Compreendendo a notação de semitons na partitura

Notas naturais e semitons naturais Caso você precise lembrar, um semitom é um intervalo de segunda entre duas notas vizinhas. É também o menor intervalo percebido como afinado pela audição acostumada com a música de tradição ocidental. Para compreender como acontece a notação de semitons na partitura, é necessário primeiro compreender que há diferença entre as distâncias de tom e semitom entre as alturas naturais. Essas distância não são uniformes: entre algumas notas há intervalos de tom, e entre outras há intervalos de semitom. Você deve sempre lembrar que os semitons naturais existem entre as notas mi e fá, si e dó. Entre as demais notas, há intervalos de tom.

Relação entre a partitura e as alturas naturais Já sabemos que as notas se dispõem no pentagrama em uma ordem de linha-espaço quando são vizinhas, e que seu nome é orientado por uma clave. A partir da clave, podemos determinar quais os nomes das notas pela análise de suas relações intervalares. Quando dispomos apenas as notas no pentagrama, sem alterações, estamos escrevendo notas naturais. Assim, sempre que não houver alterações na armadura, ou mesmo alterações ocorrentes, estaremos representando notas naturais.

Semitons naturais na partitura Para descobrir os intervalos de semitom natural na partitura, devemos localizar as notas que formam semitons naturais, ou seja, mi e fá, si e dó. Seu posicionamento poderá variar, dependendo da clave que estamos utilizando. Assim, observamos que entre mi e fá sempre há um semitom mas, por exemplo, podemos encontrar mi e fá respectivamente no terceiro espaço e na quarta linha da clave de fá. Veja outras posições possíveis para semitons naturais na partitura:

Semitons e uso das alterações na partitura Quando utilizamos alterações, ampliamos as possibilidades de representação de intervalos de semitom. Qualquer nota pode formar um intervalo de semitom com uma nota vizinha. Apenas há diferenças de como isso será expresso na partitura. Podemos utilizar uma nota formando um intervalo chamado “primeira aumentada”, ao formar um semitom com a mesma nota alterada: Temos segundas menores quando utilizamos notas diferentes, mas alteradas, para formar o semitom: