DESIGUALDADE DE GÊNERO Autora: Maria de Fatima G. Amorim Professora de Sociologia
DESIGUALDADE DE GÊNERO O papel da educação na manutenção das desigualdades de gênero.
O GÊNERO E A EDUCAÇÃO Há expectativas sociais de como homens e mulheres devem se comportar, falar, se vestir, andar, cuidar de si, se relacionar com os outros, etc. Essas diferenças de gênero não possuem uma causa biológica, mas uma origem sociocultural.
Homens e mulheres se comportam de maneiras distintas porque aprenDERAM A FAZÊ-LO ao longo de suas vidas em sociedade, foram SOCIALizados de maneiras distintas.
MENINOS APRENDEM: Que não devem chorar nem brincar de boneca; que devem fazer sexo o quanto antes em grande quantidade e apenas com mulheres; que devem escolher profissões relacionadas a supostas habilidades racionais (CARACTERÍSTICA MASCULINA); que se algo der errado, podem recorrer à violência física.
MENINAS APRENDEM: Que a delicadeza dos gestos e da fala é recompensada; que devem cuidar da boneca e dos outros; que o choro é compatível com a feminilidade; que a submissão aliada a sedução lhes trará vantagens em seus relacionamentos; que devem iniciar a atividade sexual mais tarde, limitar a quantidade de parceiros e evitar o “sexo sem amor”; que cuidar da casa e da família é uma habilidade naturalmente feminina.
Cada grupo humano, por meio de suas instituições, transmite a meninos e meninas o que se espera deles e delas. NO ENTANTO, como a socialização é um processo que dura a vida toda, cada homem e cada mulher podem reinterpretar seus papeis e redefinir escolhas profissionais.
REFERÊNCIAS Imagens - Disponível em: <www.google.com.br> Acesso: 10 set. 2012. Informações: Revista de sociologia, no. 41, p. 15-21, 2012; Guizzo, João, Introdução à Sociologia, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2009.