E. E. “Dom José de Camargo Barros.” 23/08/2013 Disciplina: Filosofia 2º A Caroline Santininº 10 Joyce Jacobernº 25 Talita Britonº 42 Taylane Souzanº 43.

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E.E Dom José de Camargo Barros Trabalho de Filosofia do 3º bimestre Aluna: Raissa Alonso Roda Soares Nº.:27 2º C Data: 08/08/2013.
E.E Dom José de Camargo Barros Trabalho de Filosofia do 3º bimestre Aluna: Raissa Alonso Roda Soares Nº.:27 2º C Data: 08/08/2013.
Transcrição da apresentação:

E. E. “Dom José de Camargo Barros.” 23/08/2013 Disciplina: Filosofia 2º A Caroline Santininº 10 Joyce Jacobernº 25 Talita Britonº 42 Taylane Souzanº 43

Humilhação e Velhice Humilhação é literalmente o ato de ser tornado humilde, ou diminuído de posição ou prestígio. Todavia, o termo tem muito mais em comum com a emoção da vergonha. A humilhação não é geralmente uma experiência agradável, visto que diminui o ego. A humilhação não precisa envolver outra pessoa; ela pode ser um reconhecimento da própria posição de alguém, e pode ser um modo de lançar fora o falso orgulho. Os ascetas têm usado uma variedade de técnicas para se auto-humilhar, incluindo a mortificação da carne. Velhice é o último período da evolução natural da vida. Implica um conjunto de situações - biológicas e fisiológicas, mas também psicológicas, sociais, econômicas e políticas - que compõem o cotidiano das pessoas que vivem essa fase.

Humilhação no cotidiano A humilhação social é um problema político e também psicológico, pois os dois fatores contribuem para situações de constrangimento que cidadãos trabalhadores passam em sua vida cotidiana. A sociedade se esfacela, dando espaço para a ditadura do poder e o poder público não consegue dar conta de todas as situações levando os indivíduos a lutarem para garantir seus direitos essenciais com o poder privado, o que conduz ao poder do dinheiro. Com o capitalismo o tema desigualdade social se tornou na sociedade cada vez mais evidente e se sobrepõe diante uma divisão de classes que se apresenta em forma de constrangimento e humilhação para os “menos favorecidos”.

Humilhação no cotidiano Essa desigualdade se manifesta nas mais diversas situações do dia-a-dia de cada um. Uma humilhação que começa no fato de não se poder ter um teto para se morar e vai até a relação empregador e empregado que tem a submissão e a humilhação uma relação desigual e constrangedora. Este é o regime capitalista adotado na maioria dos países cujo principal objetivo é o acumulo de bens através da desigualdade de classes onde o empregador detém o poder pela sua oferta de emprego e o pobre pela sua dependência deste emprego se sujeita a angustia de ser explorado e humilhado. A humilhação Social é produto da historia da desigualdade de classes. Numa sociedade capitalista, a desigualdade Social é consequência dos interesses econômicos, onde tudo gira em torno do dinheiro. Isso corrompe relações humanas tais como amor, caráter e respeito.

Humilhação no cotidiano A humilhação não parte apenas dos “mais favorecidos”, vemos também em situações cotidianas de pessoas que se envergonham quando entra em um restaurante mais requintado, pois julga suas vestimentas e educação ser rebaixado ao ambiente, ou seja, as próprias pessoas já fixaram esta mentalidade de inferiorizarão e se deparam constantemente em situações de humilhação, pois já se julgam inferiores. Mas é a prepotência dos “mais favorecidos” que os levam a pensar que esta humilhação é normal, pois o faz acreditar que ele próprio é culpado pela sua situação de humilhação perante a sociedade. Viver em sociedade nos remete ao conceito de todos terem os mesmos direitos e obrigações civis. Direitos estes que transcende o respeito, a igualdade e a fraternidade que deveria existir em todos nós. Somos todos iguais enquanto seres humanos, porém somos totalmente diferentes perante uma sociedade de desigualdade em que o rico é cada vez mais rico e humilha o mais pobre e o pobre é cada vez mais pobre e se aceita em situação de humilhação, pois depende deste rico para sua sobrevivência.

Velhice no cotidiano Em muitas culturas e civilizações, principalmente as orientais, o velho, o idoso é visto com respeito e veneração, representando uma fonte de experiência, do valioso saber acumulado ao longo dos anos, da prudência e da reflexão. Enquanto em outras, o idoso representa "o velho", "o ultrapassado" e "a falência múltipla do potencial do ser humano". Uma geração só vai se preocupar com o envelhecer quando sente que esta nova fase da vida está se aproximando, produzindo sensações de desconforto, ansiedade, temores e medos fantasiosos.

Velhice no cotidiano Ao saírem à rua, os mais velhos têm de enfrentar desde a omissão de motoristas de ônibus, que não atendem aos seus acenos, até o perigo de quedas em degraus altos e nos desníveis de calçadas e praças inapropriadas para o uso de pessoas com insuficiência física ou motora. Os xingamentos e humilhações a idosos, sem razão aparente, partem até mesmo de pessoas com a irrestrita obrigação de atender bem, tais como funcionários de repartições e bancos, vendedores de lojas e concessionários de serviços públicos.

Velhice no cotidiano Enfim, o envelhecimento não pode ser visto pela sociedade, família e empregador sob os olhos da discriminação. Não só as pessoas envelhecem, as gerações também envelhecem, sem dar conta dos segundos, minutos, dias, semanas, meses e anos. O envelhecimento irá alcançar com toda certeza a todos, é preciso agir de forma concreta, segura e rápida contribuindo com ações eficazes para resguardar uma etapa da vida humana com maior dignidade, qualidade e respeito.

Bibliografia