Tema: Equipamentos e Estrutura Portuária

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
VI: EQUILÍBRIO RADIATIVO
Advertisements

SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE Gestão de Gases de Efeito Estufa MUDANDO O FUTURO - FEA/USP, 24/08/2006 Vicente H. Schmall.
Treinamento GP3 USP – GEFIM Abril de 2004 Alcides Pietro, PMP.
O dimensionamento da movimentação de contêineres.
Exemplos de 3 posições relativas de prédio fronteiro
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
INICIAL.
Professor: José Borelli Neto
Fast Show.
Arquiteturas de 4, 3, 2, 1 e 0 endereços.
SRP - Sistema de Registro de Preços
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO E CULTURA x Fechar Avançar Secretaria da Educação e Cultura Maria Auxiliadora Seabra Rezende Governo do Estado do Tocantins Marcelo.
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação – SLTI Uso do Portal de Compras Governamentais pelos Municípios Alexandre.
Assembléia Distrital Gov Eleito Wellington Gov Felipe ASSEMBLEIA DISTRITAL SECCIONAL TESOURARIA.
Publicidade e Propaganda – Conceitos e Categoria
Diretoria de Ensino – Região de Mogi Mirim. Questões de múltipla escolha: elaboradas por professores e analisadas por especialistas; pré-testadas; realiza.
Banco de Dados I Profa. Jiani Cardoso 2/2005
Supply Chain Management
Conheça a Technip Bom [dia] a todos e sejam muito bem-vindos à nossa apresentação de hoje da nova e revitalizada marca Technip. Tal como 250 outros gerentes.
FERRAMENTAS DA QUALIDADE
" TÊNIS" Jogos parecidos ao tênis já eram praticados por gregos e romenos. Na Idade Média, a modalidade aparecia nas cidades italianas, onde era conhecida.
Funções de um computador
Sensor de Proximidade Capacitivo
Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego - PRONATEC MONTADOR E REPARADOR DE COMPUTADOR MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO/FNDE UNIVERSIDADE FEDERAL.
Fernando Fialho Diretor-Geral da ANTAQ Brasília, 29 de novembro de 2006 Perspectivas e Desafios ao Desenvolvimento de Infra-estrutura de Transportes no.
Controladoria-Geral da União DIÁLOGO PÚBLICO 2005 Qualidade dos Gastos Públicos: Contribuições dos Órgãos de Controle à Gestão Municipal.
Desenvolvimento da Infra-Estrutura de Transportes: Perspectivas e Desafios Brasília, 28 de novembro de 2006 José de Freitas Mascarenhas Vice-Presidente.
Grupo de Educação Fiscal de PE -GEFE Março,2005 Programa de Educação Fiscal.
1 Controle de Gastos Públicos Antonio Araújo da Silva Assessor da Secretaria de Controle Externo do Tribunal de Contas da União no Estado do Ceará
O Ministério Público no controle da Administração Paulo Gustavo Guedes Fontes Procurador da República Mestre em Direito Público.
Controle Social Palestrante: Dra. Zilda Arns Neumann
Controladoria-Geral da União 1 DIÁLOGO PÚBLICO 2005 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA CGU.
1 CONHECENDO O TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. 2 TCU Executivo Controle Interno Judiciário Controle Interno Legislativo Controle Interno O Modelo de Controle.
O Tribunal de Contas da União na promoção da cidadania e do controle social no terceiro setor.
Controle da Gestão Ambiental: Desafios e Perspectivas A QUESTÃO AMBIENTAL E AS GRANDES OBRAS Justiniano de Queiroz Netto Presidente do Conselho Temático.
Controle de Gastos Públicos
Erivelton Pires Guedes Técnico de Planejamento e Pesquisa - Ipea Brasília - DF.
Segurança de Dados no MAER.
Aprendizado Baseado em Problemas para Economia de Energia Jari Hovila, Tomi Ristimaki, Kimmo Laitinen, Petri Trygg, Sampsa Kuusiluoma, Leena Korpinen Tampere.
Materiais Propriedades mecânicas Reologia.
ANÁLISE CUSTO-BENEFÍCIO EMERGÉTICO DE DUAS USINAS HIDRELÉTRICAS DO SUDOESTE DE GOIÁS: UHE Caçu e UHE Barra dos Coqueiros, no rio Claro, afluente do rio.
Organização e Redução de Custos
A HIDROGRAFIA BRASILEIRA
Disciplina: CIÊNCIAS DO AMBIENTE
QUESTÃO 01 Quando a lei deixa certa margem para atividade pessoal
O BANCO DO AGRONEGÓCIO FAMILIAR
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
TE 043 CIRCUITOS DE RÁDIO-FREQÜÊNCIA
Departamento de Engenharia Elétrica
M e d A d m i n. Quem é o público alvo da ideia? Profissionais vinculados à área da saúde, em particular, àqueles responsáveis pela administração de medicamentos,
M e d A d m i n M e d A d m i n Solução Móvel de Apoio à Administração de Medicamentos Paulo Afonso Parreira Júnior Fase 2: Apresentação do Projeto.
Lado C Tárik Frank Fase 2 15/04/13 Apresentação. Ideia Uma rede social para doar dinheiro sem gastar um centavo. Os usuários compram ou vendem pequenos.
Desempenho A rápida taxa de melhoria na tecnologia de computadores veio em decorrência de dois fatores: avanços na tecnologia utilizada na construção.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO ELETROBRÁS - PROCEL
Apresentação de Estágio Supervisionado
Universidade do Estado do Rio de Janeiro Juliana dos Santos Oliveira Mat.:
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Estágio Supervisionado
Apresentação de Estágio Supervisionado Thárik Sérgio Ribeiro Bezerra.
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE ENGENHARIA
Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza
Estágio Supervisionado X Leandro Tavares Caridade Rodrigo Silva Martins23/07/
Aluno: Wagner Silva Ferreira
APRESENTAÇÃO DE ATIVIDADES DE ESTÁGIO ALUNO: ADMILSON MANUEL LOPES MENDES CUNHA Universidade do Estado do Rio de Janeiro Faculdade de Engenharia Estágio.
VENDAS NO CONTEXTO DE MARKETING
Adriano Santiago Wilber Garcia Pereira
The Data Warehouse Toolkit
LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO
Internet Aula 03. Histórico Durante a guerra fria, os EUA tiveram a necessidade de interligar laboratórios que trabalhavam para os militares; Essa interligação.
Sistemas Operacionais e Windows XP Aula 04 – DCA0302.
Transcrição da apresentação:

Tema: Equipamentos e Estrutura Portuária Faculdade De Engenharia São Paulo Tema: Equipamentos e Estrutura Portuária Prof. Orientador: Noburo Minei Disciplina: Portos, rios e canais Apresentação: Jacó Aguiar Mario Sergio Thainá Conde

Considerações Iniciais I - Estrutura Portuária II - Equipamentos * Estrutura física * Guindastes * Estrutura administrativa * Rebocadores * Estrutura operacional * Transportadores * Tubulações * Correias

I – Estrutura Portuária Estrutura Física A estrutura portuária é muito complexa e pode ser composta de infinitas instalações. Abaixo seguem algumas delas para uma idéia geral para entendimento de um porto e sua estrutura. Porto do Rio Grande

Porto de Santos

Porto É a denominação geral dada ao complexo composto por vários terminais, equipamentos portuários, canal de acesso ao porto, vias de acesso ferroviárias, rodoviárias e fluviais, etc. Porto Marítimo: À beira de mares e/ou oceanos. Porto Fluvial: À beira de rios e/ou estuários. Porto de Itajaí/SC

Terminal Portuário -Unidade menor em que é dividido um porto; -Administrada independentemente por um operador portuário privado ou, quando a administração é estatal, pela União, Estado ou Município; -Pode ser composto por um ou mais berços de atracação. Terminal de Cargas - Porto de Santos

Cais ou Berço de Atracação Cais ou pier de atracação : Estrutura, uma plataforma, onde os navios efetuam embarque e desembarque de carga ou passageiros. Berço: Posição de atracação de um terminal ou porto onde a embarcação entra para as suas operações. Berço do Cais de Atracação do Porto de Barra do Riacho, no Espírito Santo.

Cais / Pier – Porto de Santos

Pátios ou Armazéns São os locais utilizados para acomodação das cargas a serem embarcadas, ou aquelas desembarcadas dos navios.

Estrutura Administrativa 1993 – Lei da Modernização dos Portos Lei 8630/93 GEMPO (Grupo Executivo para Modernização dos Portos) CAP (Conselho de Autoridade Portuária) OGMO (Órgão Gestor de Mão de Obra)

CODESP (Companhia Docas do Estado de São Paulo) Sociedade de economia mista, vinculada à Secretaria de Portos da Presidência da República, regendo-se pela legislação relativa à sociedades por ações, no que lhe for aplicável, e pelo Estatuto. Sede na cidade de Santos, Estado de São Paulo, estabelecida na Av. Conselheiro Rodrigues Alves s/nº, Bairro do Macuco, Cep 11015-900

Estrutura Operacional Dentro da estrutura portuária existe toda uma gama de empresas prestadoras de serviços, como as que serão detalhadas adiante que, em conjunto com a administradora portuária, oferecem os serviços necessários a operação do porto. Arrendatário: Exploração de terminais portuários Operador Portuário: Responsável pelas operações alfandegadas portuárias, dentro das áreas dos portos organizados, suas atividades são todas aquelas que envolvem a movimentação de cargas provenientes e/ou destinadas ao transporte aquaviário.

Práticos (pilotos marítimos): Trata-se de pessoal técnico especializado, com grande conhecimento marítimo e náutico, além de total domínio da região, no porto em que trabalham e nos canais de navegação. Eles orientam os comandos dos navios nas manobras de entrada e saída dos portos e passagens pelos canais de navegação.

Conferentes: Conferência de entrada e saída de cargas. Estivadores: Movimentam as cargas a bordo do navio. Bloquistas: Fixam as cargas nos navios. Consertadores: Consertam embalagens ou cargas. Vigias: Guardam entrada de pessoas nos navios atracados.

II – Equipamentos portuários São os guindastes, empilhadeiras, transportadores, correias, rampas, tubulações, enfim, todos os equipamentos ou estruturas adequadas para movimentação, embarque e desembarque de carga geral, carga granel sólida, carga granel líquida, containers, pessoas, etc.

Investimento em equipamentos portuários aliados a infra-estrutura -> valorização da capacidade e eficiência das operações -> maximização dos serviços e a conseqüente redução de custos. A modernização do transporte marítimo influência cada porto de acordo com suas características funcionais e principalmente pela estrutura de governo que o administra. 16

Rebocadores São pequenas embarcações dotadas de motores de grande potência e utilizadas no auxílio das manobras dos grandes navios na entrada, atracação e saída dos portos e canais em todo o mundo. Também atuam nos serviços de rebocagem de navios nos portos, alto mar e em salvamentos.

Mais Equipamentos

Guindaste de Pórtico Torre Sugadora Porteiner 19

Reach-Stacker Transtêiner 20

Spreader Container Tractor 21

22

Mais sobre o Porto de Santos Cais acostável: 11.042m de extensão e profundidades variando entre 6,6m e 13,5m; 521m de cais para fins especiais, com profundidade mínima de 5m, e 1.883m para uso privativo, com profundidades de 5m a 11m. A armazenagem é atendida por 45 armazéns internos, sendo 34 na margem direita e 11 na margem esquerda do estuário, e 39 armazéns externos. O porto dispõe de 33 pátios de estocagem, internos e externos, somando 124.049m2, com capacidade estática de 99.200t. Para contêineres são utilizados quatro pátios: um no Saboó para 1.000TEU, outro junto ao Armazém XXXVI para 800TEU, um terceiro, ao lado do Moinho Pacífico, comportando 450TEU, e o do Terminal de Contêineres (Tecon), com suporte para 6.700TEU. As instalações de tancagem compreendem: na Ilha do Barnabé, 39 tanques para 149.726m3, e 131 para 112.484m3; no Cais do Saboó, 24 para 2.712m3 e 28 para 14.400m3; no terminal do Alamoa, 10 tanques totalizam 105.078m3 e 50 somam 390.780m3.

Terminais especializados: Tecon: terminal para contêineres, localizado na margem esquerda do porto, com área de 350.000m2, cais de 510m e profundidade de 13m. Permite atracação simultânea de três navios. Conta com três armazéns representando 1.530m2 e pátios com o total de 198.450m2, podendo operar 140.000TEU por ano. Tefer: terminal para fertilizantes, também na margem esquerda, utiliza um cais de 567m com dois píeres acostáveis de 283,5m e profundidade de 17,5m. Possui seis armazéns para 30.000t cada um. Carvão: instalado no Saboó, tem área de 10.800m2 e capacidade para 50.000t. Granéis líquidos: no Alamoa, na margem direita do estuário, com um cais de 631m e profundidade de 11m. Está ligado à Ilha do Barnabé, na margem esquerda – com 341m de cais e 10m de profundidade –, por meio de dois dutos submarinos. Ro-ro: o porto oferece seis berços, sendo dois no Saboó, dois junto ao pátio do armazém 35, um no cais do armazém 29, e um no cais do futuro armazém 37.

INVENTÁRIO

Facilidades Porto de Santos: Fornecimento próprio de energia elétrica, suprida pela usina situada em Itatinga, o que possibilita operações noturnas, sendo a linha do cais, armazéns e pátios dotados de iluminação, com o terminal de contêineres e alguns pátios dotados de tomadas para ligação de contêineres frigoríficos. Suprimento de água é feito pela Sabesp, com hidrômetros instalados ao longo do cais, permitindo fornecimento medido a navios. Provido de malha ferroviária para trânsito de vagões próprios e de ferrovias que o servem, e conta com locais para armazenagem de carga geral, inclusive contêineres, sólidos e líquidos a granel, sendo todo o complexo administrado pela Codesp e policiado pela guarda portuária.

REFERÊNCIAS Referências: IBGE, site do Porto de Santos. http://www.portodesantos.com.br/ http://www.ebah.com.br/content/ABAAABRgEAJ/trab-eq-portuario http://www.maxwell.lambda.ele.puc-rio.br/9451/9451_5.PDF REFERÊNCIAS