5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008.

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Transcrição da apresentação:

5ª Reunião Geral de Trabalhadores Auditório do Centro Cultural e Científico de Macau 25 de Janeiro de 2008

Apresentação Esta Reunião Geral de Trabalhadores (RGT) é uma iniciativa da Direcção Alargada e da Comissão Paritária (DIRAP). Realiza-se no dia do 102º aniversário do Jardim Botânico Tropical e é seguida de almoço, uma inovação que espero apreciem. As três primeiras vêm descritas no DVD “Avaliação, Desenvolvimento e Lusofonia”, integrado no livro de Sofia Lopes, 3 anos para a renovação do IICT, lançado em 15 de Março de 2007. Nesse evento, para o qual foram convidados todos os funcionários, bolseiros e colaboradores, também foi inaugurado o novo sítio da internet, www.iict.pt. Na presença dos membros do Conselho de Orientação e Unidade de Acompanhamento (CO.UA), foi ainda evocado o 3º aniversário do protocolo com a CPLP pelo Secretário Executivo Adjunto, Embaixador Tadeu Soares.

Primeira parte: Debate sobre missão e actividades Calendário das comemorações de 125 anos de saber tropical, Missão, Actividades emblemáticas, Comunicação Teresa Albino Debate sobre actividades emblemáticas para 2008 Consultative Group on International Agricultural Research (CGIAR) e conferência “Compromisso com a Ciência para o Desenvolvimento Global” Ana Ribeiro Objectivos de Desenvolvimento do Milénio Vítor Rosado Marques Arquivo Científico Tropical Conceição Casanova Debate sobre outras actividades Criação de um Centro de História Lusófona Miguel Jasmins Rodrigues (pedido parecer ao Conselho Científico) As Missões Geodésicas na Comissão de Cartografia Paula Santos; A Comissão de Cartografia 125 Anos depois Manuel Lobato (a apresentar a CO.UA)

Segunda parte: Debate sobre gestão e participação Compromisso com a Ciência José Cochicho Ramalho Quadro de Pessoal proposto e sua aplicação Vítor Rosado Marques Procedimentos administrativos uniformes Carla Figueira Concentração de moradas, novo sistema de avaliação, novas chefias António Melo Perguntas e debate acerca de eventuais consultas sobre assuntos de interesse comum dos trabalhadores, como colaboração entre órgãos estatutários, comunicações com a tutela

Calendário das comemorações de 125 anos de saber tropical Missão, Actividades emblemáticas, Comunicação Teresa Albino

Missão, compromissos com CPLP e FCT No Plano de Actividades para 2008, os compromissos do IICT permitem aproximar CPLP e FCT equilibram liberdade de investigação e utilidade lusófona numa perspectiva global. O reconhecimento da integridade institucional exige maior abertura à sociedade e às empresas, reflectidas na composição de CO.UA. A exigência de maior interdisciplinaridade das respectivas actividades é outra consequência da cultura de avaliação, que se reflecte em todas as actividade de ciência e tecnologia (C&T), formação e capacitação e gestão. Sobre as actividades emblemáticas de C&T, aguarda-se opinião do Conselho Científico.

Actividades representativas de C&T têm particular relevância na prossecução da respectiva missão vão ao encontro de interesses dos países da CPLP fortalecem as pontes interdisciplinares concorrem para aumentar a projecção e visibilidade externa melhoram o desempenho e dinâmica interna da instituição reforçam a especificidade da instituição portuguesa de referência em saber tropical

Comunicação e Serviços Abertos ao Público Em 2008, a Área da Divulgação e Promoção vai desenvolver mais iniciativas, em articulação com as unidades de investigação e em estreita colaboração com os veículos privilegiados de comunicação, como TVCiência.

Comemorações dos 125 anos de saber tropical Visita do Director do Museu Real da África Central, Tervuren 22 de Janeiro Lançamento do livro «Contribuição para a Protecção do Arroz Armazenado» Exposição de fotografias «Burnay - O Palácio da Junqueira» Lançamento do livro «125 anos de saber tropical» Comemoração do decreto de 19 de Abril de 1883 em reunião solene do CO.UA Exposição e ciclo de conferências no âmbito da actividade «Saberes e práticas médicas tradicionais em sociedades tropicais» Inauguração da exposição «Planeta dos Insectos» Setembro - Noite europeia dos investigadores Conferência «Compromisso com a Ciência para o Desenvolvimento Global» Outubro, Lisboa.

Plano de Actividades para 2008 CGIAR, Ana Ribeiro ODM, Vítor Rosado Marques ACT, Conceição Casanova

CGIAR / Biodiversity Ana Ribeiro

Banco Mundial / FAO/ Países da OCDE / Fundações CGIAR (Grupo Consultivo Internacional para a Investigação Agrária) IICT representa Portugal desde 2006; TROPOEIRAS é veículo para participação 15 Centros Internacionais de Investigação 4 Programas (redes de investigação) (4 financiados por Portugal, em especial Biodiversity Internacional, com sede em Roma)

 Reunião Cons. Executivo (ExCo) CGIAR - LISBOA 2008  Reunião Cons. Executivo (ExCo)  Reunião Grupo Europeu de Coordenação (EIARD)  Conferência Compromisso com a Ciência para o Desenvolvimento Global

Compromisso com a Ciência para o Desenvolvimento Global CGIAR/ IICT / INETI / LNEC Comissão organizadora J.P. Contzen (Coordenador GIARLE, Presid) Katherine Sierra (Pres CGIAR,VP B.Mundial) Presidentes IICT, INETI, LNEC

TEMAS ACORDADOS (Casos em preparação) 1. Conhecimento & boa governação (Casos PT, I, BR, MZ e CGIAR) 2. Reformulação de Políticas agrárias (Casos I, Banco Mundial, Biodiversity, FR/UK, PT)

Biodiversidade e Investigação Agrária Grupos de investigação LE e BIOPOLIS Selecção Comissão local (pré) & Conselho Científico-CGIAR (final) Apresentação oral + prémio melhor trabalho ($ 5.000)

Assembleia Geral do CGIAR 2008 Maputo – Moçambique Disponibilização do IICT para apoiar  Evento Paralelo – Lusofonia / CPLP

ODM Monitorização na CPLP Vítor Rosado Marques

Objectivos de Desenvolvimento do Milénio Os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio são um desafio aos países pobres de demonstrarem uma boa governação e o compromisso de redução da pobreza. São, ainda, um desafio para os países ricos de cumprirem a promessa de apoio ao desenvolvimento económico e social. 1 . Reduzir a pobreza e a fome 2 . Alcançar o ensino primário universal 3 . Promover a igualdade entre sexos 4 . Reduzir a mortalidade infantil 5 . Reduzir a mortalidade materna 6 . Combater as doenças 7 . Garantir a sustentabilidade ambiental 8 . Criar uma parceria global Os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio representam uma parceria entre os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento tendo em vista criar, tanto a nível nacional como mundial, um contexto favorável ao desenvolvimento e à erradicação da pobreza.

Objectivos de Desenvolvimento do Milénio Erradicar a Pobreza Extrema e a Fome Meta 1. Reduzir para metade, entre 1990 e 2015, a proporção de pessoas que vivem com menos de 1 dólar por dia. Meta 2. Reduzir para metade, entre 1990 e 2015, a proporção de pessoas que sofre de fome. População com <$1/dia (%) Má Nutrição (% de crianças subnutridas com <5 A) 31 26* 6 8 14 20 26 25 38 24 15 13 46 TL STP Mo GB CV Br Ang Os países da CPLP apresentam diferenças acentuadas no que respeita à pobreza e ao seu combate.

Objectivos de Desenvolvimento do Milénio Combater o HIV/AIDS, a Malária e outras Doenças. Meta 7. Parar até 2015 e começar a inverter a propagação do HIV/SIDA. O SIDA está a devastar o continente africano. Prevalência de HIV (% da população com 15-49 anos) Prevalência de tubercolose (Por 100.000) 259 3,7 60 0,5 172 - 3,8 199 16,1 460 107 556 TL STP Mo GB CV Br Ang Órfãos do SIDA: 18-20 milhões de crianças ficarão sem um ou ambos os pais no ano de 2010. Nos países da CPLP os valores estão subestimados, embora Moçambique apresente valores alarmantes.

Objectivos de Desenvolvimento do Milénio Garantir a Sustentabilidade Ambiental Meta 9. Incorporar gradualmente princípios de desenvolvimento sustentável nas políticas internas de cada país; inverter a perda de recursos ambientais. Meta 10. Reduzir para metade, até 2015, a percentagem de pessoas sem acesso a água potável e saneamento básico. Meta 11. melhorar a vida de cem milhões de habitantes de bairros de lata (até 2020). População com acesso a uma fonte de água melhorada (%) 53 90 80 59 43 79 58 TL STP Mo GB CV Br Ang Conseguir um Desenvolvimento Económico sem um crescimento urbano desordenado, com uma utilização adequada das fontes de água e preservando a Biodiversidade.

ACT: Documentação e Colecções Conceição Casanova

Colecções e Geoinformação 4 Vertentes Vertente 1 Acesso e Preservação Vertente 3 Vertente 2 Jardim Botânico Tropical História Lusófona e Documentação Colecções e Geoinformação Vertente 4

1. Acesso e Preservação Acções técnicas Investigação

2. História Lusófona e Documentação Arquivo do Ministério do Ultramar História Lusófona

3. Colecções Biológicas do JBT Colecções Zoológicas Vertebrados e Invertebrados c. 75 000 espécimes Colecções Botânicas Herbário: c. 300 000 espécimes Xiloteca: Amostras de madeira oriundas de tropicais e subtropicais c. 3 300

4. Colecções e Geoinformação do DES Gestão de informação espacial em formato digital Mapas Imagens de Satélite e Fotografia Aérea Colecções Geo-referenciáveis Aplicações interdisciplinares com base em dados existentes para divulgação e C&T com utilidade lusófona.

Projectos para além de Actividades previstas no Plano

Criação de um Centro de História Lusófona Miguel Jasmins Rodrigues (pedido parecer ao Conselho Científico)

Centro de História do Espaço Lusófono 1. Objecto científico: Sociedades lusófonas ou de interacção lusófona em contexto de Antigo Regime: modos de constituição e funcionamento de sociedades de Antigo Regime no quadro do império português Recuperação e reconstrução de memórias de raiz ou de interacção lusófona Sociedades lusófonas ou de interacção lusófona em contexto de Antigo Regime: da conquista de Ceuta à independência do Brasil Constituição e funcionamento da sociedade de Antigo Regime no quadro do império português: suas interacções com outros centros de poder Apoiar cientificamente as comunidades que, na actualidade, recuperam e reconstroem memórias de raiz ou de interacção lusófona, com propósitos identitários específicos.

Centro de História do Espaço Lusófono 2. Objectivos 2.1. Promover e desenvolver de forma organizada a investigação Conceber e implementar projectos de investigação 2.2. Construir uma rede de colaborações e intercâmbio Promover parcerias e protocolos com outras instituições, nacionais e estrangeiras Reactualizar o estatuto e a prática da figura institucional de colaborador Desenvolver colaboração com outras áreas do IICT Propiciar o debate científico e a troca de ideias Blogue História Lusófona

Centro de História do Espaço Lusófono 2.3. Incrementar a difusão Originais: revista do Centro, outras publicações (suportes papel e digital) Reedições: estudos e colectâneas documentais (Suporte digital) 2.4. Desenvolver a divulgação Protocolos para realização de acções de actualização científica de docentes dos ensinos básico e secundário Palestras, exposições e publicações destinadas ao público em geral Blog História Lusófona: já em curso

Centro de História do Espaço Lusófono 3. Organização Núcleos temáticos com autonomia científica (projectos de investigação) Núcleos funcionais para a difusão e divulgação Eventual núcleo funcional específico para o blog História Lusófona Não me foi possível resistir ao repto porque, ao fim e ao cabo, corresponde ao que tem sido a minha principal preocupação nas várias instituições por onde tenho passado ao longo do tempo.

As Missões Geodésicas na Comissão de Cartografia Paula Santos

Comissão de Cartografia As Missões Geodésicas e a Comissão de Cartografia

Comissão Central Permanente de Geografia “coligir, ordenar e aproveitar, em benefício da ciência e da nação, todos os documentos que pudessem esclarecer a Geografia, a História Etnológica, a Arqueologia, a Antropologia e as Ciências Naturais, em relação ao território português, e especialmente às províncias ultramarinas” Roberto Ivens e Hermenegildo Capelo Expedição Portuguesa ao interior da África Austral, 1877 Com a independência do Brasil e das colónias americanas as atenções dos países europeus transferem-se para África

Comissão de Cartografia “hei por bem nomear uma comissão encarregada de elaborar e publicar uma colecção de cartas das possessões ultramarinas de Portugal, e bem assim quaisquer estudos geográficos a elas imediatamente ligados, segundo as instruções que, pela secretaria de estado dos negócios da marinha e ultramar, lhe serão ministradas.” Ministro Barbosa du Bocage, 19 de Abril de 1883 (Diário do Governo nº 89 de 21 de Abril)

Conferência de Berlim 15 Nov.1884 a 26 Fev.1885 Alemanha Áustria-Hungria Bélgica França Dinamarca Itália Grã-Bretanha Holanda Portugal Espanha Império Otomano Rússia Suécia-Noruega (1905) PRINCÍPIO DA OCUPAÇÃO EFECTIVA “Urgia conhecer e explorar o que dizíamos possuir, e para isso havia que implantar limites e construir cartas. Só com estas na mão poderíamos evidenciar a posse, e não com invisíveis direitos históricos” Gabriel Mendes

Fronteira do Barotze, 1912-14 L20 L12 L7 L5 L3

Cronologia das principais missões geográficas

“Cem anos de Trabalhos Geodésicos em Moçambique (1907-2007)” Instituto de Investigação Científica Tropical – Sociedade de Geografia de Lisboa

Cobertura geodésica S. Tomé Angola

Conclusão As Missões Geográficas realizaram um notável trabalho, não só pela extensão da sua cobertura como pela precisão alcançada. A sua actividade ficou traduzida num vasto e único património, indispensável ao desenvolvimento económico, tecnológico e científico dos países a que se refere, assim como, poderá servir de base para diversas acções de cooperação que contribuam para o fortalecimento dos actuais laços de amizade entre os vários povos de língua portuguesa.

A Comissão de Cartografia 125 Anos depois Manuel Lobato

A Comissão de Cartografia 125 anos depois 1883 Abril 19 Criação da Commissão de Cartographia 1936 Junta das Missões Geográficas e de Investigações Coloniais (depois JIU, JICU) 1982 IICT

A Comissão de Cartografia 125 anos depois 1867 A publicação da versão inglesa do Exame das viagens do Doutor Livingstone, de D. José de Lacerda rebater afirmações do explorador britânico afirmar prioridade portuguesa nalgumas regiões compreendidas entre Angola e Moçambique

A Comissão de Cartografia 125 anos depois 1875 sentença arbitral francesa sobre Lourenço Marques e o Sul de Moçambique projecto de Luciano Cordeiro de criação de uma Sociedade de Geografia de figurino europeu

A Comissão de Cartografia 125 anos depois 1876 Janeiro criada a Sociedade de Geografia de Lisboa

A Comissão de Cartografia 125 anos depois 1876 Fevereiro 17 criada a Commissão Central Permanente de Geographia no Ministério da Marinha e Ultramar, sendo seu secretário J. J. Rodrigues Conferência de Bruxelas sobre África (Portugal não é convidado)

A Comissão de Cartografia 125 anos depois 1876 Projecto de uma grande exploração portuguesa na África centro-meridional 1877 arranca em Angola a expedição Capelo-Ivens / Serpa Pinto, logo dividida

A Comissão de Cartografia 125 anos depois Duas concepções aparentemente opostas: trabalho científico no terreno, sério e sustentado, defendido pelos homens de ciência maioritários na CCPG e materializado na expedição Capelo-Ivens acção espectacular de grande repercussão mediática interna e internacional sustentada pelos políticos (Luciano Cordeiro) e materializada na expedição de Serpa Pinto

A Comissão de Cartografia 125 anos depois 1879 Sucesso de Capelo-Ivens e fracasso relativo de Serpa Pinto 1880 Integração da CCPG na SGL controlada pelos políticos 1883 Abril 19 Criação da CC Jaime Batalha Reis é nomeado cônsul português em Newcastle

A Comissão de Cartografia 125 anos depois 1884-85 Conferência de Berlim Regulação internacional da corrida a África

A Comissão de Cartografia 125 anos depois Importância da Cartografia fácil apreensão imagética contribuição para a construção do imaginário colonial português satisfação do interesse público pelas colónias reforço da ideia de capacidade cultural, científica e tecnológica

A Comissão de Cartografia 125 anos depois «Mapa Cor-de-rosa» (1886 a 1.ª versão), exemplo da articulação da CC com o projecto colonial e a mobilização da opinião pública imagem do mapa no imaginário fez do Ultimatum um desastre nacional divulgação de cartas e atlas coloniais junto de organismos culturais, recreativos, políticos e do ensino primário ao universitário crescente politização da CC corre a par de instituições científicas congéneres, como a Royal Geographical Society

A Comissão de Cartografia 125 anos depois 1883-1945 Programa científico (indefinido) ao serviço de objectivos políticos 1945 «conhecimento puro do homem e da natureza» passa a objectivo da JMGIC 1955 criação dos institutos de investigação científica de Angola e de Moçambique

A Comissão de Cartografia 125 anos depois Missões 1929 Hidrográfica Moçambique 1932 Geográfica 1936 Etnográfica e Antropológica Angola 1937 Botânica Timor 1940 Geológica (Comissão) 1941 1942 1944 Geo-Hidrográfica Guiné Zoológica 1945 Antropológica

A Comissão de Cartografia 125 anos depois Papel da Comissão de Cartografia preparação e acompanhamento das missões científicas nas colónias produção de saber nas áreas da astronomia, geodesia, hidrografia e meteorologia assistência consultiva, nomeadamente na esfera diplomática expedições científicas e de delimitação das fronteiras navegação, pescas, departamentos marítimos, faróis e bóias, etc. cartas geográficas e hidrográficas de todas as colónias portuguesas, atlas coloniais

A Comissão de Cartografia 125 anos depois em 40 anos de Junta (JMGIC, JIU, JICU) o Estado investiu poderosos meios humanos e financeiros na produção de ciência tropical e colonial esforço serviu também a mitologia imperial do Estado Novo os resultados científicos eram o corolário de uma bem sucedida política de desenvolvimento acelerado das colónias de 1883 a 1974 a Comissão de Cartografia-Junta correspondeu, com os meios à sua disposição, aos desafios internos e externos decorrentes de uma política científica ao serviço dos grandes desígnios políticos nacionais

A Comissão de Cartografia 125 anos depois E no pós-25 de Abril? cidadãos e funcionários, todos devemos reflectir na utilidade nacional do IICT e no seu desempenho durante três décadas a longevidade secular das instituições científicas é um indicador de maturidade cívica e cultural dos países renovação é igualmente imprescindível

Segunda parte: Debate sobre gestão e participação Compromisso com a Ciência José Cochicho Ramalho Quadro de Pessoal proposto e sua aplicação Vítor Rosado Marques Procedimentos administrativos uniformes Carla Figueira Concentração de moradas, novo sistema de avaliação, novas chefias António Melo Perguntas e debate acerca de eventuais consultas sobre assuntos de interesse comum dos trabalhadores, como colaboração entre órgãos estatutários, comunicações com a tutela

Compromisso com a Ciência Cochicho Ramalho Ana Melo, Pedro Talhinha, Yuri Binev, Rui Figueira

Quadro de Pessoal proposto e sua aplicação Vítor Rosado Marques

Quadro de Pessoal proposto e sua aplicação no futuro AVALIAÇÃO INTERNACIONAL (GIARLE) Lei nº 53/2006, de 7 de Dezembro (regime comum de mobilidade). Decreto-Lei 200/2006, de 25 de Outubro (reestruturação dos LE) Quadro proposto pela Direcção em Julho de 2007: 208 pessoas Lista de Actividades e Procedimentos, de acordo com as atribuições e competências previstas na LO e nos Estatutos do IICT, respectivamente. Lista de Postos de Trabalho Necessários - Fundamentação - Disponibilidade orçamental Mapa Comparativo para 2008 indica Efectivos Necessários vs Efectivos Para anos futuros os efectivos existentes entre 170 e 180 pessoas poderão crescer até 208

Procedimentos administrativos uniformes: o Gabinete da Presidência Carla Figueira Maria Amparo Fernandes Susana Ventura

Lista de regras a aplicar (com as devidas adaptações) aos outros secretariados: 9)  Agenda do Presidente on-line 10) Convites dirigidos ao Presidente 11) Cartões de visita 12) Mail do IICT (iict@iict.pt) 13) Viagens 14) Notícias on-line 15) Despachos on-line 16) Actualização do cadastro on-line 17) Apoio a eventos na Presidência 1) Correspondência 2) Arquivo 3) Assiduidade 4) Documentos oficiais 5) Organização 6) Contactos telefónicos 7) Reuniões 8) Agenda do Presidente

Outros assuntos de gestão: Concentração de moradas, novo sistema de avaliação, novas chefias António Melo

Concentração de moradas, novo sistema de avaliação, novas chefias Redefinição do conceito após crítica do relatório do GIARLE: o campus Junqueira-Tapada Re-arrumação dentro do campus, melhor aproveitamento Burnay, pedido para negociações com CCCM Novo sistema de avaliação 3 subsistemas detalhes a apresentar às chefias do MCTES em breve Consequências do SIADAP 1 Nova (Velha?) Comissão Paritária Adaptação aos corpos especiais. Pedido parecer ao Conselho Científico sobre projecto de despacho de novas chefias de departamento, passando actuais titulares a suplentes: Doutora Ana Morgado DCN, continua suplente DES Dr Vitor Rosado Marques DCH, continua suplente DES

Moradas – Redefinição de Conceito Outro DCN DES ECO-BIO FLOR CIAT DEF Tapada da Ajuda ED PRINC DES Vivenda João de Barros Campus Junqueira-Tapada AHU Boa-Hora Rua da Junqueira e Travessas Trav. C R Nº 30 Nº 14 Nº 5 Nº 86 Burnay AAI, AAGA DES Outro DCN JBT Outro DCH AAGA AAI Trav. C P

Serão desejáveis consultas em RGT sobre assuntos de interesse comum dos trabalhadores, como colaboração entre órgãos estatutários, comunicações com a tutela? Antecedentes ajudam a responder

Antecedentes em 2006 Depois de um plenário agitado em 1975, a 1ª RGT realizou-se em 19 de Abril, no Auditório do CCCM, com o objectivo de esclarecer sobre o novo método de avaliação dos funcionários públicos, o chamado SIADAP. Usou da palavra a Dra. Conceição Casanova. A 2ª RGT teve lugar em 27 de Julho no mesmo local, versando sobre a Reforma dos Laboratórios de Estado, apresentada pelo Dr. António Melo, tendo ainda usado da palavra os Doutores: Luís Alfaro Cardoso, então Presidente do Conselho Científico Luís Filipe Pedrosa, Director do Jardim Botânico Tropical. Por causa de uma troca de impressões entre os dois oradores à margem desta RGT, o Presidente foi constituído arguido - mas há dias o Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa decidiu não acusar.

Antecedentes em 2007 A 3ª RGT teve lugar em 25 de Janeiro, na sala Pompeia do Arquivo Histórico Ultramarino e tratou da aprovação iminente nova lei orgânica, bem como das próximas eleições para a Comissão Paritária, que também se julgavam iminentes mas se não podem realizar enquanto não for aprovado o novo regulamento pela tutela. A 4ª RGT teve lugar em 20 de Julho. Comunicou-se o teor da reunião que teve lugar imediatamente antes da Comissão Paritária com o Conselho de Orientação e a Unidade de Acompanhamento acerca da reestruturação. O Doutor Cochicho Ramalho apresentou as balizas do futuro quadro de pessoal, expressas num documento distribuído ao auditório pelo Presidente que foi depois revisto e enviado à tutela. Foi um exemplo de gestão participada por todos, que está a dar os seus frutos.

Consulta sobre consulta Os antecedentes reflectem a gestão flexível introduzida há quase quatro anos, descrita em pormenor no DVD “Avaliação, Desenvolvimento e Lusofonia”, evocado no início da reunião. Foram introduzidos procedimentos para suportar essa gestão, e dá-se conta no DVD e em www.iict.pt de 95 reuniões de direcção em várias formações alargadas, à Comissão Coordenadora do Conselho Científico, aos Directores de Departamentos e Centros de Actividade, à Comissão Paritária, etc. As siglas são conhecidas, foi a DIRAP que organizou esta, por isso a RGT é uma Direcção alargadíssima (DASS?). A presença do Presidente do Conselho Directivo, enquanto tal, no plenário do Conselho Científico, foi outra inovação recente. Seriam desejáveis consultas em DASS sobre assuntos de interesse comum dos trabalhadores, por exemplo: colaboração entre órgãos estatutários comunicações com a tutela?