O MUNDO SOU EU Por: Sônia Agasse Correa Kátia Cristina da Silva

Um olhar no Mundo...

Em nosso mundo, a todo momento, verifica-se a grande quantidade de guerras, conflitos e crises existentes no mundo. Noticias acerca de civis mortos em conflitos ou ataques terroristas chegam aos lares diariamente...

No fim de 2008, quando muitos celebravam a chegada do ano novo, uma noticia fez o mundo lembrar mais uma vez dos problemas que afligem o Oriente Médio. Foguetes disparados pelo Hamas – uma organização nacionalista que governa a Faixa de Gaza – invadiam os céus do Estado do Israel, que, em resposta imediata, iniciou uma serie de bombardeiros contra o oponente.

Pronto. Estava erguido o cenário de terror. A ofensiva de Israel durou ate janeiro deste ano e resultou em muitos mortos e feridos.

Na América Latina, por exemplo, há uma grave crise na Colômbia com a disputa entre as Forças Armadas e o governo daquele país. No continente africano, a situação não é diferente. Alem das crises graves, verdadeiras guerras,como as da Somália e do Sudão, trazem ainda mais desgraça e pobreza para a região, que já sofre coma a fome.

No Brasil, não existem guerras. No entanto, vemos bairros, comunidades e ate cidades dominadas pelos traficantes. As armas que eles usam são injetáveis e consumíveis.

Qual a razão da existência dessas crises?

O Homem por natureza é uma espécie que vive em conflito. Como primatas, faz parte da nossa natureza a disputa por território, pelo parceiro e por recursos alimentares Mohamed Habib O ser humano ainda reserva a natureza competitiva, conflituosa, disputando com os outros os mesmos recursos Mohamed Habib

O Fundador da Soka Gakkai, aponta tal disputa como sendo uma competição humanitária, em que há a transformação da essência de competição para a cooperação.

Não importando o quanto nossas culturas ou civilizações sejam diferentes, se cada um de nós retornar sempre para o solo comum de nossa humanidade e da dignidade da vida, a humanidade conseguirá vencer até mesmo o mais difícil dos problemas e desafios e desenvolverá uma próspera e nova criatividade. Colocar isso em prática no mundo real significa que devemos renunciar à sempre brutal competição pela sobrevivência, em que sacrificamos o bem-estar dos outros para nosso próprio benefício. Em vez disso, devemos seguir na direção de uma competição humanitária, uma competição mutuamente estimulante e edificante para realizar a maior contribuição possível para toda a humanidade. Esse é o caminho que a história deve seguir agora.

Como fazer parte desse humanismo? Como ser humanista?... Empenhar-se para proteger e desenvolver não apenas nossa própria vida, mas também a dos outros, pois, beneficiando-os, também nos beneficiaremos. Em outras palavras, isso significa se engajar conscientemente na vida comunitária

Quem são realmente dignos de louvor como seres humanos? São os poderosos? São os famosos? Não. Não há nada mais precioso ou belo neste mundo do que uma mãe segurando seu bebê... Este é o verdadeiro humanismo. E nosso movimento pelo Kossen-rufu existe a fim de criar um mundo em que prevaleçam os valores humanísticos. Muitos filósofos do passado lutaram para criar um mundo assim. O século XXI deve se tornar um século no qual a vida de todas as mulheres e crianças deste planeta brilhem de felicidade, esperança e alegria. Eis por que todos vocês, que possuem uma missão imensamente profunda, jamais devem desistir nem serem derrotadas. (Trecho do discurso proferido em 7 de novembro de 2000.)

UM OLHAR EM MIM...

Tanto um olhar no mundo como um olhar em mim são necessários ao ser humano.