Processos de fundição Moldes Colapsáveis

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
METALURGIA DO PÓ ESCOLA TÉCNICA SENAI PLÍNIO GILBERTO KROEFF
Advertisements

Aula 3 Fundição em Areia Verde
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Disc. : Processos de Fabricação II Prof
Processos de Fundição do Alumínio
Processamento de Alimentos de Origem Vegetal Profa. Sandra R. B. Silva
Professor – LUIZ ROGÉRIO
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I
História Microfusão também conhecida como fundição por cera
Fundição.
ARGAMASSAS Argamassas são materiais de construção, com propriedades de aderência e endurecimento obtidos a partir da mistura homogênea de um ou mais aglomerantes,
BAIXO FORNO – FORNO ELÉTRICO DE REDUÇÃO
Seleção dos Processos de Fabricação Primários
PROCESSO DE FUNDIÇÃO.
Aula 01: Introdução aos Processos de Fundição
PRODUÇÃO DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO
ADENSAMENTO Determinante para a qualidade e produtividade das peças,
Materiais para a Indústria da Construção Civil
PROF: Elias Junior Aula: 02
SOLUÇÕES para a MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
Fundição por Centrifugação
Fundição Centrífuga Centrifugal Casting
Ronan Jacques Antonelli
Fundição - processos Prof. Hélio Padilha.
INJEÇÃO E EXTRUSÃO DE POLÍMEROS
Aula 4 Shell Molding Cera Perdida Molde metálico
Aula 3 Fundição em Areia Verde
Aula 3 Fundição em Areia Verde
Aula 3 Fundição em Areia Verde (continuação)
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Disc. : Processos de Fabricação II Prof
Aula 6 Fundição de Precisão Cera Perdida e Molde Metálico
Aula 2 Processos de Fundição
Aula 2 Processos de Fundição
Lucas Mário Edilson Enelvo
Condensadores resfriados a ar
Processo de Queima – Considerações Técnicas
FACULDADE CAMPO REAL CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DISCIPLINA DE PROCESSOS DE FABRICAÇÃO Revisão Aula Anterior ENG.º OSCAR B. MESPAQUE – 15/05/12.
Aula 1 Apresentação da disciplina e conteúdo Fundição - introdução
Cinética Química.
CONCRETO E FORMAS Profa Lia L. Pimentel.
Pré-sinterização ativada por plasma
Aula 5 Fundição de Precisão Cera Perdida e Molde Metálico
INCLUSÃO E FUNDIÇÃO EM PRÓTESE PARCIAL FIXA
FUNDIÇÃO.
Materiais de Construção I Concreto de Cimento Portland Aula II
Areias de moldagem Prof. Hélio Padilha.
Metais e Metalurgia Eric Alexsander Poscidônio de Souza Cléderson Vinícios Rosa
Processos de Estabilização de Solos para Estradas
Tratamentos térmicos dos aços e ferros fundidos
NORMATIZAÇÃO NBR – Blocos Cerâmicos para alvenaria de vedação.
Preparação de minérios e combustíveis
Disciplina Vias de Comunicacao II
9. Desmoldagem Nela, o molde e a peça são separados. Isso ocorre depois que o material metálico já se solidificou. O tempo para iniciar a desmoldagem.
TUBULAÇÃO INDUSTRIAL 9. Acessórios.
Processamento de Materiais Cerâmicos
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA MECÂNICA JoNATHAN LUIZ LUCAS WERNER
PROGRAMA TRAINEE DO FUTURO
Aula 11 – Processamento de polímeros
Para ter acesso a esse material acesse:
TIXOFUNDIÇÃO 253.
Fundição - processos Prof. Hélio Padilha.
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO Técnico em Eletromecânica. Professor Camilo Bertól. Carga Horária: 60 hr. 1ª Fase.
Processamento e Manufatura de Metais 1 Prof. Dr. Lucas Freitas Berti Engenharia de Materiais - UTFPR 1.
Aula 07 – Fundição em casca
Para ter acesso a esse material acesse:
Moldagem por injeção Prof. Luis Sidnei Machado.
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO
Aula 04 – Fundição por gravidade com molde permanente
Aula 05 – Fundição sob pressão
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO
FUNDIÇÃO Fundição é o processo para obter-se objetos vazando metal fundido em um molde preparado com o formato da peça, deixando -se o material solidificar-se.
Transcrição da apresentação:

Processos de fundição Moldes Colapsáveis Os processos de fundição podem ser classificados de acordo com o material empregado na fabricação do molde, em: Moldes Colapsáveis Moldes permanentes (coquilhas) Moldes semi-permanentes MHRobert 86

Processos de fundição utilizando moldes colapsáveis: Processos que utilizam moldes de material refratário Os moldes são quebrados para a retirada do fundido Cada molde se presta a somente um vazamento O material do molde pode ser recuperado para a construção de outro molde, após desmoldagem da peça Podem ser fabricadas feitas várias peças em um vazamento, isto é, o molde pode conter várias cavidades a serem preenchidas com metal líquido MHRobert 90

Processos que utilizam moldes colapsáveis Areia verde Areia seca Processo silicato de Na/CO2 Areia cimento Areias + ligantes inorgânicos Moldagem em casca (shell molding) Resinas de cura a frio Areias + ligantes orgânicos Molde cheio Moldagem a vácuo Moldes congelados Areias sem ligantes Cera perdida CLA Outros refratários  areia MHRobert 91

Fundição em areia verde Processos de fundição utilizando moldes colapsáveis Fundição em areia verde MHRobert 92

Fundição em areia verde Processo mais popular - cerca de 90% (em volume do metal líquido) da produção de fundidos Baixo custo Amplamente utilizado tanto para pequenas quanto elevadas produções Elevada versatilidade quanto ao peso (de poucas gramas até dezenas de toneladas) Utilizado para ligas ferrosas e não ferrosas MHRobert 93

Fundição em areia verde Complexidade de geometria é limitada pela necessidade de modelo Material de moldagem: areia  75% argila  3 a 15% água aditivos para fins específicos Argila e água  água penetra na superfície dos grãos de argila, formando filme contínuo envolvendo grãos  torna-a plástica e permite moldagem. MHRobert 94

Fundição em areia verde MHRobert 95

Procedimento: Molde pronto para receber o metal líquido (de acordo com figuras seguintes) Preparo do modelo Montagem de modelo na caixa de moldar Preenchimento da caixa com a areia de moldagem Compactação da areia Retirada do modelo Montagem de machos, fechamento das partes do molde Molde pronto para receber o metal líquido MHRobert 96

Figura página 12 Esquema representativo de moldagem em caixa, com areia verde – peça sem macho MHRobert 97

Figura página 11 Esquema representativo de moldagem em caixa, com areia verde - peça com macho MHRobert 98

Fundição em areia verde O grau e a homogeneidade da compactação da areia dependem da técnica de moldagem empregada  em geral a compactação produz redução de 20 a 80% na densidade do molde. Modelo é construído em partes para permitir a sua retirada do molde. Machos são construídos em areia, separadamente, em caixas de macho. MHRobert 99

Fundição em areia verde Molde pronto  cavidade a conter o metal líquido (é constituído da peça propriamente dita + canais de distribuição do líquido + alimentadores + machos + resfriadores) No processo em areia verde  molde pode receber vazamento imediatamente Desmoldagem é feita por quebra do molde  areia pode ser reutilizada Processo facilmente mecanizável MHRobert 100

Fundição em areia seca MHRobert 101

Processo semelhante ao processo de fundição em areia verde Fundição em areia seca Processo semelhante ao processo de fundição em areia verde Diferença: necessidade de secagem antes de receber o metal líquido. Composição da areia: areia + ligantes que fornecem resistência mecânica após secagem (ex. ligantes orgânicos - óleos vegetais ou derivados de petróleo). MHRobert 102

Fundição em areia seca Confecção do molde  ao processo de fundição em areia verde; exceto a etapa final  secagem em estufa (200-300C) Secagem:  aumenta resistência mecânica e à erosão pelo metal líquido  reduz teor de água no molde - reduz possibilidades de defeitos na peça fundida, como porosidade  fornece fundidos de melhor qualidade que a fundição em areia verde MHRobert 103

Fundição em areia seca A necessidade de secagem (tempo de secagem é função de dimensões do molde) aumenta os custos do processo. Solução: secagem superficial (1 a 3 cm junto à superfície interna do molde) com auxílio de secadores portáteis, lâmpadas, maçaricos ou elementos resistivos. Moldes devem receber metal líquido imediatamente após a secagem para evitar drenagem de água das camadas externas para a superfície interna do molde. MHRobert 104

Fundição em areia seca Utilização: . moldes de grandes dimensões (são moldados em poços) . na confecção de machos . na moldagem por parte de grandes ou complexos moldes Exemplos: peças grandes de grandes seções de parede, como cilindros e engrenagens pesadas. MHRobert 105

Processo Silicato de Sódio (Na2SiO3)/CO2 MHRobert 106

Processo Silicato de Sódio (Na2SiO3)/CO2 Conhecido desde o século passado Amplo uso comercial a partir dos anos 50 Composição da areia: areia + Na2SiO3 + CO2 MHRobert 107

As seguintes reações ocorrem rapidamente, à temperatura ambiente: Confecção do molde: Na2SiO3 na forma SiO3 . Na2 . H2O (líquido) é misturado à areia A mistura é colocada sobre o modelo, utilizando vibração para acomodação da areia (compactação leve, manual ou vibração) Gás CO2 é passado pelo interior da areia As seguintes reações ocorrem rapidamente, à temperatura ambiente: MHRobert 108

Processo Silicato de Sódio/CO2 Na2O.SiO2.H2O + CO2  H2CO3 + Na2O.SiO2 (CO2 absorve água do silicato hidratado formando ácido carbônico H2CO3) Na2O.SiO2.H2O + H2CO3  Na2CO3 + SiO2.H2O Na2O.SiO2 (ácido carbônico retira Na do silicato formando sílica gel e ainda ocorre a secagem do silicato, formando silicato vítreo) silicato vítreo sílica gel MHRobert 109

Processo Silicato de Sódio/CO2 Sílica gel: Envolve grãos de areia, fornecendo coesão e plasticidade Silicato vítreo: Fornece forte ligação e alta resistência mecânica ao molde Tempo de gaseificação determina a fração de sílica gel e de silicato vítreo e, portanto, as propriedades do molde MHRobert 110

Figura página 17 Técnicas de gaseificação no processo silicato de sódio/CO2: 1-diretamente sobre a areia 2-através da areia, usando uma sonda 3-na cavidade do molde 4-através do molde/modelo 5-em câmara evacuada MHRobert 111

Processo Silicato de Sódio/CO2 F7 Figura página 17 MHRobert 112

Processo Silicato de Sódio/CO2 Processo bastante versátil: fabricação de moldes de pequenas, médias e grandes dimensões fornecem fundidos com boa qualidade superficial para ferrosos e não ferrosos  fornecem fundidos com alta precisão dimensional Uso popular:  na fabricação de machos  na fabricação de moldes que requeiram bom acabamento  na moldagem de peças grandes, por partes Custo mais elevado que o processo em areia verde Areia não recuperável MHRobert 113 89

Processo areia cimento MHRobert 114

Processo areia cimento Uso comercial a partir dos anos 50 Popular para moldes de grande porte, para ligas ferrosas Mistura: areia + 8-10% cimento + 4-7% água Não necessário: caixas de moldagem, somente molduras (a alta resistência do cimento sustenta o molde)  elevada compactação MHRobert 115

Processo areia cimento O modelo é retirado após cura parcial O processo é lento dada a lenta secagem do cimento (vários dias podem ser requeridos) Fornecem moldes com elevada resistência mecânica e com reduzida colapsibilidade Areias não são recuperáveis MHRobert 116

Processos que utilizam moldes colapsáveis AREIA VERDE AREIA SECA PROCESSO SILICATO DE Na/CO2 AREIA CIMENTO Areias + ligantes inorgânicos MOLDAGEM EM CASCA (shell molding) RESINAS DE CURA A FRIO Areias + ligantes orgânicos MOLDE CHEIO MOLDAGEM A VÁCUO MOLDES CONGELADOS Areias sem ligantes Outros refratários  areia CERA PERDIDA CLA MHRobert 117

MOLDAGEM EM CASCA Processo Shell (shell molding) MHRobert 118

Processo de moldagem em casca – Shell molding Figura página 21 Processo de moldagem em casca – Shell molding MHRobert 119

Moldagem em casca Figura página 22 MHRobert 120

Processo Shell mais populares Conhecido como processo se moldagem em cascas ou PROCESSO CRONING. Foi primeiramente apresentado na Alemanha (nos anos 40); hoje é amplamente utilizado para os mais variados produtos e ligas. Mistura de moldagem: areia + resinas de cura a quente. Tipos de resinas: fenol-formaldeido ureia-formaldeido alquídicas mais populares MHRobert 121

MODELO: metálico de alta qualidade e acabamento superficial; construído em materiais estáveis à temperatura de cura da resina (Al, aços); modelos em placas, em árvores contendo mais de uma cavidade – mais de uma peça pode ser feita em um único vazamento. MHRobert 122

TÉCNICA:  mistura de moldagem é colocada em contato com modelo aquecido; temperaturas utilizadas: 200-250C não requer compactação da areia são utilizadas areias de granulometria fina - para alta fluidez (não há compactação) a resina da areia polimeriza com aquecimento, formando uma casca sobre o modelo, em tempos de 1 a 3 min espessura da casca: suficiente para suportar pressão do líquido; valores típicos: 5 a 10 mm a casca é destacada do modelo, as partes são fechadas para montagem do molde, estando pronto para o vazamento do líquido MHRobert 123

MÉTODOS DE MOLDAGEM Sopramento: Tamboreamento:  a areia é mantida no interior de uma caixa; o modelo é preso sobre a caixa que é então virada de modo a deixar cair areia sobre o modelo. Sopramento: a areia é soprada para a cavidade entre modelo e placa de fechamento, produzindo uma casca de espessura uniforme e controlada (modelo e placa de fechamento aquecidas) elevado custo (equipamentos) justificável para grande quantidade de peças (dimensões médias/pequenas)  muito utilizado para confecção de machos MHRobert 124

MOLDAGEM EM CASCA (SHELL MOLDING) F8 MHRobert 125 90

Processo shell produtos MHRobert 126

SUMÁRIO DO PROCESSO EM CASCA: AREIAS NÃO SÃO RECUPERÁVEIS FORNECE FUNDIDOS DE EXCELENTE ACABAMENTO E PRECISÃO DIMENSIONAL (uso de areias finas) PROCESSO PERMITE ALTA FLEXIBILIDADE DE FORMAS SHELL MOLDING PRODUZ FUNDIDOS DE SUPERIOR QUALIDADE PARA AMPLA GAMA DE LIGAS METÁLICAS FERROSAS E NÃO FERROSAS (ligas de Al, de Cu, fe fundidos, aços) AMPLA APLICAÇÃO COMERCIAL NA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA, PARA A FABRICAÇÃO DE COMPONENTES DE LIGAS DE Al AREIAS NÃO SÃO RECUPERÁVEIS MHRobert 127

RESINAS DE CURA A FRIO MHRobert 128

RESINAS DE CURA A FRIO DE DESENVOLVIMENTO MAIS RECENTE  ANOS 50 REVOLUCIONARAM A TECNOLOGIA DE MOLDAGEM: DISPENSAM ELEVADAS TEMPERATURAS DISPENSAM LONGOS TEMPOS DE CURA ELIMINAM PRESENÇA DE GASES PROVENIENTES DA QUEIMA DE COMPONENTES ORGÂNICOS (QUE REQUEREM ALTAS TEMPERATURAS PARA CURA). AMPLA GAMA DE PROCESSOS (PRODUTOS) DISPONÍVEIS, COM DIFERENTES DENOMINAÇÕES COMERCIAIS RESINAS POLIMERIZAM À TEMPERATURA AMBIENTE, EM PRESENÇA DE CATALISADOR: TEMPOS DA ORDEM DE MINUTOS OU SEGUNDOS MHRobert 129 90

RESINAS DE CURA A FRIO UTILIZAM MODELOS DE MADEIRA FORNECEM MOLDES DE ELEVADA RESISTÊNCIA E DE ALTA COLAPSABILIDADE, SEM NECESSIDADE DE ELEVADO GRAU DE COMPACTAÇÃO MOLDES MANUSEÁVEIS, ÚTEIS PARA: MOLDAGEM POR PARTES MOLDES DE GRANDES DIMENSÕES E GEOMETRIA COMPLEXA FORNECEM EXCELENTE PRECISÃO DIMENSIONAL E ACABAMENTO SUPERFICIAL EXCELENTE PARA PRODUÇÃO EM GRANDE ESCALA (RAPIDEZ) MHRobert 130 90

RESINA DE CURA A FRIO TÉCNICAS DE MOLDAGEM AREIA + RESINA + CATALISADOR MOLDAGEM CONVENCIONAL REAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO IMEDIATA TEMPO DE CURA: DEPENDE DO TIPO E % DE RESINA/CATALISADOR MOLDES DE ALTA RESISTÊNCIA E BOA COLAPSABILIDADE AREIAS RECUPERÁVEIS CONHECIDOS COMO AUTO-CURA OU CURA AO AR MHRobert 131 90

RESINAS DE CURA A FRIO RESINA CATALISADOR FURÂNICAS ÁCIDOS FENÓLICAS ÉSTERES, SULFÔNICOS ALQUÍDICO-URETANAS AMINO-ÁCIDOS MHRobert 132 90

FUNDIDO – PROCESSO RESINA DE CURA A FRIO MHRobert 133

RESINAS DE CURA A FRIO DESVANTAGENS: CUSTO ELEVADO DE ALGUMAS RESINAS REDUZIDO TEMPO DE BANCADA PODE CHEGAR A 20 SEGUNDOS PARA ALGUMAS RESINAS NESSES CASOS SOMENTE USO PARA PEQUENAS DIMENSÕES MHRobert 134 90

Processos que utilizam moldes colapsáveis AREIA VERDE  AREIA SECA  PROCESSO SILICATO DE Na/CO2  AREIA CIMENTO  Areias + ligantes inorgânicos MOLDAGEM EM CASCA (shell molding)  RESINAS DE CURA A FRIO  Areias + ligantes orgânicos MOLDE CHEIO MOLDAGEM A VÁCUO MOLDES CONGELADOS Areias sem ligantes Outros refratários  areia CERA PERDIDA CLA MHRobert 135

PROCESSOS QUE UTILIZAM MOLDES DE AREIA SEM LIGANTES Molde cheio Moldagem a vácuo Moldes congelados MHRobert 136

MOLDE CHEIO MHRobert 137

MOLDE CHEIO Peça fundida modelo Como moldar? MHRobert 138

MOLDE CHEIO CONHECIDO COMO FUNDIÇÃO EM MOLDE SEM CAVIDADE OU PROCESSO EPC EVAPORATIVE PATTERN CASTING MODELO É FEITO EM MATERIAL VAPORIZÁVEL A UMA TEMPERATURA MENOR QUE A TEMPERATURA DE FUSÃO DO METAL: POLIESTIRENO OU POLIMETIL-METACRILATO EXPANDIDOS MHRobert 139 90

MOLDE CHEIO MHRobert 140 90

MOLDE CHEIO CONFECÇÃO DOS MODELOS: USINAGEM DE BLOCOS (CASO DE GRANDES DIMENSÕES E BAIXA PRODUÇÃO) MOLDAGEM DE GRÂNULOS PRÉ-EXPANDIDOS EM MOLDES METÁLICOS AQUECIMENTO COM VAPOR OU ÁGUA QUENTE  GRÂNULOS SE EXPANDEM E SE LIGAM TOMANDO A FORMA DO MOLDE MODELO JÁ DEVE CONTER CANAIS E ALIMENTADORES MODELO É RECOBERTO COM PINTURA REFRATÁRIA PINTURA CONSTITUI A SUPERFÍCIE INTERNA DO MOLDE  PREVINE QUEDA DE GRÃOS DE AREIA, CONTROLA A TAXA DE SAÍDA DE GASES E O ACABAMENTO DA PEÇA E DEVE TER, PORTANTO, SUA ESPESSURA RIGIDAMENTE CONTROLADA MHRobert 141 90

MOLDE CHEIO CONFECÇÃO DOS MOLDES: AREIA SECA DE ALTA FLUIDEZ, SEM LIGANTES, É COLOCADA SOBRE O MODELO APLICA-SE SOMENTE VIBRAÇÃO NÃO HÁ COMPACTAÇÃO VAZAMENTO: O METAL É VAZADO DIRETAMENTE SOBRE O MODELO: ESSENCIAL O CONTROLE DO TEMPO DE VAZAMENTO PARA EVITAR COLAPSO DO MOLDE É ESSENCIAL QUE A AREIA TENHA PERMEABILIDADE ADEQUADA, RESPIROS DEVEM SER PREVISTOS MHRobert 142 90

MOLDE CHEIO CARACTERÍSTICAS PROCESSO PERMITE GEOMETRIAS COMPLEXAS ALTA PRECISÃO DIMENSIONAL AUSÊNCIA DE DEFEITOS DE LINHAS DE PARTIÇÃO DE MOLDES AUSÊNCIA DE RETENÇÃO DE AR ADEQUADO PARA PEQUENA E GRANDE PRODUÇÃO DE FERROSOS E NÃO FERROSOS: PESO 0,5 A 25 kg PAREDES COM SEÇÕES ATÉ 3,5 mm MHRobert 143 90

MOLDE CHEIO MHRobert 144 90

MOLDE CHEIO modelo peça fundida MHRobert 145 90

MOLDE CHEIO F9 MHRobert 146 90

MOLDE CHEIO vazamento F10 MHRobert 147 90

MOLDAGEM A VÁCUO MHRobert 148

MOLDAGEM A VÁCUO MHRobert 149 90

MOLDAGEM A VÁCUO MHRobert 150 90

MOLDAGEM A VÁCUO MHRobert 151 90

Sistema de vazamento em moldagem a vácuo MOLDAGEM A VÁCUO SISTEMA AUTOMATIZADO – LINHA DE VAZAMENTO EM CARROUSSEL 1-mesa 2-silo alimentador 3-placa modelo 4-formador de película 5-manuseador de placa 6-fechador de caixas 7-mesa giratória 8-separador de caixas Sistema de vazamento em moldagem a vácuo MHRobert 152 90

MOLDAGEM A VÁCUO APRESENTADO NO JAPÃO NOS ANOS 70 MODELO É FEITO EM MADEIRA, PLÁSTICO OU METAL, MONTADO EM CAIXAS DE MOLDAR OCAS, CONECTADAS À BOMBA DE VÁCUO CONFECÇÃO DOS MOLDES: MODELO É REVESTIDO COM PELÍCULA DE PLÁSTICO VÁCUO É APLICADO NA CAIXA DE MOLDAR, PROVOCANDO ADERÊNCIA DO PLÁSTICO AO MODELO (VÁCUO DE 0,5 bar OU 5.10-3 kgf/mm2 MHRobert 153 90

MOLDAGEM A VÁCUO AREIA SECA, DE REDUZIDA GRANULOMETRIA, SEM AGLOMERANTES, É COLOCADA SOBRE O MODELO REVESTIDO COM PLÁSTICO (VÁCUO É MANTIDO) VIBRAÇÃO PARA ACOMODAÇÃO DA AREIA AREIA É RECOBERTA COM PELÍCULA DE PLÁSTICO VÁCUO É FEITO NA CAIXA CONTENDO AREIA, PRODUZINDO COMPACTAÇÃO AR É INJETADO NO MODELO - A PELÍCULA SE DESPRENDE DO MODELO, CONSTITUINDO O MOLDE PARTES DO MOLDE SÃO MONTADAS E É FEITO O VAZAMENTO MHRobert 154 90

MOLDAGEM A VÁCUO VAZAMENTO: METAL É VAZADO DIRETAMENTE NO MOLDE DURANTE VAZAMENTO, AR SOB PRESSÃO É MANTIDO NO INTERIOR DO MOLDE, PARA EVITAR COLAPSO DA AREIA VÁCUO É MANTIDO NA AREIA AR E GASES SÃO RETIRADOS DO MOLDE PELA BOMBA DE VÁCUO DESMOLDAGEM É IMEDIATA, BASTANDO INJETAR AR NO MOLDE MHRobert 155 90

MOLDAGEM A VÁCUO AREIAS UTILIZADAS: SILICOSAS, ZIRCONITAS, CROMITAS, DE REDUZIDA GRANULOMETRIA PARA PREVENIR PENETRAÇÃO DE METAL POR AÇÃO DO VÁCUO PREVENÇÃO DA PENETRAÇÃO DE METAL NA AREIA PODE TAMBÉM SER FEITA COM USO DE PINTURA CERÂMICA SOBRE O FILME DE PLÁSTICO MODELOS TÊM ALTA DURABILIDADE POIS NÃO SOFREM EROSÃO NA MOLDAGEM MHRobert 156 90

MOLDAGEM A VÁCUO FILMES DE PLÁSTICOS UTILIZADOS: INTERNAMENTE (EM CONTATO COM METAL): PLÁSTICOS DE ALTA DEFORMABILIDADE COMO COPOLÍMEROS ETIL-ACETATOS, SENDO O MAIS UTILIZADO O ETILENO VINIL ACETATO EXTERNAMENTE (PARA RECOBRIR A AREIA): PODEM SER FILMES DE MENOR CUSTO COMO POLIETILENO DE BAIXA DENSIDADE ESPESSURAS DOS FILMES: APROXIMADAMENTE 0,006 mm MHRobert 157 90

MOLDAGEM A VÁCUO VANTAGENS DO PROCESSO: MENOR CUSTO DO MATERIAL DE MOLDAGEM MAIOR VIDA DE MOLDES NÃO POLUENTES NÃO OCORREM DEFEITOS NOS FUNDIDOS DEVIDOS A INGREDIENTES VOLÁTEIS NA AREIA DE MOLDAGEM AREIA 100% RECUPERÁVEL PRODUZ FUNDIDOS DE BOA PRECISÃO DIMENSIONAL, BOM ACABAMENTO PRODUZ FUNDIDOS LIVRES DE TRINCAS E TENSÕES RESIDUAIS MHRobert 158 90

MOLDAGEM A VÁCUO UTILIZADO PARA METAIS FERROSOS E NÃO FERROSOS NA FUNDIÇÃO DE PEÇAS COM PESOS DE 100-2500 kg E REDUZIDA ESPESSURA DE PAREDE ~ 3 mm PROCESSO FACILMENTE AUTOMATIZÁVEL PROCESSO BASTANTE VERSÁTIL: PEQUENAS E GRANDES PRODUÇÕES, PARA PEQUENAS E GRANDES PEÇAS MHRobert 159 90

MOLDES CONGELADOS PROCESSO EFFSET MHRobert 160

MOLDES CONGELADOS MISTURA DE MOLDAGEM: AREIA + 2-6 % DE ÁGUA OU AREIA + 2-8% ARGILA + 2-12% ÁGUA TÉCNICA: MOLDAGEM CONVENCIONAL APLICAÇÃO DE N2 LÍQUIDO COESÃO AUMENTA COM O COGELAMENTO COLAPSO DA AREIA OCORRE APÓS FORMAÇÃO DE ESPESSURA DE SÓLIDO SUFICIENTE PARA CONTER O METAL DESMOLDAGEM ESPONTÂNEA AREIA 100% RECUPERÁVEL MHRobert 161 90

MOLDES CONGELADOS PROPRIEDADES DO MOLDE: ÓTIMAS PROPRIEDADES MECÂNICAS - COMPARÁVEIS AOS MOLDES OBTIDOS POR PROCESSO SILICATO DE SÓDIO/CO2 TEMPO DE BANCADA PODE SER DA ORDEM DE 1H PERMEABILIDADE DEPENDE DA GRANULOMETRIA E TCONG. PERMEABILIDADE É SUPERIOR A DA AREIA VERDE E DO PROCESSO SILICATO DE SÓDIO/ CO2 MHRobert 162 90

MOLDES CONGELADOS PROCESSO DESENVOLVIDO NA RÚSSIA, ANOS 70 MHRobert 163 90

MOLDES CONGELADOS APLICAÇÕES LIGAS FERROSAS E NÃO FERROSAS PESO DE GRAMAS A 80 kg EXEMPLOS: LIGAS DE Al (TV ~ 600-700oC) FERRO NODULAR (TV ~1400oC) BRONZES, AÇOS, AÇOS INOX MHRobert 164 90

MOLDES CONGELADOS QUALIDADE DO PRODUTO: FUNDIDOS DE BOA QUALIDADE SUPERFICIAL EM LIGAS DE BAIXO PONTO DE FUSÃO PENETRAÇÃO DE LÍQUIDO NO MOLDE PODE OCORRER EM CASO DE LIGAS DE ALTA TV ESTRUTURA ISOTRÓPICA, NÃO OCORREM ZONAS COQUILHADAS OU COLUNARES AÇÃO ISOLANTE DO VAPOR NA SUPERFÍCIE DO FUNDIDO MHRobert 165 90

MOLDES CONGELADOS ESTRUTURAS ANISOTRÓPICAS ESTRUTURA ISOTRÓPICA Radial Unidirecional MHRobert 166 90

Processos que utilizam moldes colapsáveis AREIA VERDE  AREIA SECA  PROCESSO SILICATO DE Na/CO2  AREIA CIMENTO  Areias + ligantes inorgânicos MOLDAGEM EM CASCA (shell molding)  RESINAS DE CURA A FRIO  Areias + ligantes orgânicos MOLDE CHEIO  MOLDAGEM A VÁCUO  MOLDES CONGELADOS  Areias sem ligantes Outros refratários  areia CERA PERDIDA CLA MHRobert 167

CERA PERDIDA MHRobert 168

CERA PERDIDA BANHO DE LAMA PROJETO DO MODELO INJEÇÃO ÁRVORE MODELO EM CERA CURA DA CASCA PARTÍCULAS DECERAMENTO FUSÃO DO METAL VAZAMENTO REMOÇÃO DO MOLDE JATO DE AREIA CORTES E USINAGEM ACABAMENTO INSPEÇÃO MHRobert 169 90

CERA PERDIDA TAMBÉM CONHECIDO: INVESTMENT CASTING , LOST WAX JÁ CONHECIDO NA CHINA E EGITO HÁ MAIS DE 4.000 ANOS OBJETOS DECORATIVOS (ESCULTURAS), JÓIAS, ORNAMENTOS GANHA IMPORTÂNCIA COMERCIAL A PARTIR DOS ANOS 40 COMPONENTES DE PRECISÃO NA INDUSTRIA AERONÁUTICA MODELO CONSUMÍVEL: NÚMERO DE MODELOS = NÚMERO DE PEÇAS MHRobert 170 90

CERA PERDIDA TÉCNICA: MODELO FEITO EM CERA, POR INJEÇÃO EM MOLDE METÁLICO DE ELEVADA PRECISÃO VÁRIAS UNIDADES, DEZENAS DE MODELOS SÃO MONTADOS EM UM ÚNICO CANAL CENTRAL FORMANDO UMA ÁRVORE ÁRVORE É MERGULHADA EM PASTA REFRATÁRIA Al2O3, SiO2, GESSO, SILICATO DE Zr E OUTROS REFRATÁRIOS DE GRANULOMETRIA MUITO FINA + LIGANTES À BASE DE ETIL-SILICATOS, Na-SILICATOS, SÍLICA GEL HIDRATADA MISTURA REFRATÁRIA ADERE À CERA CASCA DE SUPERFÍCIE BASTANTE LISA É FORMADA MHRobert 171 90

CERA PERDIDA CONJUNTO É MERGULHADO EM LEITO FLUIDIZADO: CASCA É REVESTIDA COM GRÃOS MAIS GROSSEIROS DE MATERIAIS REFRATÁRIOS À BASE DE ZIRCONITA E ALUMINO-SILICATOS SECAGEM POR AQUECIMENTO: PARA DESIDRATAÇÃO DA SÍLICA GEL CASCA RÍGIDA É FORMADA - ESPESSURAS DE 5-15 mm MODELO + CASCA  T E PRESSÃO EM AUTOCLAVE CERA É VOLATILIZADA E GERA A CAVIDADE DO MOLDE MHRobert 172 89 90

MODELOS EM CERA montados em árvore CERA PERDIDA MODELOS EM CERA montados em árvore Aspecto da casca MHRobert 173 90

CERA PERDIDA PREENCHIMENTO: GRAVIDADE CENTRIFUGAÇÃO DESMOLDAGEM POR QUEBRA DAS CASCAS PRODUTOS DE EXCELENTES ACABAMENTO E PRECISÃO AMPLO EMPREGO PARA LIGAS Fe E NÃO Fe AÇOS DIVERSOS E LIGAS ESPECIAIS GEOMETRIAS COMPLEXAS E SEÇÕES REDUZIDAS LIMITAÇÕES: PESO (POUCOS kg) CUSTO DO EQUIPAMENTO E DA MÃO DE OBRA PROCESSO LABORIOSO E LENTO MHRobert 174 90

CERA PERDIDA Ex. de produtos MHRobert 175 90

CERA PERDIDA F11 MHRobert 176 90

PROCESSO DE FUNDIÇÃO POR CERA PERDIDA MHRobert 177 90

PROCESSO CLA MHRobert 178

PROCESSO CLA COUNTER GRAVITY LOW PRESSURE AIR MELT ALLOYS DESENVOLVIDO POR CHANDLEY NA DÉCADA DE 70 CASCA É COLOCADA EM CÂMARA SUBMETIDA A VÁCUO PREENCHIMENTO POR ASPIRAÇÃO DO LÍQUIDO APÓS CERTO TEMPO DE SOLIDIFICAÇÃO AR É DEIXADO ENTRAR REFLUXO DE EXCESSO DE LÍQUIDO PARA O CADINHO É NECESSÁRIO CONTROLE DE TV E TEMPO DE VÁCUO: SOMENTE A PEÇA É PREEENCHIDA, NÃO OS CANAIS PEÇAS LIVRES DE CANAIS PEÇAS DE ELEVADA QUALIDADE MHRobert 179 90

PROCESSO CLA APLICAÇÕES: LIGAS SENSÍVEIS À OXIDAÇÃO FUNDIÇÕES DE PRECISÃO QUE REQUEIRAM ALTO NÍVEL DE QUALIDADE MHRobert 180 90

PROCESSO CLA ELIMINAÇÃO DE OPERAÇÕES DE CORTE DE CANAIS VANTAGENS: ELIMINAÇÃO DE OPERAÇÕES DE CORTE DE CANAIS ELIMINAÇÃO DE REFUGOS DE CANAIS: ECONOMIA DE CUSTOS OPERACIONAIS, ENERGÉTICOS E DE MATERIAL REDUÇÃO DE TURBULÊNCIA NO VAZAMENTO: REDUÇÃO DE GASES RETIDOS TV PODE SER REDUZIDA METAL É ASPIRADO, NÃO NECESSITA ELEVADA FLUIDEZ MHRobert 181 181 90