O encontro com o outro Um fator fundamental para as mudanças culturais foi o encontro do Europeu com outras culturas. Os índios, no Brasil, e as civilizações.

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Transcrição da apresentação:

O encontro com o outro Um fator fundamental para as mudanças culturais foi o encontro do Europeu com outras culturas. Os índios, no Brasil, e as civilizações Inca e Asteca, na América Espanhola, possibilitaram o conhecimento de uma diversidade cultural antes ignorada.

Encontro com o outro O indígena, em algumas representações, era apresentado como canibal e selvagem, que precisava ser domesticado e catequizado. Em outras, a América aparecia como Paraíso Terrestre.

O processo colonizador Tanto Portugal quanto Espanha estabeleceram pactos coloniais com suas colônias. É importante lembrar que nessa época os dois países praticavam o METALISMO e que a Espanha entrou em contato com civilizações, como os Incas e os Astecas que já conheciam técnicas de fundição do ouro.

Metalismo Prática realizada pelos países ibéricos, Portugal e Espanha, consistia no acumulo de metais preciosos obtidos nas províncias. A Espanha foi a nação que melhor se aproveitou dessa prática, pois acumulou considerável número de metais preciosos conseguidos em suas colônias americanas. "Os espanhóis praticaram a forma clássica de mercantilismo, o metalismo. Senhores de colônias produtoras de metais preciosos na América, podiam importar os alimentos e artigos que quisessem; sua balança comercial seria sempre favorável, pois tinham minas de metais..." (ARRUDA, Jobson. História Geral. 1994. cap.55. pág. 162).

Análise de fonte “O ouro é o tesouro e aquele que o possui tem tudo o de que necessita no mundo; com ele tem, também, o meio de resgatar as almas do Purgatório e de as chamar ao Paraíso." (Cristóvão Colombo, Jamaica, 1503)

América Espanhola Antes da conquista européia, a América também conheceu o desenvolvimento de importantes civilizações, que formaram-se ao longo de milhares de anos e que possuíam complexa organização social, econômica e política, que realizaram grandes obras públicas: sistema de irrigação, assim como palácios e templos, tanto na mesoamérica, onde encontravam-se Maias e Astecas, como no Altiplano Andino, onde desenvolveu-se o Império Inca.

América pré-colombiana A América, antes da chegada dos europeus em 1492, era densamente habitada. Estima-se entre 80 a 100 milhões o número de habitantes do continente naquele período. Havia grupos em vários estágios de desenvolvimento, desde grupos semi-nômades que usavam a agricultura de maneira não generalizada – como os índios encontrados no Brasil – até as grandes civilizações Inca, Asteca e Maia. Os maias tinham como organização a cidade-estado e desapareceram como civilização antes da chegada dos europeus. Os incas e astecas se organizavam em grandiosos impérios onde hoje ficam aproximadamente o Peru e o México. Ambas civilizações foram destruídas pelos espanhóis.

América Espanhola A economia era essencialmente agrária, sendo a terra considerada como propriedade do Estado e trabalhada pelas comunidades camponesas, existindo atividades complementares como a criação de animais, o comércio e a mineração. Cidade Inca de Machu Picchu

Uma professora feliz!

América Espanhola Assim, existiam na América à época da chegada de Colombo, em 1492 sociedades de caçadores e coletores, que estavam espalhadas por extensas regiões, esses praticavam a caça, a pesca e a coleta; e sociedades agrárias, que possuíam alta densidade demográfica, eram materialmente desenvolvidas e rigidamente divididas em camadas sociais. Caracterizavam-se pela inexistência da propriedade privada. Todas as terras pertenciam ao Estado

“Índios” Assim como os demais habitantes das Américas na época do descobrimento, os incas, maias e astecas foram, de forma geral, chamados de índios pelos europeus, demonstrando o quanto os conquistadores desconheciam a cultura e o desenvolvimento desses povos. Tanto os Maias quanto os Astecas, por exemplo, conheciam a escrita e se comunicavam através dela.

América Espanhola Por terem alcançado tal estágio de desenvolvimento, as sociedades agrárias dominavam as comunidades vizinhas, das quais exigiam tributos e prestação de serviços. Esses serviços evoluíram para uma forma de trabalho coletivo obrigatório (a mita), realizado para a aristocracia dominante. Gravura da época da colonização mostrando um sacrifício humano entre os astecas

América Espanhola Apesar de desconhecerem a roda e o cavalo, estas sociedades desenvolveram técnicas agrícolas bastante eficientes, principalmente processos de irrigação, que tornaram férteis campos improdutivos. Embora desconhecessem o ferro, eram hábeis metalúrgicos. Caminho Inca

Maias, Incas e Astecas Incas e Astecas tinham uma rígida organização social controlada por um chefe de Estado. Tanto Incas quanto Astecas se organizavam em torno de um imperador que tinha grande poder concentrado em suas mãos. O Inca” era a mais importante autoridade política entre o povo inca. Venerado como o descendente do deus-sol, o imperador era o principal guardião de todos os bens pertencentes ao Estado, incluindo a propriedade das terras.

Incas Economicamente, o Império Inca tinha como principais fontes de riqueza a agricultura e o gado. A religião inca dominante tinha como deus tutelar o Sol. Ao lado a cidade sagrada de Machu Picchu, no Peru.

Os Astecas Os Astecas se localizam na região do atual México. A economia era baseada na agricultura (os produtos principais eram milho, feijão, cacau e algodão), onde desenvolveram métodos de aperfeiçoamento do sistema de irrigação da terra. Além da agricultura também desenvolveram o comércio. A sociedade era rigidamente dividida, ou seja, estamental. A pirâmide social era constituída pelo Imperador, sua família, a nobreza, sacerdotes , comerciantes, artesãos,e, camponeses e escravos.

Astecas - religião Os Astecas, assim como os Incas e Maias eram politeístas. Uma característica específica de sua cultura eram os constantes sacrifícios humanos para os deuses. Desenvolveram a arquitetura (pirâmides, palácios, aquedutos)a astronomia; criaram escolas; e desenvolveram a escrita.

Os sacrifícios humanos integravam a prática religiosa da civilização asteca

Prisioneiros de guerra sacrificados ao deus do Sol Prisioneiros de guerra sacrificados ao deus do Sol. Na altura da conquista espanhola, eram feitos, anualmente, pelos sacerdotes astecas mais de 50.000 sacrifícios humanos.

Cultura Asteca Os astecas eram artesãos hábeis. Tingiam algodão, faziam cerâmica e ornamentos de ouro e prata e esculpiam muitas jóias finas em jade. O Homem de Jade, uma das misteriosas relíquias dos astecas

Os Maias Os Maias possuíam uma economia agrícola baseada na produção do milho, considerado alimento sagrado, pois dele se teria originado o homem, segundo a mitologia maia. A terra era cultivada coletivamente. obrigando- se os camponeses ao pagamento do imposto coletivo. A caça e a pesca eram atividades complementares, sendo desconhecida a pecuária.

Maias

Maias

Maias -calendário

Conquista A “conquista da América” por parte dos Espanhóis se inicia com as ilhas do Caribe no final do século XV e começo do XVI. Com o contato dos espanhóis com as civilizações pré-colombianas as populações nativas são praticamente exterminadas por causa das guerras, das doenças e da exploração de mão-de-obra. O processo é semelhante em todo o continente. No México, os astecas são arrasados em 1519. No Peru, a conquista e a destruição do Império Inca começam em 1532. 

O Genocídio Os índios das Américas somavam entre 70 e 90 milhões de pessoas, quando os conquistadores estrangeiros apareceram no horizonte; um século e meio depois tinham-se reduzido, no total, a apenas 3,5 milhões. Os índios eram arrancados das comunidades agrícolas e empurrados, junto com suas mulheres e seus filhos, rumo às minas. De cada dez que iam, sete nunca regressavam. Foi o maior genocídio da História. Ilustração de Theodore de Bry para a obra de Frei Bartolomeu de Las casas (século XVI).

Conquista – Império Asteca A conquista da civilização asteca no interior mexicano foi feita por Hernan Cortez e seu pouco numeroso exército. Este explorava as Antilhas sem sucesso, mas entra em contato com as possibilidades de riquezas na América, além das chances de conseguir novas almas cristãs. Assim Cortez e suas tropas são enviadas por Diego Velazquez, governador de Cuba, para a “conquista” da civilização mexicana, com objetivo de obter metais preciosos. Um aspecto da cultura asteca: sacrifícios humanos

O conquistador Fernão Cortez era um pequeno fidalgo de estremadura cheio de ambições que buscava fama. Cortez organizou uma frota de 11 navios, contendo 508 soldados, 110 marinheiros, dez canhões, dezesseis cavalos e um pequeno número de armas. A tropa parte em fevereiro de 1519 de Cuba em direção ao interior do México.

Guerra entre mundos Até então os índios não haviam atacado os espanhóis, eles eram recebidos como visitantes, tendo relação direta com o imperador, Montezuma. Além disso, havia a idéia de os invasores serem deuses. Mas após um ataque espanhol durante uma festa religiosa, os índios vão revidar, e considerar os espanhóis como “popolacas” (bárbaros). Montezuma é assassinado e Cortez e seus homens optam pela fuga. Mesmo assim o exército sofre ataques e há perda de metade dos homens.

Entre a Cruz e a Espada Mas Cortez volta com seu exército e muitos indígenas aliados para efetivar a vitória contra os astecas. Mas o que proporciona a vitória de tão poucos espanhóis sobre uma civilização indígena, no caso asteca, tão numerosa?

Motivos para a vitória espanhola Superioridade do armamento espanhol Alianças indígenas Conquista religiosa (num primeiro momento os astecas viam na figura dos espanhóis o retorno do Deus Quetzalcoatl, que era também um chefe de estado, previsto para 1519, justamente o ano que os europeus chegaram) Fator Biológico - Doenças