ECONOMIA INDUSTRIAL 9ª Aula 15 de Outubro.

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ECONOMIA INDUSTRIAL 9ª Aula 15 de Outubro

4. BARREIRAS À ENTRADA 4.1. Tecnologia 4.2. Comportamento estratégico

4.1. TECNOLOGIA Economias de escala: Verificam-se rendimentos crescentes à escala O grau de homogeneidade da função produção é superior a 1 A função custo médio é decrescente O custo marginal é inferior ao custo médio A elasticidade da função custo em relação à produção é inferior a 1

4.1. TECNOLOGIA Economias de gama: Verificam-se quando o custo de produzir separadamente as quantidades q1 e q2 de dois produtos é superior ao custo de as produzir conjuntamente. Economias de experiência: Verificam-se quando o custo médio de produção é decrescente com a experiência da empresa. Existem vários índices de experiência, tais como, a idade da empresa ou a quantidade produzida ao longo do tempo.

4.1. TECNOLOGIA Economias de escala e estrutura de mercado: Operam n empresas no mercado, que concorrem à Cournot Verifica-se livre entrada no mercado Existem economias de escala: A procura é dada por

4.1. TECNOLOGIA Economias de escala e estrutura de mercado: Num equilíbrio simétrico, Logo, para que o lucro seja nulo, Se as empresas concorrerem à Bertrand, a existência de custos fixos leva a que só uma empresa opere no mercado

4.1. TECNOLOGIA Economias de escala e rentabilidade: F, π1, π2 B A c

4.1. TECNOLOGIA Economias de escala e rentabilidade: O risco de entrar no mercado aumenta com os custos de entrada Quanto maiores forem os custos de entrada, menor é a probabilidade de obter financiamento As empresas já instaladas adoptam estratégias destinadas a evitar a entrada de concorrentes.

4.1. TECNOLOGIA Custos fixos e custos irreversíveis: Se F for um custo fixo, então apenas uma empresa ficará no mercado; mas se se tratar de um custo irreversível, então ficarão as duas.

4.2. COMPORTAMENTO ESTRATÉGICO Preço limite: A empresa 1 está instalada como monopolista, mas há a possibilidade de uma segunda empresa entrar. A empresa 1 escolhe a capacidade de produção. Postulado de Sylos: a empresa 2 assume que, entrando, a empresa instalada utilizará toda a sua capacidade.

4.2. COMPORTAMENTO ESTRATÉGICO Preço limite: equilíbrio sem custos de entrada (entrada não bloqueada) q2 q1

4.2. COMPORTAMENTO ESTRATÉGICO Preço limite: equilíbrio com custos de entrada (entrada bloqueada) q2 q1

4.2. COMPORTAMENTO ESTRATÉGICO Preço limite: equilíbrio sem custos de entrada (entrada não bloqueada) P Q

4.2. COMPORTAMENTO ESTRATÉGICO Proliferação de produtos: As empresas fixam o mesmo preço. Os consumidores estão uniformemente distribuídos ao longo de um segmento de recta, escolhendo a localização mais próxima. Se dois vendedores se localizarem no mesmo ponto, cada um recebe metade da procura que lhe é dirigida. A escolha da localização dá-se de forma sequencial.

4.2. COMPORTAMENTO ESTRATÉGICO Proliferação de produtos: Se só se puder escolher uma localização, então ambas as empresas situar-se-ão a meio do segmento, partilhando equitativamente o mercado.

4.2. COMPORTAMENTO ESTRATÉGICO Proliferação de produtos: As empresas podem escolher as localizações que quiserem. Cada nova variedade tem um custo F, tal que A empresa 1 escolhe duas localizações, localizadas em ¼ e ¾ . A segunda empresa decide não escolher nenhuma localização.

4.2. COMPORTAMENTO ESTRATÉGICO Proliferação de produtos: Quando escolhe apenas uma localização, a empresa tem um lucro de Quando escolhe duas localizações, a empresa tem um lucro de Como a proliferação de variedades constitui-se como barreira à entrada.

4.2. COMPORTAMENTO ESTRATÉGICO Entrada em pequena escala: Inicialmente existe apenas uma empresa no mercado, cuja capacidade de produção é grande e tem um custo marginal igual a c1 Há uma segunda empresa, com custo marginal c2>c1, que pretende entrar no mercado. As empresas concorrerão em preços.

4.2. COMPORTAMENTO ESTRATÉGICO Entrada em pequena escala: P A B c2 C D E c1 Q