Nathalia Moura

A British Airways é uma companhia aérea do Reino Unido, fundada em 1924, como Imperial Airways. Considerada uma das maiores companhias aéreas do mundo, opera voos para mais de 400 destinos, com maior presença nos aeroportos de Heathrow e Gatwick, ambos em Londres.

A empresa é de grande porte e, hoje, conta com aproximadamente 59 mil funcionários e mais de 280 escritórios ao redor do mundo. É uma das integrantes da OneWorld, segunda maior aliança de companhias aéreas do mundo. No Brasil, a BA tem pouco mais de 90 funcionários, incluindo a tripulação.

Colocando a segurança em primeiro lugar, a empresa busca ser a mais conceituada em sua área. Entre seus principais valores, podemos citar uma forte preocupação com o meio ambiente, liderança em alto padrão de serviço, solução de problemas que eventualmente ocorram e a dedicação em manter suas promessas, tratando todos os clientes como indivíduos.

Em abril de 2012 a British Airways recebeu o prêmio Worlds Best Business Class Airline Lounge. Ainda em 2012 foi eleita a favorita de Uk, pelo segundo ano consecutivo, pela TripAdvisors. Em dezembro de 2011 em uma votação feita por clientes, 69% estavam altamente satisfeitos com seus serviços e 64% recomendariam a companhia a amigos e familiares.

Em 2010 a British Airways e a Iberia, companhia aérea espanhola, assinaram um contrato de 8 bilhões de euros, criando a terceira maior companhia aérea do mundo. Com a fusão, as companhias passam a ter uma frota de 419 aeronaves, operando voos por dia, com cerca de 60 mil funcionários e faturamento de 15 bilhões de euros.

A operação marca o nascimento do IAG (International Consolidated Airlines Group). O grupo, classificado entre as três maiores companhias aéreas europeias - ao lado da Air France-KLM e Lufthansa -representa um novo peso pesado do setor aéreo europeu e mundial, oferecendo centenas de destinos em todos os continentes. As empresas são membros da aliança comercial Oneworld e mantiveram a parceria estreita com a American Airlines para voos transatlânticos.

A BA possui um Manual de Emergência e um BCP, Plano de Contingência. Cursos preparatórios para emergências são realizados anualmente. Os Workshops/ Tabletops preparam os funcionários para possíveis situações de emergência, seja de forma teórica ou prática, com simulações de crise.

Todos os manuais de comunicação da empresa são feitos por uma equipe de Londres, que faz atualizações necessárias anualmente. O Plano de Contingência prevê crises como: Lack of Sistem Lack of Key Staff Deny Access Pandemic Flu

Em caso de crise o Departamento de Crises e Assessoria de Imprensa, localizados em Londres, são acionados. Alguns membros do Media Representative são enviados ao local da emergência, onde se comunicam com a imprensa e familiares (em caso de passageiros feridos). A equipe da Infraero, Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária, também é acionada.

Em 2009, em função de cortes de subsídios por parte do governo inglês, a companhia entra em crise e seu diretor executivo, Willie Walsh, pede aos funcionários que abdiquem de seus salários no mês seguinte. O pedido gera revolta por parte dos funcionários, que convocaram uma greve contra a redução dos salários e do quadro de funcionários.

A companhia teve mais de mil voos cancelados na Europa e perdeu cerca de 330 milhões de euros nos seis primeiros meses, ficando com a conta no vermelho. Como resposta à crise, a proposta da companhia seria eliminar empregos, reduzir os pagamentos em viagens de longa distância e congelar salários por, no mínimo, dois anos.

A companhia passou por uma reestruturação na sua diretoria e no quadro de tripulantes, alguns se aposentaram e outros foram demitidos. Os cargos de diretoria foram reajustados e a companhia diminui consideravelmente seus gastos, ainda sob a direção de Willie Walsh. Em 2010, a fusão com a Iberia e o codeshare com a American Airlines, otimizaram os resultados da crise. Hoje, sob a direção de Keith Williams, a BA se mostra restaurada da crise.