MARIOLOGIA E PIEDADE POPULAR LEOMAR BRUSTOLIN

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Transcrição da apresentação:

MARIOLOGIA E PIEDADE POPULAR LEOMAR BRUSTOLIN APARIÇÕES E DEVOÇÕES MARIOLOGIA E PIEDADE POPULAR LEOMAR BRUSTOLIN

Por que o culto à Maria? 1. A Virgem Maria é nossa Mãe A Santíssima Virgem ocupa o primeiro lugar entre os anjos e santos do céu porque é a Mãe de Jesus, nosso Redentor. Como Jesus é nosso irmão, a Virgem é também nossa mãe; quando estava morrendo na cruz, Jesus nos deu Maria como mãe: “Eis aí tua Mãe”, disse Jesus a João, que naquele momento nos representava a todos. Assunta ao céu em corpo e alma, desde lá ela intercede por nós como boa mãe que é. 2.      Nós, cristãos, veneramos a Maria de um modo muito especial Do mesmo modo que João cuidou da Virgem Maria depois da ascensão de Jesus ao céu, também nós devemos amá-la e venerá-la como bons filhos. Assim tem feito os cristãos ao longo dos séculos, e todos os santos sempre tiveram uma devoção especial à Virgem; daí que tenham surgido tantas formas de honrá-la. Nós, cristãos de hoje, devemos conhecê-las e praticá-las, se quisermos manifestar o nosso amor à Mãe do céu.

Devoções Marianas a)      Oração à Virgem ao despertar e ao recolher-se. Às mães agrada-lhes que os filhos as cumprimentem pela manhã e delas se despeçam à noite. À Virgem – nossa Mãe – também isso lhe agrada. Podemos faze-lo rezando três Ave-Marias e alguma outra oração, como por exemplo, a “Consagração a Nossa Senhora”. b)      Venerar as imagens da Virgem. Nas Igrejas, casas, etc... os cristãos colocam quadros e imagens da Virgem para que possamos lembrar-nos com freqüência dela. Ao ver sua imagem, podemos dirigir-lhe pequenas orações (jaculatórias). c)       O Angelus ou o Regina Coeli. Muitos cristãos tem o costume de rezar ao meio dia a oração do Ângelus (No tempo pascal o Regina Coeli). Com esta oração recordamos à Virgem nos momentos importantes de sua vida como a Encarnação e a Ressurreição de seu Filho. d)      O Santo Rosário. Vamos repetindo as Ave-Marias enquanto se meditam os diversos mistérios da nossa Redenção. É uma tradição muito arraigada entre os cristãos e vivamente recomendada pela Igreja. Pode ajudar-nos a querer mais a Virgem, e sabemos que agrada muito a Nossa Senhora esta oração.

Devoções II E) O mês de maio. Neste mês, a Igreja deseja honrar de modo especial à Virgem: adornam-se de flores os altares e a cada dia, pode-se ter um detalhe de amor a Nossa Senhora. f)        O escapulário do Carmo. A Virgem prometeu a São Simão Stock (século XIII) que aqueles que morressem com seu escapulário não se condenariam. O fato de usa-lo nos recorda a Nossa Mãe e permite que acudamos a Ela a cada momento. g)      O sábado. É o dia da semana por excelência dedicado à Virgem. Além de outras devoções marianas, podemos rezar ou cantar a “Salve Regina”. h)      As visitas aos santuários marianos. Em todo o tempo, mas de modo particular no mês de maio, os cristãos visitam os santuários e imagens da Virgem, para honrá-la e aumentar assim sua devoção. Pode-se ir rezando o rosário, com espírito de recolhimento e de mortificação.

Festas de Maria 1o de janeiro: Santa Maria, Mãe de Deus. As festas de Nossa Senhora. Ao longo do ano, a Igreja celebra com alegria as festas da Santíssima Virgem. Nós devemos nos unir a estas comemorações com verdadeira alegria filial. As principais festas de Nossa Senhora são: 1o de janeiro: Santa Maria, Mãe de Deus. 2 de fevereiro: A Purificação de Nossa Senhora 25 de março: A Anunciação 15 de agosto: A Assunção ao céu em corpo e alma 8 de setembro: A Natividade de Maria 12 de outubro: Nossa Senhora Aparecida 8 de dezembro: A Imaculada Conceição

O rosário A palavra rosário deriva do latim rosarium, que significa "buquê, série de rosas, grinalda". Historicamente, o Rosário teve origem nos monges irlandeses, nos séculos VIII e IX, que recitavam os 150 salmos. Os leigos das redondezas apreciavam o costume, mas não podiam acompanhá-los porque não sabiam ler. Então sugeriu-se que eles rezassem 150 Pai-Nossos em vez dos salmos, que mais tarde foram substituídos por 150 Ave-Marias. Eram orações espontâneas, visto que ainda não havia regulamentação da Igreja, e a piedade começou a espalhar-se. Seu maior divulgador foi São Domingos de Gusmão.

O escapulário O escapulário do Carmo é um sacramental, quer dizer, segundo o Concílio Vaticano II, "um sinal sagrado segundo o modelo dos sacramentos, por meio do qual se significam efeitos, principalmente espirituais, obtidos pela intercessão da Igreja". (S.C.60). Em 1251, a Bem-aventuraa Virgem Maria, acompanhada de uma multidão de anjos,  apareceu  a São Simão Stock, Superior dos Carmelitas, com o escapulário da Ordem em suas mãos, e disse-lhe: "Tu e todos os Carmelitas tereis o privilégio, que quem morrer com ele não padecerá o fogo eterno"; quer dizer, quem morrer com ele, se salvará. Este relato é encontrado já em um santoral do final do século XIV, que sem dúvida o toma em códices mais antigos. No mesmo século  XIII Guilherme de Sandwich O.C. menciona em sua "Crônica", a aparição da Virgem a São Simão Stock prometendo-lhe a ajuda do Papa. A promessa do escapulário é de tal transcendência, que precisamente por isso suscitou forte oposição.

O escapulário II Ao vestir o escapulário, e durante toda a vida, é muito importante que saibamos apreciar o profundo e rico significado, como pertença a uma Ordem, à do Carmo, com obrigação de viver segundo sua rica espiritualidade e seu próprio carisma. Quem veste o escapulário deve procurar ter sempre presente a Santíssima Virgem e tratar de copiar suas virtudes, sua vida e atuar como Ela, Maria, atuou, segundo suas palavras:  Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo tua palavra. A medalha-escapulário deve ter de um lado a imagem de Jesus com o Coração, e do outro uma imagem da Virgem sob qualquer invocação. Do mesmo modo que os escapulários, devem ser abençoadas por um sacerdote.

A veneração à Virgem Maria nasceu com os cristãos primitivos A veneração à Virgem Maria nasceu com os cristãos primitivos. A partir do século IV, o culto à sua intercessão alcançou toda a cristandade. A crença no poder de mediação de todas as graças da Mãe junto ao Filho de Deus, teve origem no próprio Evangelho. Ele revela que Maria cooperou com o Plano de Deus desde a Encarnação até a Redenção; Plano este que é Cristo Jesus. Revela que foi intermediária entre Jesus e São João Batista, santificado antes de nascer. Também revela que, o próprio Filho quis associar a Mãe na tarefa da reparação da Humanidade. Finalmente revela que o Espírito Santo desceu sobre a Virgem Maria e os apóstolos quando rezavam no cenáculo, momento solene do nascimento da Igreja. Assim, por sua maternidade divina, Maria se tornou Corredentora, obteve a função de Medianeira e se tornou Mãe da Igreja, da qual ela é o modelo perfeito. A festa de Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças, foi instituída pelo Papa Bento XV em 1921. Uma justa homenagem à confiança da Igreja a esta mediação materna do Redentor. A invocação da mediação da Mãe já estava enraizada no coração de todos os povos cristãos. De modo que a devoção sob esse título se difundiu rapidamente. A Medianeira

Co-redentora O título mariano de "Corredentora" se refere à participação única de Maria na obra de nossa redenção, realizada por Jesus Cristo. O prefixo “co" vem do latim "cum", que significa "com" e não "igual a".     O termo, como usado pela Igreja, jamais coloca Maria em um nível de igualdade com Jesus Cristo, o divino redentor. Além disso, a cooperação humana livre e ativa da Mãe de Jesus na redenção, particularmente na anunciação e no Calvário, é corretamente reconhecida pelo magistério papal e pelos ensinamentos do Concílio Vaticano II -- ver "Lumen Gentium," Nºs. 56, 57, 58 e 61 -- e se torna exemplo preeminente de como todo cristão é chamado a ser "cooperador com Deus".

Testemunhos. O Papa João Paulo II usou o título de Corredentora pelo menos em seis ocasiões em pronunciamentos, como fez o Papa Pio XI várias vezes antes dele.     Por exemplo, em sua homilia em Guayaquil, Equador, em janeiro de 1985, João Paulo II declarou que Maria estava "crucificada espiritualmente com seu Filho crucificado" e que "seu papel como Corredentora não cessou depois da glorificação de seu Filho".     Os ensinamentos repetidos e consistentes de nosso Santo Padre sobre Maria como Corredentora em pronunciamentos e homilias é uma manifestação da mente e do magistério ordinário do Papa que pede nossa submissão religiosa de vontade e intelecto, de acordo com a Lumen Gentium, 25.     O Concílio Vaticano II faz referência a alocuções papais em diversas ocasiões como apoio doutrinal para suas conclusões conciliares. Como os pronunciamentos papais foram reconhecidos pelo Concílio como fonte doutrinal legítima, então o magistério mariano de João Paulo II pode ser reconhecido da mesma forma nesse período pós-conciliar.     Os santos trazem um forte testemunho para o título de Maria Corredentora. São Pio de Pietrelcina, São Josemaría Escrivá, Santa Teresa Benedicta da Cruz (Edith Stein), São Leopoldo Mandic, Bem-Aventurado Bartolo Longo e vários outros santos recentemente canonizados e bem-aventurados usaram o título, junto com São Maximiliano Kolbe.

DORAVANTE AS GERAÇÕES ME CHAMARÃO BEM AVENTURADA Lembrai-vos, ó piíssima Virgem Maria, que jamais  se  ouviu dizer que algum daqueles  que tem recorrido a  vossa proteção, implorando o vosso auxílio, e reclamando o vosso socorro, fosse por vós desamparado.  Animado, pois, com igual confiança, ó Virgem das virgens, como à Mãe recorro e de vós me valho e, gemendo sob o peso dos meus pecados, me prostro a vossos pés;  não desprezeis as  minhas súplicas, ó Mãe do Filho de  Deus, mas dignai-vos de  as ouvir propícia e  me alcançar o que vos rogo.  À vossa  proteção recorremos, Santa Mãe de Deus, não desprezeis as  nossas  súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita. Amém.