Fisiologia cardiovascular

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Transcrição da apresentação:

Fisiologia cardiovascular Fatores que afetam a pressão arterial L.C. Bertges

INTRODUÇÃO A pressão arterial é afetada por vários fatores: resistência periférica, elasticidade dos vasos, volume de sangue, e débito cardíaco L.C. Bertges

OBJETIVOS Compreender os fatores que afetam a resistência periférica, e consequentemente a pressão sanguínea. Compreender como a elasticidade dos vasos, o volume sanguíneo e o débito cardíaco afetam a pressão sanguínea. L.C. Bertges

FONTES DA RESISTÊNCIA PERIFÉRICA A RP é um dos principais fatores que afetam a pressão do sangue As células sanguíneas e o plasma encontram resistência quando em contato com a parede dos vasos sanguíneos. Se a resistência aumenta, mais pressão será necessária para mover o sangue. L.C. Bertges

FONTES DA RESISTÊNCIA PERIFÉRICA Há três fatores principais que geram a resistência periférica O diâmetro do vaso sanguíneo A viscosidade do sangue O comprimento total do vaso sanguíneo L.C. Bertges

DIÂMETRO DOS VASOS SANGUÍNEOS Quanto menor o diâmetro do tubo, maior a proporção de fluido em contato com as paredes. Isto aumenta a resistência e maior a pressão arterial. O diâmetro maior, com um mesmo volume, menor pressão. O diâmetro menor, com um mesmo volume, maior pressão. L.C. Bertges

FIBRAS VASOMOTORAS A constrição dos vasos sanguíneos aumenta a pressão arterial. O diâmetro dos vasos sanguíneos é regulado ativamente por fibras vasomotoras, que são fibras do sistema nervoso simpático que inervam a musculatura lisa da camada muscular. As fibras vasomotoras liberam norepinefrina, que é um potente vasoconstritor. L.C. Bertges

VASOCONSTRITORES O diâmetro dos vasos sanguíneos também é regulado por outros vasoconstritores. Epinefrina Angiotensina II Vasopressina L.C. Bertges

DEMONSTRAÇÃO DA VISCOSIDADE A viscosidade do sangue afeta a resistência periférica. A viscosidade está relacionada com a consistência do fluido. Quanto maior a viscosidade, mais dificilmente as moléculas deslizam umas contra as outras, e mais difícil é manter o fluido se movendo. Em virtude da maior resistência ao fluxo, mais pressão é necessária para bombear o mesmo volume de líquido. L.C. Bertges

VISCOSIDADE DO SANGUE O hematócrito representa a porcentagem de glóbulos vermelhos no volume total de sangue. O hematócrito afeta a viscosidade do sangue e, consequentemente, a resistência ao fluxo sanguíneo. Quanto mais viscoso o sangue, maior a resistência, e maior a pressão arterial. L.C. Bertges

VISCOSIDADE DO SANGUE O hematócrito pode aumentar se houver maior número de células vermelhas no sangue, ou se houver menor quantidade de plasma. O hematócrito pode diminuir se houver menor número de células vermelhas no sangue, ou se houver maior quantidade de plasma. L.C. Bertges

COMPRIMENTO DOS VASOS SANGUÍNEOS O aumento do tecido gorduroso requer mais vasos sanguíneos para sua irrigação, o que aumenta o comprimento total dos vasos do corpo. Quanto maior o comprimento dos vasos do corpo maior a resistência encontrada, consequentemente maior a pressão sanguínea. L.C. Bertges

ELASTICIDADE DOS VASOS Uma parede arterial elástica saudável se expande, absorvendo o choque exercido pela pressão sistólica. O encurtamento elástico do vaso mantem um fluxo sanguíneo contínuo durante a diástole (responsável pela pressão diastólica). L.C. Bertges

ELASTICIDADE DOS VASOS Na arteriosclerose as artérias se tornam calcificadas e rígidas, não podem se expandir quando da chegada da pressão sistólica. as artérias sofrem altas pressões e se tornam cada vez mais fracas. L.C. Bertges

VOLUME SANGUÍNEO: Quanto maior o volume de um fluido maior quantidade deste fluido pressiona contra a parede das artérias, resultando em maior pressão. Quando há menor volume menor será a pressão. L.C. Bertges

EXEMPLOS DE MODIFICAÇÃO DE VOLUMES O volume sanguíneo reduzido, por exemplo durante sudorese excessiva, reduz a pressão sanguínea por curto intervalo de tempo. Os mecanismos de controle de longo prazo compensam, trazendo o volume sanguíneo e a pressão sanguínea para níveis normais. L.C. Bertges

EXEMPLOS DE MODIFICAÇÃO DE VOLUMES O aumento do volume sanguíneo, por exemplo devido à retenção de água por excesso de ingestão de sal, aumenta a pressão arterial por curto intervalo de tempo. Os mecanismos de controle de longo prazo compensam, trazendo o volume sanguíneo e a pressão sanguínea de volta para os níveis normais. L.C. Bertges

DÉBITO CARDÍACO: FREQUÊNCIA CARDÍACA O aumento do débito cardíaco resulta em aumento da pressão arterial. Lembrar que o débito cardíaco = FC x Volume de ejeção sistólico. Qualquer fator que modifique a frequência cardíaca ou o volume de ejeção sistólico afeta o débito cardíaco, consequentemente a pressão arterial. L.C. Bertges

Perguntas: O que ocorre com a frequência cardíaca, com o débito cardíaco e com a pressão arterial com o estímulo do sistema nervoso parassimpático (nervos vagos)? O que o corre com a frequência cardíaca, com o débito cardíaco e com a pressão arterial com o estímulo do sistema nervoso simpático? L.C. Bertges

DÉBITO CARDÍADO: VOLUME SISTÓLICO Se menos sangue for ejetado do coração em cada batimento a pressão arterial será menor, porque haverá menos sangue pressionando contra a parede das artérias. Menos sangue menor volume diastólico final, menor fração de ejeção, menor PA Mais sangue maior volume diastólico final, maior fração de ejeção, maior PA L.C. Bertges

Resumo: L.C. Bertges

Fim L.C. Bertges