Aquisição da Suzano Petroquímica

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
A Indústria Química em 2020 Um novo Rumo é possível
Advertisements

Teleconferência - Resultados 2T08 e 1S08 Sexta-feira, 08 de agosto de 2008 Horário: 14h00 (horário de Brasília) 13h00 (horário US EDT) Tel: + 55 (11)
TENDÊNCIAS DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO
Gabriel Lourenço Gomes Chefe do Departamento de Indústria Química
Sistemas de Informações Gerenciais
Elekeiroz S.A. Reinaldo Rubbi Diretor Geral
Produtora de Intermediários Químicos
5ª Reunião APIMEC ITAÚSA
Participações Societárias
ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA
Workshop GT-VII Expansão e diversificação Industrial
Objetivo e metodologia de trabalho
Objetivo e metodologia de trabalho
Objetivo e metodologia de trabalho
Resumo dos Workshops anteriores
Roberto Brandão O problema do suprimento de combustíveis para termoelétricas.
Área de Operações Indiretas
Administração Financeira ANÁLISE FUNDAMENTALISTA Aula 10 Prof. Reinaldo Coelho.
Comissão de Desenvolvimento de Novas Aplicações para o Gás LP - Sindigás Aurélio Ferreira 13/12/2010.
Seminário sobre Sustentabilidade – Razão Contábil
Área de Negócios de Exploração e Produção
O Mercado de Capitais e a Sustentabilidade das Empresas:
* 100 anos de tradição focados na produção de aço em mini-usinas e na distribuição de produtos siderúrgicos. * Capacidade instalada de 8 milhões de toneladas.
RESULTADOS DO 1T06.
RESULTADOS DE 2005.
Teleconferência - Resultados 2007 Teleconferência do 4T07 / 2007: Sexta-feira, 7 de Março de 2008 Horário: 14h00 (Brasil) / 12h00 (US EST) Tel: + 55 (11)
O crescimento se mantém em 2008
1º Encontro Técnico: Reúso da Água Newton Lima de Azevedo
Por que investir? 09 de junho de 2010
Perspectivas para a Siderurgia Brasileira
“Os trabalhadores – Energia, Petróleo e Pré-sal, a indústria e Desenvolvimento” A cadeia do setor de Petróleo/Gas, petroquímico e transformados plásticos.
Apresentação CAIXA.
Ministro Paulo Bernardo
Governo do Estado de Sergipe Secretaria de Estado da Fazenda AUDIÊNCIA PÚBLICA 3º Quadrimestre 2008 Fev/ AUDIÊNCIA PÚBLICA Avaliação do Cumprimento.
A CRISE INTERNACIONAL E O MERCADO DE COMPENSADO – TENDÊNCIAS E PERSPECTIVAS MARCO TUOTO MARÇO, 2009 IRATI-PR / BRASIL 1.
SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO PESADA - SINICON

Ano II Dezembro de 2009 Balanço Brasil - Estoque inicial, produção, importação, suprimento, consumo e exportação brasileira (Milhões de t). Balanço Mundial.
1 O Brasil no Mercado Global Henrique de Campos Meirelles Abril 2008.
O Setor Elétrico Brasileiro e o Custo de Capital das Empresas
OBJETIVOS E CRITÉRIOS DA ANÁLISE DE BALANÇOS
Finanças Públicas BNDES Provas ( 2009 e 2011)
Departamento Jurídico-Financeiro
CMPC – CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL
Vitória, 15 de agosto de 2007 Perspectivas do Mercado de Energia Elétrica no Brasil Perspectivas do Mercado de Energia Elétrica no Brasil Miroel Makiolke.
BALANCED SCORECARD BUSINESS WAREHOUSE.
Tributação da Exportação nas Empresas optantes pelo Simples Nacional
PROGRAMA DE INCENTIVO AO DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA PLÁSTICA Dezembro/2007.
Parte II: Determinantes do Produto
REFORMA ELÉTRICA A Experiência Brasileira
Vitor Mallmann Presidente. Mercado Brasileiro de Resinas Termoplásticas 2008 vs 2007 Mercado Brasileiro de Resinas Termoplásticas 2008 vs 2007.
Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica 1 A CRISE MUNDIAL E SEUS EFEITOS NO BRASIL Nelson Barbosa Secretário de Política Econômica 2 de.
1 APIMEC - Novembro de Perfil da cadeia produtiva de plásticos Faturamento > R$ 45 bilhões Fonte: ABIQUIM / ABIPLAST Empresas > 8 mil Empregos.
INDÚSTRIA DO BEM-ESTAR
Nonon no onono non onnon onon no Noonn non on ononno nonon onno IBRI Instituto Brasileiro de Relações com Investidores Luiz Henrique Valverde.
Teleconferência de Resultados 4T09 Sexta-feira, 12 de março de 2010 Horário:13h00 (Brasil) 11:00 a.m. (US EST) Telefone: +55 (11) Código: B2W.
“ A BALANÇA COMERCIAL SOBRE O REGIME DE CÂMBIO FLUTUANTE” Barros & Giambiagi. Brasil globalizado: o Brasil em um mundo surpreendente. Ed. Campus, 2008.
Divulgação dos Resultados do 3º Trimestre de 2006 Caxias do Sul, 1º José Antonio Valiati José Antonio Valiati Diretor de Controladoria e Finanças.
Agenda Caracterização da Indústria Petroquímica
Apoio do BNDES aos Investimentos em Infraestrutura
Taller Desarrollo y Características del Sector Eléctrico Brasileno
Douglas Grego Gastão Mesquita Filho.
Apresentação na Câmara
‘NÃO VAMOS REINVENTAR A RODA’
Indústria Petroquímica Davi Nakano Renato Garcia.
Geopolítica e Geonegócios da Energia no Terceiro Milênio Prerrogativas e Incertezas para um Latinoamericanismo Alexandre R. Chequer Painel: Geopolítica.
Política de Desenvolvimento e Uso do Gás Natural
Resultados do 3T08. 2 Destaques 3T08 –Geração de energia no 3T08, 16,3% superior à energia assegurada –3.241,1 GWh gerados no 3T08, 4,5% menor que no.
Seminário Internacional: A Nova Geração de Políticas para o Desenvolvimento Produtivo: Sustentabilidade Social e Ambiental Brasil: o novo impulso de desenvolvimento.
Resultados 4T de Fevereiro de DESTAQUES 4T13 2 O Volume de Vendas somou 29,9 mil toneladas, um crescimento de 20,2% em relação mesmo período.
Transcrição da apresentação:

Aquisição da Suzano Petroquímica Apresentação a Comissão de Minas e Energia agosto de 2007

Sumário Indústria Petroquímica Empresas de Petróleo na Petroquímica Petroquímica Brasileira Petroquímica do Sudeste Aquisição da Suzano Petroquímica

Indústria Petroquímica

Cias. de Petróleo Integradas Cadeia de Valor Exploração e Produção Refino Produção de Oleofinas e Aromáticos Produção de Polímeros Transformação Usos Líquidos de Líquidos de Olefinas Olefinas Polietilenos Embalagens Polietilenos Embalagens Gás Natural Gás Natural Filmes Filmes Eteno Eteno Polipropileno Etano Polipropileno Componentes Etano Componentes automotivos Propano Propeno Propeno automotivos Propano Estireno / PS Processos Estireno / PS Processos Tubos Tubos Cabos PTA / PET extrusão Cabos Aromáticos PTA / PET extrusão Aromáticos sopro injeção sopro injeção Fios Fios Refinarias Refinarias AA / SAP Eletro Petróleo Benzeno AA / SAP Eletro - - domésticos domésticos Petróleo (Nafta) Benzeno (Nafta) p - Xileno Fibras p - Xileno Fibras As empresas de petróleo buscam maximizar os seus resultados integrando-se ao longo de toda a cadeia produtiva Cias. de Petróleo Integradas Indústria de transformação Ex: ExxonMobil, Shell, BP, Total, etc.

Estrutura Competidores Globais Petroleiras de Grande Porte Integradas e Petroquímicas Globais Consolidação Competidores Regionais, Petroleiras de Médio Porte Novos Entrantes Companhias em Desenvolvimento (Países do Oriente Médio e Ásia) Competidores Saindo do Mercado Empresas da Indústria Química (não comprometidas) Expectativa de Crescimento na Participação de Mercado dos Competidores Globais Fonte: Chemical Week 2002 / BNDES – Indústria Petroquímica Brasileira: Situação Atual e Perspectivas (Fev. 2005)

Características A indústria petroquímica continuará cíclica Picos de 8 em 8 anos, em média. Vales maiores e mais severos em cada ciclo. A reestruturação da indústria é contínua Fusões e aquisições por toda cadeia (produtores, clientes e consumidores). Globalização aumentará. Matéria-Prima e China serão os direcionadores de investimento

Tendência à Concentração de Atores Fusões e Aquisições 1995 Tendência à Concentração de Atores Fusões e Aquisições 19 Empresas Basf Hoescht Montell Shell Borealis PCD Amoco Arco BP Solvay Chevron Philips Dow Union Carbide Lyondell Millenium Occidental Exxon Móbil 2005 7 Empresas Basell Borealis BP Chevron Phillips Dow Equistar ExxonMobil Busca de escala, integração e robustez financeira justificam uma onda de fusões e aquisições Fonte: Chemical Week 2002 / BNDES – Indústria Petroquímica Brasileira: Situação Atual e Perspectivas (Fev. 2005)

Exportações Mundiais Oriente Médio passará a ser o maior fornecedor de polietileno e polipropileno para as Américas do Canadá/E.U.A. (especialidades) da Ásia (spot principalmente da Coréia)

Empresas de Petróleo na Petroquímica

Motivações A consolidação (fusões e aquisições) é esperada para que se tenham novos domínios regionais e empresas globais com base em vantagens competitivas: tecnologia proprietária ou integração com matéria-prima. A integração de matéria-prima têm sido o principal direcionador para participações em petroquímica.

Vantagens Capacidade de alavancar sua posição em óleo e gás para obtenção de acesso a matéria-prima para a petroquímica. Capacidade financeira, que permite: suportar os ciclos de baixa; realizar vultosos investimentos; obter taxas de juros menores ou se auto-financiar; investir em pesquisa e desenvolvimento de base. Realização de parcerias: Total no Qatar, ExxonMobil na Arábia Saudita e Qatar. Integração com refino: Shell e ExxonMobil em Singapura; BP, ExxonMobil e Shell na China). Desenvolvimento de matérias-primas alternativas: Sinopec desenvolve DCC (Deep Catalytic Cracking), Total/UOP parceria para MTO (Metanol para olefinas) na Europa, e carvão para químicos. Desenvolvimento de tecnologia de commodities: BP acrylonitrile (uso interno) ou Amoco PP, Shell epoxies (licenciamento). Buscando investimentos: Pertamina (Indonesia), PetroVietnam and Saudi Aramco.

Participação por Linha de Produtos Empresa Olefinas Aromáticos Plásticos Intermediários ExxonMobil Produtos Considerados: Olefinas Etileno Propileno Aromáticos Benzeno Xilenos Tolueno Plásticos LLDPE – Polietileno Linear de Baixa Densidade HDPE – Polietileno de Alta Densidade PP - Polipropileno PVC – Policloreto de Vinila PS - Poliestireno PET – Polietileno Terftalato / Poliester Intermediários EG - Etilenoglicol PTA – Acido Terftalico Purificado VCM – Cloreto de Vinila Monômero EDC – Dicloro Etileno SM – Monômero Estireno BP Shell Repsol Total Chevron ConocoPhillips Pemex Sinopec As empresas de petróleo e gás estão fortemente posicionadas na produção de petroquímicos básicos. Em relação a segunda geração, as empresas atuam em algumas linhas de produto. Reliance PDVSA Fonte: Nexant ChemSystems

Ranking por Capacidade Ranking de Capacidade de Produção dos Petroquímicos Básicos das 50 Maiores Empresas 2005 Etileno Propileno Benzeno Xileno Metanol Tolueno Petroquímicos Básicos Ranking Empresa Empresa Empresa Empresa Empresa Empresa Empresa % 1 Dow Exxon Exxon Exxon SABIC Exxon Exxon 10 2 Exxon Shell Shell Sinopec BP Shell Shell 7 3 SABIC BP Total BP Lyondell Sinopec Dow 7 4 Shell Sinopec Dow Reliance PDVSA BP Sinopec 6 5 BP Total Sinopec Total BASF PDVSA BP 6 6 Lyondell Dow BP NipponOil Shell Reliance SABIC 5 7 Sinopec Lyondell Lyondell PDVSA Sinopec Total Total 5 8 Total CNPC Conoco Chevron Qatar CNPC Lyondell 4 9 Formosa Formosa PDVSA CPC Repsol Lyondell Formosa 3 10 Nova BASF Chevron CNPC Eni NPC Reliance 3 As empresas de petróleo aproveitam as sinergias com o parque de refino, o acesso mais fácil a matéria prima de baixo custo e um maior volume de capital disponível como fontes de vantagem competitiva frente as empresas químicas. Cap. Total (1000 tons) 97.418 51.962 28.784 25.850 6.600 16.827 227.441 100 Empresa Química Empresa de Petróleo Fonte: CMAI online 2006

Ranking por Capacidade (cont.) Capacidade de produção de Polietileno Capacidade de produção de Polipropileno 2000 2010 2000 2010 Empresa Cap. % Empresa Cap. % Empresa Cap. % Empresa Cap. % Exxon 5.688 9% Dow 8.060 8% Basell 6.322 18% Basell 8.152 14% Dow 4.305 7% Exxon 7.105 7% Sinopec 2.185 6% Sinopec 4.488 8% Chevron 2.740 4% Sinopec 6.023 6% Empresas de Petróleo BP 1.964 5% SABIC 3.650 6% Equistar 2.731 4% SABIC 5.528 6% ATOFINA 1.680 5% Reliance 2.780 5% U. Carbide 2.459 4% Borealis 3.861 4% Borealis 1.435 4% Innovene-BP 2.660 5% Empresas Químicas Basell 2.370 4% Chevron 3.601 4% Exxon 1.134 3% PetroChina 2.350 4% Borealis 2.300 4% PetroChina 3.575 4% Reliance 950 3% Borealis 2.240 4% ATOFINA 1.861 3% Ineos 3.011 3% PetroChina 916 2% Total 2.187 4% Pol. Europa 1.597 3% NPC 2.775 3% DSM 810 2% Exxon 2.125 4% Já em 2000, as empresas de petróleo ocupavam posição de destaque em termos de capacidade produtiva de polietileno e polipropileno. Espera-se que essa característica se intensifique até 2010 BP 1.570 3% Lyondell 2.593 3% Formosa 800 2% Formosa 1.835 3% Total 27.621 45% Total 46.132 48% Total 18.196 50% Total 32.467 55% Fonte: CMAI online 2006

Fonte: Nexant/Chemsystems Lucratividade do Refino e da Petroquímica Fonte: Nexant/Chemsystems

Margem da Cadeia 2ª geração 1ª geração

Investimentos em Integração Novas Plantas Planejadas Integração refino/petroquímica Exxon Mobil Shell BP Indústria % de refinarias integradas com plantas petroquímicas ou de lubrificantes Principais projetos integrados Empresa País Projeto Custo US$ bi ExxonMobil/ Sinopec/ Saudi Aramco China Cracker de nafta 2,5 ExxonMobil Cingapura Expansão 0,8 Shell Cingapura Cracker de LGN 2,2 BP/ Sinopec China Cracker de nafta 2,8 PDVSA Venezuela Cracker de nafta 2,7 Fonte: Nexant, ChemSystems, The Americas: Challenges and Opportunities, RJ, 2006; CMAI 2006

Benefícios Benefícios Procurados pelas Empresas na Instalação de Plantas Petroquímicas Menores custos (operação e instalação) Proximidade das matérias- primas com baixo custo (nafta ou gás natural) Proximidade do mercado consumidor PETROQUÍMICA REFINO + GÁS NATURAL + PETROQUÍMICA Exemplos de projetos de plantas integradas com participação das empresas do Peer Group Saudi Aramco Sinopec Total Qatar PDVSA Motivos para integração seriam motivados: menor custo de operação e produção e acesso a matéria prima. Braskem/PDVSA - Venezuela COMPERJ – Brasil Exxxom/QP – Arabia Saudita Exxon/Sinipec/Saudi Aramco - China Total/Catar Ptroquímica – Arabia Saudita Shell - Singapura Qapco Petroquímica + Refino Petroquímica + Gás Países com as maiores reservas de gás natural Fonte: Várias empresas, Relatórios de planejamento estratégico, 2006 - 2007

Investimentos Parcela dos investimentos das empresas destinados a área de Petroquímicos 1T 2007 8% 7% (% do CAPEX total) 6% 5% 4% 3% 2% 1% A participação média é de 3,68% do dispêndio de capital. A ExxonMobil, Shell e Total investiram mais de US$ 200 MM no período. 0% Total ExxonMobil Shell Repsol-YPF Chevron ENI Fonte: Evaluate Energy

Participação na Gestão Participação ativa com controle gerencial Participação através de Joint Ventures, sem controle gerencial Pouca ou Nenhuma Participação SuperMajors e Majors BP Chevron Repsol ExxonMobil ConocoPhillips Ecopetrol Shell Adnoc ENAP Outras Empresas e de Controle Estatal Total KPC NIOC PDVSA PDC Lybia NOC Pemex Petronas Pertamina PetroChina PTT PetroVietnam Dentre as maiores empresas do setor, o perfil de participação envolve um controle mais ativo da atividade petroquímica. Este é o modelo adotado pelas Supermajors (ExxonMobil, BP e Shell). Sinopec Qapco Saudi Aramco Fonte: Nexant ChemSystems

Petroquímica Brasileira

* O etano e propano do gás da Bolívia não é separado Fontes de Suprimento O atendimento da demanda de eteno em 2015 exigirá uma diversificação de fontes de matéria-prima. Considerando a capacidade de produção existente e as expansões programadas das unidades de produção de eteno e propeno base nafta, condensado e líquidos de gás natural e separadoras de propeno das refinarias, a oferta de eteno deverá ser de cerca de 4 MM t/a e de propeno de cerca de 2,2 MM t/a. Produção Brasileira Nafta Petroquímica: 5,8 MM t/a Gás (etano e propano): 0,7 MM t/a Importação Nafta Petroquímica: 3,5 MM t/a Gás (etano e propano): não há* Capacidades atuais Eteno: 3,6 MM t/a Propeno: 1,8 MM t/a Demanda Eteno (2015): 6,5 MM t/a Propeno (2015): 4,3 MM t/a * O etano e propano do gás da Bolívia não é separado

Dificuldade de Expansão Dificuldade de aumento da produção de nafta, eteno, propeno, etano e propano. Petrobras vem fazendo esforços para aumentar fornecimento de matérias-primas: Gás de refinaria para a PQU Separadoras de propeno nas refinarias COMPERJ

Reestruturação e Consolidação do Setor Reestruturação do setor petroquímico nacional Consolidação de grandes atores no país, com escala internacional. Implementação do COMPERJ Consolidações Recentes Criação da Braskem em 2000. Suzano compra da Basell 50% da Polibrasil em 2005. Braskem incorpora Polialden em 2006. Braskem compra da Suzano a participação na Politeno em 2006. Braskem e Petrobras compram Ipiranga Petroquímica em 2006. Unipar compra ativos da Dow em 2007. Petrobras compra Suzano em 2007.

Ativos Consolidados Mil Toneladas por Ano

Participação da Petrobras na Petroquímica Petrobras exerce suas atividades em regime de livre concorrência, conforme estabelecido na Constituição e na Lei do Petróleo; A Petrobras não está impedida legalmente de atuar na cadeia petroquímica diretamente ou através de sua subsidiária Petroquisa. A aquisição da Suzano Petroquímica incrementa a concorrência, atendendo à Constituição Brasileira. É o desenvolvimento nacional acontecendo pelo estímulo à competição trazido pela compra em questão; A Petrobras, com a aquisição da Suzano Petroquímica, contribui para que o objetivo constitucional de desenvolvimento econômico seja alcançado, em claro exercício privado de atividade econômica, visando, ao mesmo tempo, lucratividade e crescimento da indústria nacional.

Participações da Petrobras 80 %

Petroquímica do Sudeste

Empresas que formarão a Petroquímica do Sudeste Consolidação setorial da segunda maior empresa brasileira de resinas termoplásticas (polipropileno e polietileno) na região Sudeste balanceando ambiente concorrencial. Contribuição de ativos para a Empresa Petroquímica do Sudeste: 17% 16,7% 76,3% 33% 100% 33% 16,7% PQU Riopol SZPQ Riopol PU * Riopol Riopol 6,7% 54% PQU PQU * Considera também a planta de polietilenos da Dow em SP

Empresas que formarão a Petroquímica do Sudeste Central de Matérias Primas - SP Eteno – 500 mil t/a Propeno – 250 mil t/a Plano de expansão de 40% da capacidade de produção de etileno 2a Geração – SP Polietilenos – 130 mil t/a Plano de expansão para 330 mil t/a Recente aquisição da planta de polietileno da DOW – 144 mil t/a 2a Geração – RJ Polietilenos – 540 mil t/a 2a Geração – RJ, SP e Ba Polipropileno – 200 mil t/a no RJ, 360 mil t/a em SP e 125 mil t/a na BA Plano de expansão para 300 mil t/a no RJ e 450 mil t/a em SP

Suzano Petroquímica - Composição Societária Total de Ações: Ações dos Controladores: Suzano Petroquímica 226,7 milhões 76,3 % Total 43% ON 99,9% ON 57% PN 58,2% PN 33,3% ON 6,8% ON 20,1% ON 100,0% 33,3% PN 6,7% PN 20,1% PN 685 mil t/a de Polipropileno Mauá/Caxias/Camaçari RioPol 540 mil t/a de Polietilenos PQU 500 mil t/a de Eteno 240 mil t/a de Propeno Petroflex 422 mil t/a de Elastômeros (SBR/PB)

COMPERJ 1º GERAÇÃO 2º GERAÇÃO PE PP Investimento = US$ 1149 MM UPB EB / ESTIRENO OE / EG PTA PET

Setor Petroquímico Brasileiro Pós-Consolidação (2013) 2205 1810 1540 1725 mil t/ano Pólo do Sul: considera 350 kta de PP da PPSA Pólo do Sudeste: considera 125 kta de PP da Suzano em Camaçari

Aquisição da Suzano Petroquímica

Aquisição dos Controladores A Suzano Petroquímica possui somente ações preferenciais na bolsa A família tem 99,9% das ações ON e 58,2% PN Ações PN com direito de tag along de 80% do valor das ON (Estatuto Social) Negociação com os Controladores

O Mercado Petroquímico no Brasil Crescimento médio ponderado no Brasil (1994 – 2006) Crescimento na demanda por PP e PE apresenta alta correlação com crescimento do PIB Na medida em que o Brasil continua a apresentar boa performance macroeconômica, as perspectivas são de que a demanda por PP e PE devem manter o atual ritmo de forte crescimento Produtos feitos com PP e PE possuem alta correlação com o mercado de varejo O crescimento esperado para o PIB brasileiro, combinado ao aumento esperado no consumo per capita devem estimular forte crescimento na demanda por PP e PE no Brasil Elasticidade do PP vs. PIB (‘94-’06): 3.4 Elasticidade PE vs. PIB (‘94-’06): 2.4 Crescimento do Mercado Brasileiro 2007-2016 Fonte: Suzano Petroquímica, Abiquim e Ipeadata

Metodologia de Avaliação A Suzano Petroquímica e suas principais participações em sociedades controladas e coligadas foram avaliadas utilizando a metodologia de fluxo de caixa descontado para auferir seus valores, levando em consideração os seus planos de expansão, melhoria na performance financeira recente e qualidade dos ativos. Conforme práticas de mercado, o resultado da avaliação por fluxo de caixa descontado foi comparado com múltiplos de negociação de empresas comparáveis, bem como múltiplos de transações no setor petroquímico, o que contribui para corroborar os resultados da avaliação O valor econômico atribuído a 100% das ações da companhia foi dividido entre ações ordinárias e preferências levando-se em consideração as previsões no estatuto social da Suzano Petroquímica bem como toda a regulamentação e legislação pertinente, resultando nos seguintes valores por ação: R$13,44 por ação ordinária R$10,76 por ação preferencial (representando 80% do valor pago por cada ação ordinária)

Premissas do Fluxo de Caixa Descontado Suzano Petroquímica Controladora Premissas do modelo de avaliação WACC: calculado em USD nominais de 9,6% Período de projeção: de 2007 a 2016 Perpetuidade: utilização do lucro bruto normalizado (média 2007 – 2016 ajustado pela inflação) com taxa de crescimento nominal de 2,9% (em USD) Dívida líquida: em 30 de junho de 2007 de R$ 847 mm Premissas macroeconômicas: Focus (1) e ABN AMRO Cenário de preços CMAI O modelo foi projetado em R$ nominais e o fluxo de caixa livre convertido para US$ WACC: calculado em USD nominais de 9,6% Data da avaliação: 30 de junho de 2007 (cashflow até a data da avaliação não considerado) Período de projeção: de 2007 a 2016 Perpetuidade: utilização do lucro bruto normalizado (média 2007 – 2016 ajustado pela inflação) com taxa de crescimento nominal de 2,9% (em USD) Dívida líquida: em 30 de junho de 2007 de R$ 847 mm A depreciação foi igualada ao Capex na perpetuidade Premissas macroeconômicas: Focus (1) e ABN AMRO Capital de giro: baseado no histórico realizado Capex: informações do plano de negócios da Suzano Petroquímica considerando parte das expansões previstas. Para o capex de manutenção foi utilizada uma taxa de 2% do ISBL das fábricas Considera benefício fiscal da ADENE e prejuízo fiscal da Suzano Nota: (1) Relatório periódico publicado pelo Banco Central que apresenta consenso de mercado

Faixa de Valor Faixa de valor para o equity da 2.401 - 2.999 (R$ MM) Faixa de valor para o equity da 2.401 - 2.999 Suzano Consolidada Dívida líquida da Suzano em 1.482 30/06/07 Faixa de valor para o enterprise 3.883 - 4.481 value EBITDA 07E 457,5 Faixa do múltiplo EV/EBITDA 07E 8,49x - 9,80x implícito da operação

Múltiplo implícito da operação Valores em R$ milhões para a Suzano Petroquímica Consolidada (1) Dívida financeira bruta subtraindo caixa e equivalentes de 30/06/07. Inclui 6,7% da dívida líquida de (31/03/07) da Petroquímica União que não é consolidada nos demonstrativos da Suzano (2) EBITDA estimado pelos departamentos de planejamento estratégico das empresas. Inclui 6,7% do EBITDA estimado da Petroquímica União que não é consolidada nos demonstrativos da Suzano

Transações Comparáveis Pela metodologia de múltiplos verificamos que a aquisição da Suzano Petroquímica representa um prêmio de 29% (9,14/ 7,1) sobre a mediana de transações comparáveis

Vantagens da Consolidação no Sudeste Integração dos seguintes ativos: Petroquímica União (PQU), Rio Polímeros (RioPol), Polietilenos União (PU), Planta da Dow (Dow), Suzano Petroquímica. Ganhos em operações, serviços e estrutura por economias de escala; Duplicidade de atividades entre as empresas envolvidas; Benefícios decorrentes da eliminação/redução das transações entre as empresas; Economias financeiras e tributárias resultantes de empresa única com mix completo de resinas (PP e PE). Viabilização da participação das empresas de 2º geração no COMPERJ

Comitê de Transição Composto por 5 profissionais indicados pela Petrobras e por 1 profissional indicado pelo vendedor. Prerrogativas: acesso as dependências e documentos da SZPQ; acompanhar reuniões do Conselho de Administração, da Diretoria, do Conselho Fiscal e de qualquer outro órgão estatutário da SZPQ; coordenar a análise das informações a serem prestadas pelo vendedor; assegurar a continuidade de gestão no momento da transferência de controle da SZPQ para a Petrobras.

Negociação com a UNIPAR Publicação de Comunicado ao Mercado em 11/08/2007 Integração dos ativos da Petrobras e UNIPAR dedicados a produção de resinas termoplásticas e petroquímicos básicos Respeito aos direitos da Unipar, Petrobras e Petroquisa e dos demais signatários dos acordos de acionistas da Riopol, PQU e Petroflex UNIPAR será controladora da Empresa Petroquímica do Sudeste Petrobras terá papel relevante como acionista da Empresa Petroquímica do Sudeste Assinatura de Acordo de Investimento entre Petrobras e UNIPAR em prazo não superior a 90 dias