CONCORDE Seminário Aeroespacial II 17 de Março de 2014 Grupo 9: Mafalda Ramos, nº 78123 Tiago Valentim, nº 78400 José Pereira, nº 78696 Rohan Chotalal,

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Transcrição da apresentação:

CONCORDE Seminário Aeroespacial II 17 de Março de 2014 Grupo 9: Mafalda Ramos, nº Tiago Valentim, nº José Pereira, nº Rohan Chotalal, nº Lourenço Lúcio, nº Mariana Moreira, nº Fig.1 – Descolagem do Concorde

2 “You can be in London at 10 o'clock and in New York at 10 o'clock. I have never found another way of being in two places at once.” Sir David Frost, Concorde regular A nossa escolha Fig. 2 – Voo do Concorde

 Ideia de construção de uma aeronave supersónica comercial  França e Inglaterra juntam forças para um projeto (1962)  Nome do projeto: Concord  Tensão na indústria Aeronáutica devido à espionagem da URSS 3 e Surgimento da ideia Fig. 3 – Concorde effigie_du_Concorde_Supersonique.jpg

4 CARACTERÍSTICAS GERAIS

 Comprimento: 62,1m  Altura: 12,2m  Wing Span: 25,5m  Consumo combustível: 25,625 litros / 20,5 toneladas por hora  Velocidade de descolagem: 400kph 5 Especificações Técnicas Fig. 4 – Dimensões do Concorde

6 Como conciliar as necessidades exigidas em voo supersónico e em voo subsónico?

7 Posição 1 Posição 2 Posição 4 Posição 3 Fuselagem Fig. 5 – Posições do nariz e viseira do Concorde

 Asa delta com 6 elevons 8 CARACTERÍSTICAS GERAIS  Roda extra na região traseira da aeronave  Liga de alumínio com base de cobre, como material estrutural base Fuselagem Fig. 6 – As asas Fig. 7 – Roda traseira

 O motor é o Rolls Royce/Snecma Olympus 593 (turbojet com afterburner)  Primeiro motor com afterburner num avião comercial  Foi baseado no Olympus 22R, motor de um avião de reconhecimento na Guerra Fria 9 Motor Fig. 8 – Rolls Royce/Snecma Olympus 593

10 Motor Fig. 9 – Funcionamento dum afterburner

 Para garantir que a pressão do ar seja a mais elevada possível, o motor tem geometria variável  Duas “tampas” no exhaust nozzle, controlavam o fluxo de ar, permitindo aceleração positiva ou negativa dependendo da fase do percurso  Este tinha vários mecanismos de protecção para várias avarias 11 Motor Fig. 10 – Posições do exhaust nozzle

 O combustível é movimentado entre os vários tanques da aeronave, de acordo com o modo de voo: Antes da descolagem e durante a aceleração de Mach 1 para Mach 2 No final do voo cruzeiro, durante a desaceleração Quando se encontra em terra 12 Sistema de combustível Fig. 11 – Distribuição dos tanques

CARREIRA 13

 2 protótipos: Concorde 001-F-WTSS (França, 1967) e Concorde 002-G- BSST (Inglaterra, 1968) 14 Primeiros protótipos Fig Concorde 001-F-WTSS Fig. 13 – Concorde 002-G- BSST

 Os seus testes tiveram sucesso e foram aplaudidos por toda a europa  Atingem a velocidade MACH 2.0, (em 1970)  Realização testes 15 Primeiros protótipos Fig. 14 – Concorde atinge 2 Mach Atlantic+Ocean

 Impedimento da construção de 70 modelos 16 1º voo comercial e diversos modelos  Apenas foram fabricados 20 modelos  1º voo comercial (1976), une Paris (França) ao Rio de Janeiro (Brasil), percorrido em 6,5 horas Fig. 15 – Entrega do primeiro Concorde

 10 de Abril de 2003: Anúncio do final dos voos no mesmo ano  24 de Outubro de 2003: Último voo comercial onde três Concordes aterraram no aeroporto de Heathrow, em Londres 17 Retirada do Concorde Fig. 16 – Último voo do Concorde

Retirada do Concorde  26 de Novembro de 2003: Último voo, o modelo G- BOAG viaja vazio para Seattle, onde passou a fazer parte do Museum of Flight 18 Fig. 17 – Concorde no Museum of Flight

Retirada do Concorde 19 Ataque às Torres Gémeas Crise no setor de viagens Custo da especialização de mão- de-obra Elevada poluição sonora como ambiental Elevado consumo de combustível Redução de passageiros após o acidente em Paris Fig. 18 – Concorde estilizado

20 Acidente de Paris 25 de Julho de Voo 4590 Aeroporto Internacional Charles de Gaulle, Paris França Aeroporto Nova Iorque JFK 113 Vítimas Mortais Fig. 19 – Acidente em Paris

21 "O pneu explodiu ao embater com uma peça de metal que se encontrava na pista, enviando pedaços de borracha a alta velocidade que perfuraram os tanques de combustível o que levou ao começo do fogo que derrubou o avião.“ Departamento de Investigação Francesa (French Accident Investigation bureau, BEA) Acidente de Paris Fig. 20 – Destroços do acidente

22 Acidente de Paris Fig. 21 – Detalhe Concorde

23 Acidente de Paris Fig. 11 – Distribuição dos tanques

24 Acidente de Paris 1 2 Fig. 22 – Motores no Concorde

25 “Os acidentes de avião são resultado de vários erros, que sozinhos não são fatais, mas a sua combinação pode conduzir a um desastre. Raramente a causa do desastre é algo simples e inequívoco, sendo o famoso acidente de Paris um dos mais emblemáticos exemplos desta teoria.” David Rose, um repórter que investigara a catástrofe

26  As necessidades tecnológicas do projeto fomentaram avanços e estudos na área da aeronáutica  Sensibilização do público para com a dificuldade na conciliação de novas tecnologias com o ambiente  Estabeleceu vários recordes em termos de velocidades que ainda estão por quebrar: New York -> Londres: 2h53 Circum-navegação (Oeste): 32h49 Circum-navegação (Este): 31h28 Importância Histórica Fig. 23 – Projeto Handley Page HP

27  Estabeleceu um novo estilo de luxo e opulência no que toca à aviação comercial, oferecendo regalias e uma distribuição de classes inéditas Importância Histórica Fig. 24 – Serviço no Concorde

Futuro da aviação supersónica 28  Parceria entre a NASA e a Lockheed Martin conhecida como a Supersonic Green Machine  O A2 a cargo da Agência Espacial Europeia Fig. 25 – Supersonic Green Machine uD1Ht7quiBg/UAQW56tlQqI/AAAAAAAAAA8/ZzzqApKR8wA/s1600/Future+Supersonic.PNG Fig. 26 – A2

29 QUESTÕES?