Sitios Alvo
Onde actuam os fármacos drogas? Nas células:
Nas biomoléculas: lípidos; carbohidratos; proteínas e ácidos nucleicos
Comunicação entre as células o papel dos receptores A comunicação entre a célula nervosa – célula nervosa (neurónio) ou entre neurónio e a célula alvo faz-se através de neurotransmissores; Hormonas estabelecem a comunicação entre as glândulas e as células alvo circulando pelo sangue; a libertação de hormonas é comandada pelo sistema nervoso central; Hormonas locais atingem a célula alvo via espaço extracelular
Neurotransmissores
Receptores tipos e subtipos
Quando ocorre doença dois problemas podem ocorrer: 1- São libertados muitos mensageiros, o que faz com que a célula fique “saturada”; 2- Falta de mensageiros a célula torna-se lenta. O fármaco pode actuar em dois pontos: 1- No 1º caso bloqueando os receptores dos mensageiros. Chamando-se o fármaco neste caso de antagonista. 2- No 2º caso o fármaco pode “imitar” o mensageiro, chamando-se então agonista.
Antagonista Agonista Regulação Hormona ou Biossíntese neurotransmissor Metabolismo Agonista Antagonista Receptor Célula Efeito
Agonista vs Antagonista Agonista: substância biológicamente activa que ao ligar-se ao receptor causa efeito Antagonista: substância que ao ligar-se ao receptor não produz efeito
Receptores O que são? São glicoproteínas situadas na membrana da célula nervosa ou célula alvo com a qual a substância transmissora ou farmaco pode interagir produzindo uma resposta biológica. Que tipos de ligações estabelecem com o neurotransmissor? Ligações de hidrogénio Ligações iónicas Forças de Van der Waals Ligações covalentes Ex: dibucaine (analgésico local)
Tipos de receptores Os receptores diferem na sua estrutura e na sua maneira pelo qual traduzem a sua “ocupação” pelo ligando numa resposta celular (sinal de tradução). Receptores acoplados à proteína-G Receptores ligados a canais de iões Receptores ligados à activação de enzimas Receptores que regulam a síntese proteica
Receptores acoplados à proteína-G
Proteína-G como mediadora do efeito do agonista
Proteinas-G, mensageiros celulares e efeitos
Receptores ligados a canais de iões
Receptores ligados à activação de enzimas
Receptores que regulam a síntese proteica
Estudo do modo de acção de alguns fármacos usados no tratamento da: Asma Doenças de coração Hipertensão Úlcera Doença Parkinson Epilepsia
Constituição do sistema nervoso Sistema nervoso somático: está associado ao movimento voluntário; Sistema nervoso autónomo (vegetativo): juntamente com o sistema endocrino controla o meio interno. È constituído pelo sistema nervoso simpático e parassimpático Sistema nervoso central: cérebro e espinal medula
Fármacos que actuam no sistema nervoso simpático Respostas resultantes da activação do sistema nervoso simpático
Neurotransmissores do sistema nervoso
Adrenoreceptores- respondem à adrenalina e noradrenalina Existem dois tipos principais de adrenoreceptores os α e os β Receptores majoritários α β Sistema vascular contracção - Útero Relaxa Músculo bronquial Relaxa (β2) Batimentos cardíacos Aumenta (β1) Intestino diminui motilidade
Relação estrutura- actividade dos simpaticomiméticos -A cadeia lateral o b-hidroxi confere afinidade para os receptores- a e b -Substituição dos grupos amino reduz a afinidade para os a -Aumento do volume dos grupos substituintes no grupo amino aumenta a selectividade para b -A perda de 1 grupo OH da catecolamina aumenta a lipofilidade Noradrenalina tem afinidade para receptores a Adrenalina tem afinidade para receptores a e b