O segredo do rio Trabalho realizado no âmbito do PNL (Plano Nacional de Leitura)

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
UMA PESCARIA INESQUECÍVEL
Advertisements

A gota de água que precisava de tomar banho
O sapo estava sentado à beira do rio. Sentia- se esquisito. Não sabia se estava contente ou se estava triste.
Era uma vez uma casa nas dunas, voltada para o mar
PEDRO E O LOBO.
Há sempre uma razão que nós desconhecemos.
Tente ler sem chorar!!!.
UMA PESCARIA INESQUECÍVEL
ERA VERÃO. A FAZENDA ESTAVA LINDA.
Trabalho realizado por: Filipe Domingos e Vítor Hugo Ano: 5º Turma: B
Eu acho que a gente vive tão mal, que às vezes a gente precisa perder as pessoas pra descobrir o valor que elas têm. Às vezes as pessoas precisam morrer.
MORAL DA HISTÓRIA.
Deus cria o Mundo.
UMA HISTÓRIA DE TODOS OS DIAS.
A mensagem é linda e profunda.
Água Presente Divino.
Animação da Leitura HORA DO CONTO.
A vida é assim... Texto passado por: Regina Petreche Diminuído para Slide por:
UMA PESCARIA INESQUECÍVEL
Eufrásia Bica.
PROJETO PEQUENOS LITERATOS
PROJETO PEQUENOS LITERATOS
Caim e Abel Já lemos a história de Adão e Eva e como eles foram expulsos do paraíso. Pois é. Agora, Adão e Eva não moram mais no lindo paraíso. Sua vida,
A BONECA.
PROJETO PEQUENOS LITERATOS
O BONECO DE NEVE QUE QUERIA IR PARA A ESCOLA
HISTÓRIA CONTADA PELOS ALUNOS DE PIEF DA ESCOLA E.B. 2,3 DE PONTÉVEL
ESPERO QUE ESTA MENSAGEM
Do Outro Lado da Cerca Letícia Thompson.
Feito por: Ana Catarina Monteiro Oliveira Nº1 5ºA
Eu acho que a gente vive tão mal, que às vezes a gente precisa perder as pessoas pra descobrir o valor que elas têm. Às vezes as pessoas precisam morrer.
O Segredo do Rio Miguel Sousa Tavares Ilustrações de
A BONECA 002 Colacio.j.
PROJETO PEQUENOS LITERATOS
Trabalho feito por: Ana Santos nº2 5ºA
O Grilo e o Sapo.
Leia e tente não chorar Exatamente na véspera de Natal, eu corri ao mercado para comprar os últimos presentinhos, que eu não havia conseguido comprar antes.
AS TRÊS PARTES Fabiana e Giovana 3ªC.
Na cidade de São Paulo, numa noite fria e escura de inverno, próximo a uma esquina por onde passavam várias pessoas, um garotinho vendia balas a fim de.
A visita.
PROJETO PEQUENOS LITERATOS
A CASTANHA CAROLINA.
PROJETO PEQUENOS LITERATOS
PROJETO PEQUENOS LITERATOS
A felicidade Compartilhada
A HISTÓRIA DA ÁRVORE DE NATAL
Pai Nunca Desiste autor desconhecido.
Era uma vez um rapaz que vivia numa casa branca.
A lenda da noite Arutãna era um menino que vivia sonhando com a noite, pois alguém havia sumido com ela.
COLÉGIO MARIA IMACULADA – SP PROJETO – FEIRA DAS NAÇÕES 2012
Era uma vez uma menina chamada Flori.
Chapeuzinho Vermelho Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho, que tinha esse apelido pois desde pequenina gostava de usar chapéus e capas.
EDELWEISS By Búzios Slides Automático
UMA PESCARIA INESQUECÍVEL
A MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES !
Branca de Neve e os Sete Anões
A verdadeira história da casa 352. Um menino chamado Lucas teve que mudar de casa, para um lugar perto de um vilarejo. Então seus pais estavam procurando.
UMA PESCARIA INESQUECÍVEL
PARA PARAR E PENSAR.
A BOA SORTE.   Dois  homens, ambos  gravemente  doentes, estavam no  mesmo quarto de hospital. Um  deles  podia sentar-se na sua cama durante uma hora,
O SONHO DE CLARA Clicar.
AME ENQUANTO TIVER OPORTUNIDADE....
Naja Slides Apresenta.
Missões – 28/novembro Zimbábue Papias. A professora sorria, enquanto as crianças entravam na classe, na pequena escola de Ensino Fundamental, no campus.
Língua Portuguesa Eu chamo-me Verão Interpretação do Texto
O Mundo das Palavras mágicas
Um monstrinho no jardim…
Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital. Um deles podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para.
O Sapo estava sentado à beira do rio. Sentia-se esquisito. Não sabia se estava contente ou se estava triste.
Transcrição da apresentação:

O segredo do rio Trabalho realizado no âmbito do PNL (Plano Nacional de Leitura)

Era uma vez um rapaz que morava numa casa no campo Era uma vez um rapaz que morava numa casa no campo. A casa era pequena e branca. Tinha uma chaminé muito alta por onde saía o fumo da lareira, que estava sempre acesa no Inverno e que servia para cozinhar e para aquecer a casa. Lá fora havia um pomar com árvores de frutos. As árvores eram de várias espécies e havia sempre fruta fresca durante todo o ano.

O sítio preferido do rapaz era o ribeiro, um braço do rio que passava perto da aldeia. A água era transparente e óptima para beber. As pessoas da aldeia próxima bebiam daquela água, cozinhavam com ela e pescavam no rio e por isso tinham muito cuidado para não sujar o rio, deitando lixo ou outras coisa lá para dentro. O rapaz aprendera lá a nadar e passava lá todos os dias de Verão a tomar banho.

Nas noites de Verão, antes de ir para a cama, vinha refrescar-se com a brisa fresca que vinha do ribeiro. Deitava-se de costas na areia e ficava a olhar as estrelas.

Certa tarde, o rapaz estava deitado de bruços na pequena praia de areia, distraído a fazer construções com pedras e ramos de árvores. De repente, ouviu um ruído e viu um enorme peixe vermelho a saltar. Ao cair dentro de água salpicou com água até onde o rapaz estava.

O rapaz ficou quieto de medo O rapaz ficou quieto de medo. Nunca tinha visto um peixe daquele tamanho e a falar com uma voz estranha. Era uma carpa. O peixe contou-lhe que vivia num aquário de um rapaz da sua idade. Estava sempre a dar-lhe comida e por isso cresceu muito. Como conversava muito com ele, conseguiu aprender a língua das pessoas. Uma vez que foi ficando tão grande, foi deitado num rio muito grande e chegou àquele ribeiro.

O rapaz ficou preocupado porque não poderia tomar banho, mas os dois tornaram-se grandes amigos e aprenderam a brincar juntos. Chegou o Verão e a mãe autorizou-o a tomar banho no rio. Mergulhavam dentro de água, o rapaz agarrava-se à cauda do peixe e este levava-o até ao fundo do rio.

Passou o Verão, veio o Outono e não havia sinais de chuva Passou o Verão, veio o Outono e não havia sinais de chuva. O sol continuou. Não havia alimentos para alimentar os animais e os celeiros estavam vazios. A preocupação dos pais era uma realidade. Uma noite, o rapaz ouviu a mãe dizer ao pai que nem tudo estava perdido. Tinha visto uma carpa gigantesca no ribeiro. Se fosse pescada, daria comida para vários meses O rapaz ficou aterrorizado e sem saber o que fazer. Se avisasse o peixe e ele fugisse, ficava sem o seu amigo e sem comida. Se o pai pescasse a carpa, não seria capaz de comer o seu amigo.

Nessa mesma noite, o rapaz foi ter com o peixe, contando-lhe a conversa que ouviu aos pais. A despedida dos dois amigos foi rápida e triste. O rapaz chorou e o peixe prometeu-lhe que o visitava no Verão, se não fosse viver para muito longe. O rapaz não voltou ao rio e a sua vida parecia-lhe completamente vazia.

Tinham passado duas semanas desde que o peixe se fora embora. Numa noite de Lua cheia, o menino olhou para o ribeiro e avistou um remoinho de água. Esfregou os olhos e teve logo a certeza que era o seu amigo peixe. Vestiu-se e dirigiu-se rapidamente ao ribeiro. Quando se encontraram, o peixe disse-lhe que conseguira arranjar comida no porão de um barco encalhado.

O peixe contou que primeiro estendeu uma grande rede e depois colocou lá dentro todas as latas de conserva. Com ajuda de duas raposas puxaram a rede durante onze dias e onze noites, e só paravam quando a maré estava a encher. O rapaz ficou a pensar nas duas raposas e então combinaram que, quando fosse Lua Nova, acendia-se uma fogueira. Elas viriam e os quatro dançariam à volta da fogueira. No dia seguinte o rapaz contou o sucedido aos pais. Era mesmo um peixe inteligente, muito amigo e que não se podia matar nem expulsar quem os salvou da fome.

Os pais não queriam acreditar Os pais não queriam acreditar. Havia latas de atum, de sardinhas, de carne , de tomate, de feijão, de legumes, de fruta. Quando tudo ficou arrumado, rapidamente concordaram em deixar o peixe lá a viver. E a primeira coisa que o pai fez, foi colocar uma tabuleta de madeira, que espetou à beira do rio: “Proibido pescar neste local.” No dia seguinte, o rapaz também fez uma tabuleta que colocou ao lado da outra: “Este rio tem um segredo e esse segredo é só meu.”

Turma 4 – 3º/4º anos EB1/JI da Póvoa de Lanhoso Ano Lectivo 2009/2010 Trabalho realizado no âmbito do PNL (Plano Nacional de Leitura) Turma 4 – 3º/4º anos EB1/JI da Póvoa de Lanhoso Ano Lectivo 2009/2010