Como o Leite Vai do Peito para o

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Como o Leite Vai do Peito para o
Transcrição da apresentação:

Como o Leite Vai do Peito para o Bebê Helena do S. Neves da Costa Nutricionista – CSSM02 www.paulomargotto.com.br

Anatomia da Mama Partes da mama envolvidas na lactação

A produção do leite materno Durante a gravidez – 2º trimestre – tecido glandular das mamas inicia a produção do colostro. Estrógeno e progesterona impedem que a mama produza quantidades maiores de leite. 30 a 40 horas após o parto o nível dos hormônios placentários caem aumento da produção láctea. Prolactina e ocitocina final da gravidez e após sucção do bebê.

Prolactina Estimula os alvéolos a produzirem leite Pode fazer a mãe sentir-se relaxada Seus níveis devem ser mantidos altos par que os alvéolos produzam leite 20 min. após a sucção aumenta o nível iniciando a produção para a próxima mamada Retirada ineficiente do leite em certa parte da mama, interrompe sua produção nesta região (acúmulo de peptídeos inibidores).

Como manter elevado o nível de prolactina Manter uma boa pega do bebê ao seio Não usar bicos Amamentar o bebê sempre que ele quiser Deixar que ele mame durante o tempo que desejar As mamadas noturnas aumentam a produção de prolactina.

Ocitocina Estimula contração Descida do leite até das cel. alveolares (mioepiteliais). Descida do leite até os ductos lactíferos onde fica disponível. Reflexo de ejeção ou descida do leite *Pós- parto imediato ejeção pode provocar contrações * O ritmo da sucção do bebê muda: rápido regular profundo lento

A liberação da ocitocina pode ser temporariamente diminuída pelos seguintes fatores: Dor (fissuras nos mamilos, incisão cirúrgica) Estresse, dúvidas, vergonha ou ansiedade Nicotina, álcool ou alguns medicamentos.

Como reduzir a ação dos fatores que diminuem a liberação da ocitocina Posição confortável Evitar estresse e/ou situações embaraçosas durante as mamadas Ordenhar um pouco do leite e estimular suavemente o mamilo Massagem – principalmente ao longo da coluna vertebral.

A Pega e a Sucção

O posicionamento do bebê Corpo do bebê de frente para o corpo da mãe e bem próximo a ela, Cabeça e coluna do bebê devem estar alinhados, Se o bebê for pequeno, apoiar as nádegas com a mão, O queixo deve tocar a mama e a boca de frente para a região aréolo-mamilar.

A mamadeira, a chupeta e a confusão de bicos Dificuldade para fazer uma pega adequada O bebê, confuso, modifica seu mecanismo de sucção Pode manter sua língua levantada para controlar o fluxo do leite da mamadeira e dificultar a pega da aréola.

Recomendações Atuais Leite materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida Não devem consumir nenhuma fórmula infantil, leite industrializado ou de outros animais Devem continuar a amamentação até os dois anos ou mais, com quantidades crescentes de alimentos complementares e líquidos oferecidos em xícara, copo e prato Aleitamento materno exclusivo: bebê recebe somente leite materno (do peito ou ordenhado) e nenhum outro líquido ou sólido (exceto medicamentos, suplementos minerais ou vitaminas) Alimentação complementar oportuna: criança recebe leite materno complementado por alimentos sólidos, semi-sólidos ou outros líquidos, a partir do sexto mês.

Superioridade do leite humano em relação à fórmula infantil, leite industrializado ou de outros animais Proteção contra vírus e bactérias Muda de acordo com as necessidades específicas do bebê – adaptados a idade gestacional da criança. Colostro: do 2º semestre da gestação até 7dias após o parto. Espesso, viscoso e de cor clara. Mais rico e importante para o RN. Leite materno prematuro: tem mais proteína, IgA e lactoferrina que o leite maduro. Leite materno de transição: 7 a14 dias após o parto, composição com características intermediárias entre o colostro e o leite maduro.

Leite materno maduro: a partir do 15º dia após o parto Leite materno maduro: a partir do 15º dia após o parto. É adaptado às necessidades do bebê. Não sobrecarrega os rins do bebê, forçando-o a reter líquidos desnecessários. Componentes importantes: proteínas, gorduras e ferro. Proteção contra alergias: desenvolvimento rápido do trato gastrintestinal; possui nutrientes que auxiliam na resposta imunológica

Vantagens do Aleitamento Materno Para a mãe: Diminui o risco de hemorragias pós-parto Nutrizes têm elevada eficiência energética Maior proteção contra câncer de mama e ovário Diminui incidência de depressão pós-parto Mais fácil e mais barato Aumenta o vínculo afetivo Para o bebê: Menor incidência de morte súbita, de resco de diabete, câncer, otite e infecção urinária Capacidade de combater doenças mais facilmente Menores problemas ortodônticos e de fono. Melhor desenvolvimento psicomotor, emocional e social

A Alimentação Materna Durante a Amamentação Mitos Verdades

Obrigada pela Atenção!!