Placenta e anexos embrionários

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Transcrição da apresentação:

Placenta e anexos embrionários O útero durante a gestação O feto encontra-se num compartimento cuja parede é constituída por quatro camadas. Duas compostas pelo embrião: âmnio e córion. Duas compostas pela mãe: decídua e miométrio.

Placenta e anexos embrionários

Placenta e anexos embrionários 2. Descrição das quatro camadas - Âmnio: é a camada mais interna do compartimento e constitui a parede da cavidade amniótica. Nela o feto fica flutuando no líquido amniótico. - Apresenta três setores: 1. cobertura do cordão umbilical, 2. o que reveste a face interna da placenta e 3. o que juntamente com o córion liso compõe a membrana âmnio-coriônica.

Placenta e anexos embrionários

Placenta e anexos embrionários 2. Descrição das quatro camadas - Fusão da decídua capsular e parietal. - Desaparecimento da cavidade uterina. - A única cavidade que existirá até o final da gestação será?

Placenta e anexos embrionários

Placenta e anexos embrionários 3. O líquido amniótico - Composição: é composto por 98% de água, íons, carboidratos, proteínas e lipídeos. - Volume: cerca de 500mL. - Origem: inicialmente é secretado pelas células do âmnio, mais tarde, ele se forma a partir da atividade dos rins do feto.

Placenta e anexos embrionários 3. O líquido amniótico - Origem: do sangue materno e outra pequena parte dos pulmões do feto. - Destino: o feto deglute em torno de 500mL/dia de líquido amniótico. O líquido é absorvido pelo intestino e chega com o sangue até os capilares das vilosidades coriônicas, de onde se transfere para o sangue materno.

Placenta e anexos embrionários 4. Funções do líquido amniótico - Fornecer possibilidade de movimento ao feto. - Impede que o feto adira ao âmnio. - Propiciar uma temperatura adequada. - Amortecer choques mecânicos e absorver as pressões das contrações uterinas durante o parto.

Placenta e anexos embrionários 5. Patologia - Oligoidrâmnio: volume de líquido amniótico escasso. Isso ocorre devido ao feto não possuir rins, portanto, não produz urina. Ou, então, porque não consegue eliminar a urina, devido à obstrução dos ureteres. - Polidrâmnio: o volume de líquido amniótico e excessivo. Isso ocorre devido ao feto não ser capaz de engolir o líquido amniótico, em virtude dos centros nervosos de controle da deglutição não estarem formados (Anencefalia).

Placenta e anexos embrionários 5. Patologia - Polidrâmnio: ou, então, porque o esôfago está com uma obstrução (atresia esofágica). - Através do líquido amniótico, também, é possível realizar o exame conhecido como amniocentese.

Placenta e anexos embrionários Amniocentese

Placenta e anexos embrionários 6. Cordão umbilical - No final da gestação o cordão tem um comprimento de 50 a 60 cm e 2 cm de diâmetro. - O cordão umbilical possui duas artérias e uma veia, este vasos evoluem pela geleia de Wharton, que é um tecido conjuntivo mucoso.

Placenta e anexos embrionários 6. Cordão umbilical - A evolução das estruturas do cordão ocorre da seguinte maneira: - O mesoderma do pedículo de fixação transforma-se na geleia de Wharton; - Uma das veias umbilicais desaparece e a outra aumenta de diâmetro. - A alantoide desaparece ou torna-se um cordão maciço.

Placenta e anexos embrionários

Placenta e anexos embrionários Quatro semanas Oito semanas A termo

Placenta e anexos embrionários 7. Alantoide - A alantoide origina-se e regride durante a gestação. - Acredita-se que a função dessa estrutura é induzir a formação dos vasos umbilicais no mesoderma do pedículo de fixação.

Placenta e anexos embrionários 8. Saco vitelino - As principais funções do saco vitelino são: - armazenar substâncias nutritivas. - O endoderma do saco vitelino participa na formação da parede do intestino primitivo. - forma as células germinativas destinadas às cristas gonadais. - O mesoderma do saco vitelino forma os primeiros vasos sanguíneos e os primeiros eritrócitos do embrião.

Placenta e anexos embrionários 9. Placenta - A placenta mede de 15 a 20 cm e sua espessura é em torno de 2 a 3 cm. Seu peso é de 600 gramas.

Placenta e anexos embrionários 9. Placenta - Placa coriônica - Formada pelo Âmnio e córion viloso.

Placenta e anexos embrionários

Placenta e anexos embrionários 9. Placenta - Placa decidual - Formada pela decídua basal e por uma camada de citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto. - O citotrofoblasto está separado da decídua basal pela membrana de Nitabuch.

Placenta e anexos embrionários 9. Placenta - Placa decidual - O sangue materno ingressa na lacuna placentária pelas artérias e sai pelas veias.

Placenta e anexos embrionários

Placenta e anexos embrionários 9. Placenta - Lacuna placentária - Cavidade cheia de sangue materno situada entre a placa coriônica e a placa decidual. - Nesta cavidade existem as vilosidades e os septos placentários.

Placenta e anexos embrionários

Placenta e anexos embrionários 10. Membrana placentária - Para o sangue materno passar para o sangue fetal ele deve transpor as seguintes barreiras: - sinciciotrofoblasto, citotrofoblasto, mesoderma extraembrionário e o endotélio dos vasos sanguíneos. - Lembrem-se que os três primeiros formam o córion.

Placenta e anexos embrionários 10. Membrana placentária - A partir do quarto mês de gestação, a membrana placentária começa a reduzir sua espessura. - Sinciciotrofoblasto se adelgaça. - Citotrofoblasto desaparece. - Tecido conjuntivo diminui, o que quase promove o toque entre sinciciotrofoblasto e vasos sanguíneos.

Placenta e anexos embrionários

Placenta e anexos embrionários 10. Membrana placentária - Na membrana plasmática do sinciciotrofoblasto forma vesículas de pinocitose, o que acusa a passagem de grande quantidade de água e macromoléculas. - Aparecem os nós sinciciais, que se desprendem e vão até os pulmões maternos onde eles se degeneram. - No tecido conjuntivo das vilosidades existem macrófagos (células de Hofbauer).

Placenta e anexos embrionários 11. Circulação fetal - O sangue rico em dióxido de carbono e dejetos metabólicos é transportado até a placenta pela artéria umbilical. - Uma vez o sangue tenha chegado até a vilosidade coriônica, o dióxido de carbono e os dejetos passam para a lacuna placentária. O sangue fetal capta oxigênio e nutrientes e retorna para o feto pela veia umbilical.

Placenta e anexos embrionários 11. Circulação fetal

Placenta e anexos embrionários 12. Circulação materna ou uteroplacentária - O sangue materno chega até o útero transportado pelas artérias uterinas. - Entra na lacuna placentária pelo orifício arterial, carregando sangue rico em oxigênio e nutrientes. - O sangue sai da lacuna placentária pelos orifícios venosos, carregando sangue rico em dióxido de carbono e dejetos.

Placenta e anexos embrionários

Placenta e anexos embrionários 12. Circulação materna ou uteroplacentária - Posteriormente, o sangue materno passa para as veias uterinas, as quais drenam o sangue para a circulação materna geral, a qual irá para os rins maternos, os quais filtraram o sangue.

Placenta e anexos embrionários 13. Funções da placenta - Respiratória (oxigênio), digestiva (nutrientes) e urinária (dejetos). - Função protetora (impede a passagem de determinadas substâncias e permite a passagem de anticorpos maternos). - Função metabólica (sinciciotrofoblasto é capaz de armazenar glicose na forma de glicogênio para, posteriormente, se caso necessite, o feto possa utilizá-lo).

Placenta e anexos embrionários 13. Funções da placenta - Função endócrina: o sinciciotrfoblasto produz gonadotrofina coriônica (HCG), que mantém os níveis de progesterona. - Produção de progesterona, uma vez que não existe mais o corpo lúteo. - Somatomamotrofina coriônica(HCS): estimula o desenvolvimento das glândulas mamárias e regula o metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídeos.

Placenta e anexos embrionários 13. Funções da placenta - Parto. - Dequitação: após 15 minutos do parto, o miométrio volta a se contrair e promove a eliminação da placenta (âmnio, córion (viloso e liso) e parte superficial da decídua (parietal e basal)).

Placenta e anexos embrionários FIM