DEMANDA AGREGADA: CURVAS DE CURTO E LONGO PRAZO

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Progresso tecnológico, salários e desemprego
Advertisements

MACROECONOMIA II Prof. Nivaldo Camilo SEÇÃO 1.
Teoria Macroeconômica
Modelo IS-LM 35. (AFRF, ) Com relação ao modelo IS/LM, é incorreto afirmar que: a) no chamado caso da “armadilha da liquidez”, em que a LM é horizontal,
Equilíbrio no mercado monetário:
4. Flutuações Económicas
Preços variáveis: o modelo AS-AD
Mercados de Bens e Financeiros: O Modelo IS-LM
Mercados de Bens e Financeiros: O Modelo IS-LM
Moeda e mercado cambial
Oferta Agregada e Procura Agregada
Ciclos Económicos e a Teoria da Procura Agregada
DEMANDA AGREGADA: CURVAS DE CURTO E LONGO PRAZO
MACROECONOMIA ABERTA: TAXA DE CÂMBIO.
Modelo IS-LM 33. (AFRF, 2003) Com relação ao modelo IS/LM, é incorreto afirmar que: a) quanto maior a taxa de juros, menor é a demanda por moeda. b) na.
A taxa natural de desemprego e a curva de Phillips
O mercado de bens e a relação IS
Prepared by: Fernando Quijano and Yvonn Quijano 21 C A P Í T U L O © 2004 by Pearson EducationMacroeconomia, 3ª ediçãoOlivier Blanchard Regimes Cambiais.
O Mercado de Bens em uma Economia Aberta
Fundamentos de Economia
Economia e Mercado 11ª AULA.
O papel da Moeda e o Sistema Financeiro
Ciclos Reais de Negócios
Inflação.
Agregando Todos os Mercados: O Modelo AS-AD
Demanda e Oferta Agregadas
Investimento – Modelo Acelerador
Parte II: Determinantes do Produto
Economia Internacional Exercícios - IS-LM-BP
CURVA IS EQUILÍBRIO NO MERCADO DE BENS E SERVIÇOS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIADA UCG
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA OFERTA E DEMANDA AGREGADAS MACROECONOMIA: ESTUDO DAS FLUTUAÇÕES ECONÔMICAS Prof.. José Stênio.
Macroeconomia Teorias de Inflação
A Influência das Políticas Monetária e Fiscal Sobre a Demanda Agregada
1 TEORIA MACROECONÔMICA II ECO1217 Aula 4 Professores: Márcio Gomes Pinto Garcia Dionísio Dias Carneiro 10/03/2005.
TEORIA MACROECONÔMICA II ECO1217 Aula 5 Professores: Márcio Gomes Pinto Garcia Dionísio Dias Carneiro 15/03/2004.
Economia Monetária Carvalho et al (2007)
TEORIA MACROECONÔMICA II ECO1217 Aula 2 – 1/03/2006 Professores: Márcio Garcia Márcio Janot.
TEORIA MACROECONÔMICA II ECO1217 Aula 8 Professores: Márcio Gomes Pinto Garcia Márcio Janot 27/03/2007.
1 TEORIA MACROECONÔMICA II ECO1217 Aula 6 Professor: Márcio Gomes Pinto Garcia 9 de Setembro de 2003.
1 TEORIA MACROECONÔMICA II ECO1217 Aula 15 Professores: Dionísio Dias Carneiro Márcio Gomes Pinto Garcia 28/04/05.
TEORIA MACROECONÔMICA II ECO1217 Aula 14 Professores: Márcio Gomes Pinto Garcia Márcio Janot 26/04/07.
TEORIA MACROECONÔMICA II ECO1217 Aula 3 Professores: Márcio Gomes Pinto Garcia Dionísio Dias Carneiro 08/03/2004.
1 TEORIA MACROECONÔMICA II ECO1217 Aula 6 Professores: Márcio Gomes Pinto Garcia Márcio Janot 20/03/2007.
Contabilidade Nacional
Introdução às Políticas Fiscal e Monetária Equilíbrio real e monetário Situações de desequilíbrio Demanda agregada da economia Política fiscal Política.
Introdução Análise IS-LM: Visão geral
1 TEORIA MACROECONÔMICA II ECO1217 Aula 7 Professores: Márcio Gomes Pinto Garcia Dionísio Dias Carneiro 22/03/2005.
1 TEORIA MACROECONÔMICA II ECO1217 Aula 6 Professores: Márcio Gomes Pinto Garcia Dionísio Dias Carneiro 17/03/2005.
Inflação, Atividade Econômica e Expansão Monetária
Ciclos Económicos.
Fundamentos de Macroeconomia. Parte 2 - O Curto Prazo O Mercado de Bens.
FLUTUAÇÕES ECONÔMICAS NO CURTO PRAZO
Neon Concuros Fernando Camargo
Economia Monetária Carvalho et al (2007)
A MACRO E MICRO ECONOMIA
ECONOMIA ABERTA As transações internacionais permitem uma série de ganhos de eficiência, como: Especialização na produção/ vantagens comparativas Diversificação.
TEORIA MACROECONÔMICA II ECO1217 Aula 4 – 01/03/2007 Professores: Márcio Gomes Pinto Garcia Mário Janot Referência básica (Capítulo 7 – O . Blanchard)
A Taxa de Desemprego e a Curva de Phillips
Introdução – Origens Em 1958 A. W. Phillips apresentou um gráfico que mostrava a taxa de inflação vis s vis a taxa de desemprego no Reino Unido entre.
O Modelo OA - DA 7.1 Este modelo agrega todos os mercados, isto é, usa as condições de equilíbrio dos mercados de bens, financeiro e de trabalho para derivar.
Produto, desemprego e inflação
O Tradeoff entre Inflação e Desemprego no Curto Prazo
Aula Teórica nº 21 Bibliografia: Obrigatória: Frank e Bernanke (2003), cap. 27 Sumário: Perturbações da procura e da oferta.
MACROECONOMIA I CURVA DE PHILLIPS DE CURTO PRAZO: “DESEMPREGO E INFLAÇÃO”
Aula Teórica nº 20 Bibliografia: Obrigatória: Frank e Bernanke (2003), cap. 27 Sumário: 10. Procura e Oferta Agregadas Curva da procura agregada.
Prepared by: Fernando Quijano and Yvonn Quijano 7 C A P Í T U L O © 2004 by Pearson EducationMacroeconomia, 3ª ediçãoOlivier Blanchard Agregando Todos.
Inflação Aula 9.
ECONOMIA – Micro e Macro 1 Definição: inflação é o aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços. Custos gerados pela inflação: a distribuição.
Transcrição da apresentação:

DEMANDA AGREGADA: CURVAS DE CURTO E LONGO PRAZO OFERTA AGREGADA E DEMANDA AGREGADA: CURVAS DE CURTO E LONGO PRAZO

Modelo OA-DA 46. (AFRF 2000) Considerando o modelo de oferta e demanda agregada; considere ainda que, no longo prazo os preços são flexíveis, mas no curto prazo, verifica-se rigidez total nos preços. Então, é correto afirmar que: a)deslocamentos na demanda agregada afetam o produto agregado tanto no curto quanto no longo prazo. A diferença entre os dois casos está apenas no grau de intensidade dos efeitos da demanda sobre o produto. b)deslocamentos na demanda agregada no longo prazo só afetam o nível de preços; já no curto prazo, tais deslocamentos só afetam o produto agregado.

Modelo OA-DA c)no longo prazo, deslocamentos na demanda agregada afastam o produto agregado do seu nível de pleno emprego. Tal efeito, entretanto, não ocorre no curto prazo. d)tanto no curto quanto no longo prazo, deslocamentos na demanda agregada afastam o produto do seu nível de pleno emprego. A diferença está nos efeitos desses deslocamentos sobre a inflação. e)tanto no curto quanto no longo prazo, o produto agregado encontra-se em seu nível de pleno emprego. Assim, deslocamentos da demanda agregada só causam efeitos sobre a inflação, cuja intensidade é maior no longo prazo.

Modelo OA-DA 52. (BACEN, 2001 - Analista) Com relação ao modelo de oferta e demanda agregada, é incorreto afirmar que: a) se os preços e salários são fixos no curto prazo, deslocamentos da demanda agregada afetam o emprego. b) uma redução na oferta monetária só afeta o nível de produto se houver alguma rigidez de preços e salários. c) a diferença entre curto e longo prazo no modelo é explicada pela rigidez nos preços e salários. d) se os preços e salários são perfeitamente flexíveis, deslocamentos na curva de demanda agregada tendem a exercer grande influência sobre o produto. e) não é necessário rigidez total de preços e salários para que deslocamentos na demanda agregada afetem o produto.

DEMANDA AGREGADA: CHOQUES DE OFERTA OFERTA AGREGADA E DEMANDA AGREGADA: CHOQUES DE OFERTA

Modelo OA-DA 44. (AFRF, 2002) Considere o modelo de oferta e demanda agregada, sendo a curva de oferta agregada horizontal no curto prazo. Considere um choque adverso de oferta. Supondo que não ocorram alterações na curva de demanda agregada e que o choque de oferta não altere o nível natural do produto, é correto afirmar que: a) no curto prazo, ocorrerá o fenômeno conhecido como "estagflação": uma combinação de inflação com redução do produto. No longo prazo, com a queda dos preços, a economia retornará a sua taxa natural.

Modelo OA-DA b) no curto prazo, ocorrerá apenas queda no produto. No longo prazo, ocorrerá inflação e a economia retornará para o equilíbrio de longo prazo. c) no curto prazo, ocorrerá apenas inflação. No longo prazo, o produto irá cair até o novo equilíbrio de pleno emprego. d) se o governo aumentar a demanda agregada em resposta ao choque adverso de oferta, ocorrerá deflação. e) se a economia encontra-se no pleno emprego, ocorrerá inflação que será mais intensa no longo prazo em relação ao curto prazo.

Modelo OA-DA 45. (AFRF 2002.2) Considere: curva de demanda agregada derivada do modelo IS/LM curva de oferta agregada de longo prazo horizontal curva de oferta agregada de curto prazo vertical Considere a ocorrência de um choque adverso de oferta como, por exemplo, uma elevação nos preços internacionais do petróleo. Supondo que este choque não desloca a curva de oferta agregada de longo prazo, é correto afirmar que: a) uma elevação na demanda tenderá a intensificar a queda no produto que decorre do choque de oferta.

Modelo OA-DA b) o choque adverso de oferta aumenta os custos e, portanto, os preços. Se não houver alterações na demanda agregada, teremos uma combinação, no curto prazo, de preços crescentes com redução do produto. No longo prazo, com a queda dos preços, a economia retornará ao seu nível de pleno emprego. c) se não ocorrer deslocamentos na curva de demanda agregada, o choque de oferta causará deflação. d) o choque de oferta alterará apenas o produto de pleno emprego. e) não ocorrerá alterações nem nos preços nem no nível do produto, tanto no curto quanto no longo prazo, uma vez que, se o choque de oferta não desloca a curva de oferta de longo prazo, também não deslocará a curva de oferta de curto prazo.

DEMANDA AGREGADA: INFLAÇÃO INERCIAL OFERTA AGREGADA E DEMANDA AGREGADA: INFLAÇÃO INERCIAL

Modelo OA-DA 47. (AFRF 2000) Considere a seguinte equação: t -  t-1 = A onde: t = taxa de inflação em t (t-1 = taxa de inflação em t -1); A = choques exógenos; e  > 0. Com base nesta equação, pode-se afirmar que: a)a trajetória da inflação dependerá de A e . Se A > 0 ou se  > 0, a inflação será crescente; mas se A = 0, independente de , a inflação será estável.

Modelo OA-DA b)a trajetória da inflação dependerá principalmente de A. Neste sentido, a inflação será estável somente se A = 0. c)a trajetória da inflação dependerá exclusivamente do termo . Supondo a ausência de choques exógenos, se  > 1, a inflação será explosiva; se  = 1 a inflação será inercial; e se  < 1, a inflação será decrescente. d)a trajetória da inflação, pela equação, será sempre crescente, independente dos valores de A e . e)não é possível, a partir da equação, prever uma situação de inflação inercial.

DEMANDA AGREGADA: CURVA DE PHILLIPS OFERTA AGREGADA E DEMANDA AGREGADA: CURVA DE PHILLIPS

Modelo OA-DA 49. (AFTN 1998) Em relação à curva de Phillips é correto afirmar que: a) com expectativas racionais, a taxa de desemprego diferente da taxa natural está associada à variação não antecipada na inflação. b) considerando expectativas racionais, o desemprego sempre estará na taxa natural. c) choques de oferta não afetam a inflação. d) a persistência do desemprego abaixo da taxa natural só é possível se a inflação for crescente e valerem as expectativas racionais. e) considerando expectativas adaptativas, o governo pode reduzir o desemprego permanentemente sem aumento da inflação.

Modelo OA-DA 51. (AFTN 1996) É verdade que: de acordo com a curva de Philips, quando o emprego cai abaixo da taxa natural, a inflação tende a permanecer constante. b) a teoria das expectativas racionais afirma que as pessoas formam expectativas usando otimamente toda informação disponível, exceto a informação sobre políticas correntes, para prever o futuro. c) de acordo com a hipótese da taxa natural, no curto prazo, produto e desemprego são potencialmente afetados por flutuações na demanda agregada e choques de oferta agregada.

Modelo OA-DA d) se a inflação esperada depende da inflação observada recentemente, então a inflação tem um componente inercial. Isto implica que reduzir inflação requer um choque de oferta positivo ou um período de desemprego brando. e) se as pessoas têm expectativas racionais, a política monetária pode ser utilizada para aumentar o nível do produto no longo prazo.

GABARITO 46 – B, 52 – D, 44 – A, 45 – B, 47 – C, 49 – A, 51 – C.