Avaliar(assess) origina-se do vocábulo latino assidere, que significa “sentar-se junto”. Quando solicitamos a uma criança que nos diga, à sua maneira, o que ela sabe e o que mais gostaria de saber, na verdade sentamo-nos junto a ela, facilitando, mais do que prescrevendo, o que ela pode aprender.
Uma das formas mais coerentes de avaliação-que se aproxima do conceito de “estar junto” - e que nos auxilia a identificação das impropriedades, sejam de ordem semântica, fonológica, morfológica, etc.., é a observação das verbalizações e modos de expressão das crianças..
Por exemplo: uma pergunta formulada em situação informal, ou seja, de não avaliação, nos aponta a dimensão da aprendizagem conceitual. Desta forma, à medida que as crianças vão nos dando suas respostas podemos registra-las para que sirvam de parâmetro para nossas reflexões e para o preparo das lições seguintes.
Podemos convidar uma criança a demonstrar o conhecimento perguntando, por exemplo: --como você pode mostrar o que aprendeu hoje? À medida que avaliamos a forma como uma criança constrói o conhecimento, o compartilhamento dessa construção conjunta passa a ser algo desejável.
Outras formas de observar e adquirir o conhecimento é através de registros permanentes no diário de classe, ou por meio de desenhos, ou de uma história ou dança que acabam por apresentar resultado, tanto quanto a expressão verbal. --
Uma pasta de trabalho ou portfólio incluirá a representação dessa criança ou uma descrição da mesma. “O que mais você diria sobre...?” É uma pergunta que fornece mais dados sobre o quanto a criança já construiu.