Strongyloides stercoralis Estrongiloidíase

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Transcrição da apresentação:

Strongyloides stercoralis Estrongiloidíase Helminto capaz de se multiplicar no hospedeiro Estrongiloidíase severa termina em morte Helminto comum em áreas rurais Strongyloides tem caráter oportunista

Características peculiares de Strongyloides stercoralis Estágio parasita é a femea adulta Parasitas adultos vivem na mucosa do intestino delgado Larvas infectivas se desenvolvem no intestino e podem causar autoinfecção Vermes adultos de vida livre produzem larvas infectivas

Larva de primeiro estágio em fezes Infecção potencialmente fatal

HABITAT Intestino delgado: duodeno

From Rawlins et al (1983)

Strongyloides stercoralis – ciclo evolutivo

PATOGENIA Depende nº formas infectantes Nível resposta imunológica Desde infecções abortadas na fase migratória das larvas Até fortes alterações pulmonares, intestinais ou formas disseminadas

PATOGENIA Ação mecânica, traumática, irritativa, tóxica e antigênica Fase cutânea- penetração larva pela pele: Despercebida ou Reação local (prurido, edema, eritema, alergia)

PATOGENIA Fase pulmonar – passagem larvas pelos pulmões: Febre, tosse (expectoração), dispnéia, edema Nos casos disseminados: Broncopneumonia (fêmeas nos pulmões) Edema pulmonar Intensa dificuldade respiratória

PATOGENIA Fase intestinal – fêmeas mergulhadas no duodeno/jejuno e larvas movimentando-se e lesando mucosa: Enterite catarral Síndrome má-absorção Formação úlceras Íleo paralítico

PATOGENIA Dor no hipocôndrio direito Diarréia Fraqueza Emagrecimento Irritabilidade Insônia Anemia

Estrongiloidiase Crônica em Imunodeprimidos Sinais e Sintomas Diarréia crônica Enterite Ileo paralítico Constipação intestinal Anemia Mais comum em adultos Pneumonia

Estrongiloidíase disseminada

Estrongiloidíase disseminada Larvas em grande quantidade: Pulmões e intestino Rins Fígado Vesícula Biliar Coração Cérebro Pâncreas Próstata, linfonodos etc Doença Oportunista

Como diagnosticar a Estrongiloidiase Sinais Clínicos – pouco específicos Laboratorial: Exame de fezes (pesquisa de larvas pelo Método Baermann-Moraes ou Coprocultura) Pesquisa de larvas em escarro Sorologia * Importante investigar em indivíduos que sofrerão transplante * Importante investigar em pacientes com Aids e diarréia

Diagnóstico da Estrongiloidíase Pesquisa de larvas nas fezes Pesquisa de larvas no escarro

Estrongiloidíase Tratamento: Profilaxia: - fármacos do grupo dos benzimidazólicos (exceção mebendazol) Profilaxia: Saneamento Uso de calçados Educação sanitária Diagnosticar e tratar os infectados