Metodologias de Desenvolvimento de Sistemas

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Desenvolvimento de Sistemas
Advertisements

Análise e Projeto de Sistemas I
DFD - Diagrama de Fluxo de Dados
Introdução a Algoritmos
Os projetos.
Engenharia de Software
Princípios de Engenharia de Software (Análise I)
GERENCIAMENTO DE INTEGRAÇÃO DO PROJETO
Diagrama de Fluxo de Dados – DFD
Diagrama de fluxo de dados (DFD)
Teste de Software.
Análise e Projeto de Sistemas I
Faculdade de Ciências Sociais de Aplicadas de Petrolina – FACAPE
Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina – FACAPE
Professora: Aline Vasconcelos
SISTEMA DE INFORMAÇÕES DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
Professor: Rogério Lopes Disciplina: Engenharia de Software II Fortium Sistemas da Informação Engenharia de Software II.
Simulação de Sistemas Prof. MSc Sofia Mara de Souza AULA2.
Análise e Projeto de Sistemas
Implementação de Sistemas
Engenharia de Requisitos Requisito – sistema Caso de uso - usuário
Introdução Visão Geral do Método.
TIPOS DE TESTES APLICÁVEIS E NÃO APLICÁVEIS AO PROJETO
Como Desenvolver Sistemas de Informação
Gerenciamento de Requisitos com Casos de Uso
Gerência de Configuração de Software
MANUTENÇÃO DE SOFTWARE
ANÁLISE DE REQUISITOS DE ENGENHARIA DE SOFTWARE
FORMAÇÃO DE AUDITORES INTERNOS RONALDO COSTA RODRIGUES
DFD – Data Flow Diagram Diagrama de Fluxo de Dados
Prof.Alfredo Parteli Gomes
Manual - Bikesys Versão 1.0 – Beta Março 2013.
Gerenciamento de Configuração
Análise Estruturada.
Análise e Projeto de Sistemas
A Planejamento de Tecnologia da Informação nas Empresas – 3ª Fase
Ferramentas de modelagem do SI
Análise de problemas Capacidade de pensamento crítico
Fase de Concepção (Início, Planejamento)
Profa. Reane Franco Goulart
O Processo de desenvolvimento de software
Levantamento de Requisitos
GESTÃO DE PROJETOS DE MANUTENÇÃO
Levantamento de Requisitos
O Processo Unificado (UP)
ANÁLISE ESTRUTURADA DE SISTEMAS
A Planejamento de Tecnologia da Informação nas Empresas – 3ª Fase continuação Diagrama de Entidade - Relacionamento Representa o relacionamento de todas.
O que é? É o processo de investigação técnica com intuito de identificar a qualidade, a segurança e a exatidão do software desenvolvido. A validação do.
Gestão de defeitos.
ERP.
METODOLOGIA, MÉTODOS E FERRAMENTAS
Laboratório de Programação
Fase de Concepção Levantamento de Requisitos, Organização de Requisitos, Planejamento dos Ciclos Iterativos.
Técnicas e Projeto de Sistemas
Modelando Sistemas em UML
Sistemas de informação (nome da nossa disciplina)
Engenharia de Software
Fase de Concepção (Início, Planejamento)
Expansão dos Casos de Uso
Os projetos.
OSM Organização, Sistemas e Métodos
Análise Estruturada de Sistemas
Modelagem e arquitetura
Gerenciamento de Configuração de Software
ISO9001:2000 para Software Professor: Alexandre Vasconcelos Equipe: Amanda Pimentel Börje Karlsson Danielly Karine Erika Pessoa Jorge Cavalcanti Jose Edson.
Processos de Software Ludimila Monjardim Casagrande 1º Semestre Desenvolvimento e Qualidade.
PRINCIPAIS FERRAMENTAS DE MODELAGENS DIAGRAMA DE ENTIDADE E RELACIONAMENT(DER) DIAGRAMA DE TRANSIÇÕES DE ESTADO (DTE) DIAGRAMA DE FLUXO DE DADOS (DFD)
O Processo Unificado (PU). 2 O que é o Processo Unificado (PU)? É um modelo de processo de software baseado no modelo incremental, visando a construção.
Prof. Thales Castro.  Histórico  Vantagens & Desvantagens  DFD’s  Exercício.
ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE SISTEMA ESTRUTURADO
Transcrição da apresentação:

Metodologias de Desenvolvimento de Sistemas Prof. Luciana Imbert

Visão Geral Abordagem top-down e botton-up As sete fases do ciclo de vida dos sistemas Produtos das fases do Desenvolvimento de Sistemas

Abordagem TOP-DOWN Define-se como abordagem top-down a visão que parte do nível mais geral para o nível mais específico. Algumas metodologias, como a Engenharia da Informação, utilizam a abordagem top-down em todo o ciclo de vida do sistema, outras alternam a abordagem dependendo da etapa do ciclo de vida que se encontra o sistema. A grande vantagem da abordagem top-down é a de poder visualizar melhor o futuro e, portanto, agregar futuras necessidades do sistema com mais facilidade. Durante o ciclo de vida de um sistema, a fase de estudo de viabilidade obrigatoriamente tem que utilizar o enfoque top-down, por ser esta, uma fase de tem que pensar o sistema visualizando o futuro. Lembrança de Estudo da viabilidade: uma nova área de atuação, um novo produto, conhecer o mercado consumidor, concorrência, estratégias de mercado, fornecedor, etc.

Crítica à abordagem top-down A maior crítica feita à abordagem do tipo top-down é que com a utilização da mesma durante o desenvolvimento de um sistema de informação, não se consegue determinar com precisão, quando se atinge o nível de especificidade esperado. Nunca se tem total certeza de que é chegado o momento de parar de descer com o detalhamento

Abordagem Botton-up Bottom-up é o inverso da abordagem top-down. Visão do nível mais específico para o nível mais geral. A crítica a abordagem bottom-up é a de que saindo do específico, na se tem a visão do todo, o que traz grande dificuldade em se levantar e propor coisas novas com visão no futuro. Além de que essa abordagem tem maior propensão a importar processos da situação vigente. A abordagem bottom-up é mais segura quando se tem certeza dos detalhes que se quer considerar, não precisando agregar, posteriormente, novas necessidades. (Thais Yomoto Ferauche )

O ciclo de vida de um sistema possui sete fases: Estudo de viabilidade: verifica se o projeto solicitado é factível. É o estudo da viabilidade técnica e econômica de se desenvolver o sistema de informação. O estudo de viabilidade fornece a estimativa dos recursos necessários (humanos e materiais) para o desenvolvimento e a operação do sistema, a estimativa do tempo de desenvolvimento de cada etapa do ciclo de vida, a avaliação e previsão do impacto que o sistema trará na organização quando estiver em operação, definição do escopo do novo sistema, o levantamento dos problemas do sistema atual, o levantamento dos objetivos e das metas que o novo sistema deverá cumprir.

O ciclo de vida de um sistema possui sete fases: Análise: descreve “o que” o sistema deverá fazer para cumprir os seus objetivos. Nesta fase levanta “o quê” o sistema deverá fazer para cumprir os objetivos propostos, independente de “como” será implementado. O produto desta fase é um conjunto de especificações estruturadas que mostram as funções do sistema. O diagrama de fluxo de dados (DFD); o diagrama de transição de estado (DTE) e o modelo conceitual de dados são exemplos de especificações estruturadas produzidas nesta fase. Toda documentação estará descrevendo o sistema através de três componentes principais: dados, processos e fluxos.

O ciclo de vida de um sistema possui sete fases: Projeto: planeja em detalhes “como fazer” o produto que atenderá os requisitos estabelecidos na fase de análise. Na fase de projeto é executado o detalhamento de cada um dos processos (automáticos e manuais) definidos na fase de análise. Nesta fase são definidas as tecnologias que serão utilizadas na instalação dos diversos processos (rede, linguagens, banco de dados, processadores, etc.); são definidos os processadores e a alocação de cada processo ou conjunto de processos nos respectivos processadores; são definidas como serão as entradas e saídas (telas, relatórios e etc.); e é construído o modelo lógico de dados.

O ciclo de vida de um sistema possui sete fases: Implementação: constrói o produto projetado. Na implementação é feita a codificação dos processos automatizados que foram detalhados na fase de projeto e a descrição dos processos manuais. Nesta fase também é desenvolvido o modelo físico dos dados, é construído o banco de dados físico. Somente nesta fase são codificados os programas.

O ciclo de vida de um sistema possui sete fases: Testes: dividem-se em dois tipos: o modular e o integrado. Nos testes modulares são realizados os testes individuais de cada programa, nos testes integrados testam-se todos os processos do sistema em conjunto. Para a execução dos testes, deve ser feita a geração de massa de testes que possam prever todas as solicitações que o sistema deverá responder. O resultado final dos testes deve ter aprovação dos usuários do futuro sistema.

O ciclo de vida de um sistema possui sete fases: Instalação: coloca o sistema em funcionamento para o usuário. Fase em que efetivamente o sistema entra em operação. São instalados todos os hardwares e softwares a serem utilizados com o novo sistema. Nesta fase é feito o treinamento dos usuários nas atividades de operação do novo sistema. É o início da operação do sistema.

O ciclo de vida de um sistema possui sete fases: Manutenção: mantém o produto em condições de funcionamento. Ao entrar em operação, o sistema passa a ser útil, passa a ter vida para o usuário, e inicia a interação com o ambiente em que se encontra inserida. Como o ambiente é dinâmico e está em constante mutação, o sistema terá, inevitavelmente, que sofrer alterações ao longo do tempo para se adequar às mudanças no ambiente.

O ciclo de vida de um sistema possui sete fases: Possui três tipos de manutenções: evolutiva (novas necessidades que o sistema deve cumprir, a melhoria das funções existentes ou criação de outras), legal (aplicação de novas leis ou às alterações na legislação existente) e corretiva (a maior prioridade em relação às outras manutenções pois se refere às manutenções emergenciais com o intuito de corrigir problemas encontrados durante a execução do sistema).

Fluxo de dados

Diagrama de Fluxo de Dados O diagrama de fluxo de dados é uma ferramenta de modelagem que nos permite imaginar um sistema como uma rede de processos funcionais, interligados por canais de dados. O diagrama de fluxo de dados é uma das mais utilizadas ferramentas de modelagem de sistemas, principalmente para sistemas operativos nos quais as funções do sistema sejam de fundamental importância. Figura 1 – Um DFD típico  Ele não precisa de explicações; basta olharmos para ele para compreendê-lo. Isso é especialmente importante quando lembramos quem supostamente examinará a figura - não o analista de sistemas, mas o usuário.  O diagrama acomoda-se facilmente em uma página.

Diagrama de Fluxo de Dados Na literatura do processamento de dados, e em suas conversas com outros analistas de sistemas e usuários, você pode usar qualquer um dos termos abaixo como sinônimo de diagrama de fluxo de dados:  Diagrama de bolhas  DFD (abreviatura)  Modelo de processo  Diagrama de fluxo de trabalho  Modelo funcional

Entidades Externas * São categorias lógicas de objetos ou pessoas que representam Origem ou destino de dados, e, que acionam um sistema e/ou recebem informações; * Podem ser pessoas, sistemas ou unidades departamentais; * possuem as seguintes regras: o x - letra para identificação; o nome - nome da entidade : Ex: Clientes, Sistema Acesso, Banco, etc. * Como descobrir entidades externas ? * No mínimo temos duas : quem usa o sistema (cliente) e quem opera o sistema (departamento A)

Fluxo de dados * São o Meio por onde os dados e as informações trafegam; * Regras: o nome : nome do dado. Ex: Pedido, Nota Fiscal, Produto, Item, o arg: argumento de acesso a um depósito . Ex: Cgc, CPF, CEP, código , matricula, Nome, etc... Sempre envolvem processos não sendo possível o fluxo de entidade para entidade, entidade para depósito de dados, depósito de dados para depósito de dados.

Processos Transformam fluxos de dados em uma atividade; Descreve o processo no verbo infinitivo. Ex: Cadastrar Cliente, Gerar Arquivo, Imprimir Relatório, etc. o loc : local físico onde se desenvolve o processo. Ex: Almoxarifado; Contabilidade, etc. N : número de referência do processo. Ex: 0 , 1,2,3,, 1.1, 1.2 Dica : Para descobrir um processo relate os requisitos do sistema. (Cadastrar Cliente, Efetuar Logon, etc.)

Depósito de Dados São locais de armazenamento de dados São arquivos físicos * Regras: o Dn : número do depósito. Ex: 0,1,2,3, D1/1, D1/2 o nome : nome do depósito. Ex: Clientes, Produtos, Contas, etc. Para tornar mais fácil identificar DD leve em conta dois tipos de arquivos : Cadastral e de Movimento ( Movimento de Itens, etc.)

Um exemplo simples

Exemplo de locadora de vídeos

Bibliografia Rezende, Denis Alcides, Engenharia de Software e Sistemas de Informação, 1. Ed. RJ: Brasport, 1999