As obras e atitudes de Jesus fazem-nos conhecer que Deus é vida. Que as nossas obras e atitudes façam saber às pessoas que, crer em Jesus é não ter medo.

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João 6, º Domingo do Tempo Comum –B- 2 agosto 2009
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DOMINGO 18º DO TEMPO COMUM Ano B
Repartiremos a terra, a beleza, o amor, tudo isso tem sabor de pão, forma de pão, germinação de farinha, todo nasceu para ser partilhado, para ser dado,
O Senhor esteja convosco! Ele está no meio de nós.
Carinhosamente, Graziela
Conhecer não é unicamente “saber”, se este saber significa somente “ter conhecimentos”. Como conhecer alguém – como conhecer Jesus - se não é através.
O Senhor esteja convosco! Ele está no meio de nós!
O R A Ç Ã.
Eu sou o Pão Vivo.
O Corpo e o Sangue de Cristo
Você tem fome de quê? João 6:32-40.
EVANGELHO segundo SÃO JOÃO Gotas de Crystal Evangelho São João
Mesmo sem ver a santa face do Senhor Jesus e Teu trono acima no céu longe de mim está.
“Porquanto Abraão obedeceu à minha voz, e guardou o meu mandado, os meus preceitos, os meus estatutos, e as minhas leis.”
Parábola dos Dois Filhos – Mt 21,28-32
Escutemos com devoção o “Panis angelicus” de Cesar Franck Ciclo B 21º Tempo Comum.
Tudo olha iluminado por Deus, tudo percebe movido por Deus,
Convido-te a dizer: Creio no Espírito de Deus que habita em todos os seres. Sim, crê no Espírito Santo de Deus que moveu Jesus. Ele mora no mais íntimo.
Palavra de Vida Março de 2008.
ORAÇÃO EUCARÍSTICA IV Pres.: O Senhor esteja convosco.
“A saudação do anjo: Alegre-te, cheia de graça. O Senhor está contigo
Nosso coração está sempre insatisfeito
Ele mora no mais íntimo de ti, e tu moras n’Ele.
PARÓQUIA S.JOÃO BAPTISTA DE VILA DO CONDE
A Paixão de Cristo Segundo o Evangelho de Lucas
A minha vida te entreguei Pois eu preciso só de ti
ÚNICO CAMINHO A minha vida te entreguei Eu preciso só de Ti Se te procuro sei que vou te achar Em tempos de aflição eu sei Primeiro a Ti eu vou buscar.
Uma série de mensagens baseadas no Evangelho de João
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Hoje se fala muito da FOME no mundo. Quem não viu imagens de pessoas famintas, que mais parecem cadáveres ambulantes. Deus nos convida a PARTILHAR o.
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1.
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O nosso coração está sempre insatisfeito do que é e do que tem... está sempre com fome de algo… Deus intervém sempre na vida dos homens, saciando-nos.
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As parábolas constituem a melhor mostra da linguagem de Jesus, mas não somente da sua linguagem, como também da sua maneira de ser; próximo da gente humilde,
Quando se experimentou a voar pela vida com Jesus, onde podemos ir que encontremos as palavras que são e produzem vida, que entusiasmam e dão esperança,
Transcrição da apresentação:

As obras e atitudes de Jesus fazem-nos conhecer que Deus é vida. Que as nossas obras e atitudes façam saber às pessoas que, crer em Jesus é não ter medo e que é necessário continuar a caminhar, com alegria e esperança, para a promessa de liberdade, plenitude e vida. Gustavo Gutiérrez Texto: João 6, // 18 Tempo Comum –B- Comentários e apresentação: Asun Gutiérrez Cabriada. Música: Chopin. Serenata violoncelo e piano.

Naquele tempo, quando a multidão viu que nem Jesus nem os discípulos estavam à beira do lago, subiram todos para as barcas e foram para Cafarnaum, à procura de Jesus. Ao encontrá-l’O no outro lado do mar, disseram-Lhe: – Mestre, quando chegaste aqui? Jesus respondeu-lhes: – Em verdade, em verdade vos digo: vós procurais-Me, não porque vistes milagres, mas porque comestes dos pães e ficastes saciados. Trabalhai, não tanto pela comida que perde, mas pelo alimento que dura até à vida eterna e que o Filho do homem vos dará. A Ele é que o Pai, o próprio Deus, marcou com o seu selo. As pessoas continuam a procurar Jesus. Surge uma primeira reflexão e um compromisso para nós: que faço eu para me encontrar com Jesus? Procuro-O? Porque O procuro? Onde O procuro? Para O encontrar há que ir “ao outro lado”. Quando Jesus adverte que O procuram por interesse, diz-lhes que há um alimento superior, que mais lhes convém, o que dá “vida eterna”. Não se refere à “outra vida”. É um convite a uma mudança de vida, a uma forma de viver diferente da existência anterior.

Disseram-Lhe então: – Que devemos nós fazer para praticar as obras de Deus? Respondeu-lhes Jesus: – A obra de Deus consiste em acreditar n’Aquele que Ele enviou. Jesus diz que não se trata de confiar só nas próprias forças e nas próprias obras, porque o fundamental e o que se espera de nós é: Ser cristão é crer em Jesus, abandonar falsas seguranças, deixar-se transformar por Ele. A fé em Jesus não tem nada a ver com catecismos, fórmulas, credos, ritos, leis morais... A fé em Jesus é não parar; é avançar, renovar-se, crescer, construir, partilhar, viver abertos ao futuro. “A fé é um movimento que se apodera da vida do ser humano e a converte numa marcha permanente” (Blank). crer n’Ele. Ser cristão é crer em Jesus, abandonar falsas seguranças, deixar-se transformar por Ele. A fé em Jesus não tem nada a ver com catecismos, fórmulas, credos, ritos, leis morais... A fé é a adesão pessoal a Jesus, à sua mensagem, ao seu projecto, à sua forma e estilo de vida. A fé em Jesus é não parar; é avançar, renovar-se, crescer, construir, partilhar, viver abertos ao futuro. “A fé é um movimento que se apodera da vida do ser humano e a converte numa marcha permanente” (Blank). A fé em Jesus dá sentido a tudo o que faço, a tudo o que me aontece na vida ou só me “serve” em momentos de apuro ou dificuldade?

Disseram-Lhe eles: – Que fazes Tu, para que nós vejamos e acareditemos em Ti? Que obra realizas? O sinal que Jesus oferece é que o fundamental é uma vida na qual predomine, antes de mais nada, a bondade, o carinho, o respeito, a solidariedade, a justiça, a compaixão, o amor. Porque assim a vida enche-se de alegria e sentido e se luta por resolver não só a injustiça da fome material, mas muitos dos problemas que fazem sofrer as pessoas. Que sinal ofereço para que, ao vê-la, as pessoas acreditem, tenham vida e se sintam mais felizes? Qual é a minha obra?

No deserto os nossos pais comeram o maná, conforme está escrito: ‘Deu-lhes a comer um pão que veio do céu’. Jesus respondeu-lhes: – Em verdade, em verdade vos digo: Não foi Moisés que vos deu o pão do Céu; meu Pai é que voa dá o verdadeiro pão do Céu. O pão de Deus é o que desce do Céu para dar a vida ao mundo. Como está a falar com pessoas judias há alusões ao Antigo Testamento. O evangelista estabelece um contraste entre o ontem e o hoje. O que aconteceu no deserto é superado com Jesus. A palavra de Jesus é sempre novidade, coerência e valentia. Provocativamente afirma que foi Deus e não Moisés quem lhes deu o pão verdadeiro, corrigindo preceitos e doutrinas da Lei e dos Profetas.

Disseram-Lhe eles: – Senhor, dá-nos sempre desse pão. Jesus respondeu-lhes: – Eu sou o pão da vida: quem vem a Mim nunca mais terá fome; quem acredita em Mim nunca mais terá sede. Com frequência não vemos nem entendemos nem suspeitamos do que temos frente ao que realmente necessitamos e buscamos. As palavras e as acções de Jesus são esperança e luz para todas as pessoas que se sintam famintas e sedentas nos desertos da vida. Diz-nos, para nos enchermos de alegria e de confiança, que Ele é a Força e a Fonte no nosso caminho.

É verdadeiramente justo dar-Te graças, é belo cantar para Ti, manancial de todo o bem. Tu és o que dás vida e futuro a tudo o que existe. O pão que comemos é dom do cosmos inteiro, é o pão da nossa peregrinação, pão incompleto que tu encherás de esperança. Jesus ensinou-nos a dar o pão ao faminto e a suscitar fome de outra coisa naquele que está farto de pão. Ensinou-nos a transformar o “meu” em “nosso”, a não acumular tesouros ilusórios, que o caruncho devora, tesouros sempre roubados à fome dos outros. Dia a dia, doce e tenazmente, chama à porta das nossas ânsias de viver, libra-nos das fomes falsas, torna-nos pessoas essenciais como tuas criaturas mais pequenas e felizes, como as flores, os pássaros, o pão. Dá-nos, Senhor, o pão, a vida e a alegria, porque para o pão, a alegria e a vida tu nos criaste. E, então, com todas as criaturas que te procuram, que te amam e esperam sobre esta terra, te rogaremos com as palavras e com a fé que Jesus nos ensinou. Abbá, Pai. Ermes Ronchi Ermes Ronchi