Regulação Nervosa da Circulação Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais Raciocínio Fisiológico Aplicado Regulação Nervosa da Circulação Maísa Dias Pinto Coelho Acadêmica do 2° ano de Medicina
Regulação Nervosa da Circulação SNA controla quase inteiramente o controle nervoso da circulação; Redistribuição do fluxo sanguíneo para diferentes regiões do corpo; ↑ou ↓do bombeamento cardíaco; Controle rápido da pressão arterial sistêmica.
Inervação simpática da circulação sistêmica
Sistema vasoconstritor simpático ↑ intenso rins intestinos Efeito baço vasoconstritor pele cérebro ↓ intenso músculo esquelético
Inervação parassimpática Papel secundário na regulação da circulação; Controle através dos nervos vagos; ↓Frequência cardíaca; ↓Contratilidade do músculo cardíaco
Centro vasomotor O centro vasomotor é responsável por controlar a constrição vascular e a atividade cardíaca; Quando há necessidade, a estimulação simpática eleva a frequência cardíaca e a contratilidade. Quando há estimulação dos núcleos dos nervos vagos diminui a frequência e contratilidade das fibras cardíacas.
Centro vasomotor ÁREA SENSORIAL: recebe sinais sensoriais do sistema circulatório (vago e glossofaríngeo) ajudando a controlar as áreas vasoconstritora e vasodilatadora, fazendo um controle reflexo. ÁREA VASODILATADORA: projetam-se até a área vasoconstritora, inibindo sua atividade, causando vasodilatação. ÁREA VASOCONSTRITORA: excita neurônios vasoconstritores pré-ganglionares do SNS.
Tônus vasoconstritor simpático
Vasodilatação do simpático Medulas adrenais adrenalina e noradrenalina; A adrenalina nos receptores beta-adrenérgicos dos músculos causa vasodilatação, controlada pelo hipotálamo anterior. Insignificância do sistema vasodilatador do simpático; Síncope vasovagal: distúrbios emocionais que causam desmaios.
Aumentos rápidos da pressão arterial Causam aumentos rápidos na pressão arterial: duplicação da pressão arterial em 5 a 10 segundos e redução da pressão arterial pela metade em 10 a 40 segundos. Contração das arteríolas da circulação sistêmica ↑ resistência periférica total Contração forte das veias ↑sangue para o coração, ↑ força e dos batimentos do coração Estimulação direta do coração pelo SNA.
Sistema barorreceptor de controle da P.A. Barorreceptores: responsáveis pela redução da variação segundo-a-segundo da P.A.; Reflexo barorreceptor: reflexo desencadeado por receptores de estiramento; ↑ P.A. estira os barorreceptores SNC SNA ↓P.A.
Resposta dos barorreceptores à pressão
Reflexos circulatórios desencadeados pelos barorreceptores Depois que sinais barorreceptores chegaram ao bulbo, sinais secundários inibem o centro vasoconstritor e excitam o centro parassimpático vagal, causando: Vasodilatação das veias e arteríolas; ↓ Força de contração e da frequência cardíaca. ↓ P.A. reflexa devido a redução da resistência periférica e do débito cardíaco.
Sistema de tamponamento pressórico Denominação dada ao sistema de barorreceptor por se opor ao aumento ou diminuição da P.A.; Efeitos da remoção dos barorreceptores.
Controle da pressão Os barorreceptores tendem a reprogramar para nível de pressão no qual estão expostos após um ou dois dias. Quimiorreceptores: células sensíveis à falta de O2 e ao excesso de CO2 e H+; Receptores de baixa pressão: minimizam variação da P.A. em resposta às alterações do volume sanguíneo;
Controle da pressão Reflexo de volume: estiramento dos átrios que causa dilatação reflexa nas arteríolas aferentes renais e estímulo do hipotálamo para diminuir o hormônio antidiurético Reflexo atrial de controle da frequência: aumento do volume atrial estira o nodo sinusal, elevando a frequência cardíaca. Impede o acúmulo de líquido nas veias, átrios e circulação pulmonar. Resposta isquêmica do SNC;
Controle da pressão Reação de Cushing: a pressão do LCR se iguala a pressão arterial, ocorre a compressão de todo o cérebro, bloqueando o fluxo sanguíneo, levando a isquemia; Reflexo da compressão abdominal: sinais nervosos, quando se estimula baro e quimiorreceptores, são emitidos aos nervos esqueléticos para comprimir dos reservatórios venosos e translocar sangue para coração, aumentando o DC e a PA; Ondas respiratórias.
Referências Bibliográficas GUYTON, A.C., HALL, J.E Tratado De Fisiologia Médica 11. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006 http://www.damedpel.com/CDD/2oAno/FISIO/REGULA%C7%C3O%20NEURAL%20DA%20CIRCULA%C7%C3O.pdf. Acesso em: 09/04/2009, às 11 horas.