Desafios Atuais decorrência do Envelhecimento Populacional

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Realização: Meta Instituto de Pesquisa de Opinião
Advertisements

Analfabetismo no Brasil: Tendências, Perfil e Efetividade dos Programas de Alfabetização de Adultos Reynaldo Fernandes Inep/MEC e FEA-RP/USP.
EM BUSCA DA REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES EM SAÚDE NO BRASIL: uma discussão sobre  qualidade e regulação num sistema com utilização combinada e desigual Hésio.
Dr. Luiz Antonio Santini Diretor Geral do INCA
MPS – Ministério da Previdência Social SPPS – Secretaria de Políticas de Previdência Social A Mulher e a Previdência Social BRASÍLIA, MARÇO DE 2006.
MPS – Ministério da Previdência Social SPS – Secretaria de Políticas de Previdência Social Evolução da Proteção Social e Impactos sobre a Pobreza – 1992.
1 Evolução da Proteção Social e Impactos sobre a Pobreza – 1992 a 2009 BRASÍLIA, SETEMBRO DE 2010.
SIPS Sistema de Indicadores de Percepção Social
Perfil das Famílias Beneficiárias do Programa Bolsa Família
1º Encontro de Regulação Econômica TEMA 1 – O SETOR REGULADO E A REGULAÇÃO A SAÚDE SUPLEMENTAR - ANS Fábio Dantas Fassini.
Análise dos Resultados Preliminares do Universo e da Amostra
“A Gestão Pública da Saúde no Território e a Regulação do Mercado de Atenção Suplementar à Saúde” São Paulo – 14 e 15 de outubro de 2009 “ A utilização.
Informação em Saúde Suplementar
Prof. Dr. José Eustáquio Diniz Alves Maio de 2007
Auditoria Médica e sua importância nos Planos de Saúde.
REGIME DE COLABORAÇÃO: OS MUNICÍPIOS, O ESTADO E A UNIÃO
SUPERINTENDÊNCIA DE SERVIÇOS DE SAÚDE Missão Normatização dos processos técnico-administrativos e de avaliação dos serviços da rede assistencial.
1 Evolução da Proteção Social e Impactos sobre a Pobreza – 1992 a 2011 BRASÍLIA, OUTUBRO DE 2012.
POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO (Lei nº /1994)
A REDE DE ATENÇÃO ONCOLÓGICA
PROGRAMA DE ESTABILIDADE SOCIAL MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
Simone Wajnman/ Cedeplar UFMG
O Atuário na Regulação da Saúde Suplementar
16 de novembro de 2010, Rio de Janeiro
A Medicina e a Condição Feminina
Parto Normal está no meu Plano Movimento ANS em favor do Parto Normal
O difícil equilíbrio da regulamentação
PESQUISA SOBRE PRAZO MÉDIO DA ASSISTÊNCIA NA SAÚDE SUPLEMENTAR
Política Nacional de Saúde do Idoso
Programa de Educação pelo Trabalho em Saúde
OS DESAFIOS DA GESTÃO NA SAÚDE
Saúde Suplementar: Rumo à Eficiência Alfredo de Almeida Cardoso Diretor de Normas e Habilitação de Operadoras – ANS Rio de Janeiro- Novembro de 2006.
AMOSTRAGEM Participaram 79 empresas que ofertam, em conjunto, 450 planos. As empresas respondentes totalizam beneficiários, dos quais: A amostra.
OS DESAFIOS DA GESTÃO NA SAÚDE
Leandro Fonseca Diretor Adjunto de Normas e Habilitação de Operadoras
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
Data Control – e DATA CONTROL - Instituto de Pesquisa QUESTÕES DE INTERESSE DO JORNAL A GAZETA Pesquisa Realizada pelo DATA CONTROL –
PREVIDÊNCIA SOCIAL BRASILEIRA DESAFIOS E PERSPECTIVAS
Economia Social Profa. Danielle Carusi Prof. Fábio Waltenberg Aula 13 (parte III) – dezembro de 2010 Economia – UFF.
AULA 2 Evolução da Proteção Social. AULA 2 Evolução da Proteção Social.
Gestão de Tecnologias em Saúde Rosimary Almeida GEATS/DIDES
REGULAÇÃO EM SAÚDE SUPLEMENTAR E OS MODELOS DE ATENÇÃO À SAÚDE
Impactos da Decisão do STF
Informação em Saúde Suplementar Florianópolis, maio de 2007.
OFICINA ANS Programa de Promoção à Saúde e Prevenção de Doenças
ATS NA ANS PARA A MELHORIA DA QUALIDADE
DIGES Gilson Caleman Diretor. 2 Atividades -DIGES Programa de Qualificação: - Possibilitou a construção de uma agenda positiva entre todos os atores envolvidos,
ATLAS 2005 Atlas Econômico-Financeiro da Saúde Suplementar DIOPE.
Informação em Saúde Suplementar Natal, setembro de 2007.
Programas de Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças na Saúde Suplementar Monitoramento das operadoras aprovadas - RN 94 Dezembro2007.
Qualificação Assistencial no Setor Suplementar de Saúde
Missão A ANS tem por finalidade institucional promover a defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde, regular as operadoras setoriais.
Evolução da Proteção Social e Impactos sobre a Pobreza – 1992 a 2013
Lei nº /2014 Coletiva de Imprensa
Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos Gerência-Geral Técnico-Assistencial dos Produtos Michelle Mello Adriana Cavalcanti Felipe Riani.
Alimentação e Nutrição do Idoso
Desafios e oportunidades do envelhecimento no Brasil
Secretaria de Regulação e Supervisão do Ensino Superior Ministério da Educação.
A PREVIDÊNCIA SOCIAL EM DEFESA DOS DIREITOS DA MULHER
NME – Novos Modelos de Empresas
Dados Consolidados Saúde Suplementar
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE Rio de Janeiro 2008
Assistência ao Idoso.
Sistema de atenção suplementar no brasil
A PREVIDÊNCIA SOCIAL FRENTE AO NOVO PERFIL DEMOGRÁFICO BRASILEIRO (O EFEITO DE INVERSÃO DA PIRÂMIDE ETÁRIA NO BRASIL) Professor Célio Cruz Mestre em Direito.
O modelo de Cuidado Integrado na Saúde Suplementar Uma experiência no Rio de Janeiro Anelise Fonseca Médica, Doutora em Epidemiologia ENSP/Fiocruz Coord.
NME – Novos Modelos de Empresas Grupo: Plano de Saúde Empresa: Amil Saúde Assistência Médica Grupo 1: Gilmar Gumier Leonardo Arikawa R. Moreira Mario Rolim.
José Carlos de Souza Abrahão Diretor-Presidente Porto Alegre, 13 de novembro de Cenário Atual e Perspectivas da Saúde Suplementar.
Envelhecimento no Brasil
Transcrição da apresentação:

Desafios Atuais decorrência do Envelhecimento Populacional Renato Veras

Renato Veras Sumário do Curriculum Vitæ Médico formado pela UFRJ. Residência médica e especialização em psiquiatria. Em 1982, concluiu o mestrado na UERJ. Entre 1985 e 1992, na Inglaterra, fez seu segundo mestrado em Saúde Coletiva (Community Medicine) na LSHTM, e doutorado no Guy's Hospital da Universidade de Londres. Professor adjunto da UERJ, Diretor da Universidade Aberta da Terceira Idade (UnATI). Vários trabalhos em periódicos especializados e 8 livros publicados. Atua na área de Saúde Coletiva/Geriatria Gerontologia. Fonte: Curriculo Lattes

Particularidades Relação empresa prestadora e idosos/familiares. Todos reclamam O maior fator de risco é a idade, e o número de centenárias não para de se ampliar Os calculos atuariais sempre estivem incorretos

O mundo envelhecido

31.8 15.1 ‘BOOM’ de Idosos no Brasil 1950 6.2 1975 2000 2020 2.1 1950 6.2 15.1 1975 2000 31.8 ‘BOOM’ de Idosos no Brasil [em milhões de habitantes] 2020

Copacabana de Cabelos Brancos Em Copacabana, a população de idosos é de 30%, igual ou superior a qualquer país desenvolvido e de longa tradição em população idosa.

Negação de fatos • Das 102 mortes dos internos ocorrida na clínica Santa Genoveva. • Do movimento dos aposentados no início dos anos 90 pela conquista dos 147%. • Da regulamentação do setor suplementar (planos privados) de saúde.

O nosso desafio • O Brasil envelhece rapidamente. • A expectativa média de vida se amplia de tal forma que grande parte da população ativa atual irá alcançar a velhice. • Hoje, existem cerca de 17,8 milhões de idosos no Brasil, o equivalente a 9,7% de toda a população. Em torno de 16 anos, esse número aumentará para 33 milhões, correspondendo ao da população de mais de 70 anos em 2050. • Nos grandes centros populacionais brasileiros já observamos um perfil demográfico que se assemelha ao dos países do Primeiro Mundo. Contudo, ainda não dispomos de uma infra-estrutura de saúde adequada.

• Anticoncepcionais Motivos para a queda da fecundidade • Mulher e mercado de trabalho • Urbanização • Estética • Redução da renda

Paradoxo da Medicina Atual A medicina avança e adoecemos mais ! Avanços na Medicina: Medicamentos Tecnologia Educação Aumento das Doenças Crônicas: Câncer Doenças do coração Doenças articulares Doenças neurológicas 2000 1940

A Prevenção traz mais benefícios Tratamento Benefício Detecção precoce Benefício Explanation: Because business writing is fundamentally persuasive, audience is crucial to its success. It is difficult to convince someone of something without taking that person’s feelings, perspective, and needs into account. Activate each item in the list with a single mouse click. Prevenção Benefício

Dois produtos: Um perfil do idoso brasileiro assistido pelo setor suplementar de saúde, a partir dos dados da PNAD e da ANS - Sistema de Informações sobre Beneficiários (SIB/ ANS) . 2. Uma entrevista com algumas das mais relevantes empresas prestadoras de serviço, no Rio de Janeiro e em São Paulo, para saber o que é ofertado para a população de 60 anos ou mais.

O objetivo é subsidiar a Agência Nacional de Saúde Suplementar na elaboração de políticas/estratégias que permitam a indução de modelos de atenção ao idoso com ênfase em projetos preventivos e resolutivos, visando a detecção precoce de agravos à saúde e que incorporem metodologias que permitam uma gestão mais eficiente e eficaz do cuidado ao idoso fragilizado e com múltiplas patologias.

Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro – junho 2006 Gráfico 1 – Percentual de cobertura por planos de assistência médica na saúde suplementar total e por sexo – Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro – junho 2006

Gráfico 2 – Cobertura de planos de assistência médica por faixa etária e por sexo - Brasil – junho 2006

Gráfico 3 – Cobertura de planos de assistência médica por faixa etária Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro – junho 2006

Gráfico 4 - Beneficiários de planos de assistência médica por faixa etária Brasil – junho 2006

Brasil, São Paulo, Rio de Janeiro – junho 2006 Gráfico 5 – Percentual de beneficiários de planos de assistência médica por sexo Brasil, São Paulo, Rio de Janeiro – junho 2006

Gráfico 6 - Percentual de beneficiários de planos de assistência médica por sexo por faixa etária Brasil – junho 2006

Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro – junho 2006 Gráfico 7 – Percentual de beneficiários de planos de assistência médica de 60 anos e mais por sexo Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro – junho 2006

Gráfico 8 – Distribuição de beneficiários de 60 anos e mais por faixa etária e sexo Brasil- junho 2006

Gráfico 9 – Distribuição percentual de beneficiários de planos de assistência médica por unidade federada - junho 2006

Tabela 7 – Número e distribuição percentual de beneficiários de planos de assistência médica por unidades federadas selecionadas - junho 2006

Gráfico 10 – Distribuição de beneficiários de planos de assistência médica de 60 anos e mais por unidades federadas escolhidas - junho 2006

por faixa etária de 60 anos e mais – Gráfico 11 – Percentual de beneficiários de planos de assistência médica por faixa etária de 60 anos e mais – Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro – junho 2006

Gráfico 12 – Percentual de beneficiários de planos de assistência médica por modalidade de operadora - Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro – junho 2006

de 60 anos e mais por modalidade de operadora – Gráfico 13 - Percentual de beneficiários de planos de assistência médica de 60 anos e mais por modalidade de operadora – Brasil, São Paulo, Rio de Janeiro – Junho 2006

Gráfico 14 – Percentual de beneficiários de 60 anos e mais entre todos os beneficiários de cada modalidade de operadora – Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro – junho 2006

Gráfico 15 – Número e percentual de beneficiários por faixa etária e tipo de contratação * Brasil – junho 2006

Gráfico 16 –Percentual de beneficiários de 60 anos e mais por tipo de contratação* Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro – junho 2006

Tabela 1: Dados demográficos e epidemiológicos comparativos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) nos anos 1998 e 2003

Tabela 2 – Percentual de cobertura de planos de assistência médica na saúde suplementar por faixa etária e por sexo Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro - junho 2006

Unidades federadas selecionadas e Brasil - junho 2006 Tabela 3 – Percentual de cobertura de planos de assistência médica na saúde suplementar para a população até 59 anos e para a população de 60 anos e mais Unidades federadas selecionadas e Brasil - junho 2006

Tabela 4 – Número e Percentual de beneficiários de planos de assistência médica por faixa etária e sexo - Brasil – junho 2006

Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro - junho 2006 Tabela 5 – Percentual de beneficiários de planos assistência médica de 60 anos e mais por sexo Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro - junho 2006

São Paulo, Rio de Janeiro e Brasil – junho de 2006 Tabela 6 – Percentual de beneficiários de planos de assistência médica por faixa etária de 60 anos São Paulo, Rio de Janeiro e Brasil – junho de 2006

por faixa etária e por unidades federadas selecionadas – junho 2006 Tabela 8 - Beneficiários de planos de assistência médica de 60 anos e mais por faixa etária e por unidades federadas selecionadas – junho 2006

Tabela 9 – Percentual de beneficiários de 60 anos e mais no total de beneficiários em estados escolhidos – junho 2006

Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro - junho 2006 Tabela 10 – Número e percentual de beneficiários de planos de assistência médica por faixa etária acima de 60 anos – Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro - junho 2006

Tabela 11 – Número e percentual de beneficiários de planos de assistência médica por modalidade de operadora – Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro – junho 2006

população de até 59 anos e de 60 anos e + - Tabela 12 – Número e percentual de beneficiários de planos de assistência médica por modalidade de operadora população de até 59 anos e de 60 anos e + - Brasil – junho 2006

Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro – junho 2006 Tabela 13 – Número e percentual de beneficiários de planos de assistência médica de 60 anos e + por modalidade de operadora – Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro – junho 2006

Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro – dezembro 2006 Tabela 14 – Número e percentual de beneficiários de 60 anos e mais entre os todos os beneficiários de cada modalidade de operadora – Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro – dezembro 2006

Tabela 15 – Número e percentual de beneficiários por faixa etária e por tipo de contratação - Brasil – junho 2006

Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro – junho 2006 Tabela 16 – Número e percentual de beneficiários de 60 anos e mais por tipo de contratação Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro – junho 2006

Brasil, São Paulo, Rio de Janeiro – dezembro 2006 Tabela 17 – Distribuição de beneficiários de 60 anos e mais por segmentação do plano Brasil, São Paulo, Rio de Janeiro – dezembro 2006

Tabela 18: Perfil da população beneficiária do Sistema Suplementar de Saúde nos Estados do Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP)

Entrevistas: Apenas duas empresas estão próximas do padrão estabelecido. 2. Foram agendadas 7 empresas no Rio e 5 em São Paulo. 3 empresas se recusaram a prestar informações

UnATI/UERJ veras@uerj.br www.unati.uerj.br