Antonio Carlos Roque1, Juliana Mantovani Bottós2,

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Teste Binomial Thiago Martini da Costa Orientadores
Advertisements

Por favor, escreva para Caro Professor, Este material de apoio é gratuito e para uso exclusivo em sala de aula. Não pode ser comercializado.
C, T & I PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SÃO PAULO PRINCIPAIS AÇÕES DA SECRETARIA SEESP – 11/12/2008.
Lógica de Programação APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Prof.° Paulo Tong Prof.° Paulo Universidade Estácio.
Treinamento e Desenvolvimento
SRC - DIS–UNIFESP/EPM Home-page e Sistema Administrativo Setor de Redes de Computadores Departamento de Informática em Saúde Universidade Federal de São.
Avaliação de Egressos Dr. Nestor Schor UNIFESP
O Futuro dos Engenheiros José Roberto Cardoso Escola Politécnica da USP Sindicato dos Engenheiros do Estado de Sâo Paulo 02 de Dezembro de 2008.
Protótipo de Simulador de Elevadores
Função Exponencial.
CASO CLÍNICO OFTALMOLOGIA UE-FMRP-USP
Metodologia Científica e Tecnológica
Apresentação do Projeto
Educação a Distância na Universidade Anhembi Morumbi
MESA REDONDA EAD NA UNIVERSIDADE.
Quem mexeu no meu Queijo?
Aspectos gerenciais de hospitais filantrópicos no Brasil
Caro Professor, Este material de apoio é gratuito e para uso exclusivo em sala de aula. Não pode ser comercializado. Ele não contém vírus ou qualquer instrumento.
Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento José Roberto Cardoso Escola Politécnica da USP Sindicato dos Engenheiros do Estado de Sâo Paulo.
Metodologia do Trabalho Científico
Dissertações e Teses-PROPAD
Desenho de Interface para Sistema de Armazenamento e Distribuição de
Grupo de Trabalho Colaborativo para o Desenvolvimento do Sistema de Apoio à Decisão Médica Lepidus R2 André L. F. Furloni1, Marcelo Ponciano2, Pedro.
Yolanda Dora Martinez Évora Rosana Suemi Nakamura
Registro Eletrônico para Acompanhamento Médico de Pacientes em uma UTI Rafael Charnovscki (1), Jacques R. Nascimento Filho (2,3) Giancarlo Bianchin.
IX Congresso Brasileiro de Informática em Saúde CBIS'2004 UNIFESP Ricardo S. Santos Departamento de Informática em Saúde Universidade Federal de São Paulo.
A. Rezende, V. Cavicchioli Neto, B. Berardo,
Karoline Lira Dantas da Costa, MsC - UFPB
Ambiente Colaborativo Aplicado à Medicina em Câncer Infantil André L. M. Rosa, Thiago T. Lopes, Adilson Y. Hira, Marcelo K. Zuffo Laboratório de Sistemas.
Ivan Torres Pisa1, Paulo Roberto de Lima Lopes2,
Paulo R. L. Lopes Ivan T. Pisa Claudia N. Barsottini Daniel Sigulem
Animação da erupção dentária
na avaliação funcional do joelho através do formulário do
Uma Arquitetura para Suporte ao Compartilhamento do Conhecimento Clínico em Sistemas PEP Integrados a Sistemas SAD Daniel Facciolo Pires Faculdades COC.
Cap Andréa Gomes Hospital Geral de Brasília Serviço de Oftalmologia
Semana de Informática 2011 – IFAM Parintins
Cicília Raquel Maia Leite –
Fórum experiências exitosas em 2013
Rafael Rodrigues da Rosa
AÇÕES DESENVOLVIDAS PELO NUTESM - NÚCLEO DE TELESSAÚDE/TELEMEDICINA
Salas de Matemática.
Mudança e Inovação Tecnológica
IB 1 Introdução à Computação Apresentação do curso Fonte: Prof: Joseana Macedo Fachine na01.ppt.
10º Congresso Brasileiro de Gestão do Conhecimento Gestão do Conhecimento Aliada à Cultura Organizacional e Redes Sociais Amcham, São Paulo, São Paulo,
Instituições responsáveis:
Instituto UFC Virtual e o PROINFO Experiências em Cursos a Distância
Edison A. C. Aranha Neto LabPlan/UFSC
XV Congresso Brasileiro de Arquivologia Goiânia 30 de junho de 2008 Arquivos de laboratórios: a preservação de documentos sob o ponto de vista dos cientistas.
ESTUDO SOBRE A CORRELAÇÃO DO POLIMORFISMO DO GENE DE REPARO XRCC7 EM MULHERES COM ENDOMETRIOSE E MULHERES NORMAIS INTRODUÇÃO A endometriose consiste no.
EXERCÍCIOS PARA GUARDA-REDES
AS PROFISSÕES DA ÁREA DA COMPUTAÇÃO
Fevereiro/ Resultado dos Projetos de Software Pesquisa Motivação.
Portal de Periodicos da CAPES
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
1/27 IV Encontro Sul Fluminense de Educação Matemática - ESFEM 16 e 17 de dezembro de 2005 Antonio.
1 A COMPUTAÇÃO MODERNA Valdemar W. Setzer Depto. de Ciência da Computação da USP
Campus de Caraguatatuba Aula 2: Somatório e Produtório
DISCIPLINA INFORMÁTICA MÉDICA Prof. Eliane
Nome alunos 1 Título UC. Título – slide 2 Conteúdo Conteúdo 2.
IX Congresso Brasileiro de Informática em Saúde
Departamento de Oftalmologia
Aula 11 - Teste de hipóteses, teste de uma proporção
Renato M.E. Sabbatini, PhD
Departamento de Informática em Saúde Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP : 20 Anos de Ensino, Pesquisa e Extensão em Informática em Saúde.
OFTALMOLOGIA PEDIÁTRICA
Educação a Distância no Núcleo de Informática Biomédica Renato M.E. Sabbatini Silvia Helena Cardoso.
Pediatria e Oftalmologia Hospital Regional da Asa Sul
BIZU!!!! PADRÃO TEMPORAL DA CEFALÉIA Cefaléia aguda emergente Cefaléia crônica recorrente Cefaléia crônica recorrente com mudança do padrão.
TIC e a Formação de Recursos Humanos Bacharelado em Informática Biomédica Paulo Mazzoncini de Azevedo Marques FMRP – USP – Ribeirão Preto.
Painel: TIC e a Formação de Recursos Humanos 4/9 14h Experiências e Estratégias UNIFESP Prof. Livre-docente Ivan Torres Pisa Departamento de Informática.
Transcrição da apresentação:

Lepo: Sistema de Apoio à Decisão Médica em Oftalmologia Baseado no Sistema Lepidus Antonio Carlos Roque1, Juliana Mantovani Bottós2, Ivan Torres Pisa3, Andréia Cristina Galina4, Paulo Roberto de Lima Lopes5, Claudia Novoa Barsottini6, Paulo Schor7 1,4Departamento de Física e Matemática (DFM), Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP), Universidade de São Paulo (USP), Brasil 2,7Setor de Bioengenharia Ocular, Departamento de Oftalmologia, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM), Brasil 3,5,6Departamento de Informática em Saúde (DIS), Projeto Lepo http://neuron.ffclrp.usp.br/lepidus

Tópicos Histórico Objetivos Banco de dados Codificação Questionário Web Discussão Comentários Finais Projeto Lepo http://neuron.ffclrp.usp.br/lepidus

Histórico Sistema de Apoio à Decisão Lepidus Doutorado entre 1997 e 2000 Dr. Roberto Silva Prof. Dr. Antonio C. Roque Laboratório de Sistemas Neurais (SisNe) – FFCLRP – USP Software para Windows Prêmio CBIS’2000 Projeto Lepo http://neuron.ffclrp.usp.br/lepidus

Histórico Sistema de Apoio à Decisão Lepidus Domínio em clínica geral Para profissional em saúde habilitado e não para uso diretamente pelos pacientes 400 sinais/sintomas e 1130 diagnósticos 84% de acerto (37 primeiras sugestões) Baseado em codificação inovadora através de cores (sinais senoidais) Cálculos através de redes neurais Projeto Lepo http://neuron.ffclrp.usp.br/lepidus

Histórico - Codificação Sistema de Apoio à Decisão Lepidus Para cada sinal ou sintoma (descritor) Lugar (região do corpo, sistema, orgão etc) Processo fisiopatológico Intensidade Na codificação Frequência Amortecimento Amplitude Projeto Lepo http://neuron.ffclrp.usp.br/lepidus

Histórico - Codificação Projeto Lepo http://neuron.ffclrp.usp.br/lepidus

Histórico – Sinais-sintomas Projeto Lepo http://neuron.ffclrp.usp.br/lepidus

Histórico - Codificação Se o quadro clínico de uma doença Di é composto por n sintomas (S1, S2,...,Sn), então ela é representada pela soma dos n sinais-sintomas correspondentes: Projeto Lepo http://neuron.ffclrp.usp.br/lepidus

Histórico – Sinais-doenças Projeto Lepo http://neuron.ffclrp.usp.br/lepidus

Histórico - Programa Projeto Lepo http://neuron.ffclrp.usp.br/lepidus

Histórico - Sintoma Projeto Lepo http://neuron.ffclrp.usp.br/lepidus

Histórico - Diagnóstico Projeto Lepo http://neuron.ffclrp.usp.br/lepidus

Histórico - Dificuldades Sistema de Apoio à Decisão Lepidus Versão proprietária Borland Visual Basic VBScript (Internet) Não usa banco de dados Não usa metodologia de programação Não usa planejamento de arquitetura Dificulta experimentações científicas e adaptações tecnológicas Projeto Lepo http://neuron.ffclrp.usp.br/lepidus

Objetivos Desenvolver uma versão do sistema de apoio à decisão médica Lepidus especializada em oftalmologia, denominada Lepidus Oftalmológico (Lepo) Projeto Lepo http://neuron.ffclrp.usp.br/lepidus

Banco de Dados Diagnósticos diferenciais mais prevalentes em olho vermelho conjuntivite viral conjuntivite alérgica conjuntivite bacteriana conjuntivite de inclusão pterígeo ou pinguécula blefarite calázio ou hordéolo hemorragia subconjuntival episclerite esclerite irite ou iridociclite irite ou iridociclite, dacriocistite ceratite infecciosa úlcera corneana não infecciosa corpo estranho corneano ou conjuntival olho seco glaucoma agudo endoftalmite celulite pré-septal celulite orbitária Projeto Lepo http://neuron.ffclrp.usp.br/lepidus

Banco de Dados Consideraram-se 19 sinais e sintomas vermelhidão ocular difusa, vermelhidão perilímbica, lacrimejamento, sensação de corpo estranho, prurido ocular, edema palpebral, eritema palpebral, adenopatia pré-auricular, diminuição do brilho corneano, tumoração localizada, quemose, secreção/exsudação, vesículas palpebrais, fotofobia, dor à movimentação, dor constante, dor à palpação, alteração visual e alteração pupilar. Projeto Lepo http://neuron.ffclrp.usp.br/lepidus

Intensidade Para cada sintoma definiu-se as seguintes variações quanto à sua intensidade Binocular intensa Monocular intensa Binocular de intensidade moderada Monocular de intensidade moderada Binocular de intensidade leve Monocular de intensidade leve Projeto Lepo http://neuron.ffclrp.usp.br/lepidus

Modo de Início Adotou-se os seguintes parâmetros Súbito/agudo Início de 0 a 1 dia Início de 2 a 3 dias Início de 4 a 7 dias Início de 8 a 14 dias Início de 15 a 21 dias Mais de 21 dias Insidioso/crônico Indefinido Projeto Lepo http://neuron.ffclrp.usp.br/lepidus

História Clínica Considerou-se intensidade e relevância Uso de lentes de contato Cirurgia ocular prévia História de trauma ocular Quadro recidivante Associações sistêmicas (atopia, doenças reumáticas, febre, doenças metabólicas, nutricinais etc) Projeto Lepo http://neuron.ffclrp.usp.br/lepidus

Codificação Sintoma => S = A sen (wt) . e -k DOENÇA 1 Doença => Sinal e Sintoma Freqüência Duração Taxa de decaimento DOENÇA Intensidade Amplitude Sintoma => S = A sen (wt) . e -k intensidade local processo 1 N Doença => Projeto Lepo http://neuron.ffclrp.usp.br/lepidus

Questionário Web Foi criado um questionário na Web Coletar experiências dos médicos colaboradores Comparação das respostas com a literatura especializada Foram adotados como padrão os sintomas, intensidades e durações mais freqüentemente destacados pelos profissionais e pela literatura pesquisada Projeto Lepo http://neuron.ffclrp.usp.br/lepidus

Discussão O sistema LEPO preconiza o apoio à decisão diagnóstica na área oftalmológica a partir de um número limitado de hipóteses, o que passa a ser uma medida estratégica que pode viabilizar o diagnóstico dentro de determinadas circunstâncias de atendimento Projeto Lepo http://neuron.ffclrp.usp.br/lepidus

Possíveis Aplicações Racionalização de pedidos de exames (controle de custos) Telemedicina (áreas carentes, presídios, plataformas de petróleo) Ensino (treinamento, capacitação) Pesquisa (terminologia médica, representação do conhecimento médico) Segunda opinião médica frente a diagnósticos incertos Projeto Lepo http://neuron.ffclrp.usp.br/lepidus

Comentários Finais O sistema de apoio à decisão médica especializado em oftalmologia Lepo oferece uma ferramenta remota aos profissionais médicos no auxílio ao diagnóstico a partir de descritores simplificados sobre o estado do paciente Projeto Lepo http://neuron.ffclrp.usp.br/lepidus

Lepo: Sistema de Apoio à Decisão Médica em Oftalmologia Baseado no Sistema Lepidus Antonio Carlos Roque da Silva Filho1, Juliana Mantovani Bottós2, Ivan Torres Pisa3, Andréia Cristina Galina4, Paulo Roberto de Lima Lopes5, Claudia Novoa Barsottini6, Paulo Schor7 1,4Departamento de Física e Matemática (DFM), Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP), Universidade de São Paulo (USP), Brasil 2,7Setor de Bioengenharia Ocular, Departamento de Oftalmologia, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM), Brasil 3,5,6Departamento de Informática em Saúde (DIS), Projeto Lepo http://neuron.ffclrp.usp.br/lepidus