Belo Horizonte, 24 de Março de 2011

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
NOTIFICAÇÃO DE FOCO E ATENDIMENTO A NOTIFICAÇÃO NA PROPRIEDADE
Advertisements

MICOPLASMOSE Equipe: Agnaldo da Silva Serafim Amanda Monsores
PNEUMOVIROSE Simone C. F. Simi Talita Treml Fabrício Spacki
INFLUENZA A (H1N1) REDUZIR RISCO DE TRANSMISSÃO
Vamos contar D U De 10 até 69 Professor Vaz Nunes 1999 (Ovar-Portugal). Nenhuns direitos reservados, excepto para fins comerciais. Por favor, não coloque.
EPIDEMIOLOGIA Aula 2 – Conceitos de Saúde (OMS e Perkins) – Processo Saúde-Doença, Causalidade, História Natural da Doença e Prevenção Claudia Barleta.
Doenças Transmissíveis
1 Fonte das imagens em 18/02/ FORMATAÇÃO E PESQUISA: PROFESSOR PEDRO TRINCAUS COLÉGIO ESTADUAL.
EPIDEMIOLOGIA Prof. Eduardo Furtado Flores
Curso de ADMINISTRAÇÃO
GDF-SES - Subsecretaria de Vigilância em Saúde
Termos Técnicos Utilizados em Parasitologia
Engenharia e Segurança do Trabalho
Investigação de Surtos Exercício
Aspectos gerais A doença diarreica aguda ainda é um dos grandes problemas de saúde pública no mundo, sendo uma das principais causas de morbidade e.
EPIDEMIOLOGIA DESCRITIVA
O que é 5(S)? ? 5(S) É a prática de hábitos que permitem mudanças nas relações... É a base de qualquer programa de qualidade. 1.
Questionário de Avaliação Institucional
MICOPLASMOSE Equipe: Agnaldo da Silva Serafim Amanda Monsores
ENCEFALOMIELITE AVIÁRIA (Curso Emerg. Sanit. Em Aves – São Carlos –SC)
Pasteurelose Aviária.
Registro Eletrônico para Acompanhamento Médico de Pacientes em uma UTI Rafael Charnovscki (1), Jacques R. Nascimento Filho (2,3) Giancarlo Bianchin.
Provas de Concursos Anteriores
Instituto de Geociências Universidade Federal de Minas Gerais
Laringotraqueíte Infecciosa
Hamburgo, Alemanha Definir o caminho que irá permitir a Lions Clubs International alcançar o seu potencial pleno como organização.
Diagnósticos Educativos = Diagnósticos Preenchidos 100% = 1.539
MECÂNICA - DINÂMICA Exercícios Cap. 13, 14 e 17. TC027 - Mecânica Geral III - Dinâmica © 2013 Curotto, C.L. - UFPR 2 Problema
Treinamento para credenciamento de veterinários para emissão de CIS-E.
SALMONELOSES AVIÁRIAS
Epidemiologia e Saúde Ambiental
DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS (DTA)
Coordenação Geral de Ensino da Faculdade
Plataforma Brasil – Submissão de pesquisa
VIGILÂNCIA Alessandra de L. Alves Fernanda Prado Giovanni Pegoraro
Faculdade de Saúde, Humanas e Ciências Tecnológicas do Piauí- NOVAFAPI
Projeto Marcas que Eu Gosto 1 PROJETO MARCAS QUE EU GOSTO Estudos Quantitativo de Consumidores Janeiro / 2005.
HISTÓRIA DA FISIOTERAPIA PROFª MSc RITA DE CÁSSIA PAULA SOUZA
EMPREENDEDORES EM AÇÃO PROF. NILSON R. FARIA Colégio Wilson Joffre.
PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE E ERRADICAÇÃO DA BRUCELOSE E DA TUBERCULOSE ANIMAL (PNCETB)
1/40 COMANDO DA 11ª REGIÃO MILITAR PALESTRA AOS MILITARES DA RESERVA, REFORMADOS E PENSIONISTAS - Mar 06 -
FEBRE AFTOSA Atendimento Emergencial de um Surto de
Alessandra de Lacerda Alves
SairPróximo Itens de Seleção Probabilidades e Combinatória Cálculo de Probabilidades. Regra de Laplace. ITENS DE SELEÇÃO DOS EXAMES NACIONAIS E TESTES.
INDICADORES DE SAÚDE.
12. Rede de Tratamento ao Usuário do Programa de Diabetes
EPIDEMIOLOGIA Prof Ms Benigno Rocha.
Caminhos da Cana Relatório e show de imagens Marcos Fava Neves Prof. FEA/USP Ribeirão Preto Purdue University (2013)
Dinâmica das Doenças Infecciosas
Vigilância Epidemiológica
Medidas de tendência central e de dispersão
Reestruturação Internato Princípios. Internato atual 5 ano – dois períodos de 22 semanas 6 ano – dois períodos de 20 semanas Segmentado Sem interdisciplinaridade.
EPIDEMIOLOGIA DEFINIÇÕES.
DANIEL DE ALMEIDA BALTHAZAR Universidade castelo branco
PROCESSO SAÚDE-DOENÇA
Mas como medir a saúde da população?
Daniel de Almeida Balthazar Universidade Castelo Branco
“GRIPE” A influenza ou gripe é uma infecção viral aguda do sistema respiratório que tem distribuição global e elevada transmissibilidade. Classicamente,
SÍNDROME DA CABEÇA INCHADA
Medidas de Saúde Coletiva
ESTOMATITE VESICULAR Nome do Palestrante:_________________
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE
DEPARTAMENTO DE SAÚDE ANIMAL – DSA
INDICADORES DE SAÚDE Profa. Priscilla Indianara Di Paula Pinto Taques.
PROF(A): MICHELLE FLORES
Profª Enfª Adriana Cristina Hillesheim
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
RAIVA DOS HERBÍVOROS NO BRASIL
Epidemia, Endemia e Pandemia.
Transcrição da apresentação:

Belo Horizonte, 24 de Março de 2011 DOENÇAS E CAUSAS ACIDENTAIS PROVÁVEIS QUE PROMOVEM MORTALIDADE ACIMA DE 10% Belo Horizonte, 24 de Março de 2011 Prof. Paulo Lourenço da Silva Faculdade de Medicina Veterinária Universidade Federal de Uberlândia

DEFINIÇÃO DE EPIDEMIOLOGIA "O estudo da distribuição e determinantes de eventos relacionados à saúde em populações específicas, e a aplicação deste estudo para o controle de problemas de saúde". * Last, J.M. (2001). A Dictionary of Epidemiology, 4nd ed.

ANÁLISE RACIONAL Doenças não ocorrem por acaso: há sempre determinantes para que a doença ocorra As doenças não são distribuídas ao acaso: A distribuição está relacionada aos fatores de riscos que podem necessitar serem estudados

Manejo e tratador DETERMINANTES DE DOENÇAS Modula o gradiente da infecção, portanto a manifestação da doença. Determinantes da doença = fatores de risco Fator predisponente Fator facilitador Fator precipitante Fator agravante AGENTE AMBIENTE HOSPEDEIRO

EPIDEMIOLOGIA: Fator indispensável para o planejamento e gerenciamento da saúde animal CIÊNCIA EPIDEMIOLÓGICA: Fundamental o conhecimento das circunstâncias sob as quais se desenvolve processo saúde-doença nas populações

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA = AÇÃO ATIVA DE INTELIGÊNCIA EPIDEMIOLÓGICA Cooperação de matadouros ou abatedouros e laticínios, universidades e outras entidades ou instituições relacionadas Apoio Laboratorial Investigação de campo Ações em fronteiras (vigilância em postos de fronteiras, portos, aeroportos) Investigação em populações animais

TIPOS DE VIGILÂNCIA ATIVA: quando os órgãos oficiais de saúde animal monitoram a atividade do patógeno ou seja realizam a busca permanente ativamente dos casos PASSIVA: quando os órgãos oficiais de saúde animal esperam que sejam notificados todos os casos de doenças notificáveis atendidos pelos serviços oficiais de saúde animal, dependendo, então, da iniciativa e conscientização dos profissionais que estão diretamente em contato com esses casos

VIGILÂNCIA PASSIVA: NOTIFICAÇÃO DE MORTALIDADE Instrução Normativa SDA no 17, de 07/04/2006 Estabelece Plano Nacional de Prevenção da Influenza Aviária e de Controle e Prevenção da Doença de Newcastle ART.16 Boletim sanitário Mortalidade Vigilância em Frigorífico 10% alojamento → SIF colhe → Defesa 10% 72 hs, 1% transporte ou sinais clínicos → Defesa

BARREIRAS SANITÁRIAS 1ª BARREIRA - Análise de risco da mercadoria e do país de origem 2ª BARREIRA - Fiscalização da mercadoria no ponto de ingresso e quarentena 3ª BARREIRA - Monitoramento vigilância epidemiológica (Ativa e Passiva) e controle da movimentação 4ª BARREIRA - Emergência - Planos de contingência para combater pragas ou enfermidades exóticas e/ou emergenciais

1ª BARREIRA – ANÁLISE DE RISCO Da mercadoria e do país de origem Aves Vivas e Ovos Fertéis – Subprodutos –Produtos Industriais Controle da origem Estabelecimento de exigências sanitárias Certificação Oficial

FISCALIZAÇÃO NOS PONTOS DE INGRESSO Monitoramento do material genético avícola que ingressa no país IN nº 46/2008 AMOSTRAS Aves Vivas Ovos Incubáveis Aves Mortas QUARENTENA Suspensão da importação de aves, ovos férteis, produtos e subprodutos procedentes dos países com notificação de influenza aviária e Doença de Newcastle Possibilidade da importação de aves vivas de companhia: reestruturação da estação quarentenária (IN 17/2010)

2ª BARREIRA - PREVENÇÃO Fiscalização da mercadoria no ponto de ingresso e quarentena Aves Vivas e Ovos Férteis – Subprodutos e Produtos Industriais Inspeção e fiscalização no PVA (Viracopos e Guarulhos) Fiscalização, desinfecção e incineração do material de transporte (caixas e embalagens)

3ª BARREIRA – MONITORAMENTO Vigilância epidemiológica Controle da movimentação VIGILÂNCIA ATIVA VIGILÂNCIA PASSIVA Exemplos: Estudo de atividade viral, visando a implantação de zona livre para doença de Newcastle em área de produção industrial e vigilância ativa para DNC e IA Estudo de atividade viral, em aves migratórias vigilância ativa para DNC e IA

VIGILÂNCIA EM AVES MIGRATÓRIAS Descrição: Coleta amostras em aves migratórias para tentativa de isolamento viral Aves domésticas no raio de 10 Km Resultado final indica a ausência de IA nesta população

3ª BARREIRA – MONITORAMENTO Vigilância epidemiológica Controle da movimentação

CONTROLE DE TRÂNSITO Guia de trânsito animal (GTA) Toda a carga de animais em trânsito deverá estar acompanhada do respectivo documento de trânsito Combate ao trânsito informal Barreiras Sanitárias fixas e móveis Esclarecimento aos produtores Controle da emissão de GTAs Médicos Veterinários Habilitados Médicos Veterinários Oficiais Controle do Trânsito de Animais Quarentena: apenas na ORIGEM Exames laboratoriais

4ª BARREIRA – EMERGÊNCIA Planos de contingência no combate à patógenos exóticos ou emergenciais

TRÍADE EPIDEMIOLÓGICA RELACIONADA CONCEITOS INFECTIVIDADE (capacidade para infectar) (número infectados / número suscetíveis) x 100 PATOGENICIDADE (capacidade para causar doença) (número com doença clínica / número infectados) x 100 VIRULÊNCIA (capacidade para causar morte) (número de mortes / número com doença) x 100 Todos são dependentes dos fatores do hospedeiro

CASOS Índice – Primeiro caso identificado Primário – Caso que introduz a infecção em uma população Secundário – Infectado por um caso primário Terciário – Infectado por um caso secundário Suscetível Imune Subclínica Clínica P S T

BALANÇO HOMEOSTÁTICO A H Agente torna-se Ambiente A H Agente torna-se mais patogênico Ambiente H A A proporção de suscetíveis na população diminui Ambiente A H Relação equilíbrio constante Mudanças ambientais que favorecem o hospedeiro Ambiente H A Mudanças ambientais que favorecem o agente Ambiente A H

PARA EVITAR A DISSEMINAÇÃO... 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2010 INTERVENÇÃO EM TEMPO, PARA EVITAR A DISSEMINAÇÃO... Mortas Doentes Período de incubação Saudáveis Saudáveis Período de incubação DISSEMINAÇÃO DE AGENTES INFECCIOSOS Doentes Período de incubação Saudáveis Saudáveis

ESTUDO DE DOENÇA ANATOMIA = Estrutura FISIOLOGIA = Como ela trabalha PATOLOGIA = Alteração estrutural Alteração funcional

Fungos e suas toxinas Coccidiose Vírus Nutrição Bactérias OUTROS

ESTUDO DE DOENÇA PATOLOGIA Epidemiologia Etiologia - Causas Patogenia - Evolução Morfologia – Alteração Estrutural Significado Clínico – Alteração Funcional Manejo Complicações Prevenção

PROCEDIMENTOS NO DIAGNÓSTICO EPIDEMIOLÓGICO - PERGUNTAS ENVOLVIDAS O que é? Natureza e frequência do evento na população Quais os indivíduos acometidos? Frequências segundo as características dos hospedeiros Onde e quando ocorreu? Padrões de ocorrência O que causou a doença? Fatores causais direta ou indiretamente associados com a frequência e padrões de ocorrência Porque ocorreu? Combinação de fatores predisponentes Como é controlada ou prevenida a doença?

EPIDEMIOLOGIA ANALÍTICA BUSCA EXPLICAÇÕES: Causas ou fatores de risco

DOENÇAS ANIMAIS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA Comunicação da ocorrência de determinada doença, feita ao serviço veterinário oficial por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para fins de adoção de medidas de intervenção pertinentes

DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA Febre aftosa Anemia infecciosa equina Brucelose Tuberculose Peste suína clássica Influenza aviária (H5 e H7) Doença de Newcastle Entre outras

EPIDEMIOLOGIA DE DOENÇA INFECCIOSA Um caso é um fator de risco … Infecção em uma ave pode ser transmitida para outras =

COEFICIENTES DE MORBIDADE Incidência Prevalência

INCIDÊNCIA Incidência = Incidência é dinâmica Incidência é uma taxa Número de casos novos durante um período tempo População de risco durante esse período tempo Incidência é dinâmica Incidência é uma taxa Calculada por um período tempo definido (intervalo tempo) Reflete risco de doença ou condição

Número de casos existentes Número total na população de risco PREVALÊNCIA Prevalência = Número de casos existentes Número total na população de risco Prevalência é estática Prevalência é uma proporção Ponto Prevalência: para dado momento específico de tempo Período Prevalência: durante um intervalo de tempo definido (casos existentes + casos novos )

Incidência é a taxa de casos novos de uma doença ou condição em uma população de risco durante um período de tempo Prevalência é a proporção da população afetada

MECANISMOS DE TRANSMISSÃO HORIZONTAL (Entre hospedeiros na população em geral) VERTICAL (Entre a galinha e progênie) Ex: Encefalomielite aviária; Pulorose, Tifo aviário, SE, MG, … Muitas, muitas infecções

FONTE DE INFECÇÃO (FI) Hospedeiro vertebrado que alberga o agente etiológico e pode eliminá-lo de seu organismo Funciona como FI para os demais indivíduos Fontes de infecção: Doentes (doente típico, doente atípico e doente em fase prodrômica) Portadores (são, convalescente e em incubação) Reservatórios Potencial de infecção: É a somatória de todos os indivíduos FI Na dependência da doença pode ser representado apenas por casos clínicos de diferentes graus ou infecções inaparentes

ESTÁGIOS NO DESENVOLVIMENTO DE DOENÇA Estágio 1: Período de Incubação Estágio 2: Período Prodrômico Estágio 3: Doença Estágio 4: Período de Declínio Estágio 5: Período de Convalescência

ESTÁGIOS DE DOENÇA

POR QUE NÃO SABEMOS MAIS SOBRE AS DOENÇAS DAS AVES ? Mortes Casos visíveis Infecções relatadas são apenas a ponta do iceberg Doença clínica Casos invisíveis Portadores assintomáticos Incidência de doenças diagnosticadas nas aves é uma pequena fração de um total Admite-se que não são explorados completamente outros caminhos de diagnóstico

COMO QUANTIFICAMOS A INFECÇÃO? Como rapidamente ocorre? Tempo da infecção para: Infectividade (latência), Sintomas (incubação), Recuperação Tempo de geração ou intervalo serial Como é a infecção? Taxa reprodutiva, fertilidade, taxa de ataque Duração do período infeccioso Quanto “grave” é a infecção? Carga parasitária/bacteriana/viral, disseminação Virulência, patogenicidade, coeficiente de letalidade

CONDIÇÕES CAUSANDO ALTA MORTALIDADE PINTOS NOS PRIMEIROS DIAS DE VIDA Regra geral, existem três causas principais de mortalidade elevada em pintos de 1 dia: Onfalite (infecção umbigo) – Infecção saco vitelino Aspergilose Morte por fome / desidratação

INFECÇÃO SEPTICÊMICA: Pericardite Perihepatite Aerossaculite Peritonite

INFECÇÃO SACO VITELINO: Abdômen inchado Conteúdo amarelado, cheiro pútrido característico Fígado aumentado Umbigo aumentado devido à infecção localizada DOENÇAS E CAUSAS ACIDENTAIS PROVÁVEIS QUE PROMOVEM MORTALIDADE ACIMA DE 10% - Paulo Lourenço Silva

ASPERGILOSE Forma respiratória (aspergilose pulmonar) Caracteriza-se por pequenos nódulos branco-amarelados nos pulmões e sacos aéreos Infecção muitas vezes devido à contaminação dos ovos incubáveis, ou do sistema de ventilação no incubatório, mas também pode vir da cama Mortalidade pode ser alta no primeiros dias de idade

MORTE POR FOME / DESIDRATAÇÃO Manejo inicial: Problemas de aquecimento – pintos não se movem para comedouro e bebedouro Qualidade da água Difícil acesso à água devido pressão da água, altura bebedouro, presença de ar na tubulação Altura da cama, falta de campânulas ou sistema de aquecimento, condensação do piso e baixa temperatura de piso: agravam o problema

CONDIÇÕES CAUSANDO MORTALIDADE ELEVADA: 7 a 21 DIAS IDADE Infecção do umbigo em baixo grau por E. coli pode resultar infecção sistêmica maciça durante a segunda ou terceira semana especialmente em lotes estressados ou expostos à problemas imunodepressores

Mortalidade 5 - 10%, podendo chegar a 60% ANEMIA INFECCIOSA DAS GALINHAS Pode causar mortalidade elevada de 2 a 5 sem: Mortalidade 5 - 10%, podendo chegar a 60% DOENÇAS E CAUSAS ACIDENTAIS PROVÁVEIS QUE PROMOVEM MORTALIDADE ACIMA DE 10% - Paulo Lourenço Silva

CONDIÇÕES CAUSANDO MORTALIDADE ELEVADA: 21 a 35 DIAS IDADE COCCIDIOSE - Eimeria tenella

ENTERITE NECRÓTICA CLÍNICA: depressão, penas arrepiadas, diarréia, amontoamento, anorexia e frequentemente, alta mortalidade. A doença pode ter evolução rápida, aguda e mortalidade de 5 a 15% sem sinais clínicos DOENÇAS E CAUSAS ACIDENTAIS PROVÁVEIS QUE PROMOVEM MORTALIDADE ACIMA DE 10% - Paulo Lourenço Silva

Dermatite Gangrenosa: Curso da doença geralmente menor que 24 horas, muitas vezes sem sinais clínicos e mortalidade aguda que pode variar de 1 a 60% do lote

METAPNEUMOVÍRUS AVIÁRIO Associado à Síndrome da Cabeça Inchada Últimos anos, destaque entre patógenos respiratórios de reprodutoras, poedeiras e frangos Curso doença varia de 5 a 10 dias, mortalidade pode atingir 20-30% quando ocorrem complicações respiratórias secundárias

BRONQUITE INFECCIOSA: Mortalidade depende da evolução dos sintomas, cepa viral e interação com agentes bacterianos Na forma renal a mortalidade em frangas de reposição pode variar de 2 a 50% ou mais

FUNDAMENTAÇÃO DE UMA SUSPEITA Início súbito Muitas aves estão deprimidas e amontoadas Edema da cabeça e pescoço Edema e cianose crista e barbelas Hemorragias petequais superfície das membranas internas www.cvm.umn.edu/img/assets/19564/02205brd-x.jpg Turkeys with Avian Influenza

Concomitante a infecções bacterianas secundárias Sinusite, rinite, conjuntivite Edema de cabeça e face Aerossaculite, traqueíte, pneumonia Peritonite, edema de oviduto Hemorragia e involução do ovário Queda na produção de ovos Diarréia Rins aumentados e com uratos

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Doença de Newcastle e Influenza aviária: Clinicamente indistinguível Suspeita com: Morte súbita Queda na produção de ovos Edema facial, cianose crista e barbelas Hemorragias petequais

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Doença de Newcastle Velogênica Cólera aviária aguda Doenças respiratórias, especialmente: Laringotraqueíte infecciosa Pneumovírus aviário Bronquite infecciosa Doença respiratória crônica: Micoplasma + E.coli Coriza infecciosa Doença de Marek Doença de gumboro Encefalomielite aviária Encefalomalácea

CAUSAS ACIDENTAIS QUE PROMOVEM MORTALIDADE ACIMA DE 10% Falta d’agua ou de ração Estresse calórico Toxinas – ração ou água

CONSIDERAÇÕES FINAIS Fundamental a capacitação continuada dos Médicos Veterinários, em especial, do Serviço Oficial Não se espera que se tornem experts em patologia aviária, mas certamente podem aprender reconhecer algumas condições básicas sobre as doenças das aves Armados com este conhecimento, podem usar estas informações post-mortem para fazer as melhores escolhas nos tratamentos, na gestão do manejo ou fornecer informações úteis para outros profissionais de saúde para auxílio eficaz

SAÚDE ANIMAL É UMA QUESTÃO DE MUDANÇA NO COMPORTAMENTO DAS PESSOAS Procedimentos Treinamentos Auditorias Garantia na execução Educação continuada

AGRADECIMENTOS ESPECIAIS: Associação dos Avicultores de Minas Gerais (AVIMIG) Fundo Privado de Emergência Sanitária para a Avicultura do Estado de Minas Gerais (FUNAMIG) Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA)

OBRIGADO! Perguntas?