GLAUCOMA Dr. Enyr Saran Arcieri.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
DISFUNÇÃO SEXUAL NA TERCEIRA IDADE
Advertisements

GRUPO DE DISTÚRBIOS OCULARES CARACTERIZADOS PELA LESÃO DO NERVO ÓPTICO
Retinopatia diabética e hipertensiva
VISÃO I Óptica da visão Brunno Biscaia Caroline Del Castanhel
O Envelhecimento do SNC
Ciências – Colégio MV Profª Adriana
Projeto de implantação dos fatores de risco de Framingham nas inspeções de saúde do CMPSO TenCel José RG
Retinopatia da Prematuridade Situação atual no Brasil
MEIOS REFRANGENTES Anatomia do Olho.
SEDENTARISMO Qual sua relação com o corpo humano e o coração ??
REFLUXO VESICOURETERAL Nefropatia do refluxo fatores prognósticos
HIPERTENSÃO ARTERIAL DEFINIÇÃO
RETINOPATIA DA PREMATURIDADE
Cap Andréa Gomes Hospital Geral de Brasília Serviço de Oftalmologia
FATORES DE RISCO CARDIOVASCULARES
The New England Journal of Medicine (04 janeiro de 2001)
BIOFÍSICA DA VISÃO.
DIABETES HIPERTENSÃO.
DOENÇAS CRÔNICO-DEGENERATIVAS
Óptica da Visão Cristalino: lente convergente de foco variável, ajustado pelos músculos ciliares. Retina: Anteparo ocular onde as imagens são formadas.
Oftalmologia Pediátrica (exame da criança)
Semiologia da Perda da Visão
Departamento de Oftalmologia
Jornada Comemorativa dos 150 anos do Instituto Benjamin Constant 2° Encontro dos Ex-Residentes do Serviço de Oftalmologia do Instituto Benjamin Constant.
Pé Diabético:Ações da equipe multiprofissional de saúde
ALÉM DOS OLHOS.
NEURITE ÓPTICA ISQUÊMICA ANTERIOR
R2 Ana Carolina Romanini Trautwein
Benefício de dentro para fora
Refração da luz Professor. PENHA
Amanda Barros R1 Endocrinologia 07/05/13
Adesão ao tratamento farmacológico de pacientes com hipertensão arterial e /ou diabetes mellitus atendidos no Programa de Saúde da Família de Blumenau.
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
Departamento de Oftalmologia
O que é diabetes?. O que é diabetes? Quais são as principais partes do corpo afetadas pelo diabetes? Olhos; Rins; Pernas e pés.
CASO CLÍNICO 13 Luisa P. de Figueiredo.
Assistência ao Recém–Nascido
Estenose lombar degenerativa
Distúrbios Respiratórios do
Tratamento Fotocoagulação a laser OD PROLIFERATIVA
Walter De Biase da SILVA – NETO, Adalberto CAVARZAN e Paulo HERMAN
Cross Linking Roberto Schunemann.
Antibioticoprofilaxia em cirurgias
Aconselhamento em Cardiopatias Congênitas
Diabetes Mellitus Pós-Graduação em Docência do Ensino Superior
Cardiologia e Alimentos Funcionais 2012
Academicos: Jorge Agi Mayruf Franca Silva
ESTRABISMO Armando N.C. Filho HUPE – Fev/2013.
LASIK Laser assisted in situ keratomileusis
Doenças de uma má alimentação
GLAUCOMA.
Caso 12 Glaucoma de Ângulo Fechado
AMETROPIAS: ALTERAÇÕES DA ACOMODAÇÃO. PRESBIOPIA
Gustavo D. Magliocca Medicina Esportiva - HCFMUSP
OFTALMOLOGIA PEDIÁTRICA
Doença da Membrana Hialina
CLASSIFICAÇÃO DOS GLAUCOMAS
Pediatria e Oftalmologia Hospital Regional da Asa Sul
Unimed Seguros Saúde Resolução Normativa 167/ /04/2008.
OSSOS E ARTICULAÇÕES Disciplina: Fundamentos de diagnóstico por imagem
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS CEFALÉIAS
LASER na Oftalmologia Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Módulo VI Situações Especiais – Mulheres e Idosos.
Óptica da Visão Conceitos básicos Anatomia do olho humano Olho normal
Jordão José Ademar Juliana Coutinho Juliana Yoko
CASOS CLÍNICOS Regras desta atividade científica:
Caso clínico de hipertensão...
Transcrição da apresentação:

GLAUCOMA Dr. Enyr Saran Arcieri

EPIDEMIOLOGIA Ano 2000.Estimativa de 66,8 milhões de indivíduos afetados c/ 6.7milhões cegos bilateralmente (Quigley H. Number of people with glaucoma worldwide. Br J Ophthalmol 1996 May;80(5):389-93) Nos EUA, 1,2 milhão (250 mil cegueira parcial e 80 cegueira total) somente 20% da pop geral sabe que glaucoma é devido ao aumento da PIO

DEFINIÇÃO: DOENÇA LENTAMENTE PROGRESSIVA DANO CARACTERÍSTICO AO N.O. ( escavação, hemorragias) ALTERAÇÕES TÍPICAS NO C.V. PRINCIPAL FATOR DE RISCO: DA PIO - Idade > 40 anos - Negros - História familiar positiva - Míopes - Diabetes - Hipertensão arterial

HUMOR AQUOSO: PRODUZIDO CORPO CILIAR DRENAGEM: SEIO CAMERULAR VIA CONVENCIONAL: 80% a 90% VIA ÚVEO-ESCLERAL: 10% a 20%

TONOMETRIA: Prevalência PIO (mmHG)

TIPOS: GLAUCOMA PRIMÁRIO DE ÂNGULO ABERTO GLAUCOMA DE ÂNGULO FECHADO GLAUCOMAS SECUNDÁRIOS GLAUCOMA CONGÊNITO Trauma, inflamação, doenças sistêmicas, corticóides, etc. Buftalmo, fotofobia, lacrimejamento, estrias Haab

ÂNGULO ESTREITO

AVALIAÇÃO CLÍNICA: TONOMETRIA PERIMETRIA GONIOSCOPIA EXAME DE FUNDO DE OLHO Schiotz, Goldmann, Perkins, Tonopen, não contato Goldmann, Humphrey, Octopus Koeppe, Barkan, Goldmann, Zeiss Hubry, Scheppens, Volk +78 DE

TONOMETRIA DE APLANAÇÃO

FATORES CORNEANOS QUE INFLUENCIAM A PIO córneas finas = < PIO córneas espessas = > PIO edema corneano = reduz medida PIO

PERÍMETRO HUMPHREY

GONIOSCOPIA

FUNDO DE OLHO

TRATAMENTO: CLÍNICO LASER CIRÚRGICO - Diminuir a produção do HA - Aumentar o escoamento do HA - Trabeculoplastia - Iridotomia - Trabeculectomia - Cirurgias não penetrantes - Implantes valvulares

OPÇÕES TERAPÊUTICAS NO GLAUCOMA Betagan Betoptic Timolol Propine Pilocarpina Epinefrina Lumigan Travatan 1870s 80s 90s 1900 10s 20s 30s 40s 50s 60s 70s 80s 90s 2000 Ocupress Réscula Timoptol-XE Trusopt Xalatan Diamox Alphagan Azopt Betaophtiole Betoptic S Cosopt Iopidine

TRATAMENTO: Mióticos (parasimpatomiméticos) Beta-bloqueadores Facilitam a drenagem pela via convencional Malha trabecular  canal Schlemm Beta-bloqueadores Reduzem a produção do HA Alfa-adrenérgicos Aumentam a drenagem pela via úveo-escleral Inibidores anidrase carbônica Análogos das prostaglandinas

CIRURGIA FILTRANTE