Profa. Dra. Karina Schmidt Furieri

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Transcrição da apresentação:

Profa. Dra. Karina Schmidt Furieri Ecologia Comunidade Aula 1 Estrutura das comunidades e sucessão Profa. Dra. Karina Schmidt Furieri kfurieri@gmail.com

1 - O que é uma Comunidade? A “parte viva” do ecossistema (Clark, 1954) Conjunto de todas as populações de uma dada área geográfica (Odum, 1963)

1 - O que é uma Comunidade? Uma associação entre populações interativas (Ricklefs, 1980) Conjunto de espécies que ocorre conjuntamente no tempo e no espaço (Begon et al, 1990)

Propriedades da Comunidade Presença de várias espécies em uma área Recorrência da comunidade no tempo e no espaço Presença de mecanismos homeostáticos (superorganismo)

Comunidade Apesar das definições, ainda se utiliza o termo Comunidade para definir grupo de espécies similares que ocorrem num mesmo local. Ex. “comunidade de anfíbios anuros da área x”, ou “comunidade de roedores da reserva y”

1 - Estrutura das comunidades e sucessão De que maneira a competição interespecífica pode afetar a distribuição, a abundância e o uso de recursos pelas espécies em comunidades naturais? Ou ainda, com que freqüência ela ocorre na natureza?

1 - Estrutura das comunidades e sucessão Essas são algumas das questões que continuam a gerar controvérsia entre biólogos e ecólogos. Os competidores podem se excluir mutuamente ou eles podem coexistir se houver diferenciação ecologicamente significativa de seus nichos realizados.

1 - Estrutura das comunidades e sucessão Por outro lado, a competição interespecífica pode não exercer nenhum desses efeitos se a heterogeneidade do ambiente impedir o processo de seguir seu curso.

1 - Estrutura das comunidades e sucessão Mesmo se a competição atual não é prevalente, a competição no passado e, dessa maneira, a competição de um modo geral, pode ainda ter tido um papel significativo na estruturação das comunidades.

Sucessão Ecológica As comunidades existem num estado de fluxo contínuo Aparência e composição mudam com o tempo

Karina Schmidt Furieri

Sucessão Ecológica Perturbação de habitat Sucessão  Seqüência de mudanças iniciada pela perturbação Climax  associação de espécies atingida em última instância

Sucessão Ecológica Sucessão e perpetuação da comunidade expressam diferentemente os mesmos processos. Comunidades clímax consistem de “colchas de retalhos”.

Sucessão Ecológica

Sucessão Ecológica

Sucessão Ecológica

Sucessão Primária Estabelecimento e desenvolvimento de comunidades de plantas em habitats recém-formados que não tinham plantas previamente.

http://www.hawaiihighways.com/photos-Lava-Closures-page2.htm

http://olhares. uol. com. br/pedra-dos-olhos-vitoria-es-foto4067002 http://olhares.uol.com.br/pedra-dos-olhos-vitoria-es-foto4067002.html

http://www.triptobrazil.com/viagens/itaunas.htm

Sucessão Secundária O retorno de uma área à sua vegetação natural após uma grande perturbação Distinção entre primária e secundária se confunde pois perturbações variam no grau de destruição do ambiente.

Sucessão Secundária O retorno de uma área à sua vegetação natural após uma grande perturbação Distinção entre primária e secundária se confunde pois perturbações variam no grau de destruição do ambiente.

Karina Schmidt Furieri

Perturbação Um galho, uma árvore que caem ou uma grande área queimada permitem diferentes espécies aparecerem na área perturbada. Vários estudos investigam o tamanho do vazio na sucessão das comunidades

Perturbação Um galho, uma árvore que caem ou uma grande área queimada permitem diferentes espécies aparecerem na área perturbada. Vários estudos investigam o tamanho do vazio na sucessão das comunidades

Perturbação e a biota

Tunicata

Esponjas

Poliquetas

Briozoários

Perturbação e a biota Tunicata e Esponjas colonizaram clareiras maiores Briozoários e poliquetas = “Ervas” colonizam rápido e suportam perturbação

Perturbação e a biota Carnívoros e herbívoros podem influenciar na sucessão Ex. coelhos sempre se alimentam sob a proteção de galhos/arbustos para evitar predação

Causas da sucessão Facilitação, Inibição e Tolerância

Causas da sucessão Facilitação, Inibição e Tolerância Karina Schmidt Furieri Causas da sucessão Facilitação, Inibição e Tolerância

Clímax Ecólogos tradicionalmente vêem a sucessão como levando inexoravelmente a uma expressão de última instância do desenvolvimento comunitário, a comunidade clímax.

O caráter do Clímax Teoria do monoclímax Uma única estrutura de comunidade válida como clímax Hierarquia: sub-clímax, pré-clímax e pós-clímax

O caráter do Clímax Policlímax Várias estruturas de comunidade possíveis para o Clímax

Clímaxes cíclicos e transitórios Clímax transitório Lagoas temporárias

Clímaxes cíclicos e transitórios Clímax cíclico Espécie A só germina sob a espécie B, a espécie B só germina sob C, e a C só sob a A. A, C, B, A, C, B, A... Vento e gelo as vezes determinam o ciclo

As características das espécies através da sere Espécies pioneiras X Espécies de clímax