Mecanismo de ação dos antidepressivos

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Depressão: Medicamentos Anti-depressivos e Estabilizadores do Humor
Advertisements

FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Fisiopatologia da Enxaqueca
O PAPEL DA ONDANSETRONA NA SII
DROGAS: MECANISMOS DE AÇÃO E EFEITOS.
LUPS Caso-clínico.
ANTIDEPRESSIVOS.
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
SISTEMA NERVOSO Neurociência Aula 02
Eixo Hipotálamo-Hipófise
FAMACOLOGIA CARDIOVASCULAR II
INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
Anestésicos gerais Flávio Graça.
Transdução de Sinais Definição Características
TECIDO NERVOSO TECIDO NERVOSO anabeatriz3.
Francisco Tellechea Rotta Liga da Dor – Maio de 2004
Neuropsicofarmacologia
ANTIPARKINSONIANOS FARMACOLOGIA.
Mirella Almeida de Oliveira 4° ano medicina
Epilepticus sic curabitur
Mecanismos de Ação Anticonvulsivantes Lucas de Moraes Soler.
Anticonvulsivantes Mecanismo de Ação
 RACIOCÍNIO FISIOLÓGICO APLICADO
FARMACOTERAPIA NO CONTROLE DA DOR
FARMACOTERAPIA NO CONTROLE DA DOR
FARMACOTERAPIA NO CONTROLE DA DOR
Introdução à Farmacodinâmica
Farmacologia da Transmissão Adrenérgica
O Sistema Nervoso Autônomo
A influência dos psicofármacos na auto-regulação
Depressão e Exercício Físico
Dor Neuropática.
Potenciais de Membrana Sinapse
Comunicações celulares por meio de sinais químicos
fisiologia celular junção neuromuscular fisiologia muscular
Tratamento : Objetivos
Breve explicação e exercícios sobre:
FIBRATOS Diminuem o fluxo de AG Livres para o fígado, reduzindo a síntese hepática do VLDL. Estimulam atividade da lipase lipoprotéica, aumentando a excreção.
Prof: Ueliton S. Santos.
S.N.A Simpático Fibras, Receptores e Neurotransmissores.
Ciclotermia para redução de gordura localizada
transmissão colinérgica e noradrenérgica
Resposta às catecolaminas Márcia Pimentel Unidade de Neonatologia do HRAS/SES/DF Brasília, 6/12/2010 A resposta às catecolaminas.
Profa. Carlota Rangel Yagui
SEROTONINA PROFESSOR WILSON KRAEMER DE PAULA Livre Docente em Enfermagem Psiquiátrica COREN SC 6925.
Farmacodinâmica Prof: Ueliton S. Santos.
Princípios de Psicofarmacologia
Profa. Silvia Helena Cardoso
Corpo celular 4 . Axonio 2 . Membrana Neural 5 . Terminal pré-sináptico Dendritos.
Drogas Vasoativas Utilizadas em Terapia Intensiva e Emergências
TABAGISMO E DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS
Drogas Adrenérgicas e Antiadrenérgicas
NEUROTRANSMISSORES SINAPSE.
Farmacologia Básica Professor Luis Carlos Arão
Enzimas – Proteínas Especiais
Drogas que atuam no SN simpático
Drogas Alucinógenas (LSD)
TOXICODINÂMICA Aula 03 Profª Larissa Comarella Aula 03 Profª Larissa Comarella.
Enzimas – Proteínas Especiais
Receptores ionotrópicos
Termogênese nos Seres Vivos Papel da SERCA na termogênese maligna observada em animais tratados com Ecstasy Thiago Sá e Amanda R. R. Vicentino.
Introdução à Psicofarmacologia Prof. Jorge Tostes
SINAPSE Profa. Dra. Cláudia Herrera Tambeli.
ANTIDEPRESSIVOS.
Mecanismo de ação de drogas. Mecanismo de ação Droga: não cria efeito, MODULA um função já existente. Nenhuma droga é totalmente específica em sua ação.
NEUROTRANSMISSÃO.
NEUROTRANSMISSÃO.
Transmissão Sináptica
NEUROLÉPTICOS Os neurolépticos são também conhecidos como antipsicóticos, antiesquizofrêncos ou tranquilizantes maiores. Farmacologicamente são antagonistas.
Aspectos Biológicos da Síndrome de Dependência
Transcrição da apresentação:

Mecanismo de ação dos antidepressivos Alunos: Rodrigo Cândido Rezende Thamires Baldo Cordeiro

Classes de antidepressivos Os antidepressivos são divididos em três classes: Tricíclicos Inibidores da mono-aminoxidase Inibidores da recaptação seletiva de serotonina

Tricíclicos Efeitos imediatos O mecanismo de ação dos tricíclicos consiste no bloqueio da recaptação de norepinefrina e bloqueio parcial da captação e inativação da serotonina. Este efeito dos tricíclicos é imediato e continua indefinidamente.

Tricíclicos Efeitos prolongados relacionados a norepinefrina Eles também apresentam afinidade moderada para receptores alfa-1, uma afinidade menor para receptores alfa-2 e quase nenhuma afinidade para receptores beta. Eles são agonistas dos autoreceptores alfa-2 e isso provocaria a diminuição da liberação e produção pré-sinápticas de norepinefrina inicialmente e posteriormente essa ocupação repetida do receptor levaria a uma dessensibilização destes e deste modo a produção e liberação pré-sináptica deste neurotransmissor retornaria a níveis basais ou mais do que isso.

Tricíclicos Efeitos prolongados relacionados a serotonina Os tricíclicos também podem agir dessensibilizando os receptores beta pós-sinápticos e desta forma o efeito inibitório beta-adrenérgico sobre neurônios serotoninérgicos diminuiria, o que aumentaria a liberação de serotonina e por sua vez contribuiria para elevação do humor.

Tricíclicos Efeitos prolongados relacionados a serotonina Já os receptores alfa 1 adrenérgicos pós-sinápticos inicialmente estão bloqueados e posteriormente começam a funcionar dando uma descarga funcional que ajuda na elevação do humor. Os efeitos alfa 1 pós-sinápticos atuam estimulando indiretamente a liberação de serotonina e dopamina, enquanto que os alfa 2 pré-sinápticos dessensibilizados não conseguem atuar na inibição na liberação destes neurotransmissores.

Tricíclicos Outros efeitos Há outras alterações também descritas como a possível diminuição de receptores gaba e do glutamato. Há também um ganho líquido de AMP cíclico no organismo.

Inibidores da mono-aminoxidase mecanismo de ação Os inibidores de monoamionoxidase (MAO) podem bloquear a MAO A e MAO B. As do grupo B tem preferência pelas fenetilaminas, já as do grupo A têm preferência pela serotonina e catecolaminas como substrato. A maioria dos inibidores das monoaminoxidases inibem as duas classes de MAO. Estes medicamentos atuariam na disponibilização aumentada de serotonina e norepinefrina.

Inibidores da mono-aminoxidase Tempo para execução do efeito Por razões inexplicadas elas começam a exercer o seu efeito apenas depois de determinado tempo, mas a inibição irreversível da MAO ocorre como efeito imediato. A MAO demoraria duas semanas para se recompor e doses diárias conferem maior eficácia ao tratamento.

Inibidores da recaptação seletiva de serotonina Ação imediata Os inibidores da recaptação seletiva de serotonina agem imediatamente inibindo a recaptação de serotonina.

Inibidores da recaptação seletiva de serotonina Ação prolongada e down regulation Agem promovendo a infra regulação (dessensibilização) por exposição prolongada dos auto receptores HT1 (tipos 1A e 7) e dessa forma este receptor que inibiria a produção e liberação de serotonina pelos neurônios do núcleo da rafe não mais exerceria seu efeito, aumentando com o decorrer do tratamento a liberação e produção de serotonina.

Inibidores da recaptação seletiva de serotonina Ação prolongada e down regulation Também ocorrem a infra regulação dos receptores 5 HT 2A pós-sinápticos desta forma levando a maior liberação de norepinefrina, pois este receptor é inibitório para a liberação de norepinefrina.

Inibidores da recaptação seletiva de serotonina Outros efeitos Também ocorre ganho líquido na produção de AMP cíclico.