A consulta de Enfermagem na Puericultura.

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Transcrição da apresentação:

A consulta de Enfermagem na Puericultura. O que é Puericultura ? É um conjunto de meios que asseguram o perfeito desenvolvimento físico, mental e moral da criança. Durante o período da infância preocupando-se com a promoção da saúde e da prevenção da doença, nos aspectos físicos, sociais e psíquicos, além do ambiente em que ela está inserida e do comportamento das pessoas que lhe prestam os cuidados em suas etapas de desenvolvimento. Enfoques quanto a promoção da saúde na puericultura: os aspectos relacionados a higiene; alimentação; estímulo ao desenvolvimento; ações de prevenção de agravos à sua saúde; - vacinação; ambiente; cuidado com acidentes no lar e as questões de abusos e maus- tratos; identificação e tratamento precoce dos problemas de saúde da criança. (SES do CE, 2002)

PONTOS OBSERVADOS NA ATENÇÃO NA CONSULTA DE PUERICULTURA desenvolvimento neuro- psico-motor, social e afetivo; crescimento físico e nutrição; vacinação; higiene pessoal; saúde mental; condições domiciliar e ambiental; incentivo a atividades lúdicas com vínculos afetivos (auto- estima, análise e orientação sobre a família e o ambiente da criança); segurança e proteção contra acidentes; identificação de agravos e situações de risco; comunicação com a mães e familiares; encaminhamento para outras unidades e setores quando forem necessários. (SES do CE, 2002)

A CONSULTA DE PUERICULTURA NA PRÁTICA Na prática, a consulta é realizada conforme os passos seguintes: - o profissional de enfermagem recebe a criança e sua mãe ou outro acompanhante; faz os cumprimentos habituais; observa o comportamento da criança e da mãe e outros familiares quando estiverem presentes, atenta ao relacionamento estabelecido entre eles; - verifica no prontuário e/ ou na ficha de atendimento da criança, informações sócio - ambientais, os dados da consulta anterior, se pertinente e as informações atuais já registradas durante o preparo da criança, tais como peso, temperatura, estatura e perímetro cefálico; - conversa com a mãe e com a criança, se pertinente, para obter informações relativas aos focos de atenção que serão avaliados durante a consulta; - solicita o Cartão da Criança, realiza o exame físico da criança, faz análise das anotações anteriores, registra os achados na ficha/ prontuário e no cartão da criança. (SES do CE, 2002)

AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO Técnica de Medição Crianças até os 2 anos: medição em plano horizontal, em colchão firme, com o auxílio do antropômetro; a cabeça deverá estar no mesmo eixo do tronco, evitando-se lateralizações, flexões e extensões do pescoço; os pés deverão estar em posição plantar, evitando ficar na ponta dos pés; Crianças após os 2 anos: medição em plano vertical, com o auxílio de régua, apoiando em 4 pontos – calcanhares, nádegas, costas e cabeça; a cabeça deverá estar num plano onde a porção superior implantação da orelha e o canto externo do olho, esteja num ângulo reto com o plano vertical; (SES do CE, 2002)

Toda balança deve ser zerada antes do uso. A colocação Técnica de Pesagem Toda balança deve ser zerada antes do uso. A colocação de forros transitórios sobre o prato da balança, deve ter o peso descontado do total. Crianças até os 2 anos: devem ser pesadas sem fraldas e, no máximo, com uma camiseta fina; Crianças acima de 2 anos: deverão estar trajando no máximo um calção e uma camiseta leve; (SES do CE, 2002)

GRÁFICOS DE CRESCIMENTO A variação normal da estatura e do peso pode ser identificada em tabelas ou gráficos de estudos populacionais. Os gráficos são superiores às tabelas, pois permitem uma avaliação dinâmica do crescimento. Esta variação da normalidade pode ser expressa em desvio padrão ou percentil. Os atuais gráficos apresentam-se em percentil, uma vez que possibilitam a visualização de canais de crescimento mais estreitos, aumentando a sensibilidade da avaliação do crescimento. Percentil é a posição que uma determinada medida ocupa numa série ordenada de 100. O gráfico simplificado de peso, utilizado no Cartão da Criança, tem por função principal a conscientização da mãe quanto ao estado nutricional da criança. É necessário, portanto, que seja explicado à mãe o seu valor e a sua interpretação, em linguagem acessível. Deve ser atualizado periodicamente e o seu uso, constantemente, valorizado. (SES do CE, 2002)

DESENVOLVIMENTO O desenvolvimento depende da maturação – mielinização – do sistema nervoso. A seqüência de desenvolvimento é igual para todas as crianças, mas a velocidade varia de criança para criança. A direção do desenvolvimento é cefálio caudal e proximal distal ou seja da cabeça para os pés e dos ombros para as mãos. O primeiro passo para a locomoção é a aquisição do controle da cabeça, envolvendo a musculatura do pescoço. Mais tarde os músculos espinhais desenvolvem coordenação permitindo que a criança fique apta para sentar com as costas retas, engatinhar, ficar em pé e andar. (SES do CE, 2002)

Considerações Finais (SES do CE, 2002) Como benefícios esperados deste acompanhamento podemos citar: Alcance do potencial do desenvolvimento normal; Identificação precoce de desvio do desenvolvimento normal; Tratamento oportuno dos distúrbios identificados; Prevenção de instalação de seqüelas; Recuperação total ou regressão importante de distúrbios motores, senso – percepto – cognitivos e de linguagem; Facilitação de interação afetiva e socialização; Melhoria da auto-estima e satisfação pessoal; Otimização de custos. (SES do CE, 2002)