Segunda Tópica Freudiana

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Transcrição da apresentação:

Segunda Tópica Freudiana

Consciente x inconsciente O inconsciente enquanto estrutura x inconsciente do ponto de vista dinâmco; O inconsciente não coincide como reprimido: tudo que é reprimido é inconsciente, mas o inconsciente não se resume ao reprimido; Não é a qualidade da ação que decide se está será consciente ou inconsciente: na escala de valores, tanto aquilo que é mais baixo quanto o que é mais elevado pode ser inconsciente;

A organização psíquica A consciência continua localizada na superfície do aparelho mental. É a superfície perceptiva, a primeira a entrar em contato com o mundo externo; No aparelho psíquico, as sensações de natureza prazerosa nada impelem, mas as desprazerosas impelem no sentido da descarga; Desprazer: elevação energética; Prazer: redução da catexia energética;

O ego O ego representa uma organização coerente de processos mentais; Ele tem início no sistema perceptual, que irá se configurar como seu núcleo, abrangendo também o pré-consciente; Do ponto de vista tópico, o ego possui partes conscientes e partes inconscientes; Controla a descarga de excitações para o mundo externo;

O ego pode ser considerada aquela parte do id que foi modificada pela influência direta do mundo externo; O ego procura aplicar a influência do mundo externo ao id - esforço para substituir o princípio do prazer pelo princípio de realidade; O ego é antes de tudo um ego corporal: ele deriva das sensações corporais;

Em sua relação com o id, o ego é como um cavaleiro que tem de manter controlada a força superior do cavalo. Com freqüência, se o cavaleiro não deseja ver-se separado do cavalo, é obrigado a conduzi-lo onde este quer ir, da mesma maneira, o ego tem o hábito de transformar em ação a vontade do id como se fosse a sua própria;

Supervisiona todos os seus próprios processos constituintes, exerce censura sobre o sonhos e também é responsável por promover a repressão;

O Id É uma continuação do Ego. O Ego não se acha nitidamente separado do Id, pois sua parte inferior funde-se com ele; O reprimido também se funde com o id, mas apenas parte dele; O reprimido assim, se comunica com o ego através do id; Boa parte das qualidades antes atribuídas ao inconsciente enquanto estrutura agora são atribuídas ao id;

O superego (ideal do ego) Surge de uma diferenciação do ego, uma gradação egóica; O superego não se encontra fortemente vinculado à consciência; O superego contribui diretamente para a construção do que pode ser chamado “caráter do ego”; papel das primeiras identificações: influências na construção do ego e do superego;

O complexo de Édipo e a formação do superego O superego se origina das primeiras identificações parentais: papel do triângulo edipiano e da bissexualidade como constituinte e cada indivíduo; Conflito edipiano: primeiro objeto de amor , marcado pela interdição ; A resolução do complexo de Édipo leva ao abandono do amor objetal e a introjeção da lei paterna;

Em decorrência do conflito edipiano surge um precipitado no ego, resultante das identificações parentais que tem por objetivo reprimir o próprio complexo: “você deveria ser assim (como seu pai)”, você não pode ser assim (como seu pai)” Quanto mais poderoso o complexo de Édipo e mais rapidamente sucumbir a repressão, mais severa será posteriormente a dominação do superego sobre o ego, na forma de consciência ou de sentimento inconsciente de culpa;

O ideal do ego corresponde a tudo que é esperado da mais alta natureza do homem; O superego representa a herança cultural do homem;