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Transcrição da apresentação:

A qualificação profissional dos portugueses

Os recursos humanos constituem um domínio fundamental para a concretização de uma estratégia de ordenamento, quer enquanto suporte para o reforço da competitividade económica, assente na inovação e na sociedade do conhecimento, quer no domínio da coesão económica e social.

A par do contexto socio-económico verificaram-se avanços positivos relativamente aos níveis de instrução da população, embora insuficientes em comparação com as médias europeias. Um exemplo desta situação corresponde ao nível de analfabetismo, que embora evoluindo de 40,3% em 1960 para 9% em 2001, permanece distante da média da UE 15. Grau de Instrução da População Activa

Esta disparidade é evidente se atenderemos aos níveis escolaridade média da população. Apesar das melhorias verificadas, Portugal apresenta os mais baixos níveis de instrução de activos, situação que é ainda mais preocupante, nos activos com idades compreendidas entre os 25 e os 39 anos. Segundo os dados da UE, em 2001, 62,4% dos indivíduos com anos tinham um grau de escolaridade inferior ao secundário e apenas 23,3% tinha como qualificação mínima o secundário (UE 50,0%).

No sentido de elevar os níveis de escolaridade da população o principal desafio do país está na redução das elevadas taxas de abandono e de saída precoce do sistema escolar. Em 2001, cerca de 20% dos jovens na UE abandonaram o sistema de ensino e formação sem terem completado o secundário, situação que em Portugal afecta cerca de 45% dos jovens. Este valor é particularmente elevado face aos nossos parceiros comunitários culturalmente mais próximos, como a Espanha (28,6%) e a Itália (26,4%). Abandono Escolar

Como resultado dos baixos níveis de instrução a evolução, do emprego por grupos de profissões tem-se caracterizado por um aumento significativo dos trabalhadores não qualificados e uma diminuição dos quadros superiores, o que se reflectiu na estrutura de qualificações do emprego, ou seja, na qualidade do trabalho. Baixa Escolaridade versus Qualidade do Trabalho

A escassa qualidade do trabalho é igualmente visível no reforço dos trabalhadores por conta de outrém, associados ao estabelecimento de contratos não permanentes. Em Portugal, a percentagem de emprego associado a contratos não permanentes é das mais elevadas da Europa, incluindo os países do Alargamento, situação que reflecte a elevada precarização do emprego.

A crise económica e a deslocalização de um conjunto de investimentos industriais contribuíram para o rápido acréscimo do desemprego, nomeadamente das mulheres e dos activos mais jovens. A análise atenta da evolução das taxas de desemprego permite constatar a sua transversalidade. Embora o nível de desemprego feminino associado a baixos níveis de qualificação seja dominante, tem-se verificado nos últimos anos, um crescimento do desemprego masculino e dos segmentos mais jovens e com um nível de instrução mais elevado.

Outra característica da situação portuguesa relativamente aos níveis de actividade e desemprego são as elevadas taxas de actividade e de emprego, que se explicam quer pela forte participação das mulheres no mercado de trabalho, quer pela precoce entrada de jovens que abandonam a escolaridade, quer ainda pela permanência em actividade de população em idade avançada.

Impactes do Desemprego na População Portuguesa Desemprego em Portugal Baixas Taxas de Desemprego Consequências nas decisões familiares: -Adiamento do casamento e do nascimento do primeiro filho; - Adiamento na compra de casa; - Investimento na vida profissional Escondem Precaridade do trabalho: -subemprego; -emprego temporário. Associado Baixos Salários Instabilidade do Emprego* * Tende a crescer e irá afectar a maior parte dos estratos sociais devido à sua baixa qualificação Devido Baixa qualificação profissional Fraco Investimento em I§D Analfabetismo Funcional

Qualificar a mão-de-obra portuguesa Niveis de Instrução Grau de Qualificação Obstáculo ao Desenvolvimento do País Que Soluções Reduzir o abandono escolar - Reforçar o investimento na educação; - Elevar a escolaridade obrigatória para o 12ºano; Aumentar a qualificação profissional -Incentivar a formação profissional - Investir nos cursos técnico-profissionais Investimento em Investigação e Desenvolvimento -Incentivar parcerias entre empresas e universidades - Criar bolsas dirigidas a novos projectos de investigação cientifica