1 Assessoria Econômica da FEDERASUL Eleições e a Economia Brasileira em 2015
2 Em todas as eleições brasileiras, desde a estabilidade monetária, em 1994, os Presidentes foram reeleitos ou elegeram seu sucessor quando: –a inflação ao consumidor estava abaixo de 5% ao ano e; –não mostrava uma tendência de crescimento. Quando havia uma inflação mais alta e crescente no período eleitoral, o postulante da situação não conseguiu vencer nas urnas; É claro que a amostra é pequena, afinal são apenas quatro eleições diretas desde 1998, mas até aqui uma inflação baixa e estável tem sido crucial para manter um partido no poder no Brasil. Efeitos da Economia nas Eleições
3 Evolução do IPCA acumulado em 12 meses em anos de eleições presidenciais, em %) Fonte: IBGE.
4 Inflação acumulada em 12 meses (IPCA) Fonte: IBGE.
5 A tentativa de associar o ciclo econômico ao desempenho eleitoral é antiga. Nos Estados Unidos, por exemplo, os economistas notaram que: –o desemprego baixo é uma condição necessária, embora não suficiente, para que os partidos incumbentes se mantenham no poder; –Desde o final da 2ª Guerra Mundial até 2012, nenhum Presidente norte-americano ganhou as eleições com uma taxa de desemprego acima de 7,4%; –Os Presidentes Ford e Carter teriam sido vítimas dessa maldição econômica, pois às vésperas das eleições o desemprego estava acima daquele patamar; –Presidente Obama rompeu com esse tabu. Economia ajuda, mas não define eleições
6 Taxa de desemprego e o resultados das eleições presidenciais nos Estados Unidos Fonte: James Bianco ( *: D: Partido Democrata; R: Partido Republicano.**: taxa em outubro, mês anterior ao das eleições.
Evolução do PIB, da inflação e das contas externas do Brasil (em valores médios ao ano) Fonte: Cálculos do autor, baseado em dados do IBGE e do Banco Central. *: valores para 2014 são estimados.
8 Crescimento Econômico (%) Fonte: FMI *: Previsão. Brasil mantém desaceleração em 2015
9 Expectativas para 2015 e adiante
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