Processamento de tecidos duros: técnica de desgaste

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Processamento de tecidos duros: técnica de desgaste

Técnica de desgaste Tipos de tecidos Tecidos dentais duros: esmalte, dentina e cemento Tecido ósseo

Técnica de desgaste Finalidades 1) Microscopia de luz transmitida em microscópio composto e em estereomicroscópio: amostras em fatias delgadas 2) Microscopia eletrônica de varredura (elétrons retro-espalhados e elétrons secundários): - amostras seccionadas espessas

Técnica de desgaste Amostras seccionadas delgadas Etapas seccionamento; desgaste; polimento.

Técnica de desgaste Amostras seccionadas delgadas – I) Seccionamento com disco diamantado em motor de baixa rotação com peça reta de mão; b) em máquina própria de seccionamento de materiais sólidos sob refrigeração com líquido

Técnica de desgaste Amostras seccionadas delgadas – II) Lixamento Manual em lixas d’água: usa lixas d’água, iniciando com maior granulação (ex.: 250) e terminando com a menor (1200). Etapas: - escolhe-se lixa d’água e a lubrifica com água; - fixa-se uma parte da lixa d’água de mesma granulação na base do jig de lapidação; executa-se movimentos rotatórios, horários e anti-horários, para desgastar a amostra a medição da espessura é feita periodicamente até atingir a ideal. Fonte: Meire Coelho Ferreira, Florianópolis, UFSC, 2004.

Técnica de desgaste Amostras seccionadas delgadas – III) Polimento Objetivos: criar superfície lisa, sem irregularidades e refletiva. a) grosseiro: com abrasivos com partículas de 30 a 3 micrometros; b) fino: com abrasivos com partículas iguais ou menores que 1 micra. Qualidade é verificado ao microscópio óptico de luz refletida ou trasmitida.

Técnica de desgaste Amostras seccionadas delgadas – IV) Diafanização e montagem Etapa opcional para amostras dentais. Desidratar com álcool; Diafanizar com xilol; Montar com Entelan.

Técnica de desgaste Amostras seccionadas espessas Etapas seccionamento; embutimento (optativo); lixamento; polimento.

Técnica de desgaste Amostras seccionadas espessas – I) Seccionamento com disco diamantado em motor de baixa rotação com peça reta de mão; b) em máquina própria de seccionamento de materiais sólidos sob refrigeração com líquido

Técnica de desgaste Amostras seccionadas espessas – II) Embutimento A frio: com resina acrílica quimicamente polimerizada b) A quente sob pressão: realizada numa prensa metalográfica (embutidora)

Técnica de desgaste Amostras seccionadas espessas – II) Embutimento A frio: com resina acrílica quimicamente polimerizada Resina arílica endurece em 5-15 minutos; resina epoxi endurece em 24h. Interior do cilindro dever ser protegido com vaselina; A face seccionada deve ser presa a uma fita adesiva para não se mover durante o embutimento. Fonte: Meire Coelho Ferreira, Florianópolis, UFSC, 2004.

Técnica de desgaste Amostras seccionadas espessas – II) Embutimento A frio: com resina acrílica quimicamente polimerizada Fonte: apostila de Preparo de amostras para a realização de teste de microdureza. Meire Coelho Ferreira, Florianópolis, UFSC, 2004.

Técnica de desgaste Amostras seccionadas espessas – III) Lixamento Objetivos: criar superfície plana, nivelada e sem macropartículas. Manual em lixas d’água; Em máquina de lixamento e polimento. Fonte: Meire Coelho Ferreira, Florianópolis, UFSC, 2004.

Técnica de desgaste Amostras seccionadas espessas – III) Lixamento Manual em lixas d’água: usa lixas d’água, iniciando com maior granulação (ex.: 250) e terminando com a menor (1200). Etapas: - escolhe-se lixa d’água e a lubrifica com água; - fixa-se uma parte da lixa d’água de mesma granulação na base do jig de lapidação; executa-se movimentos rotatórios, horários e anti-horários, para desgastar a amostra. Fonte: Meire Coelho Ferreira, Florianópolis, UFSC, 2004.

Técnica de desgaste Amostras seccionadas espessas – III) Lixamento Objetivos: criar superfície plana, nivelada e sem macropartículas. Em máquina de lixamento e polimento. Lavagem em ultrassom com água destilada após o lixamento

Técnica de desgaste Amostras seccionadas espessas – IV) Polimento Objetivos: criar superfície lisa, sem irregularidades e refletiva. a) grosseiro: com abrasivos com partículas de 30 a 3 micrometros; b) fino: com abrasivos com partículas iguais ou menores que 1 micra. Qualidade é verificado ao microscópio óptico de luz refletida ou trasmitida.