A importância da introdução da vacina HPV Vai contribuir para a redução dos casos de câncer de colo de útero e das verrugas genitais. Terceiro tipo.

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Transcrição da apresentação:

A importância da introdução da vacina HPV Vai contribuir para a redução dos casos de câncer de colo de útero e das verrugas genitais. Terceiro tipo mais frequente de câncer entre as mulheres. Terceira causa de morte por câncer entre as mulheres.

O papel da vacina HPV Prevenir a infecção pelos sorotipos presentes na vacina. Redução dos casos de câncer de colo de útero. Redução de verrugas genitais (condilomas). Evidência de maior proteção para as pessoas que nunca tiveram contato com o vírus. Não tem efeito para tratamento.

O papel da vacina HPV Não substitui a realização do Papanicolau A vacina não confere proteção contra todos os tipos oncogênicos (70%). Usar o preservativo Pois a vacina não confere proteção contra todos os tipos não oncogênicos (90%).

Alterações no Epitélio Escamoso do Colo do Útero Causadas pela Infecção pelo HPV Ponto Principal A integração do HPV ao DNA da célula hospedeira infectada é comumente associada aos tipos de HPV oncogênicos de alto risco1 e está associada à atividade das proteínas E6 e E7.2 Fundamentos Em lesões benignas da pele associadas ao HPV, o vírus mantém seu genoma como epissomo em um número baixo de cópias (10-200 cópias/células) nas células basais do epitélio separadas do DNA da célula hospedeira. Para manter o seu DNA viral como um epissomo, as proteínas virais E1 e E2 se manifestam. Uma falha na manifestação da E1 leva à integração do genoma do HPV ao cromossomo da célula hospedeira.3 A integração do HPV ao DNA da célula hospedeira infectada é comumente associada a tipos de HPV oncogênicos de alto risco1 e é considerada um passo importante para a progressão do tumor.2 Em lesões malignas da pele associadas ao HPV, a integração do DNA do HPV ao cromossomo da célula hospedeira geralmente ocorre por meio de uma ruptura do genoma viral em torno da região E1/E2. O rompimento mediado pela integração do E2 pode iniciar um processo de manifestação descontrolado da E6 e da E7, resultando na transformação celular.2 A proteína E6 associa-se à proteína supressora de tumores p53 e promove a destruição proteolítica da proteína, o que leva à transformação maligna e à perda da capacidade de crescimento regulado da célula. A proteína E7 associa-se à proteína retinoblastoma (pRb), que inativa a função restritiva do ciclo celular dessa proteína.2 Referências bibliográficas: 1. Gallo G, Bibbo M, Bagella L et al. Study of viral integration of HPV-16 in young patients with LSIL. J Clin Pathol 2003;56:532–536. 2. Syrjänen KJ, Syrjänen SM. Molecular biology of papillomaviruses. In: Papillomavirus Infections in Human Pathology. Chichester, United Kingdom: John Wiley & Sons, Inc.; 2000:11–51. 3. Doorbar J. The papillomavirus life cycle. J Clin Virol 2005;32(suppl):S7–S15. 6

Infecção pelo HPV/NICa 1 Câncer de colo de útero/NIC 2/NIC 3 Colo uterino normal Infecção pelo HPV/NICa 1 Câncer de colo de útero/NIC 2/NIC 3 Novas partículas virais infecciosas Liberação perinuclear (coilocitose) Partículas virais infecciosas Epissomo DNA viral integrado Ponto Principal A integração do HPV ao DNA da célula hospedeira infectada é comumente associada aos tipos de HPV oncogênicos de alto risco1 e está associada à atividade das proteínas E6 e E7.2 Fundamentos Em lesões benignas da pele associadas ao HPV, o vírus mantém seu genoma como epissomo em um número baixo de cópias (10-200 cópias/células) nas células basais do epitélio separadas do DNA da célula hospedeira. Para manter o seu DNA viral como um epissomo, as proteínas virais E1 e E2 se manifestam. Uma falha na manifestação da E1 leva à integração do genoma do HPV ao cromossomo da célula hospedeira.3 A integração do HPV ao DNA da célula hospedeira infectada é comumente associada a tipos de HPV oncogênicos de alto risco1 e é considerada um passo importante para a progressão do tumor.2 Em lesões malignas da pele associadas ao HPV, a integração do DNA do HPV ao cromossomo da célula hospedeira geralmente ocorre por meio de uma ruptura do genoma viral em torno da região E1/E2. O rompimento mediado pela integração do E2 pode iniciar um processo de manifestação descontrolado da E6 e da E7, resultando na transformação celular.2 A proteína E6 associa-se à proteína supressora de tumores p53 e promove a destruição proteolítica da proteína, o que leva à transformação maligna e à perda da capacidade de crescimento regulado da célula. A proteína E7 associa-se à proteína retinoblastoma (pRb), que inativa a função restritiva do ciclo celular dessa proteína.2 Referências bibliográficas: 1. Gallo G, Bibbo M, Bagella L et al. Study of viral integration of HPV-16 in young patients with LSIL. J Clin Pathol 2003;56:532–536. 2. Syrjänen KJ, Syrjänen SM. Molecular biology of papillomaviruses. In: Papillomavirus Infections in Human Pathology. Chichester, United Kingdom: John Wiley & Sons, Inc.; 2000:11–51. 3. Doorbar J. The papillomavirus life cycle. J Clin Virol 2005;32(suppl):S7–S15. a NIC= neoplasia intraepitelial cervical Adaptado de Goodman A., Wilbur DC. N. Engl J. Med. 2003;349:1555–1564. 7

HPV Vírus DNA de dupla fita 8 Ponto Principal Existem vários tipos de HPV. Globalmente, dos cerca de 15 a 20 tipos oncogênicos, o HPV-16 e o HPV-18 são responsáveis por mais de 10% dos cânceres do colo do útero. Fundamentos Os papilomavírus, tais como o HPV, são vírus não envelopados de DNA de dupla fita.¹ Já foram detectados mais de 100 tipos de HPV,² dos quais mais de 80 foram seqüenciados e classificados.3 Aproximadamente 30 a 40 tipos de HPV são anogenitais, dos quais cerca de 15 a 20 são oncogênicos.2,3 Em uma metanálise internacional, os tipos de HPV-16 e 18 foram considerados oncogênicos e são responsáveis por mais de 70% de todos os cânceres do colo do útero; os outros cinco tipos mais prevalentes (31, 33, 45, 52, 58) são responsáveis por mais 17% dos casos.4 Outros tipos oncogênicos de HPV incluem os tipos 35, 39, 51 e 56.4 Os HPV-6 e 11 são não oncogênicos e estão associados a verrugas genitais.3 Referências bibliográficas: 1. Howley PM, Lowy DR. Papillomaviruses and their replication. In: Knipe DM, Howley PM, eds. Fields Virology. 4th ed. Philadelphia, Pa: Lippincott-Raven; 2001:2197–2229. 2. Schiffman M, Castle PE. Human papillomavirus: Epidemiology and public health. Arch Pathol Lab Med 2003;127:930–934. 3. Wiley DJ, Douglas J, Beutner K et al. External genital warts: Diagnosis, treatment, and prevention. Clin Infect Dis 2002;35(suppl 2):S210–S224. 4. Muñoz N, Bosch FX, de Sanjosé S et al. Epidemiologic classification of human papillomavirus types associated with cervical cancer. N Engl J Med. 2003;348:518–527. 8

Mais de 200 tipos identificados 13 são oncogênicos HPV-16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo de útero (é o terceiro tipo de câncer mais frequente entre as mulheres). Tipos não oncogênicos HPV-6 e 11 são mais frequentemente associados a verrugas genitais externas. Ponto Principal Existem vários tipos de HPV. Globalmente, dos cerca de 15 a 20 tipos oncogênicos, o HPV-16 e o HPV-18 são responsáveis por mais de 10% dos cânceres do colo do útero. Fundamentos Os papilomavírus, tais como o HPV, são vírus não envelopados de DNA de dupla fita.¹ Já foram detectados mais de 100 tipos de HPV,² dos quais mais de 80 foram seqüenciados e classificados.3 Aproximadamente 30 a 40 tipos de HPV são anogenitais, dos quais cerca de 15 a 20 são oncogênicos.2,3 Em uma metanálise internacional, os tipos de HPV-16 e 18 foram considerados oncogênicos e são responsáveis por mais de 70% de todos os cânceres do colo do útero; os outros cinco tipos mais prevalentes (31, 33, 45, 52, 58) são responsáveis por mais 17% dos casos.4 Outros tipos oncogênicos de HPV incluem os tipos 35, 39, 51 e 56.4 Os HPV-6 e 11 são não oncogênicos e estão associados a verrugas genitais.3 Referências bibliográficas: 1. Howley PM, Lowy DR. Papillomaviruses and their replication. In: Knipe DM, Howley PM, eds. Fields Virology. 4th ed. Philadelphia, Pa: Lippincott-Raven; 2001:2197–2229. 2. Schiffman M, Castle PE. Human papillomavirus: Epidemiology and public health. Arch Pathol Lab Med 2003;127:930–934. 3. Wiley DJ, Douglas J, Beutner K et al. External genital warts: Diagnosis, treatment, and prevention. Clin Infect Dis 2002;35(suppl 2):S210–S224. 4. Muñoz N, Bosch FX, de Sanjosé S et al. Epidemiologic classification of human papillomavirus types associated with cervical cancer. N Engl J Med. 2003;348:518–527. 9

Vacina quadrivalente contra HPV (tipos 6, 11, 16 e 18) Uma vacina VLP-L1 quadrivalente contra o HPV (tipos 6, 11, 16, 18) VLPs produzidas em Saccharomyces cerevisiae Via intramuscular 1. Villa LL, Costa RL, Petta CA et al. Lancet Oncol 2005;6:271–278.

Esquema vacinal estendido: 3 doses (0, 6 e 60 m) Dose 0,5 ml Volume da injeção de 0,5 ml Esquema vacinal estendido: 3 doses (0, 6 e 60 m) 1. Villa LL, Costa RL, Petta CA et al. Lancet Oncol 2005;6:271–278.

A vacina utilizada no Brasil “Quadrivalente” Vacina Quadrivalente Recombinante (Gardasil®) Confere proteção contra HPV tipos: 6 11 16 18

Vacina Bivalente (Gardasil®) Confere proteção contra HPV tipos: 16 18

A vacina HPV 2014: meninas de 11, 12 e 13 anos de idade. Meninas e mulheres que vivem com HIV entre 9 e 26 anos de idade.

A vacina HPV A eficácia da vacina quadrivalente é elevada prevenção de câncer de colo de útero e para verrugas genitais. Duração de proteção de pelo menos 9 anos. Estudos de seguimento de pelo menos 20 anos.

Contraindicações Reação anafilática aos componentes da vacina. Reação anafilática em dose anterior. Gestantes.

Eventos adversos pós-vacina HPV Reação de ansiedade pós-imunização Afastadas as causas orgânicas; Geralmente desencadeada devido à expectativa de dor intensa; Pode ocorrer em adolescentes e crianças devido a estresse físico e emocional.

Jovens ficam sem o movimento das pernas após vacina: ‘Paralisou’ Matéria publicada no site G1, em 05/09/2014

Internadas após suspeita de reação à vacina contra o HPV recebem alta Matéria publicada no site G1, em 10/09/2014

Estratégias de vacinação Vacinação nas escolas Lista das alunas; Conversa com as alunas e os pais sobre a importância da vacina; Termo de Recusa; Local para vacinação; Local para observação por 15 minutos.

Vacinação nas unidades de saúde Encaminhar para a sala de vacina mais próxima.

Estratégia de Vacinação HPV Vacinômetro D1 São Paulo – 2014 1.048.138 (109,89%)

Vacinômetro D2 São Paulo – 204 650.806 (68,04%)

Vacinômetro D1 São Paulo 518.395 (54,41%)

Equidade Universalidade Integralidade