Escassez de recursos no ambiente e efeitos sobre o metabolismo celular 36 s ~42 d Tempo (h) até atingir o limite letal 0,010,11,0101001000 Início da privação.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Respostas e Adaptações do exercício físico
Advertisements

Fisiologia Respiratória
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO ATENDIMENTO A NECESSIDADE DE OXIGENAÇÃO
Sistema Nervoso.
Sistema Respiratório Prof. JM
Controle rápido da pressão arterial
Sistema Nervoso.
DIVISÃO SISTEMA NERVOSO SN CENTRAL SN PERIFÉRICO Encéfalo
SISTEMA NERVOSO.
SISTEMA RESPIRATÓRIO.
Regulação Nervosa da Circulação
Sistema Nervoso Biologia Tema: Sistema Nervoso.
TECIDO MUSCULAR.
Fisiologia Respiratória
SISTEMA RESPIRATÓRIO – aula 2
Sistema Respiratório.
FISIOLOGIA HUMANA Eduardo Silva..
Resposta Ventilatória ao Exercício
SISTEMA NERVOSO.
Respiração durante o exercício
Cap. 6 – 8º Ano Professora: Alexsandra Ribeiro
Cap. 5 – 8º Ano Professor: Samuel Bitu
Fisiologia Humana Sistema Nervoso.
Respostas Circulatórias e Respiratórias ao Exercício
ZOOLOGIA Respiração Comparada.
Morfofuncional V.
Anatomia Humana Profa Camila
SISTEMA NERVOSO Prof. Víctor Pessoa.
Neurônios e células da glia
FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR
Sistema Nervoso.
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA Fisioterapia – FMRPUSP
EXERCÍCIO EM AMBIENTES HIPOBÁRICOS, HIPERBÁRICOS E DE MICROGRAVIDADE
Sangue.
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP FISIOLOGIA DO EXERCICIO
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
Anestésicos Inalatórios
SISTEMA RESPIRATÓRIO.
de líquido extracelular
Escassez de recursos no ambiente e efeitos sobre o metabolismo celular
The Challenge of Integrative Physiology D. Noble and C.A.R. Boyd The word “Physiology” written in Chinese characters consists of three characterers: life,
NEUROFISIOLOGIA IV - Sensibilidade.
Difusão dos gases nos alvéolos e nos tecidos
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA Salvador DANIEL PORTELLA.
Hemoglobina e a tríade de gases: NO, O2, CO2
Dinâmica respiratória no exercício
Anatomia da Medula Espinhal
Principais funções cardiovasculares:
Profa Caroline Pouillard de Aquino
Tecido Nervoso Origem: ectoderma Função: condução de estímulos
A evolução da respiração no reino animal
SISTEMA NERVOSO Fisiologia Humana Curso de Nutrição
Fisiologia do sistema respiratório
Tronco e Medula Profa. Mirelle Saes
                                                                                                                                                                                       
The Challenge of Integrative Physiology. D. Noble and C.A.R. Boyd.
FISIOLOGIA CARDIORRESPIRATÓRIA Regulação da respiração
FISIOLOGIA HUMANA.
Anatomia e Fisiologia Cardiovascular
REVISÃO 8º ANO SISTEMA NERVOSO.
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
Sistema Nervoso.
TRANSPORTE DE GASES E EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE
Prof. Oscar Kenji Nihei Disciplina de Fisiologia Humana e Biofísica
SISTEMA NERVOSO.
Sistema Respiratório Regulação dos Movimentos Respiratórios
Sistema Respiratório.
Sistema Respiratório BALA 2011.
Ciências Naturais – 9.o ano
Transcrição da apresentação:

Escassez de recursos no ambiente e efeitos sobre o metabolismo celular 36 s ~42 d Tempo (h) até atingir o limite letal 0,010,11, Início da privação O2O2 Calor Água Nutrientes Nível normal Nível letal

taxa metabólica de atividade scope for activity “scope for activity” taxa metabólica basal ou padrão para cada organismo há uma taxa metabólica mínima necessária à simples manutenção dos tecidos scope for survival “scope for survival” depressão metabólica ou hipobiose

DEPRESSÃO METABÓLICA E HIPOBIOSE E HIPOBIOSE

O 2 Metabolismo Basal Mitocondria 90% Oxidases 10% ATP 80% ‘Leak’ 20% Síntese protéica 25-30% Na+K+ ATPase 19-28% Ca 2 + ATPase 4-8% ActMio ATPase 2-8% Gliconeo 7-10% Uréia 3% mRNA etc

Pasteur effect sustains ATP demand Exhaustion of fermentable substrate ATP & pHi fall Chronic membrane damage & leakage Net Na + influx & K + efflux Mito, ER & plasma membrane depolarize Massive Ca 2+ entry into cytosol from organelles & cell exterior Activation of phospholipases and Ca 2+ -dependent proteases Membrane rupture Cell Death ATP turnover time in anoxia aerobe facultative anaerobe Anoxia: The Sequence of Events Leading to Cell Death

Animais aquáticos Água: baixo coeficiente de difusão e solubilidade de O 2, solubilidade até 750 vezes maior do CO 2 Ventilação tem alto custo metabólico, 5-10% da taxa metabólica de repouso: Ar: 25 mL (25 mg) = 1 mLO2 H 2 O: 1000 mL (1Kg) = 1 mLO 2 Razão V/Q ótima em torno de Baixo VO 2 máximo e de repouso

Animais terrestres Ar: maior concentração de O 2, coeficiente de difusão e de solubilidade do O 2 e CO 2 similar Metabolismo causa uma mudança equivalente na pressão parcial de O 2 e CO 2 no sangue: estímulo primário de regulação da ventilação? P CO2 ? Distúrbios ácido-base PO 2 ? Indicador pouco acurado do conteúdo arterial de O 2 VO 2 máximo e de repouso maiores

% ventilação de repouso peixe pulmonado galinha peixe pulmonado jaboti cobra rato homem lagarto peixe pulmonado cobra rato andorinha homem jaboti peixe pulmonado galinha caranguejo % O % CO 2 respiração aquática respiração aérea O PAPEL DO O 2 E DO CO 2 NO CONTROLE DA VENTILAÇÃO

demanda metabólica ventilação SISTEMA REGULADOR neurônios marca-passo atividade espontânea, produzem o ciclo respiratório básico detector sensorial efetuador motor

Ventilação: Trabalho Muscular Controle Neural Complexo grupo de neurônios no cordão nervoso ventral do verme Arenicola formam o “marca-passo” respiratório gânglio sub-esofágico de crustáceos decápodes gânglios do cordão nervoso ventral de insetos vertebrados em geral: “marca-passo” na região medular + gânglios extra-medulares (modulação) Estímulos ? PO 2, PCO 2 (arterial e no ambiente), estiramento da cavidade branquial, estresse osmótico, estresse mecânico, etc... Receptores ?? Natureza e localização pouco conhecidas em muitos animais

Repouso: V= 5-7 L/min, extração de O 2 cerca de mL/min Exercício extenuante: V pode aumentar até L/min e a extração de O 2 até 3- 7 L/min. Sem o ajuste, as reservas de O 2 do sangue seriam esgotadas em cerca de 15 segundos. Causas primárias do aumento da ventilação no exercício: - falta de O 2 ? - acúmulo de CO 2 ? - controle cortical ? Demanda Metabólica Ventilação

Controle Neural da Ventilação: Estímulos Mecânicos A respiração é diferente de quaisquer outras atividades involuntárias e automáticas pois também está sob nosso controle volitivo. O sistema de controle automático mais primitivo está situado no tronco cerebral, o de controle voluntário situa-se no córtex motor somático e nas estruturas límbicas do telencéfalo. Voluntário e outros estímulos de centros superiores Centro pneumotáxico (PONTE) Centro apnêustico Conexões do sistema ativador reticular Centro respiratório inspiratório e expiratório (BULBO - medula) Vias descendentes na medula espinhal Medula cervical Medula lombar Vias ascendentes Via aferente do reflexo irritante (tosse) Nervo Frênico Nervo Vago Nervo Intercostal Via aferente receptor justacapilar alveolar Via aferente do reflexo de estiramento Hering-Breuer (no homem, apenas na insuflação máxima)

Controle Neural da Ventilação: Estímulos Químicos Os quimiorreceptores carotídeos e aórticos são terminações nervosas que respondem a variações na PO 2, PCO 2, ou no [H + ] do sangue arterial por meio de respostas reflexas medulares que promovem o aumento da ventilação

CONTROLE QUÍMICO DA VENTILAÇÃO 1. Quimiorreceptores Periféricos estimulados por  pH,  PO 2,  PCO 2 desencadeiam ajustes no sistema cardiovascular, favorecendo o fluxo sanguíneo para os tecidos vitais resposta rápida graduada 2. Quimiorreceptores Centrais provêem a maior parte da estimulação respiratória resposta às mudanças na PCO 2, apenas ajuste lento, cerca de 60 segundos – Por que ?

Componentes da Via de Sinalização do O 2 efeitos agudos efeitos crônicos HIPÓXIA EFETUADORES HIPÓXIA sensores de O 2 EFETUADORES canais iônicos fatores de transcrição

altitude (km) PO 2 (mmHg) Everest Pb=250

HIPÓXIA Respostas Agudas x Respostas Crônicas segundos a minutos... horas a dias... hiperventilação ativação do metabolismo e do transporte de glicose aumento do débito cardíaco eritropoiese vasodilatação arterial sistêmica angiogênese e neovascularização vasoconstricção pulmonar hipertrofia e remodelagem tecidos ativação da tomada de glicose produção de vasodilatadores