Do movimento de 30 e seus antecedentes ao golpe militar.

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Transcrição da apresentação:

Do movimento de 30 e seus antecedentes ao golpe militar. Contexto Nacional Do movimento de 30 e seus antecedentes ao golpe militar.

CONTEXTO HISTÓRICO Décadas de 30 e 40 na Europa:  Período conturbado (entre-guerras)  influência dos Regimes Totalitários. Década de 20 no Brasil:  Declínio da Republica Oligárquica ou Rep. Velha (1889-1930)

Características da Rep. Velha  Domínio político das oligarquias paulista e mineira.  Café (eixo central da economia).

Primeira Guerra e a Industrialização brasileira Péssimas condições de trabalho; Burgueses solicitando mais investimentos (criação de um forte parque industrial para diminuição da dependência econômica); Tenentes denunciavam a realidade da política brasileira (fraude, manipulação).

Semana de Arte Moderna

Crise de 29 e o café Estagnação da economia cafeeira por conta da quebra de valores de NY. Crise na política do café com leite: acordo entre MG e SP para alternância de presidentes desses Estados. Washington Luís (paulista) indica Júlio Prestes ao invés de Antônia de Andrada (mineiro).

AL (Aliança Liberal) e a Rev. de 30 Forma-se uma união entre Rio Grande do Sul, Paraíba e Minas Gerais para deposição de Júlio Prestes. Sai Prestes  entra Vargas. IMPORTANTE É o fim da R.V, início da ERA VARGAS (1930 -1945); De 30 a 34 – Governo Provisório e de 37 a 45 – Estado Novo. Vários grupos saem perdendo (poder e privilégios) por conta da centralização do poder que afasta a influência das elites nas decisões políticas. Dentre eles: oligarquias paulistas, tenentes, classe média, burguesia industrial.

Governo Provisório (1930 – 1934) Principais características Após tomar o poder através de um golpe militar e instaurar uma ditadura, Getúlio Vargas usufruía de poderes quase ilimitados e, aproveitando-se deles, começou a tomar políticas de modernização do país.  Passagem de arcaico, rural e agrário  moderno, urbano e industrial. Fechamento do Congresso.

Estado forte, centralizador, nacionalista e paternalista. Criação do Ministério do Trabalho, da Indústria e Comércio. Lei de Sindicalização  controle das reuniões sindicais. Justiça do trabalho  intermedia os conflitos entre patrões e empregados.

Revolução Constitucionalista de 1932 O que é? Movimento armado formado na cidade de São Paulo contra o governo autoritário governo de Vargas. Objetivo: derrubar o governo provisório e instituir um governo democrático. O estopim: Morte de 4 estudantes durante um protesto pacífico: (Martins, Miragaia, Dráuzio e Camargo) – nome do grupo em homenagem: MMDC Resultado: apesar de derrotado, o grupo MMDC consegue uma vitória – Vargas é forçado a convocar uma Assembleia Constituinte que elabora o Código eleitoral de 32.

Código eleitoral de 32 e a Constituição de 34 A Assembleia Constituinte cria uma nova Constituição, promulgada em 1934 e elege (de forma indireta, ou seja, antidemocrática) Getúlio Vargas presidente (1934-1938). É o fim do governo provisório. Principais novidades da Constituição de 34: Voto secreto (afastava o coronelismo) Direito de voto às mulheres Fiscalização das eleições pela Justiça Eleitoral a fim de coibir fraudes.

As ideologias políticas Nessa mesma época, duas vertentes políticas começaram a influenciar a sociedade brasileira. De um lado, a direita fundava a Ação Integralista Brasileira (AIB), pregando um Estado totalitário. Do outro, crescia a força de esquerda da Aliança Nacional Libertadora (ANL), patrocinada pelo regime comunista da União Soviética.

Plano Cohen Getúlio Vargas e o alto comando das Forças Armadas sempre se mostraram contra o Comunismo, e usaram este pretexto para o seu maior sucesso político - o golpe de 1937. JUSTIFICATIVA: os comunistas planejavam uma revolução. QUEM APOIOU: militares e classe média brasileira, apoiaram a ideia de um governo mais fortalecido, para espantar a ameaça de um governo comunista no Brasil. RESULTADO: derrubada da Constituição de 1934 e a declaração do Estado Novo.

Estado Novo (1937 - 1945) A constituição de 1937, que criou o "Estado Novo", possuía caráter centralizador, autoritário e NACIONALISTA, pois: suprimiu a liberdade partidária; a independência entre os três poderes; o próprio federalismo existente no país; fechou o Congresso Nacional; criou o Tribunal de Segurança Nacional.

Além disso, foi criado o DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda), com o intuito de projetar Getúlio Vargas como o "Pai dos Pobres" e o "Salvador da Pátria“, além de servir como “filtro” de toda informação que seria vinculada na mídia. Desenvolvimento da indústria de base  Companhia Siderúrgica Nacional (CSN)  Vale do Rio Doce  Hidrelétrica do São Francisco  a Fábrica Nacional de Motores, entre outros.

A cultura na Era Vargas O governo incentivou concursos e apresentações de músicas, contudo, a cultura foi intensamente controlada. O samba  utilizado com o objetivo de transmitir ideias positivas a respeito do trabalho e temas afins. Transformar o boêmio, o malandro em  trabalhador . De uma forma geral a cultura se volta ao nacional, revelando os aspectos regionais. Vale lembrar: se por um lado havia a arte de denuncia com grandes nomes tais como Portinari, Graciliano Ramos, Jorge Amado, por outro, muitos artistas e compositores trabalham em prol da ideia de progresso e desenvolvimento disseminado pelo governo Vargas.

A 2ª Guerra Mundial e o Governo Vargas No início da Guerra  posição do Brasil: neutralidade. A partir do “Pearl Harbor” (1942) o País corta relações com o Eixo (Alemanha, Itália e Japão). Ainda no mesmo ano  assinatura de um tratado com os EUA que permite a utilização da costa nordestina. Declaração de Guerra e a entrada do Brasil ao lado dos Aliados (EUA, Inglaterra, URSS e França). Causa: submarinos alemães afundam navios brasileiros. Força tática: 25 mil soldados, dentre esses: FEB (força expedicionária brasileira) e FAB (força aérea brasileira).

A política no Brasil a partir de 1945 Queda dos regimes totalitários (nazismo, fascismo)  os países da Europa passam por processos de redemocratização  pressão popular sob a política de Vargas  eleições em 45. Inúmeros partidos entram na disputa, entretanto, salienta-se um movimento denominado QUERENISMO  pedia a permanência de Getúlio até a criação de uma nova Constituição. Entretanto, Vargas se retira do cargo.

O governo Dutra e a Constituição de 46 Marcado pelo estreitamento de laços com os EUA; Liberalismo econômico; Incentivo à importação de produtos; Desaquecimento e crise das indústrias nacionais; Inflação e perda de poder aquisitivo dos brasileiros; Greves e manifestações; Plano Salte: prioridade – saúde, alimentação, transporte e energia.

2º mandato de Vargas Crise inflacionária, baixos salários e insatisfação popular – SOLUÇÃO: Incentivo a industrialização, transporte e energia; Reequipou a marinha e o sistema portuário; Fundou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE), Fundou a PETROBRÁS Lema do 2º mandato: “O petróleo é nosso”. Devido a pressões populares Vargas se suicida em 1954. Entra Café Filho (vice-presidente) em seu lugar. Em 1955, eleições  vitória de J.K (Juscelino Kubitschek).

Governo J.K O governo de JK é considerado por muitos historiadores como sendo dinâmico e modernizador. Destaque  política desenvolvimentista; lema: “cinquenta anos em cinco”. Nos anos de JK, os chamados “Anos Dourados”, a industrialização se acelerou, principalmente a indústria automobilística. 

Charge criticando as mazelas sociais do Brasil.

Plano de Metas Foi lançado, então, o Plano de Metas, que previa 31 metas distribuídas em seis grupos: Transporte; Energia; Alimentação;  indústria de base; Educação; construção de Brasília.

A construção de Brasília A construção de Brasília foi a concretização de um projeto que vinha desde o final do século XIX. Levar a capital para o interior do país descentralizaria o poder, promoveria o desenvolvimento de outras regiões. Com a política de desenvolvimento e a construção de Brasília houve um significativo aumento da dívida pública.

Governo Jânio Quadros Prometia “varrer” a corrupção do País  símbolo de sua campanha  vassoura. Entretanto, tomou medidas de cunho moralista gerando polêmica  proibições: uso de biquínis em praias e clubes, de brigas de galo e corridas de cavalos no meio de semana. Adotou uma postura conservadora e rígida.

ECONOMIA  congelou salários  limitou créditos, desvalorizou a moeda nacional  cortou gastos na Saúde a na Educação  RESULTADO: INSATISFAÇÃO DAS CAMADAS POPULARES. POLÍTICA EXTERNA  apesar de ser considerado reacionário, direitista  manteve relações com Cuba e China (até então comunistas)  condecorou Che Guevara com a ordem do Cruzeiro do Sul  Resultado: retaliação estadunidense, criticas dos partidos conservadores. IMPORTANTE: Apenas sete meses após a ocorrência desses fato, Jânio Quadros renuncia o cargo. De acordo com a Constituição o vice-presidente João Goulart deveria assumir o cargo.

Setores conservadores tentam impedir a posse de Jango, considerado comunista. Seu cunhado e governador do RS, Leonel Brizola cria a Rede da Legalidade, campanha a favor da posse de Jango. A situação se agravou: de um lado o povo pedia Jango X de outro, o Congresso desejava impedi-lo de governar. Emenda Parlamentarista O primeiro-ministro se tornou chefe de governo, limitando os poderes do presidente. Somente em 63 ocorre a volta ao presidencialismo após um plebiscito.

Governo Jango Governo marcado pela intensa participação popular  grande número de sindicalizações  encabeçamento de inúmeros movimentos sociais no campo e na cidade. EXEMPLOS: Liga dos camponeses (luta pela reforma agrária – NE) Movimento de Educação de Base: programa radiofônico com vistas a beneficiar as camadas populares, alfabetizando crianças e disseminando a Educação as diversas regiões do País. UNE (União Nacional dos Estudantes) E CPC (Centro Popular de Cultura).

Plano Trienal Plano econômico  visava a recuperação da economia. Problemas: inflação, dívida externa, elevado custo de vida. Soluções:  Investimento na indústria interna;  Controle da inflação;  Diminuição do déficit público.  Reforma de Base: aumentar a igualdade social  através da reforma urbana, agrária e tributária.