Destaques do Plano Decenal de Expansão de Energia 2008

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Transcrição da apresentação:

Destaques do Plano Decenal de Expansão de Energia 2008 Ministério de Minas e Energia Destaques do Plano Decenal de Expansão de Energia 2008 José Carlos de Miranda Farias Diretor de Estudos de energia Elétrica Empresa de Pesquisa Energética - EPE Belo Horizonte, 15 de abril de 2009

A Expansão da Oferta segundo o Plano Decenal 2008 AGENDA I Demanda de Energia II Expansão da Oferta na Rede

Demanda de Energia Elétrica

Crescimento médio no período 2008/2013 Demanda de energia elétrica Premissas do crescimento econômico até 2013 % Crescimento médio no período 2008/2013 PDE 2008 4,9% ao ano Revisão atual 4,3% ao ano Elaboração EPE a partir de dados do IBGE

Demanda de energia elétrica Taxas de crescimento demográfico 1,34% PDE 2008 1,05% Taxa de Crescimento 0,95% Revisão atual 0,57% Elaboração EPE a partir de dados do IBGE

Diferença devido à Contagem de 2007 Demanda de energia elétrica Premissas demográficas Acréscimo de 8 milhões de pessoas até 2013 ou de 17,5 milhões até 2020. População atual do Chile ou Holanda: 16,5 milhões hab População atual da cidade de São Paulo: 17,5 milhões hab População em 2013 PDE 2008 196,2 milhões hab Revisão atual 198,8 milhões hab Revisão atual PDE 2008 Diferença devido à Contagem de 2007 Fonte: IBGE

Demanda de energia elétrica Consumo por consumidor residencial kWh/mês 179 178 Racionamento 152 146 (*) Projeção resultante de modelo de demanda por uso final.

Conservação de energia elétrica Progresso autônomo Histórico Entre 1984 e 2004, as iniciativas na área de eficiência energética no uso [final] da energia elétrica permitiram acumular uma montante de energia conservada de 42,5 TWh. TWh 402,2 359,7 energia conservada energia consumida (uso final) Fonte: EPE, com base no Balanço de Energia Útil (MME) e no Balanço Energético Nacional (EPE)

> 3 ½ usinas do Madeira – Sto. Antonio e Jirau Demanda de energia elétrica Conservação de energia e autoprodução (cogeração) TWh Ano Demanda potencial Conservação Auto produção Consumo na rede 2007 415,9 0,0 38,2 377,7 2012 544,6 7,3 62,7 474,6 2017 722,9 23,3 100,3 599,3 123,6 TWh 14.100 MWmédios 23.500 MWhidro equiv. > 1 ½ Itaipu > 3 ½ usinas do Madeira – Sto. Antonio e Jirau Observações: Projeção de acordo com as premissas de crescimento econômico e demográfico do PNE 2030 Autoprodução inclui aproveitamento de resíduos industriais e geração distribuída. Importante: exclusive perdas na rede Elaboração EPE

Demanda de energia elétrica Consumo por região % médio ao ano TWh Subsistema 2008 (*) 2012 2017 Norte 26,6 40,3 55,6 Nordeste 54,3 65,9 85,5 Sudeste/CO 236,6 288,1 357,7 Sul 67,3 79,8 99,0 SIN 384,7 474,1 597,8 Sist. Isolados 8,3 0,5 1,5 Brasil 392,9 474,6 599,3 Nota: considera as interligações dos sistemas isolados Acre/Rondônia ao subsistema Sudeste/CO (2009) e dos sistemas isolados Manaus/Macapá/margem esquerda do Amazonas ao subsistema Norte (2012). (*) Valores estimados, utilizados na elaboração das projeções.

Demanda de energia elétrica Indicadores selecionados 2008 2012 2017 PIB (109 R$ [2007]) 2.727 3.284 4.191 População (106 hab) 184,7 194,0 204,5 Consumo final de energia elétrica (TWh)* 434,2 537,2 699,6 PIB per capita (R$ [2007]/hab) 14.765 16.930 19.315 Consumo de eletricidade per capita (kWh/hab) 2.351 2.770 3.420 Intensidade elétrica (kWh/R$ [2007]) 0,159 0,164 0,167 * Inclui autoprodução. 11

Demanda de energia elétrica Análise comparada Consumo de eletricidade e PIB per capita BRASIL Jamaica Cazaquistão Chile Argentina BRASIL 2017 Portugal Grécia Itália Reino Unido Alemanha Japão Canadá EUA Uruguai África do Sul Rússia Elaboração EPE, com base em dados da IEA Dados relativos ao ano de 2006

Crescimento médio no período 2009/2013 Demanda de energia elétrica na rede. Brasil Revisão para o período 2009/2013. Taxas de crescimento Crescimento médio no período 2009/2013 PDE 2008 4,8% ao ano Revisão atual 4,3% ao ano Elaboração EPE

Demanda de energia elétrica na rede. Sistema interligado Perdas 4,5% (28%) Perdas na Transmissão (técnicas) 16,2% Perdas técnicas Perdas e diferenças 7,0% (60%) 11,7% (72%) Perdas na distribuição Requisito Total ou Carga do Sistema 4,7% (40%) Diferenças na medição Consumo não faturado (furto) Desperdício Comerciais 83,8% Consumo faturado Fonte: EPE, com base em dados da COPAM

Demanda de energia elétrica na rede. Sistema interligado Carga de energia Ano Perdas (*) 2008 16,1% 2012 15,8% 2017 14,8% (*) % da demanda total à rede MWmédio perdas e diferenças 80.111 64.262 52.189 consumo final na rede (*) considera as interligações dos sistemas isolados Acre/Rondônia ao subsistema Sudeste/CO (2009) e dos sistemas isolados Manaus/Macapá/margem esquerda do Amazonas ao subsistema Norte (2012).

Brasil. Carga no sistema interligado nacional Revisão para o período 2009/2013 MWmédios PDE 2008 (*) Revisão atual Diferença 2009 55.144 53.057 - 2.087 2010 58.137 56.273 - 1.864 2011 60.804 58.993 - 1.812 2012 64.560 62.738 - 1.822 2013 67.453 65.417 - 2.036 (*) A carga do PDE 2008 considera a geração da CSA integrada à oferta do sistema interligado. Elaboração EPE

Expansão da Oferta na Rede

OPÇÕES DE FONTES DE GERAÇÃO Inv./Viab. Proj. esp. Proinfa Agentes Hidro  PCH Eólica Biomassa Repot./coger./outros Nuclear Térmicas

Sistema Interligado Nacional Expansão da geração, 2009

Sistema Interligado Nacional Expansão da geração, 2010

Sistema Interligado Nacional Expansão da geração, 2011

Sistema Interligado Nacional Expansão da geração, 2012

Sistema Interligado Nacional Expansão da geração, 2013

Sistema Interligado Nacional Expansão da geração, 2014

Sistema Interligado Nacional Expansão da geração, 2015

Sistema Interligado Nacional Expansão da geração, 2016

Sistema Interligado Nacional Expansão da geração, 2017

Sistema Interligado Nacional Evolução da capacidade instalada por fonte, em MW (2008-2017)

Sistema Interligado Nacional Evolução da capacidade instalada, em MW (2008-2017) Expansão total 54.000 MW Expansão decidida 28.700 MW (53%) Expansão planejada 25.300 MW (47%) fontes renováveis 23.000 MW (91%) nuclear 1.300 MW (5%) fontes fósseis 1.000 MW (4%)

mai 2008 dez 2017 Sistema Interligado Nacional Evolução da oferta hidroelétrica, exclusive PCH Potência hidroelétrica em operação em maio/2008 ................ 82.521 MW Potência instalada prevista para dez/2017 ............................. 111.370 MW Acréscimo no período 2009/2017 (66 projetos) ...................... 28.849 MW Acréscimo médio anual .............................................................. 2.900 MW mai 2008 dez 2017 Norte inclui: Madeira, Xingu (Belo Monte) e Teles Pires Proporções aproximadas

maio 2008 dez 2017 Sistema Interligado Nacional Evolução da estrutura da oferta de energia elétrica (2008-2017) maio 2008 dez 2017 Outras renováveis: PCH, biomassa e centrais eólicas Fósseis: gás natural, carvão mineral e derivados de petróleo

N/ N/ Man Man /AP /AP BM BM TP TP NE NE AC/RO/MD AC/RO/MD SE/CO SE/CO Sistema Interligado Nacional Expansão das Interligações LEGENDA SE/CO: Sudeste/Centro-Oeste S: Sul NE: Nordeste N/Man: Norte/Manaus/Macapá IV: Ivaiporã IT: Itaipu TP: Tapajós IMP: Imperatriz BM: Belo Monte AC/RO/MD: Acre/Rondônia/Madeira N/ N/ Man Man /AP /AP IMP BM BM TP TP NE NE AC/RO/MD AC/RO/MD SE/CO SE/CO IT IT IV Interligação Existente Expansão Licitada Expansão Planejada S S

Sistema Interligado Nacional Emissão de gases de efeito estufa (geração de energia elétrica) Valor acumulado no período decenal Termelétricas: 296 Mt CO2eq Existentes: 150 Mt CO2eq Expansão: 146 Mt CO2eq 39 MtCO2eq.) Fonte: EPE (PDE 2008-2017)

extremamente significativo Sistema Interligado Nacional Avaliação ambiental da oferta hidroelétrica no PDE Escala de avaliação (nível do impacto) A B C D E não significativo pouco significativo significativo muito significativo extremamente significativo Impactos avaliados dimensão socioeconômica e cultural meio físico-biótico meio socioeconômico-cultural Avaliação representada por duas letras N N dimensão do meio físico-biótico Dimensão socio-econômica A B C D E 1 2 3 4 Classificação dos projetos conforme avaliação Dimensão físico-biótico

Sistema Interligado Nacional Avaliação ambiental da oferta hidroelétrica no PDE Nível de ação exigido Avaliação processual Adequado ou compatível Potencial de pequeno atraso Potencial de atraso 1 Baixo Intermediário 2 3 Alto 4 Classificação sócioambiental Nível de ação especial Compreende todos os projetos que apresentem condições para ser habilitados a participar dos leilões de expansão da oferta de energia Classificação da oferta hidroelétrica segundo nível de ação (número de projetos)

Sistema Interligado Nacional Análise das Condições de Antendimento

Sistema Interligado Nacional Investimentos na Expansão da Geração A expansão em geração no período 2009 a 2017 requer investimentos da ordem de R$ 142 bilhões. Cabe ressaltar que grande parte destes investimentos referem-se às usinas já concedidas e autorizadas, entre elas as usinas com contratos assinados nos leilões de energia nova. O montante a investir em novas usinas, ainda não concedidas ou autorizadas (indicativas), é da ordem de R$ 79 bilhões, dos quais aproximadamente R$ 70 bilhões referem-se a hidrelétricas.

Principais Constatações – PDE 2008-2017 A expansão da geração ainda não licitada se dará majoritariamente através de hidrelétricas. A concretização deste plano depende, contudo, da construção de um consenso de que as hidrelétricas representam a forma mais sustentável de atendimento à demanda elétrica do país. A hidrelétrica é a única fonte que reúne simultaneamente cinco atributos: renovável; praticamente não emite GEE; sua construção e operação é 100% nacional; baixo custo; abundante no Brasil. Os custos socioambientais e econômicos oriundos da não implementação desta alternativa são bastante elevados. Cenários de aumento da participação da eficiência energética e de outras fontes alternativas renováveis são sempre desejáveis, porém estas opções, por suas atuais características energéticas e econômicas, não permitem sustentar o crescimento econômico e social do país.

Av. Rio Branco nº 1 11º andar Centro Rio de Janeiro Empresa de Pesquisa Energética - EPE Av. Rio Branco nº 1 11º andar Centro Rio de Janeiro José Carlos de Miranda Farias Diretor de Estudos de Energia Elétrica miranda.farias@epe.gov.br www.epe.gov.br Grato pela Atenção