Agua subterrânea (groundwater)

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Gerenciamento do Saneamento em Comunidades Organizadas
Advertisements

Prof. Hiroshi Paulo Yoshizane HIDROLOGIA E DRENAGEM
Recarga Artificial em Aqüiferos Fraturados
Ciclo Hidrológico e Águas Subterrâneas
Mecânica dos solos Profa Rosane Vargas.
MANEJO DA PAISAGEM PARA PRODUÇÃO DE ÁGUA
Basalto gabro.
INFILTRAÇÃO.
Recuperação Semestral de Geografia (6º anos)
Bacias hidrográficas – Divisores de água
AS CARACTERÍSTICAS DOS RIOS
ÁGUAS CONTINENTAIS ÁGUA SUBTERRÂNEA ÁGUA que se infiltra e é levada através do solo até a zona saturada, onde a água preenche todos os espaços entre.
Distribuição de água doce na Terra
Aluna de mestrado: Myrla de Souza Batista
E S C O A M E N T O Conceito, Classificação e Formação
ESCOAMENTO Superficial – Sub-Superficial - Subterrâneo
HIDROGRAFIA Prof. Rui Piassini.
A Distribuição da Água na Terra
MODELAGEM AMBIENTAL Prof. Dr. Leonardo Fernandes Fraceto
Ciclo Hidrológico e Bacia Hidrográfica
COLÉGIO NOSSA SENHORA DE LOURDES
Ciclo da água Recursos hídricos
PRINCIPIOS DE HIDROGEOLOGIA
Geografia – Etapa 2 Mariane Biteti
Aspecto de alguns minerais característicos
Propriedades dos Minerais.
Professora: Emanuelle Grace
ROCHAS E MINERAIS Na crosta terrestre podemos encontrar minerais isolados ou reunidos. As rochas são combinações de minerais. E são classificadas quanto.
Paisagens Geológicas.
Prof. Márcia. CAMADAS DA TERRA  1. Núcleo: Camada mais interna – formada por Níquel e Ferro (Nife) – camada sólida.  2. Crosta terrestre: camada mais.
CAPÍTULO 05 – ESCOAMENTO SUPERFICIAL
Hidrologia Água subterrânea Benedito C. Silva IRN - UNIFEI
Armazenamento e Transmissividade
Biologia Diogo Almeida nº6 11ºA
Prof. Raphael Barbosa Ramos
CONCEITOS,OCORRÊNCIA e DISPONIBILIDADES Profa. Sueli Bettine
GEOGRAFIA DAS DINÂMICAS HÍDRICAS
Explorando lençóis subterrâneos
Ii - Erosão Fluvial Facilitada pela desproteção da calha e pelo aumento do ES; Ocorrência no ano: TC; Tipos de processos erosivos da calha: corrosão, corrasão,
ESCOAMENTO SUBTERRÂNEO
Universidade Federal de São João Del-Rei Ouro Branco Prof
Vulcão é uma estrutura geológica criada quando o magma, gases e partículas quentes "escapam" para a superfície terrestre.
6º AB - Revisão - Avaliação Bimestral
b Fisiografia Fluvial (Morfologia dos Curso d’Água)
INFILTRAÇÃO E ÁGUA NO SOLO
ESTRUTURA GEOLÓGICA: Escudos Cristalinos ou maciços antigos
Benedito C. Silva IRN UNIFEI
FIGURA 8: Hidrogramas para uma bacia urbanizada e uma natural
GEOGRAFIA DAS DINÂMICAS HÍDRICAS
Reservas de água subterrânea
REVISÃO PROVA BIMESTRAL 2° BIMESTRE – 6°S ANOS
Interacção águas superficiais vs águas subterrâneas
Prof. Thiago Batista Campos
TIPOS DE OCORRÊNCIA DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
GEOGRAFIA DAS DINÂMICAS HÍDRICAS
Recarga Artificial das águas subterrâneas
Fluxo horizontal.
Revisão – 1ª série do E.M. Geografia.
FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS - FTC CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Disciplina: Saneamento Básico Docente: Eng.ª Kelly Galvão.
DRENAGEM NATURAL Toda bacia hidrográfica possui uma rede de drenagem natural Essa rede conduz parte das chuvas, degelo ou outras fontes de água, para outras.
Rochas e solos Prof. Marcelo.
Mecânica dos solos Profa Rosane Vargas.
Manejo e Conservação do Solo: módulo EROSÃO
Distribuição da água doce e salgada na Terra.
RELAÇÕES ENTRE AS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS E DE SUPERFÍCIE
ROCHAS SEDIMENTARES Fonte:
Águas Subterrâneas Eudes José Arantes.
TIPOS DE ROCHAS.
Ciclo Hidrológico.
1 Exploração Sustentada De Recursos Geológicos. 2 Exploração Sustentada de Recursos Geológicos  “A nossa sociedade assenta sobre, e está dependente,
Transcrição da apresentação:

Agua subterrânea (groundwater) água abaixo da superfície do solo, armazenada na zona saturada dos poros do solo e das rochas está em movimento, para os rios e poços, e origina-se da recarga pela infiltração da chuva Aquífero: unidade de formação geológica com rochas porosas e permeáveis que armazenam grandes quantidades de água. De forma geral são de 2 tipos FREÁTICO ou LIVRE: formação permeável e superficial em toda extensão, limitado na base por uma camada impermeável; a pressão de água no topo da zona saturada está em equilíbrio com a pressão atmosférica; CONFINADO: formação confinada entre duas unidades pouco permeáveis Lençol freático (water table): nível divisor entre zona vadosa e zona saturada, geralmente chamado nível do aquifero (NA), que oscila sazonalmente e com a recarga; os mais comuns, explorados e sujeitos à contaminação Aquíferos suspensos: acumulações de águas sobre aquicludes, na zona insaturada, formando níveis lentiformes de aqüíferos livres acima do NA principal

Recarga do aquífero: área de infiltração da chuva que atinge o aquífero; quando sazonal geralmente controla NA freático sazonal Vazão ou descarga do aquífero: escoamento para a superfície, rios e lagos. Ocorre na escala de dias à séculos conforme a profundidade. Paradoxo da água velha “a água que o aquífero alimenta o rio não é a da chuva recente, mas muito antiga” Interação aquífero-rio

Tipos de aquiferos quanto ao meio físico poroso ou sedimentar: formado por rochas sedimentares consolidadas, sedimentos inconsolidados ou solos arenosos, com movimento da água nos poros de granulação variada cárstico (Karst): formado em rochas calcáreas ou carbonáticas, com movimento da água nas fraturas e discontinuidades (diáclases) que resultaram da dissolução do carbonato pela água. Essas aberturas podem atingir grandes dimensões com rios subterrâneos fraturado ou fissural: formado por rochas ígneas, metamórficas ou cristalinas, duras e maciças, com movimento da água nas fraturas, fendas e falhas abertas devido ao tectônismo. Ex.: basalto, granitos, quartzo, etc. Poços nessas rochas tem pouca vazão Porosidade (Sy) e Condutividade Hidraulica K nas formações Aquiclude: formação geológica com baixo movimento de água, geralmente de baixa permeabilidade Aquifugo: rocha impermeável, sem porosidade onde não há movimento de água

Sinônimos (BR): olho d´água, mina, cabeceira, manancial, bica, aguada. Nascentes: área de emergência do lençol freático, que acumula água ou gera um curso d´água. Sinônimos (BR): olho d´água, mina, cabeceira, manancial, bica, aguada. Classificação das nascentes 1) ao regime do fluxo Perenes: fluxo durante o ano todo, mesmo sazonal Intermitentes: escoam predominantemente na estação chuvosa, de semanas a meses, e em anos muito chuvosos podem perdurar. Temporárias ou efêmeras: ocorrem somente em resposta direta à precipitação, como nas regiões áridas e semi-áridas. 2) à localização Fixa ou pontual: o fluxo ocorre em apenas um local; Difusa ou móvel: o fluxo ocorre em mais de um local; se desenvolvem no fundo das calhas, são controladas pela oscilação do NA, que induz migração para montante e jusante, dando dinâmica aos canais de primeira ordem onde é comum

3) quanto à sua formação (Linsley e Franzini, 1978) a) nascentes de encosta e de contato (figura 2): sem acúmulo de água, quando a emergência ou afloramento surge em um ponto, por aquífero suspenso ou menos inclinado que a encosta. b) quando a superfície do aqüífero intercepta a superfície, o escoamento espraia e um afloramento difuso forma várias pequenas nascentes pelo terreno, originando as veredas. Póderá gerar acúmulo inicial, ou se a vazão for pequena poderá apenas umidecer o terreno (figura 3). Fotos (Calheiros 2008)

Dinâmica da água no aquífero

Dinâmica da água no aquífero (parâmetros) Condutividade hidráulica K highest for gravels 0.1 to 1 cm/sec high for sands 10-2 to 10-3 cm/sec moderate for silts 10-4 to 10-5 cm/sec lowest for clays 10-7 to 10-9 cm/sec