C-4) Fatores que influenciam na implantação dos sistemas de navegação: Estes fatores devem ser identificados com dados secundários (p.e., hidrologia) e.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
u , Fr 1.Qual será o tratamento do fundo de vale?
Advertisements

Hidráulica Geral (ESA024A)
Prof. Dr. Flávio Renato de Góes Padula
- Engenharia de Produção -
Aluna de mestrado: Myrla de Souza Batista
ESCOAMENTO Superficial – Sub-Superficial - Subterrâneo
Dimensões Máximas de Navios em Canais de Acesso
Transporte de Sal e de Energia no Canal do Espinheiro (Ria de Aveiro)
CONSERVAÇÃO DE ENERGIA
SELEÇÃO DA BOMBA HIDRÁULICA DE FLUXO
1 - Objetivos das obras: Usos (geral): canais e rios regularizados;
ENGENHARIA HÍDRICA/IRN UNIFEI Portos e Vias de Navegação
Navios de carga geral roll-on, roll-of (RO/RO):
Forma da bacia Influência no escoamento • Tempo de concentração
Geografia – Etapa 2 Mariane Biteti
CIRCULAÇÃO TERMOHALINA
Condensadores resfriados a ar
lançamento de projéteis
PRÉ-TRATAMENTO.
GEOGRAFIA DAS DINÂMICAS HÍDRICAS
Ii - Erosão Fluvial Facilitada pela desproteção da calha e pelo aumento do ES; Ocorrência no ano: TC; Tipos de processos erosivos da calha: corrosão, corrasão,
BACIAS HIDROGRÁFICAS.
Aqüicultura e Pesca Oceanografia
CONDUTOS LIVRES Conceito:
b) Largura do Canal de Navegação: trechos retos
VERTEDORES INSTRUMENTOS PARA MEDIÇÃO DE VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA NATURAIS E EM CANAIS CONSTRUÍDOS.
ll - O trabalho dos rios i. Formas de Transporte dos Sedimentos
F) Dimensionamentos: f.1) da câmara da eclusa a) ΔNA máx : 25 m (1) b) largura (m): b = B + 2F (2) Onde: B = largura da embarcação; F = folga lateral para.
HIDROGRAMA DE ESCOAMENTO
Curso de Física Geral F semestre, 2011
Física.
b Fisiografia Fluvial (Morfologia dos Curso d’Água)
-Como Aparecem os Terraços
“A política nacional para os transportes hidroviários do interior”. Dez/89 12/04/90: Extinção da Portobrás; Decreto 1642 (25/09/95) - Nova estrutura organizacional.
PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS ENCHENTES
FIGURA 8: Hidrogramas para uma bacia urbanizada e uma natural
D – Arranjo Geral Portuário e Obras Portuárias
FIGURA 70: Influências da Erosão da Bacia no Curso D’Água
f) Produção específica média de sedimentos (PS) da bacia
7 – Eclusa de navegação a) Objetivos:
A PESCA Consiste na extracção, das águas do mar, dos rios, dos lagos e dos viveiros, de recursos alimentares como: peixe, crustáceos, moluscos, sal e algas.
Concepção do espaço e dos planos de trabalho
Bacia hidrográfica Área de captação natural dos fluxos de água, originados a partir da precipitação que faz convergir para um único ponto de saída, seu.
Professor: Marivaldo Mendonça
C-2) O Sistema de Navegação em Função do Perfil Longitudinal do Curso D’Água. Declividade máxima navegável = 25 cm/Km = 25x1/10³= 0,00025 m/m Justificativa:
h) Geometria hidráulica da calha fluvial
i) Elementos de estruturação da calha fluvial
HIDROGRAFIA.
MEDIDAS DE VAZÃO EM CANAIS
CANAIS LIVRES - MOVIMENTOS
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
C) Cone de dejeção: Ocorre na transição entre o trecho superior e o médio (na mudança de declividade); Sedimentos: areias (média e fina).
5 - Dimensionamentos: canal de acesso, bacia de evolução e anteporto
Fluxo horizontal.
DRENAGEM NATURAL Toda bacia hidrográfica possui uma rede de drenagem natural Essa rede conduz parte das chuvas, degelo ou outras fontes de água, para outras.
CANAIS LIVRES - MOVIMENTOS
Distribuição da água doce e salgada na Terra.
Transformação das bacias hidrográficas
PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS ENCHENTES
COLÉGIO AGRÍCOLA DE VERANÓPOLIS
Fundamentos do Voleibol
Aula 3 Movimento Retilíneo Uniforme PRÉ FÍSICA 2015/1 Monitores: Hugo Brito Natalia Garcia paginapessoal.utfpr.edu.br/cdeimling.
RESERVATÓRIOS - Regra Operativa – Usinas operadas a fio d’água - AHE Santo Antonio  NA Normal 70,00 m Área=271,3 km2 Volume=2.075,13 hm3 NA Max. Max.
Ciclo Hidrológico.
PORQUE O EVERESTE SOBE E DESCE ? Actividade prática realizada no âmbito da Acção de Formação: “ Os novos programas do 10º ano de escolaridade-Biologia.
ESCOLA POLITÉCNICA DA USP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E AMBIENTAL PHD 2443 – TRATAMENTO DE ÁGUAS DE ABASTECIMENTO E ÁGUAS RESIDUÁRIAS TRATAMENTO.
Introdução ao Fenômeno de Transporte de Fluidos
O mal gerenciamento e planejamento territorial pode favorecer o surgimento de áreas de risco em taludes às margens de rodovias. Tal situação ocorre no.
Prof. Dr. Roque Passos Piveli Prof. Dr. Sidney Seckler Ferreira Filho
B) Descarga sólida: Descarga de fundo (Q F ) – arrasto + saltitação Descarga suspensão (argila, silte) (Q SS ) – mais problemática – aproximadamente 80%
Transcrição da apresentação:

C-4) Fatores que influenciam na implantação dos sistemas de navegação: Estes fatores devem ser identificados com dados secundários (p.e., hidrologia) e primários (inspeção de campo) no trecho à ser navegável. 1 - Fatores Hidrológicos: Análise NA’s e Q’s no TAS/TAU, coeficiente de perenidade (P, p e m) da série, cotagrama (ref. IBGE), análise de distribuição de velocidade (no PFLS; rede de drenagem)(V ≤ 2m/s), rH (Base, Superficial, Total) (no TAS). Os fatores hidrológicos são analisados a partir de dados levantados em Postos PFLS implantados na bacia.

FIGURA 24: Análise dos fatores hidrológicos da bacia

GRÁFICOS 25: Curvas características dos sedimentos 2 - Fatores Sedimentológicos: Qst (vazão de sólidos totais) = Qss (sólidos em suspensão) + Qsf (sólidos no fundo) (por Posto). GRÁFICOS 25: Curvas características dos sedimentos

3 - Fatores Fluvio-morfológicos: Análise da morfologia do rio (inspeção de campo, com anotações em planta – levantada com dados primários): Meandros; Bancos de areia; Fossas; Fossas contrapostas e sobrepostas; Analise talvegue; Erosão marginal; Formações sedimentares na calha.

4 - Qualidade da água: Características de poluição que podem afetar as estruturas dos terminais portuários e as embarcações. Produtos químicos (inorgânicos): óleos e graxas, espumas (detergentes), etc..

Movimento de carga da embarcação (requisitos): c 5 - Dimensionamento do canal de navegação: a profundidade e a largura do CN são projetadas levando em conta os tipos de movimento da embarcação. Movimento de carga da embarcação (requisitos): Definir a profundidade e largura do CN Tipos de movimentos da embarcação: vertical e horizontal Definições do desenvolvimento de mercado (capacidade de tráfego do CN)

a)Profundidade (h) – considera o calado máximo (com carga) + fenômeno do SQUAT + movimento vertical da embarcação (arfagem) + fenômeno do TRIM + alcance da maré + variação da densidade da água, folga.

FIGURA 26: Movimentos de uma Embarcação

FIGURA 27: Navegação de uma Embarcação Vazia Obs.: Se a embarcação ficar vazia o vento desloca seu eixo. Quando não se tem carga de volta, as embarcações podem voltar com água de lastro para não apresentarem problemas na navegação (embarcação marítima). FIGURA 27: Navegação de uma Embarcação Vazia

Navio de projeto navega totalmente carregado Navio de projeto navega totalmente carregado. É avaliado a partir de estudo econômico, capacidade de tráfego, etc.. a.1 Movimento SQUAT: Tem haver com a resistência do deslocamento da embarcação. Pode ter resistência do fundo, margens, de um fluxo contra o outro (caso de vias com mão dupla).

Fatores que influem no SQUAT: Fator de bloqueio (f): resistência ao deslocamento da embarcação em águas confinadas. Quanto menor o f, melhor para a navegação.

FIGURA 28: Resistência ao Deslocamento da Embarcação

Determinação do SQUAT (determinado pelo fabricante): empiricamente em modelo de canal reduzido (Canal de Carena).

a. 2 Movimento TRIM (T): afundamento da embarcação em relação à popa a.2 Movimento TRIM (T): afundamento da embarcação em relação à popa. Ocorre porque o navio não é carregado uniformemente. Corresponde à distância do navio na direção plana (horizontal) e na posição inclinada. (Dado de projeto da embarcação). FIGURA 29: Altura do TRIM

FIGURA 30: Movimento das Marés – Área Continental Estuária a.3 Movimento da MARÉ: Utilizar os valores extremos (sizígia). Ocorre em áreas estuarinas. Sizígia: Maiores variações da maré – ocorre em setembro e março. Porem como na nossa região em setembro chove menos, temos menos água continental e mais maré entrando no continente. FIGURA 30: Movimento das Marés – Área Continental Estuária

a.4 Densidade da água: Na água doce a densidade é 1025 Kg/m³. Na água salgada a densidade é 1000 Kg/m³. Por isso na área estuarina o calado fica menor. FIGURA 31: Altura Devido a Diferença de Densidade entre a Água Doce e Salgada

FIGURA 32: Corte típico do canal artificial e natural a.5 Folga (75 cm): É feito a sondagem (batimetria), e depois a dragagem. Usada para manobras, movimento da hélice. FIGURA 32: Corte típico do canal artificial e natural