Programa V Roteiro 16. O FENÔMENO DE INTERCOMUNI- CAÇÃO MEDIÚNICA.

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Transcrição da apresentação:

Programa V Roteiro 16

O FENÔMENO DE INTERCOMUNI- CAÇÃO MEDIÚNICA

DA NATUREZA DAS INDAGAÇÕES AOS ESPÍRITOS COMUNICANTES.

1.Devemos ou não fazer perguntas aos Espíritos? 2.O que é importante considerar nas perguntas feitas pelos Espíritos? 3.As perguntas frívolas que tipo de Espíritos atraem? 4.Como devem ser organizadas as perguntas propostas aos Espíritos? 5.Como se pode saber que as respostas às perguntas formuladas procedem de Espíritos superiores ou de levianos? 6.Quais os tipos de perguntas que os Espíritos superiores gostariam de responder?

DAS PERGUNTAS QUE SE PODEM FAZER AOS ESPÍRITOS Para estabelecer-se um diálogo proveitoso com os Espíritos é importante saber fazer perguntas. "(...) Duas coisas se devem considerar nas que se dirigem aos Espíritos a forma e o fundo. Pelo que toca à forma, devem ser redigidas com clareza e precisão, evitando as questões complexas. Mas, outro ponto há não menos importante a ordem que deve presidir à disposição das perguntas. Quando um assunto reclama uma serie delas, e essencial que se encadeiem com método, de modo a decorrerem naturalmente uma das outras. Os Espíritos, nesse caso, respondem muito mais facilmente e mais claramente, do que quando elas se sucedem ao acaso, passando, sem transição, de um assunto para outro. (...)

Deve-se, pois, organizá-las com antecedência e estar-se preparado para acrescentar, retirar ou modificar questões durante a conversa com o Espírito comunicante."(...) esse trabalho preparatório constitui, (...) uma espécie de evocação antecipada, a que pode o Espirito ter assistido e que o dispõe a responder. (...) O fundo da questão exige atenção ainda mais seria, porquanto é, muitas vezes a natureza da pergunta que provoca uma resposta exata ou falsa. Algumas há a que os Espíritos não podem ou não devem responder, por motivos que desconhecemos. Será, pois, inútil insistir. Porem, o que sobretudo se deve evitar são as perguntas feitas com o fim de lhes por à prova a perspicácia. (...)"

"(...) Não se segue daí que dos Espíritos não se possam obter úteis esclarecimentos e, sobretudo, bons conselhos; eles, porem, respondem mais ou menos bem, conforme os conhecimentos que possuem, o interesse que nos tem, a afeição que nos dedicam e, finalmente, o fim a que nos propomos e a utilidade que vejam no que lhes pedimos.(...) Se é certo que não devemos interrogar os Espíritos a todo momento sobre problemas comuns à encarnação e que nos cabe resolver naturalmente, também é correto afirmar que determinados assuntos só são abordados pelos Espíritos se solicitarmos a sua opinião: "(...) Os Espíritos dão, não há dúvida, instruções espontâneas de alto alcance e que errôneo seria desprezar-se. Mas, explicações há que freqüentemente se teriam de esperar longo tempo, se não fossem solicitadas. (...) As questões, longe de terem qualquer inconveniente, são de grandíssima utilidade, do ponto de vista da instrução, quando quem as propõe sabe encerrá-las nos de vidos limites. (...)"

Recordemos, aqui, que se o Codificador não tivesse proposto questões aos Espíritos, O Livro dos Espíritos e o Livro dos Médiuns talvez ainda nem existissem. Ainda existe outro beneficio ao propor questões aos Espíritos: "(...) de concorrerem para o desmascaramento dos Espíritos mistificadores que, mais pretensiosos do que sábios, raramente suportam a prova das perguntas feitas com cerrada lógica (...)

Os Espíritos levianos respondem a qualquer pergunta sem o menor escrúpulo de falarem a verdade ou a mentira. Já os "(...) Espíritos sérios sempre respondem com prazer às que têm por objetivo o bem e os meios de progredirdes.(...) " Todas as perguntas inúteis, feitas só para satisfazerem a simples curiosidade e para experimentar os Espíritos, têm o poder de afastar os bons Espíritos.

Existem certas questões feitas aos Espíritos superiores que só excepcionalmente eles se prestam a responder. Citaremos as principais: a) Perguntas sobre o futuro - geralmente, a anunciação de fatos que ocorrerão no futuro fica por conta de Espíritos imperfeitos que, na maioria das vezes, se divertem em fazer previsões. Pode ocorrer, porém, que um Espírito superior revele acontecimentos, mas, nesse caso, as previsões visam a uma utilidade geral. "(...) toda predição circunstanciada vos deve ser suspeita. (...)" Importa saber que há pessoas dotadas da faculdade de se libertarem das influências da matéria, e através da visão espiritual, perceberem os acontecimentos futuros.

b) Perguntas sobre a previsão da morte - Os Espíritos que prevêem a morte de alguém são "(...) Espíritos de mau gosto, (...) que outro fim não têm, senão gozar com o medo que causam. (...)" No entanto, o Espirito pode desprender-se do corpo físico e prever sua desencarnação.

c) Perguntas sobre existências passadas - com relação às existências passadas: "(...) Deus algumas vezes permite que elas (...) sejam reveladas, conforme o objetivo. Se for para a vossa edificação e instrução, as revelações serão verdadeiras e, nesse caso, feitas quase sempre espontaneamente e de modo inteiramente imprevisto. Ele, porem, não o permite nunca para satisfação de vã curiosidade. (...)" Com relação a existências futuras nada nos é dado conhecer porque estará na dependência dos nossos atos presentes, como encarnados, e das resoluções que tomarmos, quando desencarnados.

d) Perguntas sobre interesses morais e materiais - Os bons Espíritos sempre nos aconselham para o bem. Os Espíritos familiares, em geral, podem até nos aconselhar em assuntos privados ou favorecer nossos interesses materiais, de acordo com o objetivo ou as circunstancias. Deve-se levar em conta porém, que nem sempre os Espíritos familiares são superiores embora podendo, ate, dar-nos bons conselhos. O importante é sabermos que "(...) os nossos Espíritos protetores podem, em muitas circunstâncias, indicar-nos o melhor caminho, sem, entretanto, nos conduzirem pela mão (...)."

Existe um numero muito grande de perguntas que são simpáticas tanto aos Espíritos adiantados, quanto aos atrasados, assim como existem aquelas que desagradam a uns e outros. Uma coisa, no entanto, e certíssima: os Espíritos superiores sempre respondem a questões que dizem respeito à melhoria, ao bem-estar, à paz e ao progresso das criaturas. Estão sempre dispostos a nos auxiliarem è a nos ampararem. Só aconselham para o bem, e estão sempre preocupados e ocupados em trabalhos que proporcionam o progresso da Humanidade.