GERAÇÃO DO DESERTO GUIDO WILMAR SASSI

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Transcrição da apresentação:

GERAÇÃO DO DESERTO GUIDO WILMAR SASSI RESUMO POR SEÇÕES Primeira parte: Irani

ADVERTÊNCIA: Para melhor absorver a história, ofereceu-se, aqui, uma sucinta recontagem da obra ‘Geração do Deserto’ de Guido Wilmar Sassi. Recomenda-se a leitura integral da obra. A recontagem foi feita separando-se as seções de cada parte. As páginas referidas são as do início de cada seção de: Geração do Deserto, Guido Wilmar Sassi. Editora Movimento- 4ªedição.

Primeira parte: Irani 1- p. 15 O povo lembra de João Maria e espera sua volta prometida. Recordação de suas profecias e de seus ensinamentos.

Primeira parte: Irani 2- p. 19 Discussão sobre as fronteiras entre Paraná e Santa Catarina. Apresentação de Juca Tavares como defensor da demanda por SC. Desejo da volta à Monarquia como reflexo do desgosto pelas ações do governo republicano.

Primeira parte: Irani 3- p. 22 Notícias do aparecimento de José Maria; Esperança de novos milagres; Engrossamento da turba que segue para o Espinilho; Essa turba era composta por sitiante que perderam as terras para a estrada ferro que fazia a ligação entre São Paulo e Rio Grande do Sul, os empregados migrantes que a construíram, os desapropriados pela uma empresa norte- americana (Southern Brazil Lumber & Colonization Company), os empobrecidos extratores de madeira que não podiam competir com os preços dela.

Primeira parte: Irani 4- p. 25 Juca Tavares, bebendo na venda de Elias de Morais, sugere que este lidere o movimento pela terra catarinense. Ele planeja conquistar o povo de José Maria para essa mesma causa. Assim manda que Chico Ventura convide o monge e sua gente para morar em Taquaruçu. Em Taquaruçu, José Maria estabelece o Quadro Santo ‒Reduto da Monarquia. O monge ganha do Coronel Henrique de uma espada e passa a ‘ter delírios de ser o próprio Carlos Magno’. Ele toma Carlos Magno como exemplo e modelo de sua sociedade: instituindo os Doze Pares de França (para ele 24 homens valentes). Seria necessário disciplinar sua gente e formar um exército para a guerra que viria.

Primeira parte: Irani 4-Pares de França Coco- Aparício Borges, baiano- Oliveiros + Liveiros- Lauro machado de Oliveira- Oliveiros; Aristides Mota- Ricarte Branco + Vitorino- Ricarte Negro; Gegé- José de Souza- Urgel de Danoa; Daniel- Guarim de Lorena; Gasparino Melo- Jofre, senhor de Bordéus; E outros: Roldão- Conde de Cenóbia; Gui de Borgonha; Lamberto de Bruxelas; Hoel; Nemé; Bosim de Gênova; Guadeboa; Tietri- duque da Dardânia.

Primeira parte: Irani 5- p. 30 José Maria transforma-se, metaforicamente, em Carlos Magno. Seus inimigos republicanos são os infiéis e o Quadro Santo é terra de monarquistas com leis religiosas e morais severas. Um grupo de pares quer vingar a afronta sofrida por uma moça do reduto que fora assediada por homens do coronel Chiquinho ‒ intendente de Curitibanos. José Maria promete-lhes vingança a no tempo certo.

Primeira parte: Irani 6- p. 32 Casamento de Liveira e Júlia; Descrição do ritual: caminham pelo quadro, comem com a mesma colher uma paçocas de farinha(simbolizando horas de tristeza) e açúcar (simbolizando horas de alegria) oferecida por um menino (simbolizando o destino). Ele ‒ agora um par de França ‒ ficara órfão de mãe pai e irmão mortos por se negarem a deixarem as terras da família para a estrada de ferro. Ela órfã de mãe.

Primeira parte: Irani 7- p. 35 Barnabé, desertor da mesma tropa da qual desertara José Maria, passa a chantageá-lo, porquanto tinha seu documento Miguel Lucena de Boaventura. Urgel, a pedido de José Maria, mata Barnabé e a culpa recai sobre os homens do coronel Chiquinho; José Maria põe seu povo contra o Coronel Chiquinho, acusando-o dos seguintes crimes: 1- Morte de Barnabé; 2- Surra em Gasparino Melo; 3- Desrespeito à filha de seu Malaquias.

Primeira parte: Irani 7- p. 35 José Maria escolhe as virgens com quem compartilhará o catre (ninguém o questiona quanto à sevícia sexual): 1- Teodora 11 onze anos – neta de Seu Euzébio; 2- Outra menina 9 anos – também neta de Seu Euzébio

Primeira parte: Irani 8- p. 38 Chegada ao reduto de Zeferina e Nenê, no caminho eles coletam pedras que dizem ser joias. As pessoas do reduto logo veem que eles não têm juízo e, por piedade, oferecem-lhes comida e abrigo.

Primeira parte: Irani 9- p. 41 O acampamento aumenta e vertiginosamente. Alguns têm dúvidas sobre o caráter de José Maria, sobretudo pelo fato de aceitar dinheiro por suas rezas e curas. Medidas (uma fita da medida exata do corpo do monge) passam a ser vendidas com o intuito de curar males e afastar doenças. José Maria distribui atividades e ministérios e com isso poder. Mesmo aqueles que duvidam do monge não têm para onde ir.

Primeira parte: Irani 10- p. 45 Os assentados, a mando de José Maria, abandonam Taquaruçu rumo a Irani no PR. Acontece a dispersão de vário dos familiares. Os mais fracos e doentes vão ficando pelo caminho. Embora o monge usasse cabelos e barba compridos, ordena aos adeptos que raspem os pelos. Assim nasce a distinção ‘pelados’ contra ‘peludos’.

Primeira parte: Irani 11- p. 47 Os pelados chegam a Irani e acidade ferve com o vai e vem de novos adeptos. João Gualberto decide atacar o reduto. Misturam-se os motivos, pois José Maria entra na região do contestado e isso é visto como invasão catarinense no território paranaense. Os assentados começam os trabalhos de guerra no reduto: confeccionam patuás, bálsamos e rezas. José Maria exige a rendição de Gualberto, mas, logicamente, não é atendido.

Primeira parte: Irani 12- p. 50 I escaramuça no Irani: a invasão dos milicianos ao Quadro Santo ocorre em meio a orações. Entra um ataque de retaguarda dos Pares de França deixando os soldados sem espaço de recuo. A metralhadora do exército falha. Os milicianos fogem pelo pântano e são cercados por outro grupo de jagunços. Morre Gualberto e morre José Maria. A vitória dos pelados é toldada pela perda do líder militar e religioso.

Primeira parte: Irani 13- p. 52 Debelagem do Quadro Santo: Cada um dos pelados buscará abrigo onde o encontrar e esperará a ressurreição de José Maria. Liveira e Júlia aguardam o nascimento do primeiro filho e temem a viagem. Assim o casal, mais Florêncio pai de Júlia e Mané Rengo com sua esposa Luzia ficam em Irani. Nasce Tadeu pelas mãos de Luzia. Os casais fortalecem sua amizade com o apadrinhamento do menino.