Telómeros e Imortalização

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Cristiano Araújo Monteiro Diego F. Mendes Riveiro
Advertisements

Biologia Professor Thomaz Nagel Capítulo 38 : Cromossomos e genes.
Biologia Professor Thomaz Nagel
Encontro Ciência em Portugal Ciência 2008 Fundação Calouste Gulbenkian Julho 2008 CNC Organização e perspectivas de desenvolvimento.
Ciclo Celular Rafaela de Vargas Ortigara Disciplina de Genética Humana
Roberto T. Sant´Anna Disciplina de Genética Humana, 2003
Fernanda Duarte Plentz Disciplina de Genética Humana Agosto de 2004
Ciclo Celular Rafaela de Vargas Ortigara Disciplina de Genética Humana
CICLO CELULAR Janine Azevedo dos Santos Disciplina de Genetica Humana
Eduardo Montagner Dias 04/Abril/2005
Genética Molecular em Análises Clinicas
Expressão génica.
Profª Marília Andrighetti
A mitocôndria, um catalisador do envelhecimento cerebral e da demência
Observe o quadro a seguir, referente a diferentes fases do ciclo celular de uma célula meiótica de determinada espécie. Com base nos dados apresentados.
Crescimento celular CESCAGE - Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais.
FIGURA 13.2Quatro modos principais de transdução de sinal intercelular.Redesenhado com base em figuras de Alberts, B., et al. Essential Cell Biology, 2nd.
Sensing DNA Damage Through ATRIP Recognition of RPA-ssDNA Complexes
Telomere maintenance, function and evolution: the yeast paradigm
Mitose.
Núcleo interfásico possui diversos compartimentos
Descoberta de Proto-Oncogenes
Telómeros e Imortalização
Ciclo celular : transição G2 M Inês Marques, Isabel Pinto, Ivo Cruz, Jacinta Fonseca Laboratório de Biologia Celular e Molecular, Faculdade de Medicina.
Expressão heteróloga das proteínas de fusão GST-Drg11 e His-Drg11
Regulação da Expressão Genética
CICLO CELULAR Albertina Fortes.
Prof. Dr. Francisco Prosdocimi
Regulação da expressão gênica: RNA interferência
Prof.Doutor José Cabeda
CICLO CELULAR.
DIVISÃO CELULAR.
Claudia Vieira Juliana Tompai Leonardo de Oliveira Camargos
Tecnologia do DNA Recombinante (rDNA)
CÂNCER Aspectos Gerais
Genómica Licenciatura em Ciências Biomédicas Departamento de Ciências da Saúde, UCP Fevereiro 2013.
Genómica Licenciatura em Ciências Biomédicas Departamento de Ciências da Saúde, UCP Fevereiro 2013.
Licenciatura em Ciências Biomédicas – Genética Molecular
PCR Genética Molecular.
A REVOLUÇÃO DA GENÉTICA
ÁCIDOS NUCLÉICOS
ENVELHECIMENTO EM NÍVEL MOLECULAR
Núcleo Celular.
IF803 - Introdução à Biologia Molecular Computacional Profa. Katia Guimarães 2007/2.
A genética e os genes.
Curso de Introdução à Metodologia Científica
Bancos de Dados Natália F. Martins. BD de Seqüências Há uma quantidade gigantesca de informação sobre biomoléculas em BD públicos Mais de 348 BD –BD de.
UBAIII Biologia Molecular
GENÉTICA Aula 7: Fundamentos das Tecnologias do DNA Recombinante
Transgênicos e Geneticamente Modificados.
Estrutura e função de ácidos nucleicos, Replicação de DNA, transcrição e processamento de RNA, expressão gênica.
Telomere dysfunction and tumour suppression: the senescence connection  Saiba quanto vai viver! –Requer tesoura, pinça, frasco de cultura, meio, tripsina.
Cell division occurs with a proper timing Cell division is coordinated with cell growth Cell division is coordinated with the development program.
M.Sc Larissa Paola Rodrigues Venancio Pós-Graduação em Genética
Dia Mundial do Sono PESES AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. MÁRIO SACRAMENTO.
Marcílio C. P. de Souto DIMAp/UFRN
Unidade 5 – Crescimento e Renovação Celular
Sequenciamento de Genomas
Oncogenes e Câncer Agradecimentos: Profa. Dra. Aline Maria da Silva
IF803 - Introdução à Biologia Molecular Computacional Katia Guimarães 2008/2.
Biologia 12 Unidade 2 – Património Genético Magda Charrua 2011/2012 Biologia 12º ano1.
Prof.Doutor José Cabeda
Biologia 12 Unidade 2 – Património Genético Magda Charrua 2011/2012 Biologia 12º ano1.
FERRAMENTAS DE ANÁLISE MOLECULAR
Lucas Monteiro Galotti de Souza Pedro Ribeiro Rafael Pegoraro
FUNDAMENTOS DE BIOLOGIA
Controle da Expressão Gênica
Organização do Material Genético nos Procariontes e Eucariontes
Fundamentos de ENGENHARIA GENÉTICA.
Transcrição da apresentação:

Telómeros e Imortalização Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Telómeros e Imortalização Isabel Sousa Pimentel Lilian Cibele Sousa Rosa Alice Santos

Plano geral Telómeros Visão geral da replicação do DNA Telomerase Definição e função Visão geral da replicação do DNA Telomerase Definição Regulação Sinalização da entrada em senescência P53 Rb Cancro Experiências Limitações e benefícios

Telómeros H.J. Muller Anos 30 Extremidades de cromossomas Eucariontes 5’ TTAGGG 3’ Miller K., 1998

Funções Manutenção do tamanho do cromossoma Formação de alsas (protecção) The Cell; 3ª Edição; Cooper, G.; pág. 158

Replicação do DNA DNA polimerase actua na direcção 5’ → 3’ Incapaz de replicar a extremidade 5’ das moléculas lineares de DNA Último fragmento de Okazaki não replicado Encurtamento dos telómeros Ken Miller, 1998

Telomerase Classe de DNA polimerase – transcriptase reversa Contém uma molécula de RNAm, cuja sequência (AAUCCC) é complementar à do telómero

Regulação - Telomerase Actua no sentido 3’ → 5’ Evita o encurtamento dos telómeros A sua actividade não é constante na vida da célula.

The Cell; 3ª Edição; Cooper, G.; pág. 193 Telomerase The Cell; 3ª Edição; Cooper, G.; pág. 193

Limite de Hayflick Ao fim de cerca de 50 divisões Telómeros muito curtos Cromossomas desprotegidos A célula não se pode dividir mais, sem erros Limite de Hayflick

Adaptado de www.Molbio.grad.uiowa.edu Limite de Hayflick Adaptado de www.Molbio.grad.uiowa.edu

Senescência Limite de Hayflick Sinalização pelo RB e o P53 Entrada em senescência

Adaptado de The Cell; 3ª Edição; Cooper, G.; pág. 598 Sinalização - P53 Quando o DNA é danificado, a proteína é fosforilada por duas cínases, ATM e ChK2  Proteína P53 activa. Adaptado de The Cell; 3ª Edição; Cooper, G.; pág. 598

Sinalização - P53 Ponto de controlo entre a fase G1 e S Paragem da mitose Entrada em senescência Adaptado de The Cell; 3ª Edição; Cooper, G.; pág. 598

Sinalização - P53

Sinalização - Rb A proteína Rb está ligada ao factor de transcrição E2F  Complexo Rb/E2F E2F – regula a expressão de vários genes essenciais à progressão do ciclo celular.

Seguimento do ciclo celular Sinalização - Rb Na fase G1 Adaptado de The Cell; 3ª Edição; Cooper, G.; pág. 607 Seguimento do ciclo celular

Sinalização - Rb Senescência! Adaptado de The Cell; 3ª Edição; Cooper, G.; pág. 607 Senescência! Adaptado de The Cell; 3ª Edição; Cooper, G.; pág. 605

Telomerasi e cancerogenesi; Crobu, F.; 2003 Cancro Telomerasi e cancerogenesi; Crobu, F.; 2003

Experiências Controlo do gene da telomerase Bodnar. A., et al., University of Texas Southwestern Medical Center, Dallas, 1998 Controlo do gene da telomerase Células normais em cultura (com o gene da telomerase inactivo) Após um número limitado de divisões Entrada em senescência

Experiências Células em cultura com o gene da telomerase activo Células cancerosas em cultura Introdução duma “antisense molecule” para inactivar o gene da telomerase Após um tempo finito de divisões Entrada em senescência Aumento da vida celular em 40%

Estratégia anti-sense in vivo Terapia Genética Cancro – inactivação do gene da telomerase. Estratégia anti-sense in vivo Teng, L.; et al; 2003

Terapia Genética Doenças genéticas – remoção de células do paciente, escolha e rejuvenescência de células que não apresentam a patologia, devolução das células ao doente. Produção de linhas de células imortais para uso na investigação científica.

Experiência Introdução de oncogénios virais (exemplo: myc – induz a expressão do gene da telomerase) Aumentar a produção de hTERT (imortalização de fibroblastos humanos) Aumentar a produção de hTERT + inactivação do gene Rb (células epiteliais)

Dúvidas e limitações Activação da telomerase aumenta o risco de cancro. O envelhecimento celular não depende unicamente do gene da telomerase, existem outros factores: Ter uma alimentação pouco calórica; Evitar a exposição solar; Ingerir alimentos anti-oxidantes.

Dúvidas e limitações Experiências in vitro nem sempre têm o mesmo resultado in vivo. Impossibilidade de produzir proteínas humanas em quantidade suficiente.

Jovens e xonés!

Jovens e Xonés!!!!! Não podemos retardar o envelhecimento celular em todos os tecidos Os neurónios não se dividem continuando a envelhecer a um ritmo normal Discrepância entre o envelhecimento do organismo e o cerebral

Imortalidade A busca pelo elixir da vida continua!

Agradecimentos À Dr. Isabel Martins pelo apoio e tempo disponibilizado Ao serviço de Biologia Celular e Molecular pelo material fornecido À Faculdade de Medicina pelas instalações

Bibliografia Livros: Artigos: Internet: Azevedo, C.; Biologia Molecular e Celular; 3ª Edição; Lidel; 1999 Cooper, G.; Hausman, R.; The Cell; 3ª edição, 2004, Sinauer Alberts, B., et al.; Molecular Biology of the Cell. 4th Ed., Garland Science, New york & London, 2002 Artigos: Fernandez, R., Institute of Basic Sciences and Preclinicas “Victory of Giron” Belizário, J., Ciência Hoje, Vol. 31, n.º 184 Weinberg, R., Whitehead Institute for Biomedical Research and Massachussets Institute of Technology, Nature, vol 396, 5 Novembro, 1998 Internet: http://www.sciencemag.org/feature/data/telomerase/delange.shl http://www.icb.ufmg.br/~lbcd/assuntos/simoneres.html http://aleph.se/Trans/Individual/Life http://www.viewzone.com/aging.html http://biocrs.biomed.brown.edu/Books/Chapters/Ch%205/Telomeres.html http://scicolloq.gsfc.nasa.gov/West.htm www.uol.com.br/cienciahoje/chmais/pass/ch184/cancer.pdf

FIM