Segundo reinado A aristocracia rural se consolida no poder.

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Transcrição da apresentação:

Segundo reinado A aristocracia rural se consolida no poder. Bandeira do Segundo Reinado no Brasil.

A imigração

2 min e 36 seg

Mão-de-Obra: Colono: trabalhador livre, não assalariado que vive “escravo” sobre o “sistema de barracão”. Esse trabalhador tem a tarefa de cuidar dos pés de café, ele recebe por safra, por pés de café, o senhor do café permite que ele plante alimentos para seu consumo. O colono acaba comprando no barracão da fazenda, que pertence ao patrão, bens que ele não pode fabricar como por exemplo farinha, remédios,café, cevada,roupa, etc. Estes bens tem um alto preço e o colono faz dívida com o patrão, tornando-se “escravo”, é o chamado “escravo branco”, ele não pode deixar a fazenda enquanto não pagar a sua dívida com o dono da fazenda, então, quanto mais se dedica ao café mais deve ao patrão. 

Problemas Expansão do café; Rio de Janeiro tinha no plantio do café mão de obra escravocrata; São Paulo na região Oeste, tinha no plantio do café mão de obra escravocrata, livre, livre assalariada e o sistema do colonato.

Os sistemas de imigração nos cafezais: PARCERIA (fracasso) COLONATO (sucesso) Primeiro sistema introduzido (1847). Oeste Paulista (por volta de 1870), subvencionada pelo governo. Trabalho familiar camponês. Colono dividia lucros e prejuízos. Ficava com metade do produzido. Camponês recebia 2 salários: fixo anual e por produtividade. Colonos se endividavam (passagens, mantimentos, juros elevados...). Governo paulista pagava as passagens. Eventualmente era permitida uma pequena roça ao imigrante. Era garantido um pedaço de roça para subsistência ou comércio.

Sociedade Domínio dos grandes proprietários de terra (minoria); Grande massa da população composta por brancos empobrecidos, mestiços (mulatos, cafuzos, caboclos), índios e negros; Advento do imigrante europeu como forma de proporcionar mão-de-obra para a lavoura de café e para “branquear” a população; Desejo das elites em “modernizar” o país; Lei de Terras (1850) – estratégia para manter os privilégios econômicos das elites e garantir a mão-de-obra para a lavoura cafeeira;

Cultura Predomínio das idéias importadas da Europa pela elite brasileira. Cientificismo, racismo, “realismo”. Bacharéis em Direito são os principais homens do Estado brasileiro. Imigrantes trazem consigo os ideais socialistas e anarquistas. Urbanização propicia novas identidades culturais.

Tarifa Alves Branco - 1844: ministro o barão Alves Branco elevou a tarifa de 30 a 60% para a importação de produtos estrangeiros, foi uma tarifa que agiu de modo contrário ao tratado de Navegação e Comércio firmado com a Inglaterra no Período Joanino. A Inglaterra ficou insatisfeita com esta tarifa e começa a fazer pressão para a extinção do tráfico negreiro e para a abolição da escravidão. A Tarifa Alves Branco aumentou a arrecadação brasileira e também gerou um surto industrial, promoveu o desenvolvimento da indústria nacional, mas gerou um arrocho diplomático entre Brasil e Inglaterra.

O capital antes empregado na compra de negros, depois de 1850, foi empregado em máquinas.

Lei Bill Aberdeen - 1845: essa lei feita pela Inglaterra dava a ela plenos poderes de atracar qualquer navio brasileiro em alto mar e verificar se a carga dos navios eram produtos do tráfico negreiro,  ou seja, se o navio transportava escravos, em caso positivo os navios deveriam se desfazer da carga devolvendo os escravos para a África ou transferindo a carga para os navios ingleses , ou jogando a carga ao mar. Com essa nova lei os ingleses tornariam os “xerifes” do mundo, do mar, dificultaram o tráfico de escravos para o Brasil, esse acaba prejudicado pois dependia da mão-de-obra escrava.

O final do tráfico negreiro acarretou na diminuição da mão-de-obra escrava Lei Eusébio de Queiroz - 1850: finalmente em 1850 o Governo brasileiro faz a lei que proíbe o tráfico negreiro. O Brasil cede às pressões inglesas e proíbe o tráfico de escravos. A Inglaterra queria o fim da escravatura alegando “razões humanísticas”, mas tinha outros interesses neste ato. 

Lei de Terras - 1850: em 1823 D. Pedro I extinguiu as sesmarias, então, de 1823 a 1850 não tinha posse judicial de terras, qualquer pessoa podia ocupar qualquer terra que não estivesse ocupada. Em 1850 o Governo brasileiro lança uma lei restringindo a posse da terra, Lei de Terras, as terras não ocupadas seriam entregues ao domínio do Estado, para assim, serem comercializadas.Surgem ai as terras devolutas. Essa lei foi premeditada com o objetivo de impedir que o imigrante e o ex-escravo fizessem a aquisição das terras. - 1862: lei de terras americana (Homestead Act).

Política Externa Intervenções no Prata. - Interesse em manter o Uruguai separado da Argentina. Uruguai – Blancos e Colorados. Guerra contra Oribe e Rosas – 1852 Guerra do Paraguai (1864 – 1870) - Mais longa e sangrenta guerra da América do Sul.

Causas: - Desejo argentino de anexar o Paraguai. - Necessidade do Paraguai em obter acesso para o mar. - Paraguai possuía características únicas entre os países sul-americanos – auto-suficiência econômica. - Indústria incipiente. - Pequena propriedade e economia estatizada. - Inexistência de analfabetismo entre a população. - Preocupação com a situação do Uruguai. - Tríplice Aliança financiada pela Inglaterra, que desejava destruir um país não-alinhado com seus interesses imperialistas. - Destruição do Paraguai e genocídio de sua população, perdeu metade de seu território. - Profissionalização do Exército brasileiro.

O MASSACRE DA POPULAÇÃO PARAGUAIA O massacre da população paraguaia População no começo da guerra 800 mil População morta durante a guerra 606 mil (75,75%) População após a guerra 194 mil (24,25%) Homens sobreviventes 14 mil (1,75%) Mulheres sobreviventes 180 mil (22,5%) Homens sobreviventes menores de 10 anos 9800 (1,225%) Homens sobreviventes até 20 anos 2100 (0,2625%) Homens sobreviventes maiores de 20 anos O MASSACRE DA POPULAÇÃO PARAGUAIA O massacre da população paraguaia

BARÃO DE MAUÁ Barão de Mauá, considerado o primeiro grande empresário brasileiro, responsável por uma série de iniciativas modernizadoras para economia nacional, ao longo do século XlX. Suas iniciativas vanguardistas representavam uma ameaça para os setores mais conservadores do governo e para o próprio imperador, que não lhe deu o devido apoio. Sua postura liberal em defesa da abolição da escravatura e sua atitude contrária à Guerra do Paraguai, acabam o isolando ainda mais, resultando na falência ou venda por preços reduzidos de suas empresas.

EMPREENDIMENTOS MAUÁ (1844-59): - o estaleiro de Ponta da Areia; - a construção da 1º ferrovia brasileira; - a reabertura do Banco do Brasil; - o Banco Mauá; - a instalação da iluminação a gás; - a fundição de Ponta da Areia; - cabos submarinos ligando o Brasil à Europa (telégrafo).

Bonde elétrico no Rio de Janeiro por volta de 1880.

O declínio do Império – 1870/89 Fatores: Manifesto Republicado: “Somos da América e queremos ser Americanos.” A crise econômica provocada pela guerra. Questão religiosa: padronato no Brasil. Questão militar. Positivismo: Benjamin Constant.

Questão abolicionista: Castro Alves, Rui Barbosa e outros querem o fim da escravidão. (O GOVERNO VAI ENROLANDO POR NÃO TER DINHEIRO E FAZENDO LEIS BONITAS NO PAPEL MAS SEM EFEITOS FAVORÁVEIS). Castro Alves, o “Poeta dos escravos”.

1871: Lei Rio Branco ou Ventre livre. 1885: Lei Saraiva Cotegipe ou Sexagenária. monarquia.

1888: Lei Áurea = Gota d’água para a queda da Monarquia. Princesa Isabel

OS LATIFUNDIÁRIOS SE JUNTAM CONTRA A MONARQUIA. LATIFUNDIÁRIO + BURGUESIA = EXÉRCITO - Ocorre o golpe militar comandado pelo exército que derruba a monarquia, FIM do Império em 15/11/89.

Proclamação da República