Você já nadou no Rio Paraibuna?

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
O desejo de ocupar a grande área inexplorada do Paraná era antigo
Advertisements

ÁGUAS – GOTAS DE VIDA PARA O PLANETA TERRA
Aula: Fronteira no Século XVIII.
RIO TIETÊ.
EXÉRCITO BRASILEIRO DECEx – DEPA – CMF DISCIPLINA: HISTÓRIA 2º ANO DO ENSINO MÉDIO ASSUNTO: O BANDEIRANTISMO I OBJETIVOS.
A mineração.
Os lugares que formam o mundo
Bacias Hidrográficas do Brasil
Correção da Prova 4° Bimestre.
Passado por Adriana (Brastek) Criação: Valter Garcia
Vista parcial do lago de Furnas.
Aldeia da Pena. Uma viagem ao passado
NEP KIRANA LACERDA Trabalho elaborado pelo Prof.WILMAR.
Geografia Região Sudeste (I): a construção de espaços geográficos
Até onde vai A sua amizade? Passado por Adriana (Brastek) Criação: Valter Garcia.
Pontos turísticos de Jequié A cidade oferece como pontos turísticos:
espetaculo do encontro Rio São Francisco com o Oceano
As Invasões Francesas no Brasil
FOTOS ANTIGAS Juiz de Fora.
NOVO HAMBURGO.
Em novembro de 1822, os imigrantes portugueses estiveram por aqui
Módulo 02 – As formas de relevo e a hidrosfera
Passado por Adriana (Brastek) Criação: Valter Garcia
Escola Estadual Bueno Brandão, ex-Grupo Escolar Bueno Brandão, fundado em 24 de Maio de 1909, regulamentado pelo Decreto n , de 25 de Setembro de.
A SOCIEDADE MINERADORA Lavagem do Ouro, de Rugendas, 1835
A consolidação do Estado Brasileiro e suas divisões regionais
HISTÓRIA NADA COMUM 16ª História Extraída do Site: 16ª História Extraída do Site:
Expansão e ouro na América portuguesa
Portugal nos dias de hoje As formas de povoamento
Os Portugueses no Brasil
ASPECTOS FÍSICOS DO RIO GRANDE DO SUL
AS REGIÕES BRASILEIRAS
1ª Mostra Cultural: Abra as portas de sua região
Passado por Adriana (Brastek) Criação: Valter Garcia
BACIAS HIDROGRÁFICAS DO BRASIL
La Jordanie est bordé à l'ouest par les Territoires palestiniens de Cisjordanie et Israël, au sud par l'Arabie saoudite, à l'est par l'Irak et au nord.
BRASIL COLÔNIA: A QUESTÃO DA DIVISÃO DE TERRAS
Pioneiro: WILLIAM BUCK BAGBY ( )
PROJETO PEQUENOS LITERATOS
O processo de Industrialização do Brasil
Maria a escolhida de Deus
PPS.: savipe Louiz Francescon Nascido em 29 de Março de Na comarca de Covasso Nuovo, Provincia de Udine – ITÁLIA Após o serviço ao Exercito, imigrou.
MACAHÉ *1* ONTEM E HOJE E UMA ENORME SAUDADE NO CORAÇÃO
Copa do Mundo Turma 33.
USINAS HIDRELÉTRICAS.
Brasil: país subdesenvolvido porém, industrializado
Mural de Histórias MUNICÍPIO DE CACHOEIRA DE PAJEÚ – MG
A família Real Amman : capital da Jordânie desde 1921.
SOCIEDADE MINERADORA ÉPOCA DO OURO NO BRASIL.
Flávia Abreu Farias 4°ano A
A MARCHA DA COLONIZAÇÃO NA AMÉRICA PORTUGUESA
1 2 São João das Cruzes era uma cidade muito pequena e modesta e naquela simplicidade do interior, o povo vivia sem as preocupações das grandes cidades,
Colégio Nossa Senhora das Neves Componente curricular: História Professora: Kátia Suely 5º ano do Ensino Fundamental.
Oi JACKELINE, TUDO BEM?. VAMOS ESTUDAR GEOGRAFIA?
FAIXA 13 DO CD “ENCANTARIAS DO SUL” ROLAGEM AUTOMÁTICA.
Imigração Alemã no Brasil
A HISTÓRIA DA CONSTRUÇÃO DE BETIM
Trabalho, poder e riqueza nas colônias americanas
SÃO SEBASTIÃO DA VARGEM ALEGRE
Diretora Presidente da CAERD CORPOS HÍDRICOS DE RONDÔNIA
OCEANOS E CONTINENTES ASPECTOS FÍSICOS DO MEIO
Prof.: Mercedes Danza Lires Greco
Espírito Santo Histórico.
Monumentos madeirenses. Estátua do Cristiano Cristiano Ronaldo é um jogador de futebol, considerado o melhor de mundo. Aos 29 anos viu ser erguida uma.
Instalações Elétrica de Alta Tensão I Hidrelétricas
Ocupação e formação do espaço brasileiro – G2
Brasil Colônia: a economia mineradora (século XVIII)
PERÍODO NAPOLEÔNICO. Breve perfil biográfico Napoleão Bonaparte nasceu na ilha de Córsega, em Napoleão Bonaparte Governou a França de 1799 a 1815.
Continente Ilha Um pouco de história: Civilizações Pré-Cabralinas Florianópolis Os habitantes da região de Florianópolis na época da chegada dos exploradores.
Região e divisão regional do Brasil
Transcrição da apresentação:

Você já nadou no Rio Paraibuna? Antes fazemos aquela pergunta básica : Onde nasce o Rio Paraibuna? Nadando no Rio Paraibuna NADANDO NO RIO PARAIBUNA Convido você agora para um memorável mergulho pelas históricas águas deste importante rio de nossa região... Você já nadou no Rio Paraibuna?

Ele percorre as seguintes cidades: Antônio Carlos, Santos Dumont, Ewbanck da Câmara, Juiz de Fora (com 70% do seu curso), Matias Barbosa, Simão Pereira, Belmiro Braga, Santana do Deserto e Chiador. O Rio Paraibuna nasce na serra da Mantiqueira, no município de Antônio Carlos, a 1.200 m de altitude.

O nome do rio tem origem na língua dos Caxinoás, nativos que viviam nesta região até os invasores chegarem... Os Caxinoás o chamavam de Parayuna por apresentar águas escuras devido as rochas de seu fundo (formações de granitos).

A bacia do Paraibuna é formada por três rios principais: o Rio Paraibuna, o Rio kágado e o Rio Peixe. Depois de percorrer 166 Km, o Paraibuna lança-se à margem esquerda do Rio Paraiba do Sul a 250 m de altitude.

Ainda no Brasil colônia, o rei de Portugal estava preocupado com os “ladrões” do novo mundo. Ladrões que fugiam do fisco português. Para subir as desconhecidas terras, o Rio Paraibuna transformou-se numa importante referência geográfica a ser seguida... Em 1703, o sertanista Garcia Rodrigues Paes foi encarregado de abrir caminho até a raiz da serra.

O novo caminho afastava-se do rio apenas para desviar de grandes montanhas. Era por esta trilha que passariam as tropas carregadas de ouro e diamantes extraídos das minas. Esta viagem de Minas Gerais para o Rio de Janeiro levava no mínimo doze dias.

Em sua volta surgiram os primeiros povoamentos Em sua volta surgiram os primeiros povoamentos. Santo Antônio do Paraibuna (Juiz de Fora), João Gomes (Santos Dumont) e Borda do Campo (Barbacena) . O caminho novo era rota comercial, econômica e estratégica, lugar de tocaias e assaltos. Em seu trajeto surgiram ranchos, hospedarias e postos de fiscalização das riquezas.

Esta primeira hidrelétrica chamava-se Marmelos Zero e produzia o suficiente para abastecer 1.080 residências na época. Com o crescimento da cidade de Juiz de Fora e a vinda dos imigrantes, trazendo a industrialização, o Rio Paraibuna destacou-se mais uma vez por seu potencial hídrico. Até hoje 12,5% do Abastecimento energético de Juiz de Fora é mantido pelas usinas do Rio Paraibuna, conhecidas como Joasal, Paciência e Marmelos. O industrial Bernardo Mascarenhas construiu a primeira Usina Hidrelétrica da América do Sul, inaugurada em 1889. As águas da cachoeira de Marmelos transformaram Juiz de Fora na Manchester Mineira de Rui Barbosa.

Sua construção teve início em 1958, no governo do presidente Juscelino Kubitschek. Apesar de sua importância para Juiz de Fora e região, a obra sofreu várias paralisações. Ocupando áreas dos municípios de Ewbanck da Câmara e Santos Dumont, a Barragem de Chapéu d’Uvas demorou quase 40 anos para ser totalmente concluída. Barragem de Chapéu d’Uvas Distrito de Dores, Santos Dumont, MG.

República Itamar Franco. Em 1992, a construção da barragem foi retomada por determinação do então Presidente da República Itamar Franco. Finalmente, em 18 de dezembro de 1994, a Barragem de Chapéu D’uvas foi inaugurada.

Permitir um maior aproveitamento das usinas hidrelétricas da Cemig; Igreja da velha Dores Estamos por aqui... Permitir um maior aproveitamento das usinas hidrelétricas da Cemig; Ser local para o ecoturismo; Ser mais uma fonte de abastecimento de água para a cidade de Juiz de Fora. O controle operacional de Chapéu d’Uvas é feito pela Cesama, que, através de convênio feito com o Governo federal, é responsável pela barragem desde 1994. A obra foi realizada com os seguintes objetivos: Defender Juiz de Fora das inundações, regularizando a vazão do Rio Paraibuna.

Moradores da região guardam com carinho o filme da procissão que transportou as imagens desta igreja para o novo templo. Um morador nos disse: Sob estas águas ficou a história de nossas famílias. Aqui ficava o distrito de Dores do Paraibuna. O visual da velha igreja é de impressionar...

PRAÇA DA NOVA DORES DO PARAIBUNA. Fica bem pertinho da antiga.

Este é um trabalho voluntário em defesa das águas de nossa região. Fontes utilzadas: STAICO, Jorge. A Bacia do Rio Paraibuna em Minas Gerais. “A Natureza”. Juiz de Fora: UFJF, 1997.246p. WWW.Cesama.org.br Você já nadou no Rio Paraibuna? Acho que agora você não precisa mais dizer que não... Fotos e formatação (com mergulho e emoção): amarildopaticcie@uol.com.br WWW.POSSANTEONLINE.COM Conheça as águas de tua região. Conhecer é bacana. Preservar é preciso!