MOVIMENTOS AGRÁRIOS NO BRASIL ANDRÉIA RANGEL BALENSIEFER BRUNA GABRIELA GHELLER LUCAS ADRIAN HACHMANN RÔMULO KUNRATH PINTO SILVA
Questão agrária A concentração da propriedade da terra está profundamente enraizada na formação histórica do país, no processo de ocupação do território brasileiro.
Questão Agrária No Século XIX e primeiros 50 anos do Século XX: o país atravessou momentos de grande importância sem qualquer mudança significativa na distribuição da propriedade da terra. Capitanias hereditárias e sesmarias: O modelo básico de ocupação da terra (exploração do açucar) Lei de Terras de 1850: dificultar o acesso dos quilombolas (escravos fugidios) e dos produtores independentes à terra (aquisição e doação). Abolição do trafico de escravo em 1851 e a abolição da escravatura em 1888: colonização de imigrantes asiáticos e europeus.
Questão Agrária República velha (1889- 1930): oligarquia cafeira c/ mão-de-obra imigrante. Aumento do número de propriedade e proprietários. A Constituinte de 1946: prevaleceu o pacto conservador, que preservou a grande propriedade, excluiu os trabalhadores rurais e agricultores familiares das conquistas trabalhistas. Anos 60 - Modernização conservadora da agricultura: modernização do latifúndio através de crédito subsidiado e Incentivos fiscais e os programas de ocupação das zonas de fronteiras. 1964 - Estatuto da Terra: proposta conciliatória da burguesia industrial e agrária para acelerar o desenvolvimento capitalista no campo.
Questão Agrária Consequências: esvaziamento do campo e a concentração da propriedade da terra, alimentou a pobreza urbana e bloqueou o desenvolvimento local. Nos anos 80 e maior parte da década de 90: A terra como reserva de valor e continuidade do movimento de concentração da propriedade da terra. A partir de 1995: Apesar da tendência de reversão, a alta concentração da propriedade da terra continua sendo um traço marcante do meio rural e o maior problema agrário no Brasil.
Reforma agrária Ante dos ano 80: a reforma agrária era defendida como parte de um conjunto de políticas sociais de combate à pobreza, apoiando produtores descapitalizados e ineficientes, sem chances de permanecer no mercado sem o apoio destas políticas. A partir dos anos 80: a reforma agrária passa a ser considerada um aspecto importante no desenvolvimento econômico dos países. A concentração de riqueza e de renda afeta negativamente o crescimento econômico e causa exclusão social. No contexto atual o acesso a terra continua negado aos pobres rurais, justamente aqueles para quem a terra é a melhor possibilidade de melhorar suas condições de vida. O resultado é a reprodução da pobreza rural e da desigualdade que afeta negativamente a toda a economia.
Alguns Movimentos agrários
Ligas camponesas Um dos mais radicais movimentos sociais do Brasil; 1946; PCB; Luta do homem pela propriedade da terra; Enorme importância no país; Finda-se com o golpe militar;
Guerra do contestado Ocorreu na República Velha; 1912-1916; participaram dois terços do exército e mais de 20 mil pessoas e tinha por objetivo a defesa dos direitos em relação a terra; Construção da estrada que atraiu muitos trabalhadores para a região; Messianismo;
Revolta dos posseiros no sudoeste do Paraná 1943; CANGO; Companhia de Colonização (CITLA);
Movimento dos agricultores sem terra (MASTER) 1960; Proprietário queria retomar a terra que já era usada há mais de 40 anos por 300 famílias; Teve apoio de Leonel Brizola, governador do RS na época; O golpe militar extinguiu o Máster;
Movimento dos trabalhadores rurais sem terra (MST) 1964, Cascavel; Agricultores insatisfeitos com a política e falta de benefícios oferecidos;
Canudos Movimento político-religioso brasileiro que durou de 1893 a 1897; “Foi nesse pano de fundo turbulento, marcado por transformações repentinas e radicais, pela abolição da escravidão, pelo golpe republicano, pelo fechamento do Congresso, pelo estado de sítio, por dois levantes da Armada e por uma cruel Guerra Civil, que a população urbana ouviu com espanto a notícia, em novembro de 1896, de que uma expedição de 100 soldados havia sido derrotada pelos jagunços do interior da Bahia. Começava então a Guerra de Canudos”.
O golpe militar de 1964 não acabou com a produção acadêmica, mas foram poucas as obras publicadas até os anos 70, quando as mobilizações populares e o processo de abertura criaram uma conjuntura nova que possibilitava a crítica aberta.
ALUNOS Bruna Andréia Lucas Adrian Rômulo