Pré-Modernismo EE CORONEL CALHAU
O Pré-Modernismo não constitui uma escola literária, mas um período de transição para o modernismo. Vanguardas Européias Realismo Naturalismo Pré- Modernismo Modernismo Parnasianismo 1922 1902 Simbolismo Semana de Arte Moderna Os Sertões Canaã
Frase Marcante do Pré-Modernismo: “O Sertanejo é, antes de tudo, um forte.” (Euclides da Cunha) De um lado a forte influência de tendências artísticas da segunda metade do século XIX, de outro a grande renovação modernista sendo preparada. Projeto literário do Pré-Modernismo: Olhar para o Brasil e usar a literatura como meio de torná-lo mais conhecido pelos brasileiros. Busca de uma linguagem mais simples e coloquial.
Período sincrético – Cada autor procurou retratar o Brasil a sua maneira. A literatura popular e suburbana de Lima Barreto. A proposta modernizadora de Graça Aranha. As manifestações polêmicas de Monteiro Lobato. A erudição assombrosa de Euclides da Cunha. A poesia escatológica de Augusto dos Anjos.
Características: O Pré-Modernismo é uma literatura de Crítica Social. Desmistifica o Romantismo e seu Nacionalismo Ufanista. Mostra o Brasil real, com seus Conflitos Político-Sociais. Portanto, um Nacionalismo Crítico-Amargo.
Quantos brasis existem neste nosso país? “Precisamos descobrir o Brasil! Escondido atrás das florestas, Com a água dos rios no meio, O Brasil está dormindo, coitado!” Carlos Drummond de Andrade
Anacrônico/retrógrado Tema de Euclides da Cunha Que Brasil é este? É o Brasil desigual... Urbano Rural civilizado politizado refinado Anacrônico/retrógrado Brutalizado Fanatizado Tema de Euclides da Cunha
Tema de Monteiro Lobato O Brasil Caipira Anacrônico/retrógrado Indefeso/sem armas Analfabeto Obtuso – pouco conhecimento Tema de Monteiro Lobato Urupês (Jeca Tatu) Cidades Mortas
O Brasil da Marginalização Urbana O negro O funcionário público Os alcoólatras Lima Barreto Subúrbio Mestiço, sofreu o preconceito de uma sociedade que discriminava as pessoas. Em seu funeral, ignorado pelos intelectuais da época, compareceram pobres anônimos e suburbanos, sobre quem escreveu.
Brasil: Terra de Canaã Com a abolição da escravatura o Brasil passou a importar mão-de-obra estrangeira. Surgem os conflitos de adaptação e questões raciais. Graça Aranha: Canaã
Lima Barreto Mestiço humilde. Nasceu e morreu no Rio de Janeiro. Romances principais: Recordações do Escrivão Isaías Caminha; Triste Fim de Policarpo Quaresma; Clara dos Anjos. Mestiço humilde. Nasceu e morreu no Rio de Janeiro. Funcionário público e jornalista. Alcoólatra. Duas vezes recolhido ao hospício.
Uma vida marcada pela tragédia Euclides da Cunha Obras: Os Sertões; Peru Versus Bolívia; Contrastes e confrontos; À Margem da História. Engenheiro; militar; jornalista; escritor. Foi assassinado pelo amante da mulher.
Monteiro Lobato Escritor polêmico; Criticava o atraso do país, mas colocou-se contra o Modernismo; Criticado por preconceito; Escreveu literatura infantil e literatura “para adulto”.
CANAÃ, de Graça Aranha Graça Aranha, escritor e diplomata brasileiro, foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. Seu estilo filosófico e artístico vem encantando gerações. Canaã é um belíssimo romance de tese que retrata a vida de imigrantes europeus no Brasil, especificamente no Espírito Santo. Um dos raros romances com características simbolistas da nossa literatura – é possível perceber, apesar de o romance ter sido publicado em 1902, a preocupação com o meio ambiente.
Pré-Modernismo - Poesia Augusto dos Anjos (1884-1914) Embora formado em Direito foi professor de Literatura a vida toda. Poeta que explorou as temáticas da podridão, da decomposição e dos terrores noturnos. Publicou uma única obra: Eu