África, Áfricas Os Grandes Reinos.

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Transcrição da apresentação:

África, Áfricas Os Grandes Reinos

O continente africano divide-se, basicamente, em dois: a África Setentrional (norte -Deserto do Saara) e a África Meridional ou Subsaariana. Na primeira, desenvolveram-se as civilizações egípcia e cartaginesa (descendente dos fenícios). Na segunda, desenvolveram-se muitas outras civilizações.

Civilizações Subsaarianas: destacamos seis reinos que se desenvolveram na África Subsaariana: Gana, Mali, Axum, Kush, Manicongo e Zimbabue 

Reino de Gana Foi um dos maiores impérios formados no continente africano que se desenvolveu para fora das regiões litorâneas ou da África muçulmana. Sua área correspondia às atuais regiões de Mali e da Mauritânia, fazendo divisa com o imenso deserto do Saara. Sem saída para o mar.

Começou a se constituir como Estado centralizado no século IV. As dificuldades geográficas explícitas da região começaram a ser superadas quando as populações da África Subsaariana (ou África negra) passaram a ter contato com a porção norte do continente. Revolução do Camelo: Graças à domesticação do camelo foi possível que comunidades pastoris próximas do Deserto do Saara começassem a empreender novas atividades econômicas.

Organização Política: Figura do Rei: Tomava as decisões administrativas; Árbitro supremo nas decisões jurídicas e líder militar . Caráter divino, a população o considerava capaz de comunicar diretamente com os deuses, ligados às forças da natureza.

Rituais: rei, parentes e servidores ricamente vestidos eram saudados por longas fileiras militares, com espadas e punho. Muitos súditos deitados no chão com as cabeças cobertas de areia. Sucessor: Sobrinho mais velho por parte de irmã, o que configurava, um sistema matrilinear. Estrutura politica centralizada – mantida por meio da cobrança de impostos sobre a circulação de ouro e sal

Religião: Animista ou fetichista, ou seja, atribuía-se vida espiritual a elementos da natureza, por vezes representados na forma de ídolos (fetiches). Declínio do Reino: Por volta do século XI, um grupo de muçulmanos ortodoxos invadiu a região com o intuito de converter a população de Gana ao islamismo . Resistência aos invasores, mas o último rei de Gana foi derrubado em 1235 pelo líder de Mali, Sundiata.

Império de Mali Na antiguidade, o território do atual Mali foi sede de três grandes impérios da África Ocidental, que controlava o comércio do sal, do ouro, matérias-primas e outros bens preciosos. Estes reinos careciam tanto de fronteiras geopolíticas como de identidades étnicas.

Presença de soberano, mas prevalecia o sistema descentralizado de poder. Curiosidade: Uma das formas utilizadas pelo Mansa para manter o controle sobre as várias regiões que dominava consistia na proibição da criação e compra de cavalos. O sucessores de Sundiata converteram ao islamismo e tornaram Mali um estado islâmico.

Aos poucos, os governantes foram perdendo o controle sobre essas populações. Diante do enfraquecimento da autoridade central malê, outras províncias lutaram para obter o controle do Império. Uma delas foi Songai, com capital em Gao.

Influência do Islamismo A mesquita de Djenne (Jenne, Djena), no Mali

Império Songai O Império Songai controlou o comércio na maior parte da África ocidental durante os séculos XV e XVI. Songai enriqueceu comerciando ouro e sal através do rio Níger e das terras desérticas do Saara.

Foi o último grande estado mercantil negro do Sudão ocidental. Invasão dos marroquinos e vitória no século XVI. A partir do século XV , os portugueses passaram a explorar as rotas comerciais da região ligando O Sudão Ocidental a Europa: ouro, marfim e escravos.

Reinos do Sudão Central As cidades da região nunca se constituíram em império. Permaneceram sob o domínio de outros reinos mais poderosos, em geral do norte, ou então se estabeleceram como cidades- Estado autônomas. Principais fornecedores de escravos para a América.

Hauças A civilização dos hauças começou a ser construída por volta de século XI, no Sudão central. Os hauças eram, na verdade, diversos povos que falavam uma língua semelhante.

Os hauçás Se originou da interação de vários grupos étnicos e culturais; Localizados entre o Rio Níger e o lago Chade: passagem de várias rotas comerciais transaarianas. Cidades verdadeiras fortalezas e os chefes militares acabaram se tornando os soberanos. Tinha a função também de pontos de trocas de mercadorias artesanais. Influência do islamismo; A Guerra era uma prática comum.

2. Os iorubás: Localização: Nigéria e Benin; Origem ligada as lendas: pouco se sabe desses povos antes da chegada dos europeus; Cada cidade dominava aldeias e povos a sua volta; Governantes eleitos por um conselho de Estado (formado por importantes famílias) e governavam por um período de tempo determinado. O poder estava concentrado nas mãos desse Conselho, o qual também era responsável pela conservação dos costumes e pela segurança das cidades. Principal fonte de riqueza: comércio Destaque para o Reino de Benin (século XII). Os portugueses encontraram essas cidades e reinos no século XV.

Iorubás Região de Floresta Equatorial; Origem linguística: banto; Conheciam a fundição do ferro; Ocuparam a região em torno da densa floresta central, espalhando –se até o sul da África

África Centro-Ocidental Reino mais conhecido: Congo Atualmente Angola, República Democrática do Congo e parte do Gabão; O reino de Congo era basicamente dividido entre as cidades e as comunidades da aldeia. Nas cidades, com população superior as das aldeias, os nobres dominavam a produção agrícola e comercial, valendo-se basicamente do trabalho escravo. Nelas viviam artesãos, comerciantes, membros do exército, escravos e agricultores. As comunidades plantavam para a subsistência, e o excedente era vendido para as cidades.

Liderança: Mani Congo Área de confluência de rotas comerciais: sal, tecidos e metais. Com a chegada dos portugueses – aproximação e cristianização do Reino. Desse reino vieram uma grande quantidade de negros para as América.

A escravidão: Prisioneiros de guerras, criminosos ou pessoas com dívidas impagáveis. A escravidão era do tipo doméstico ou de linhagem, pois os filhos das escravas eram incorporados à família do senhor, embora com status inferior. Não se aplicava a norma de divisão sexual de trabalho. Da região onde se localizam hoje os atuais Congo, Zaire e Angola saiu a maior parte de escravos enviados para as América.

Gafe do Lula Uma declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante o discurso de despedida da viagem à Namíbia, provocou constrangimento na comitiva brasileira. "Quem chega em Windhoek não parece que está em um país africano. Poucas cidades do mundo são tão limpas, tão bonitas arquitetonicamente e tem um povo tão extraordinário como tem essa cidade", disse Lula.  2003 http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc0811200302.htm

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