Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003 CONTAS ECONÔMICAS INTEGRADAS POR SETOR INSTITUCIONAL Classificação dos setores institucionais:

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Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003 CONTAS ECONÔMICAS INTEGRADAS POR SETOR INSTITUCIONAL Classificação dos setores institucionais: 1.Empresas não Financeiras 2.Empresas Financeiras 3.Administrações Públicas 4.Famílias 5.Resto do Mundo

Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003 CONTA OPERAÇÕES DE BENS E SERVIÇOS E OPERAÇÕES CORRENTES COM O RESTO DO MUNDO São apresentadas como duas colunas no lado direito e esquerdo. Conta de Bens e Serviços: –lado esquerdo: recursos ou a oferta de bens e serviços - importação e produção, juntamente com os impostos líquidos de subsídios sobre produtos. –lado direito: usos do total da economia e do resto do mundo - exportações, consumo intermediário. Conta Resto do Mundo, do lado esquerdo (recurso) estão registradas as importações e do lado direito (uso) as exportações.

Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003 AS CONTAS ECONÔMICAS INTEGRADAS

Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003 CONTAS CORRENTES: CONTA DE PRODUÇÃO

Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003 CONTA DE PRODUÇÃO (VP pb + Ip) – CI pc = PIB Conta de Produção por setor institucional oferece estimavas do Valor Adicionado Bruto de cada setor. Os impostos sobre produtos e os Serviços de Intermediação Financeira Medidos Indiretamente – SIFIM - não são identificados por setor institucional.

Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003 CONTA DE GERAÇÃO DA RENDA

Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003 CONTA DE GERAÇÃO DA RENDA PIB – ( W + W nr ) + (Im – Sb) = EOB Remunerações e Impostos sobre a Atividade são lançados como uso. Excedente Operacional Bruto obtido por diferença. Administrações Públicas têm Excedente Operacional Bruto nulo. Impostos sobre Produtos não são identificados por setor institucional.

Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003 CONTA DE ALOCAÇÃO DA RENDA

Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003 CONTA DE ALOCAÇÃO DA RENDA EOB + ( W + W r ) + (Im – Sb) + RLP = RNB Conta de ajustes entre os setores institucionais referentes ao pagamento e recebimento de rendas de propriedade. O saldo desta conta é a Renda Nacional Bruta ou Renda Primária dos setores institucionais (RPrB). Considera-se o somatório das rendas primárias (como recurso) mais o saldo dos rendimentos referentes à remuneração do capital.

Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003 CONTA DE DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIA DA RENDA

Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003 CONTA DE DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIA DA RENDA RNB + Tr = RDB Conta mostra como a renda é redistribuída para se chegar ao agregado Renda Nacional Disponível. Agregados de interesse: –RDB 1 + RDB 2 = Renda Bruta Disponível das Empresas. –RDB 1 + RDB 2 + RDB 4 = Renda Disponível Privada –RDB 3 = Renda Líquida do Governo –Renda Disponível Bruta Privada - impostos diretos=Renda Pessoal Disponível Bruta..

Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003 CONTA DE USO DA RENDA

Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003 CONTA DE USO DA RENDA RDB – C = Sr OBSERVAÇÃO: Ajuste à Renda Disponível dos setores institucionais = a parcela equivalente ao Ajustamento pela Variação das Participações Líquidas das Famílias em Fundos de Pensões, FGTS e PIS/PASP. Contribuições aos fundos privados de pensões e Receitas de pensões são aquisição e cessão de ativos.

Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003 CONTA DE USO DA RENDA: CONSUNO Consumo Final das Famílias (ou Despesa de Consumo Final) = Gasto Total (gasto em dinheiro e em espécie com consumo final) + Transferências Sociais em Espécie. Consumo das Administrações Públicas= total dos serviços públicos não mercantis (individuais e coletivos). Total da poupança privada = S 1 + S 2 + S 4..

Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003 CONTA DE ACUMULAÇÃO: CONTA DE CAPITAL

Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003 CONTA DE CAPITAL Sr - (FBCF pc + VE ) = -+ S ext OBSERVAÇÃO: Na Conta de Capital são identificadas as transferências de capital que apresentam a variação do patrimônio líquido resultante das operações financeiras como contrapartida dos empréstimos e das dívidas contraídas. Por convenção, os lançamentos das transferências de capital a receber e a pagar aparecem ambas no lado dos recursos Recursos da Poupança são recursos à disposição da aquisição de bens de capital, através de operações no mercado financeiro.

Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et al., Ed. Campus, 2003 CONTA DE CAPITAL: ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS A necessidade de financiamento das Administrações Públicas corresponde ao déficit do governo, segundo as Contas Nacionais. Método acima da linha: -S ext 3 = Déficit do Governo = [(RDB 3 - C 3 ) + Saldo das Transferências Líquidas de Capital - FBCF 3 S 3 - FBCF 3